LinkedIn premia profissional da Thomson Reuters como melhor recrutadora social do Brasil em 2017

Patrícia Alves, Senior Talent Acquisition and Employer Branding da companhia recebeu a premiação Rockstar LinkedIn Recruiter pela eficiência na construção da marca profissional, engajamento nas mensagens corporativas e gerenciamento qualificado

A Thomson Reuters, provedora líder mundial de informação e tecnologia, anuncia que Patrícia Alves, Senior Talent Acquisition and Employer Branding da Thomson Reuters Brasil, foi nomeada, em primeiro lugar, como Rockstar LinkedIn Recruiter 2017 pelo LinkedIn. O prêmio foi entregue por Milton Beck, Presidente do LinkedIn no Brasil. Os critérios utilizados para a avaliação dos 50 executivos participantes foram extraídos do relatório do LinkedIn, Recruiter Index (LRI), que mede a eficiência dos recrutadores na construção da marca profissional, identificação dos melhores candidatos, engajamento nas mensagens e gerenciamento qualificado. A premiação ocorreu pela primeira vez no Brasil.

Para Patrícia, o reconhecimento é uma constatação da importância em acompanhar as inovações tecnológicas, como a migração dos currículos para o ambiente digital que trouxe melhorias para o processo seletivo. “Entre os principais desafios de se fazer uma gestão diferenciada está na busca ativa do recrutador para selecionar perfis que se destacam, além de um minucioso mapeamento para a descoberta de potenciais candidatos que se adequam às expectativas da empresa. Nós priorizamos, em todas as etapas do processo seletivo, entrevistas interativas que auxiliem a avaliação do recrutador, através de uma experiência única para que os candidatos se sintam à vontade durante a entrevista. Além disso, destacamos a relevância da atuação da empresa no mercado global, e damos um retorno efetivo aos candidatos participantes após a entrevista”.

Grupo SONDA abre 500 vagas de emprego em todo o Brasil

Companhia contrata profissionais de TI para atuarem nas operações SONDA, CTIS e Sonda Ativas. As oportunidades estão localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Brasília, dentre outras regiões. A organização também disponibiliza vagas para outros países da América Latina.

O Grupo SONDA, maior companhia latino-americana de serviços e soluções de tecnologia, está com 500 vagas abertas para profissionais de TI em diversas regiões do Brasil. As oportunidades estão dividas entre três operações do Grupo: SONDA, CTIS e Sonda Ativas.

A demanda surge com o reaquecimento do mercado, que trouxe a ampliação e a chegada de grandes contratos com os órgãos públicos e com a iniciativa privada, fomentando de maneira orgânica a criação de novos cargos para atuação em projetos, bem como em alocações dentro de clientes.

As oportunidades disponíveis são para estagiários, analistas, técnicos e desenvolvedores de programa com especializações como Java, .NET, PHP e Cobol, além de outros cargos mais estratégicos que englobam posições comerciais, como consultor e gerente.

O Grupo SONDA proporcionará ao profissional selecionado a viabilidade de crescimento e experiência dentro de um dos maiores conglomerados de TI do Brasil. Além disso, é possível se candidatar a vagas em outros países onde a SONDA atua, tais como Chile, Argentina, México, Uruguai e Colômbia, entre outros. Ao todo há oportunidades para dez países, que disponibilizam atualmente 140 vagas de trabalho.

Para acessar as vagas, tanto no Brasil quanto na América Latina, os candidatos interessados devem cadastrar o currículo no site da companhia (www.sonda.com/br/carreiras/).

Atitude empreendedora, inteligência emocional e múltiplas habilidades são características do profissional do futuro

O mundo mudou e os profissionais precisam se adaptar ao novo perfil de profissional que as empresas estão buscando. É o que revela um estudo realizado pela Workana, plataforma de trabalho freelance com atuação em toda a América Latina. De acordo com o levantamento, características que antes não eram tão importantes, passam a ser fundamentais para o profissional do futuro como atitude empreendedora, inteligência emocional e múltiplas habilidades.

De acordo com Guillermo Bracciaforte, cofundador da Workana, a mudança parte dos dois lados, tanto de empresas quanto de profissionais. “Ao mesmo tempo que as empresas buscam profissionais que não apenas cumpram ordens, mas que tenham atitudes empreendedoras, esses trabalhadores também não querem mais simplesmente obedecer, mas sim, fazer parte da empresa com ideias criativas”, aponta Bracciaforte. Ele ainda destaca que esse é um grande benefício para as empresas, que podem ter à disposição pessoas que colaborem para seu crescimento no mercado.

Acompanhando esse movimento, os profissionais também buscam desenvolver diversas habilidades, além de investirem em qualificação profissional para se manterem atualizados. O estudo realizado pela Workana apontou também que no último ano 80% dos profissionais latino-americanos investiram em qualificação. Para Bracciaforte, essa é uma tendência que deve seguir em crescimento na região, já que as empresas buscam cada vez mais pessoas qualificadas que executem tarefas especializadas.

Confira outras mudanças no perfil do profissional apontadas pela Workana:

O que muda na comunicação do RH com as novas gerações

Por André Vieira

Um dos maiores desafios que as áreas de RH vem enfrentando de alguns anos para cá diz respeito às formas de comunicação com seus funcionários e sua eficácia. Isso torna-se ainda mais crítico quando se fala do setor de Tecnologia da Informação, onde há a necessidade de se comunicar com públicos cuja média de idade, em grande parte das vezes, gira em torno dos 25 anos.

Mas não se trata apenas da idade. De fato, há uma nova geração ocupando o mercado de trabalho, mas isso sempre ocorreu sem que meios tradicionais de comunicação interna, com newsletters, comunicados e jornais murais, perdessem sua utilidade. O ponto é que esta nova geração chega ao mercado acompanhada de uma série de novas tecnologias, e hábitos criados por elas, que têm levado a uma forte mudança na forma como nos relacionamos.

O advento das redes sociais e da internet na palma da mão tem obrigado os profissionais de RH a desenvolver novos mecanismos que permitam tratar de assuntos corporativos com uma audiência que é bombardeada com informações a todo momento, o tempo todo. Não se pode mais apostar em longos comunicados, newsletters de várias páginas ou mesmo e-mails com mais do que alguns parágrafos.

Para este novo público, o ideal é produção de comunicados mais visuais e mais diretos, como malas diretas. Outra possibilidade é o uso de materiais impressos, o que às vezes pode gerar mais resultados.

Uma outra opção é dividir o público, personalizando a comunicação, o que deve ser feito com o envolvimento dos gerentes. Dependendo da importância do comunicado, ele deve ser feito primeiramente pelos gerentes, em reuniões realizadas com suas equipes, e depois formalizadas pela comunicação interna. A estratégia multiplica as chances de que a mensagem chegue ao seu destino.

A personalização da comunicação, aliás, tem se mostrado das formas mais eficientes de se atingir profissionais mais jovens. Usando nossa experiência como exemplo, na T-Systems, 30 dias após a admissão, todo profissional recebe uma ligação de um profissional da área de Recursos Humanos. É o momento em que checamos se ele tem qualquer dúvida sobre a empresa, benefícios etc.

Este tipo de ação reduz bastante a procura do setor para esclarecimentos e mostra a efetividade de um trabalho proativo e individualizado. Este é, na verdade, apenas um exemplo, mas o fato é que, cada vez mais, devemos deixar de lado as comunicações genéricas em favor de ações mais localizadas.

Uma pesquisa recente realizada pela MindMiners com jovens entre 18 e 36 anos apontou, por exemplo, que o WhatsApp é o veículo de comunicação mais utilizado por estes jovens. O Facebook, por seu lado, é a fonte de informação e veículo de conhecimento utilizado por 55% deles, e ao menos três horas por dia. Quando questionados sobre o uso diário das plataformas, 88% afirmaram usar o Facebook todos os dias, enquanto 80% utilizam o Google para pesquisas, 77% o Instagram, 61% o Youtube, 51,8% o Snapchat e 47,9% jornais online.

Ainda sobre a necessidade de materiais mais visuais e curtos, a mesma pesquisa apontou que 38% dos jovens desta faixa etária, ao clicar no link de uma matéria, fazem questão de ler o texto inteiro; e 5,7% confessam que só leem o título e o primeiro parágrafo. Outros 56% dizem que o nível de leitura depende da matéria. Os temas campeões de leitura do título e do primeiro parágrafo são: política, com 39,5%; economia, 38,4%; saúde, 29,7%; variedades/entretenimento, 29,2%; e ciência, 28,6%.

Estes números mostram porque temos que mudar e porque estamos aperfeiçoando o modo como nos comunicamos. É apernas o começo, mas estamos no caminho certo.

André Vieira é vice-presidente de Recursos Humanos da T-Systems Brasil

Desempregômetro e Empregômetro estão no ar

Com o objetivo de conscientizar a sociedade brasileira quanto ao drama do desemprego, bem como promover ações para sua redução, acaba de ser lançado o site Contrate 1 Desempregado. Nele, estão disponíveis duas novas ferramentas: o Desempregômetro e o Empregômetro.

No parecer de alguns dos idealizadores do projeto, o presidente do conselho superior e coordenador de estudos do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, e da diretora administrativa do escritório Amaral e Yazbek Advogados, Jussara do Amaral, o Contrate 1 Desempregado tem como propósito reduzir os altos e históricos índices de desemprego no Brasil, que hoje atingem mais de 13 milhões de pessoas de norte a sul do País. “Nossas ações visam sensibilizar a sociedade de que o desemprego é um problema de todos e não somente daqueles que vivem esta dramática situação. Neste sentido, buscamos empresas parceiras e solidárias que disponibilizem oportunidades de recolocação profissional no mercado de trabalho”, afirma Gilberto Luiz do Amaral.

A ação é social, gratuita, voluntária, apartidária e sem fins lucrativos atua nas seguintes áreas: captação de currículos e de vagas; capacitação técnica; treinamento; coaching; assessoria para recolocação; apoio jurídico; voluntariado; empreendedorismo; geração de renda; e parcerias solidárias.

Como funciona?

No site Contrate 1 Desempregado, a pessoa que está procurando emprego faz seu cadastro através do preenchimento detalhado dos formulários específicos, narra sua história, bem como o momento atual de sua vida, relativo à situação de desemprego.

Por outro lado, as empresas parceiras e apoiadoras da iniciativa cadastram vagas de trabalho de acordo com os requisitos para a função e exigências de perfil de cada cargo. O sistema do Empresômetro – Inteligência de Mercado fará a mineração de dados identificando o perfil dos candidatos e uma análise prévia, cruzando com informações de perfil das vagas, além de uma análise criteriosa das histórias relatadas. Essas tarefas serão realizada por um comitê de especialistas em contratação de pessoal. O próximo passo é indicar e encaminhar o candidato à participação nos processos seletivos.

“Apesar da crise, 750 mil empresas apresentam lucros consistentes que lhes permitem a contratação, em média, de 10 desempregados. Se isso acontecesse reduziria em 7,5 milhões o número de pessoas sem trabalho. As recentes mudanças na legislação trabalhista, com a flexibilização das leis do trabalho e das formas de contratação, por exemplo, retiram algumas justificativas para os empreendedores não abrirem vagas. O capitalismo moderno exige que a empresa além do lucro, se preocupe com o social e o ambiental, o tripé da sustentabilidade”, ressalta Jussara do Amaral.

Profissionais de TI: como ter sucesso na recolocação profissional

Não é novidade que os processos seletivos vêm se tornando mais extensos, com uma análise mais cuidadosa de perfis e cada vez mais etapas a serem cumpridas para se chegar ao candidato “perfeito” para determinada vaga. Considerando este cenário de maior dificuldade na conquista de um cargo, a Contratado, plataforma de marketplace de talentos, preparou algumas dicas para que os profissionais da área da tecnologia tenham êxito durante um processo de recolocação profissional.

Prepare seu currículo com cuidado

O ideal é que o currículo seja organizado em uma página. Currículos de duas páginas estão cada vez mais raros no mercado, e os empregadores consideram a capacidade de síntese e priorização do candidato como parte da avaliação. É importante atentar à objetividade e boa escrita.

As habilidades a serem destacadas em cada descrição das experiências são de suma importância. E deve-se notar: essas habilidades devem estar relacionadas com a vaga de interesse. É como se o candidato devesse pensar sempre no que cada atividade, de cada uma das experiências anteriores, tem de atrativo para essa nova oportunidade.

O campo de experiência profissional deve ser dividido por empresa, e não por cargo. Por exemplo: se o candidato mudou de cargo na mesma empresa, isso não precisa ser colocado como outra experiência. Outro ponto importante é ser bem descritivo ao relatar as experiências profissionais, pois, em diferentes empresas, o mesmo cargo pode prever responsabilidades e rotinas diferentes.

Saiba como é o processo de seleção típico de desenvolvedor/programador

Após a seleção de currículos, a fase inicial parte de uma primeira conversa o entrevistador, que fala sobre a empresa e sobre a vaga, abordando a experiência do profissional – há casos em que esta primeira conversa não é presencial, mas por telefone ou videoconferência.

Caso o candidato siga para a próxima fase, os recrutadores aplicam uma prova técnica para testar suas habilidades. Por fim, superadas as fases anteriores, o concorrente à posição faz uma entrevista pessoalmente com o líder da equipe, que deve bater o martelo da decisão.

Esse processo pode ser bastante variável, dependendo do porte da empresa e da urgência da vaga.

Lembre-se de que cada empresa tem uma forma de selecionar seus candidatos

Empresas maiores tendem a ter processos mais longos e burocráticos, com maior número de etapas e entrevistas presenciais obrigatórias, o que aumenta sensivelmente o tempo de duração dos processos seletivos. Já empresas menores e start-ups geralmente têm processos mais rápidos e dinâmicos, quase sempre administrados pela pessoa responsável pela vaga. Neste caso, utiliza-se bastante aplicativos de videoconferência e telefone em virtude da maior agilidade na hora de realizar uma entrevista.

Prepare-se para cada uma das etapas

Estudar sobre a empresa é essencial para se preparar para uma entrevista. Pesquise quais são seus valores, seu posicionamento de mercado, busque saber sobre a impressão de seus funcionários acessando o site e o Linkedin da companhia, que são fonte de informações bem ricas.

Exercite oralmente seu discurso para se expressar de forma clara e objetiva diante do entrevistador, além de treinar suas habilidades técnicas em sites e programas específicos. Tenha em mente que um projeto/trabalho anterior que você tenha realizado pode ser mais relevante para conquistar a vaga, então identifique alguns pontos importantes do projeto para salientar durante a entrevista.

Esteja pronto para as perguntas mais frequentes de uma entrevista técnica

Lembre-se que elas variam conforme o foco e habilidades do candidato e também de acordo com o projeto que tem a vaga em aberto. É comum perguntarem de projetos anteriores, dos quais o candidato tenha participado ou que ele tenha liderado, que queiram saber com quais linguagens e frameworks ele possui mais experiência e facilidade de uso.

Também é comum questionarem como o candidato se sente em relação a ter que aprender uma nova linguagem ou tecnologia.

Vista-se e porte-se adequadamente

A vestimenta varia de acordo com os valores e cultura de cada empresa e área. Grandes empresas geralmente pedem uma vestimenta formal, enquanto start-ups, por exemplo, prezam pela informalidade e não se importam se o candidato vai à entrevista de tênis. De qualquer forma, o candidato deve se atentar à regras comuns de etiqueta, ser objetivo e transparente com a empresa, de forma que ambas as partes possam mostrar os seus perfis da melhor maneira. Caso não tenha certeza qual é o perfil da empresa, opte pelo tradicional: vá de roupa social.

Resource abre vagas para profissionais de TI em São Paulo

A Resource, uma das principais e mais bem-sucedidas multinacionais brasileiras de serviços de TI e Integração Digital, anuncia que está com três vagas abertas para profissionais de TI em sua sede, localizada no CENESP (Centro Empresarial de São Paulo). As oportunidades são para atuar como Consultor Especializado em Salesforce.

Para concorrer ao cargo, é preciso ter no mínimo três anos de experiência em desenvolvimento de Software como Serviço (SaaS) para plataformas Sales Cloud, Service Cloud e Marketing Cloud. Serão consideradas diferenciais as certificações Salesforce Certified Administrator, Certified Platform App Builder e Certified Platform Developer I.

A Resource oferece todos os benefícios compatíveis com o mercado, além de proporcionar ao profissional selecionado a viabilidade de crescimento e experiência dentro de uma das maiores empresas de TI do Brasil. Os candidatos interessados devem cadastrar o currículo no site da companhia (http://www.resourceit.com/pt/vagas-ti/) ou enviar o documento diretamente para o e-mail recrutamentoeselecao@resource.com.br.

Michael Page aponta os cinco setores que mais contrataram no primeiro semestre

Vendas, TI, Marketing, Farma/ Saúde e Finanças intensificaram a busca por profissionais no período

Os primeiros sinais da retomada do emprego começam a aparecer. É o que revela levantamento realizado pela Michael Page, empresa líder mundial em recrutamento executivo de média e alta gerência, parte do PageGroup. De acordo com a consultoria, os setores de Vendas, TI, Marketing, Farma/ Saúde e Finanças intensificaram a busca por profissionais no primeiro semestre deste ano.

“Verificamos que alguns segmentos já começam a reagir. Mesmo com o cenário político conturbado, algumas empresas procuraram buscar profissionais de olho numa possível melhora da economia. Alguns indicadores já apontaram essa gradual recuperação econômica, refletindo diretamente nas estratégias das empresas. Com essa sensível melhora, as companhias acabam se preparando para uma eventual retomada do crescimento e esse ajuste passa pela contratação de profissionais que possam dar o suporte necessário”, explica Ricardo Basaglia, diretor executivo da Michael Page.

Confira abaixo os setores e posições mais demandadas no primeiro semestre:

Vendas

Cargo: Head of Sales – Gerente Comercial

Área de atuação: Tecnologia – Cybersecurity

O que faz: Desenvolve relacionamento com os principais canais de distribuição e integradores de soluções

Perfil da vaga: Experiência dentro do segmento de tecnologia, vendas indiretas (por meio de canais) e com sólido relacionamento com alto escalão

Salário: R$ 16 mil a R$ 22 mil

Percentual de aumento no semestre: 21%

Motivo para alta em 2017: Mercado em franca expansão devido a carência no Brasil desse tipo de segurança.

Cargo: Gerente Comercial / Gerente de Novos Negócios / Business Development Manager

Área de atuação: Industria Química

O que faz: Buscar novas frentes de negócio e novas aplicações, principalmente nos mercados que começam a reagir positivamente à crise ou não sofreram impacto como farmacêutico/cosméticos, agronegócios, embalagens e etc.

Perfil da vaga: Atuação consultiva, background técnico essencial e foco em desenvolvimento de mercado

Salário: R$ 12 mil a R$ 18 mil

Percentual de aumento no semestre: 20%

Motivo para alta em 2017: Retomada da indústria e investimento das empresas nas áreas de negócios/frente comercial.

Marketing

Cargo: Gerente de Marketing de Performance

Área de atuação: Tecnologia e Serviços em geral

O que faz: Responsável pela análise da viabilidade dos canais de comunicação da empresa, atuando com ferramentas de marketing digital.

Perfil da vaga: Experiência em SEM (e todas as variáveis digitais)

Salário: R$ 14 mil a R$ 18 mil

Percentual de aumento no semestre: 19%

Motivo para alta em 2017: Mercado de digital em crescimento com abandono do modelo tradicional de marketing.

TI

Cargo: Head de BI e Big Data

O que faz: gestão e análise de dados com o objetivo de garantir mais eficiência e rentabilidade, e também obter insights que contribuam com a expansão do negócios.

Perfil: É uma posição relativamente nova no mercado, os clientes priorizam candidatos com experiência em liderança de projetos de BI e BIG Data.

Salário: R$ 20 mil a R$ 30 mil

Percentual de aumento no semestre: posição nova

Motivo para alta em 2017: esses profissionais cuidam da gestão e análise de dados com o objetivo de garantir eficiência e rentabilidade. Cada vez mais serão imprescindíveis para a competitividade das empresas, e já são requisitados em tomadas de decisões, sobretudo para encontrar informações qualitativas, métricas, indicadores e as variáveis de risco ao negócio.

Cargo: Cientista de dados

O que faz: é dedicado a soluções complexas que envolvem garimpar, analisar e enxergar tendências em dados e tem a curiosidade de explorar quais são os problemas que precisam ser resolvidos.

Perfil: Formação em grande parte ligada à área de exatas: matemática, ciências da computação, análise de sistemas, estatística, física.

Salário: R$12 mil a R$ 15 mil

Percentual de aumento no semestre: posição nova

Motivo em alta 2017: As empresas estão desenvolvendo suas áreas de inteligência de mercado, CRM / DBM, análise de dados estruturados e não estruturados. Isso mostra a consolidação da área digital e tecnologia atuando diretamente no negócio das empresas.

Farma/ Saúde

Cargo: Gerente Comercial – Promoção a Saúde

Área de atuação: Saúde/ Serviços

O que faz: Realiza o relacionamento com empresas para promoção a saúde de seus funcionários, com foco em redução de sinistro e absenteísmo. Além de promover melhora significativa na qualidade de vida do colaborador. Consequentemente, impactando nos resultados operacionais da empresa.

Perfil da vaga: Conhecimento sobre projetos de promoção a saúde e gerenciamento de crônicos, importante ter experiência em análise de risco, formação técnica em saúde é solicitado.

Salário: R$ 12 mil a R$ 25 mil

Percentual de aumento no semestre: 20%

Motivo para alta em 2017: Mercado de saúde em fase de profissionalização, com a entrada de investimento no setor, fundos de investimentos se interessando cada vez mais pelo segmento, e abertura de capital para investimento ou venda possibilita estas mudanças. E a busca de qualidade de vida e redução de custos corporativos, são fatores importantes para esta tomada de decisão.

Cargo: Diretor/ Gerente Geral – Hospital /Clinicas

Área de atuação: Saúde

O que faz: Realiza a gestão geral da unidade de negócios (seja hospital ou clinicas), realizando desde a prospecção de novos clientes posicionamento no mercado até a gestão da operação (revisão de processos assistenciais, segurança do paciente, qualidade de atendimento, certificação e acreditação). Responsável pela parte estratégica do negócio (expansão, perfil de mercado, novos negócios).

Perfil da vaga: Conhecimento sobre o mercado de Serviços em Saúde em geral, especialização em Administração Hospitalar e formação técnica em saúde tem sido um dos grandes diferenciais. Apresentando um bom perfil analítico e de processos.

Salário: R$ 17 mil a R$ 28 mil

Percentual de aumento no semestre: 30%
Motivo para alta em 2017: Oxigenação pós crise e melhoria de qualidade, são os principais motivos. O aumento da profissionalização no setor e da redução de custos no mercado possibilitou aumento de concorrência. O cliente está mais exigente em relação a qualidade.

Cargo: Gerente de Acesso

Área de atuação: Indústria Farmacêutica e Dispositivos Médicos

O que faz: Desenvolve e implementa estratégias de acesso com aos gestores de saúde dos mercados público e privado, com o objetivo de minimizar as barreiras de acesso dos pacientes aos produtos da empresa. Inclusão e padronização de medicamentos nas esferas governamentais; processos licitatórios, pregões diretos e indiretos, pregões presenciais e eletrônicos; padronização e vendas dos produtos no mercado hospitalar e Incorporação de produtos estratégicos nas Operadoras de saúde.

Perfil da vaga: Conhecimento técnico sobre os produtos, domínio de políticas públicas e privadas. Ter um perfil com boa habilidade de relacionamento é fundamental para o perfil.

Salário: R$ 18 mil a R$ 28 mil

Percentual de aumento no semestre: 17%

Motivo para alta em 2017: Interesse das indústrias de penetração e estabelecimento no mercado (tanto o público como também o privado).

Cargo: MSL (Medical Science Liaison)

Área de atuação: Indústria Farmacêutica e Dispositivos Médicos

O que faz: Mapear e dar suporte aos médicos líderes de opinião. Promover o conhecimento científico e viabilizar o elo entre os Médicos e a Indústria trazendo melhorias. Desenvolver e ministrar treinamentos internos e externos além de apoiar a área Vendas.

Perfil da vaga: Profissional com formação na área da Saúde e um conhecimento cientifico muito alto. Habilidade de transitar no mercado corporativo e acadêmico.

Salário: R$ 12 mil a R$ 15,5 mil

Percentual de aumento no semestre: 25%

Motivo para alta em 2017: O profissional tem uma participação grande no desenvolvimento e introdução de novos produtos ao mercado.

Serviços Financeiros

Cargo: Gestor de Marketing Digital

Área de atuação: Serviços Financeiros

O que faz: Elabora, executa, acompanha e apura resultados de plano geral de marketing para plataformas digitais, como internet e mobile.

Perfil da vaga: Conhecimento sobre técnicas de marketing através de mecanismos de buscas, redes sociais, campanhas e branding através das plataformas digitais.

Salário: R$10 mil a R$ 15 mil

Percentual de aumento no semestre: 50%

Motivo para alta em 2017: Mercado de serviços financeiros está se “digitalizando”, o que justifica o crescimento das “Fintechs”. O consumidor está cada vez mais habituado com as ferramentas de tecnologia e com uma experiência de consumo mais inovadora.

GFT Curitiba procura 50 profissionais brasileiros de TI para trabalhar na Espanha

Para atender a crescente demanda de projetos de Tecnologia da Informação oriundos de instituições financeiras internacionais, a GFT Espanha está contratando 100 profissionais a partir de suas unidades de negócios latino-americanas, localizadas no Brasil, Costa Rica e México.

Desse montante, 50 oportunidades são específicas para profissionais brasileiros especialistas em desenvolvimento front-end e back-end, Big Data e arquitetos com bons conhecimentos em tecnologias como Java, Spring, Hibernate, HTML5, JavaScript, Angular, React, Python, Hadoop, Spark ou com experiência em desenvolvimento de API’s.

Os requisitos para concorrer às vagas da GFT Espanha são inglês fluente e formação na área da Tecnologia da Informação, Computação ou áreas correlatas. Para se candidatar, os profissionais devem se cadastrar na página www.gft.com/empleo ou enviar o currículo para careerIberia@gft.com até o dia 30 de agosto de 2017.

“Hoje, o Brasil gera um grande número de profissionais de Tecnologia da Informação altamente qualificados e que almejam uma experiência internacional, o que vai ao encontro da cultura global da GFT, que é ampliar e enriquecer a experiência de seus funcionários por meio de oportunidades que incentivam o desenvolvimento de uma carreira internacional. Somente em 2016, expatriamos 70 colaboradores brasileiros para trabalhar no exterior”, explica o managing director Latam do Grupo GFT, Marco Santos.

A operação espanhola contratou quase 100 profissionais estrangeiros para atuação na Espanha e a meta deste ano é repetir o sucesso da campanha. “Tivemos um aumento global na demanda por projetos relacionados à transformação digital no setor financeiro, que gerou um crescimento em projetos de longo prazo em diferentes áreas, envolvendo diversas tecnologias de ponta, e por isso precisamos incorporar novos profissionais à nossa estrutura. A GFT Espanha oferece muitas oportunidades de carreira e programas de incentivo para todos os seus colaboradores, pois faz parte da nossa cultura corporativa proporcionar o melhor ambiente de trabalho e que incentive nossos colaboradores a crescer. A campanha do ano passado foi bem-sucedida e muitos profissionais talentosos, interessantes e internacionais se juntaram a nossa equipe na Espanha”, pontua Carlos Eres, managing director da GFT Espanha.

Ondas de carreiras promissoras geram armadilhas para jovens na escolha da profissão

Letícia Andrade, Coordenadora de RH da Luandre no Rio de Janeiro, onde atua há mais de cinco anos, faz um alerta sobre a moda das “profissões do momento” que podem levar jovens a decisões equivocadas na escolha da carreira. “No Rio de Janeiro, houve um boom de offshores há 6, 7 anos e era comum ver jovens fazendo o curso de tecnólogo em engenharia de segurança no trabalho para poder se colocar nessas empresas. Além da vantagem de um mercado em expansão, o tempo de estudo era menor. O que se viu depois do “Petrolão”, porém, foi o fechamento dessas empresas e uma debandada de estudantes desses cursos, de forma que quem escolheu a formação de olho apenas no mercado sofreu um grande revés”, explica Letícia.

Por conta de exemplos como esse, as especialistas em colocação profissional aconselham fugir das “ondas do momento”. O mesmo vale para as tais profissões tradicionais, caso o fator de desempate seja apenas o tal do “ganhar bem”.

“O melhor salário é dos profissionais que se destacam”, afirma Larissa Gonçalves, Coordenadora de RH da Luandre, em Jundiaí. “Claro que é importante para o jovem se informar sobre as possibilidades do mercado, se há espaço em sua cidade, em seu país, para exercer a carreira escolhida, mas ele nunca deve bater o martelo mirando apenas isso porque há crise para qualquer setor. O mais importante é estar convicto do caminho profissional que se quer trilhar e o que o fará feliz e realizado”, comenta.

Apesar da visão da especialista em carreiras, o Censo da Educação Superior, divulgado todos os anos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) confirma que apenas 10 profissões, de uma imensa gama de opções oferecidas em diversas faculdades pelo país, correspondem a quase metade da procura dos recém-saídos do Ensino Médio, ou seja, carreiras tradicionais como direito, engenharia, medicina, administração e pedagogia são as escolhas de 48,3% de todos os estudantes matriculados em um curso de graduação presencial em 2015.

A situação não é nova, em 1993, uma pesquisa sobre escolha de profissões realizada pela Associação de Escolas Particulares mostrava que os estudantes pré-vestibulares preferiam as profissões tradicionais e o mesmo se deu em 1999, segundo levantamento da USP. Aliás, desde a criação do vestibular, em 1977, estes são os cursos mais procurados no Brasil. Um dos poucos pontos fora da curva foi a procura por cursos de Comunicação Social, como jornalismo, no anos 80 e 90, depois da obrigatoriedade do diploma para essa área.

E por que os jovens brasileiros preferem não arriscar na escolha da carreira que, a princípio, será sua provedora de renda no futuro? De acordo com Letícia Andrade há um pragmatismo notório no jovem em busca do primeiro emprego: “percebemos essa preocupação financeira sim, sem dúvida”.

Mas afinal, o que levar em consideração na definição da carreira?

Jovens podem se frustrar ao definirem suas carreiras baseadas em movimentos de mercado não tão consolidados e vislumbrando apenas retornos financeiros. Larissa enfatiza que a escolha não deve ser baseada apenas nestes dois pontos, e que esta é uma decisão que depende principalmente de outros fatores fundamentais. “Analisar o mercado e o quanto cada profissão remunera não deve ser negligenciado, mas estes são fatores que estão longe de ser determinantes para escolha de uma carreira. Avaliar o que o jovem gostaria de ser, de fazer, e a atividade que ele sente que tem maior aptidão para exercer é primordial”, afirma.

O que também pode ajudar os jovens é saber que uma decisão neste momento não é necessariamente definitiva e nem coloca tudo a perder. O amadurecimento profissional faz com que descubram novos caminhos. Não é difícil encontrar quem iniciou sua vida profissional em um função e, em determinado momento, mudou o curso de sua carreira para se sentir mais realizado.

Tecnologia x Empregos – Por Fernando Pinho

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Diante da mais forte turbulência econômica e política já ocorrida no Brasil, tenta-se aprovar uma das mais importantes reformas, a trabalhista. O uso da carcomida Legislação Trabalhista, datada dos anos 40, arrasta-se até a atualidade, como um fantasma que assombra a nação brasileira, produzindo o que há de pior em termos de custos financeiros e intermináveis litígios entre patrões e empregados, numa luta onde não há ganhadores, só perdedores. E o maior é o nosso País.

Os tempos mudaram, mas existe um ranço ideológico que ainda sustenta a falácia de que o Estado deve interferir em tudo, mesmo sendo incompetente e corrupto. Nesse aspecto, não seria por demais lembrar que, o recém-lançado Relatório Global de Competitividade Mundial situa o Brasil na posição 62 no Ranking de Corrupção, o penúltimo lugar, só perdendo para a Venezuela. Portanto, somos classificados como o segundo país mais corrupto do mundo.

O objetivo desse dogma é manter ultrapassadas estruturas de poder, que só sobrevivem à custa de convencer a parcela ignara da população, que ser dependente das ‘benesses’ do Estado, é algo salutar. Infelizmente, no Brasil, essas crenças só são abandonadas quando a verdade avassaladora se impõe, por meio de crises terríveis, que poderiam ter sido evitadas, se houvesse o uso da inteligência e da honestidade de propósitos.

Parece incrível, em pleno século 21, estarmos ainda discutindo se precisamos ou não mudar as regras do sistema trabalhista, enquanto somos diariamente atingidos pelo surgimento de tecnologias disruptivas (aquelas que produzem rupturas nos processos tecnológicos), que estão destruindo empregos em velocidade espantosa. Finge-se que o mundo é estático, como a fábula da avestruz.
Em Novembro de 2016, foi publicado um estudo pela Universidade das Nações Unidas e Instituto Smithsonian, denominado Projeto Millennium, que teve o propósito de fazer a conexão de instituições e indivíduos para analisar perspectivas e definir estratégias capazes de fazer frente aos desafios globais de longo prazo, influenciando transformações sociais, políticas, econômicas ou científicas. Pesquisadores, professores e pensadores, de 60 países, projetaram para até 2050, o que deverá ocorrer no mundo do emprego e da tecnologia, onde não haverá trabalho para todos.

Projetaram 3 cenários:

Cenário 1 – Tudo fica como está. A tendência é de mais desemprego onde não houver planejamento e estratégias públicas de longo prazo, sobretudo em relação à adoção de novas tecnologias. Existe a premissa de que o incremento da biologia sintética estimule o crescimento econômico, mas também seja fonte de desastres biológicos e insumo para o terrorismo. As economias colaborativa e compartilhada serão fontes de riqueza. As novas tecnologias ajudam a aumentar a produtividade humana, sem contudo, substituir a totalidade dos empregos. Projetam para 2050 que 66% da população estará empregada ou empreendendo, e o restante se dividirá entre o desemprego e a informalidade.

Cenário 2 – Ocorrência de turbulência política e econômica. Os líderes políticos estiveram tão envolvidos em conflitos de curto prazo que não puderam prever a rapidez do avanço da convergência tecnológica, que permite fabricar e imprimir o que se consome (tecnologias 3D e 4D) tornando os negócios e os sistemas tributários obsoletos. A concentração de riqueza continua, o retorno sobre o investimento em capital e tecnologia permanece maior do que o do trabalho. O enfraquecimento das economias não suporta o envelhecimento das sociedades e o desemprego em massa da juventude, conduzindo o mundo a uma realidade de caos e convulsão social. O impacto dos robôs que trabalham 365 dias por ano, sem salário, nem benefício ou aposentadoria, é mais alto do que o previsto; o resultado é que em 2050 quase 4 bilhões de pessoas estarão desempregadas ou na economia informal, com pouca esperança de um futuro melhor.

Cenário 3 – O auto-emprego. Embora sem certeza se as novas tecnologias iriam substituir mais empregos do que criar, muitos líderes antecipam-se a estudar estratégias financeiras visando garantir renda básica universal com o intuito de eliminar a carência material extrema, reduzir a desigualdade e ajudar na transição para novos padrões de economia. Sem precisar trabalhar para ganhar a vida, as pessoas estão livres para explorar seus interesses, dedicando-se a causas para construir u futuro melhor. Com o aumento do desemprego por causa da automação muitos voltam para áreas rurais, ainda que conectados à rede mundial. A descentralização manifesta-se de várias maneiras. Na Economia da auto-realização, grande parte do crescimento criativo está na ‘não-propriedade’, com pouca ou nenhuma restrição ao uso compartilhado e livre. O poder individual relativiza o do governo e das corporações. Cada vez mais pessoas convertem-se em investidores. Da força de trabalho, metade trabalha por conta própria, o restante divide-se em proporções iguais, entre a informalidade, o emprego formal e a transição para o empreendedorismo.

Em adição, o site americano “Will Robots Take My Job ?” (Robôs vão tirar o meu emprego?) publicou um artigo em 2013, de autoria de Carl Frey e Michael Osborne, no qual analisaram mais de 700 profissões e calcularam a possibilidade de que, com o avanço da tecnologia, elas sejam automatizadas nos próximos anos. Utilizando apenas alguns exemplos, concluíram que os taxistas e motoristas particulares têm 89% de chance de serem substituídos; os caixas de supermercado, 97%; operadores de telemarketing, relojoeiros e costureiras manuais, 99%. Na outra extremidade, a profissão de terapeuta recreativo, que executa atividades com pacientes de hospitais e casas de repouso, tem apenas 0,28% de probabilidade de ser automatizada.

Portanto, é de vital importância que atente-se para esse fenômeno implacável da substituição de pessoas por máquinas, já que o mesmo atingirá cada vez mais fortemente os países subdesenvolvidos como o Brasil, usualmente pouco vigilantes às transformações do mundo moderno.

Fernando Pinho é economista, palestrante e consultor financeiro da Prospering Consultoria.

Emprego dos sonhos: Robert Half orienta como alcançar esse objetivo

É mês dos namorados! Se você faz parte do grupo de pessoas que se preocupa em cultivar relações de amor na vida, saiba que esse sentimento também pode ser a base de sua carreira. De acordo com especialistas da Robert Half, para conquistar a “vaga dos sonhos” é recomendado que os profissionais sigam oito boas práticas:

1. Demonstre carinho pela sua rede de contatos – Manter uma rede de contatos ativa, tendo em mente que, em geral, as empresas consideram indicações de seus funcionários para a composição de seus processos de seleção. Faça amizades, cultive bons contatos, convide as pessoas para um café e participe de eventos profissionais. Essas são boas formas de demonstrar o quão interessado e disposto você é.

2. Construa uma marca pessoal – Tenha zelo pela sua imagem. Isso significa: administrar com cuidado as redes sociais; ser formal na escolha do endereço de e-mail e da mensagem da caixa postal do celular; ter um cartão de visitas atualizado; e revisar currículos, mensagens e e-mails antes do envio.

3. Procure oportunidades em empresas com as quais tenha conexão – O estudo “Os segredos das empresas e colaboradores mais felizes”, produzido pela Robert Half em parceria com a Happiness Works, revela que para os homens o principal gerador de felicidade no ambiente corporativo é “ter orgulho da organização”, enquanto as mulheres valorizam “serem tratadas com igualdade e respeito”. Dessa forma, ao trabalhar em uma companhia com a qual você tenha sinergia de valores, maiores serão suas chances de se sentir motivado, elevar o nível de performance e voltar para casa com o sentimento de realização.

4. Procure uma posição que destaque seus pontos fortes – É importante que você aceite oportunidades que contribuam para o bom uso de suas habilidades, conhecimentos e experiências. Uma desconexão entre suas características e o que você faz no dia a dia do trabalho pode ser desmotivador e gerar frustração.

5. Não deixe que o dinheiro seja um empecilho – Nortear a carreira apenas por aspectos financeiros tende a não ser a melhor opção. O ideal é também levar em consideração outras questões, como plano de carreira, ambiente corporativo, chances de aprendizado e desenvolvimento profissional, significado do seu trabalho e propósitos da companhia. Ao fazer o que ama, em uma corporação com a qual tem afinidade, o profissional tende a ganhar em satisfação profissional e qualidade de vida.

6. Busque equilíbrio entre a vida pessoal e profissional – Fator fundamental para a satisfação no trabalho, equilibrar a vida pessoal e profissional é dificuldade para muitos profissionais. Por isso, se você faz parte desse grupo, vale a pena procurar empresas que ofereçam benefícios, como horários flexíveis e home office, por exemplo.

7. Reacenda a paixão pela carreira – Se você está insatisfeito com seu trabalho, talvez, a solução imediata não seja mudar de empresa, mas alterar a rotina. Novas experiências tendem a ativar o sistema de recompensas do nosso cérebro e ser mais motivante. Seja proativo, se ofereça para assumir tarefas mais desafiadoras, vá a treinamentos, aprenda coisas novas e, até mesmo, guie e oriente equipes menos experientes.

8. Construa e mantenha uma relação com consultores de recrutamento – Um caminho para chegar ao cargo que deseja é manter contato com consultores de recrutamento profissional. Eles podem te auxiliar em diferentes etapas do processo, como: produção de um bom currículo; orientações para entrevistas; indicação de vagas; etc.

Catho tem economia de custos de TI com gerenciamento de ativos e consultoria da Brasoftware

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Com a pluralidade da internet, plataformas tecnológicas voltadas ao mercado de empregos, carreira e empregabilidade têm ganhado cada vez mais destaque. A Catho, por exemplo, faz a intermediação do contato entre trabalhadores em busca de uma vaga e empresas à procura de profissionais, e oferece serviços e recursos que podem auxiliar o profissional em diversas fases de sua carreira. Além disso, o site permite que novos assinantes façam um teste gratuito por sete dias.

Com aproximadamente oito milhões de currículos cadastrados, o “classificado online de empregos”, como definiu Eber Duarte, Diretor de TI da Catho, tem no escritório de Barueri, na Grande São Paulo, cerca de 830 funcionários. A empresa buscou a Brasoftware, uma das maiores e mais tradicionais parceiras da Microsoft no Brasil, para ajudá-los em um projeto de gestão de seus ativos, uma vez que a Catho fazia aquisições individualizadas de licenças de softwares.

Após a execução do SAM, realizado no final de 2016, a Catho passou a ter um painel de controle, onde pode identificar oportunidades de otimização de hardware e licenciamento de software. “Com nosso projeto, o cliente tem uma fotografia dinâmica dos seus ativos, e através de metodologia de uso e instalação, conseguimos apresentar à Catho a otimização do licenciamento em servidores que estavam, por exemplo, duplicados. Isso trouxe uma nova gestão e ampliação das políticas internas com maior conformidade”, ressaltou Fernando Brito, Gerente de SAM na Brasoftware.

A Brasoftware também esteve envolvida na migração da versão do Microsoft System Center, solução destinada para a gestão de TI, infraestrutura de servidores, estações de trabalho e dispositivos móveis. “Com o System Center, você gerencia com flexibilidade seus datacenters tradicionais, nuvens privadas e públicas”, continuou Fernando.

Outro projeto em andamento é a consolidação de servidores através da virtualização, otimizando os investimentos da Catho em licenciamento, manutenção e energia através da consolidação do datacenter atrelados ao ganho em Flexibilidade, Disponibilidade e Segurança.

“Além de garantir a padronização com o gerenciamento de templates, instalação de máquinas e desktops, a virtualização traz recursos suficientes para condensar mais máquinas em um único hardware; com a sobra (economia em licenciamento), atendemos várias demandas sem prejuízos de consumo, ganhamos agilidade e economizamos com os servidores”, destaca Eber.

Hoje o resultado do projeto de SAM permite à Catho não só estar compliance com as leis, mas também validar anualmente se a gestão de ativos tem evoluído e se mantido eficiente para o controle do parque de software.

Credit Suisse, Pátria, Santander, Itaú e outras buscam talentos em conferência de carreira gratuita

A Fundação Estudar está com inscrições abertas para a Conferência Na Prática, evento gratuito destinado a universitários e recém-formados. Marcado para o dia 1º de agosto, o encontro será inteiramente focado na área de mercado financeiro, a fim de conectar os jovens com diferentes organizações e apresentá-los aos diferentes mercados e funções do setor.

A Conferência Na Prática contará com a presença de empresas dos mais variados segmentos, como bancos de atacado e varejo, bancos de investimentos, fundos de venture capital, fundos de private equity, seguradoras e gestoras de meios de pagamentos. Organizações como Credit Suisse, JP Morgan, Citibank, Pátria, Santander, Pragma, 3G Radar, Creditas, Brookfield, IGC e Itaú estão entre as confirmadas.

Serão selecionados 250 jovens de alto potencial, que poderão participar de sessões de speed coaching com especialistas, conferir painéis com profissionais sobre as diferentes áreas de atuação em mercado financeiro, ouvir bate-papos com líderes inspiradores e, principalmente, interagir face a face com recrutadores e executivos das empresas – que estarão na conferência para se conectar com jovens talentos. A Fundação Estudar também realiza um mapeamento das organizações e dos jovens, a fim de ajudá-los a encontrar aquelas que mais se encaixam com o seu perfil profissional.

Dentre os selecionados, cerca de 50 participarão ainda do pitch de talentos, um momento do evento no qual cada um ‘vende seu peixe’ durante dois minutos para as organizações, que avaliarão o potencial desses jovens e poderão convidar aqueles que mais se destacarem para eventuais conversas sobre oportunidades.

O evento também oferece a possibilidade de networking por meio do aplicativo de celular, garantindo que os participantes enviem suas próprias dúvidas sobre carreira durante os painéis. As empresas também utilizarão o app para localizar potenciais candidatos e marcar entrevistas.

A Conferência Na Prática Mercado Financeiro acontece na Câmara Americana de Comércio (AMCHAM), em São Paulo. As inscrições são gratuitas e vão até 11 de junho pelo site https://estudar.napratica.org.br/conferencia-na-pratica-mercado-financeiro.

Conferência Na Prática Mercado Financeiro

Data: 1º de agosto de 2017
Horário: das 7h30 às 18h
Local: Câmara Americana de Comércio (AMCHAM)
Endereço: Rua da Paz, 1431 – Chácara Santo Antônio – São Paulo
Inscrições: até 11 de junho
Site: https://estudar.napratica.org.br/conferencia-na-pratica-mercado-financeiro/

iFood busca talentos em várias cidades do Brasil

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O iFood – plataforma de delivery de comida on-line – está em busca de talentos para mais de 60 oportunidades na empresa. As posições abertas são para diversos níveis, desde jovens talentos até líderes nas áreas de RH, tecnologia e produto, comercial, finanças, jurídica e operações. A empresa tem mais de 400 colaboradores e não para de crescer, registrando mais de 3 milhões de pedidos por mês. Além do Brasil, o iFood atua no México, na Colômbia e na Argentina.

As oportunidades são para São Paulo, Campinas e Jundiai, além de vagas para área comercial em todo Brasil, incluindo Brasília, São José dos Campos, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Para conhecer as oportunidades basta acessar a aba de Carreiras no site oficial iFood e na página do Linkedin.

“O ambiente de trabalho do iFood é altamente colaborativo e desafiador, o que possibilita alto crescimento individual. Os profissionais do iFood têm foco no resultado e são estimulados a criar e recriar o que for necessário. Eles são motivados constantemente a enfrentar novos desafios. Ao mesmo tempo que todos trabalham bastante, também comemoram cada conquista juntos. Para compor nosso time, procuramos pessoas engajadas que façam acontecer”, explica a Diretora de RH, Carla Blanquier.

Empresa líder em soluções para empregabilidade chega ao Brasil

A Symplicity, empresa norte-americana especialista em soluções para empregabilidade, inicia suas atividades no Brasil. A companhia entra no país “pelas mãos” do Grupo A Educação, uma holding de soluções educacionais, que também representa a Blackboard no Brasil (tecnologia para educação), e que criou a SAGAH (soluções educacionais integradas).

A Symplicity traz ao mercado uma plataforma que une empregadores em potencial, com estudantes em busca de uma oportunidade, cujo principal diferencial é a geração de indicadores relevantes de empregabilidade. “O momento é crítico para o mercado educacional brasileiro, dominado por instituições privadas que, em meio à crise gerada pela redução do FIES, se viram obrigadas a entrar numa disputa acirrada para atrair e reter os estudantes. Com essas informações geradas pela plataforma a instituição de ensino se destaca, pois se aproxima mais dos seus alunos e os fideliza, além de o ajudar a entrar no mercado de trabalho e/ou a encontrar uma oportunidade onde ele possa ter um salário melhor”, afirma Bruno Weiblen, diretor comercial do Grupo A.

Outra vantagem, é que as estatísticas geradas pela plataforma ajudam a instituição a adaptar sua matriz curricular para atender àquilo que o mercado realmente procura. “Geralmente a universidade se pauta pelas diretrizes nacionais do Ministério da Educação (MEC), e pelos indicadores que ele divulga: performance do aluno em testes como o ENADE, e qualificação docente. Falta para ela, dados concretos que mostrem se ela está no caminho certo quando o assunto é formar estudantes para o mercado de trabalho, o que, na verdade, é o objetivo principal do seu negócio. Nos EUA utilizar estatísticas de empregabilidade já é uma prática comum, inclusive para instituição conseguir se habilitar para o crédito estudantil governamental. E queremos trazer esse benefício também para o mercado brasileiro”, enfatiza o diretor.

A Symplicity oferece uma solução em nuvem e tem fácil integração com portais acadêmicos e ambientes virtuais de aprendizagem. Com o objetivo de apoiar o estudante na gestão da sua carreira, orientar com questões comportamentais que podem ajudar no desempenho como profissional, a companhia tem o potencial de alavancar os índices de empregabilidade no meio acadêmico. Líder de mercado nos EUA, onde começou sua atuação em 1997, a empresa atende mais de 1.200 IES, entre elas, a Harvard, Columbia University, UCLA, London Business School, INSEAD, Northwestern University e New York University, em que aproxima mais de 40 milhões de estudantes e empresas.

Horário flexível e proximidade de casa motivam brasileiros que querem trocar de emprego

O estudo Trabalhador Digital, realizado pela Citrix, empresa norte-americana de tecnologia, identificou que os brasileiros estão buscando novas formas de trabalhar, o que leva as empresas a reavaliar suas estruturas, prioridades e investimentos para continuarem sendo atrativas. No Brasil, o salário deixou de ser o fator mais importante na busca por um novo emprego. Para 34% dos entrevistados, a flexibilidade de horário e o fato de trabalhar próximo de casa são fatores que pesam mais para essa decisão. A remuneração é apontada por 14% dos participantes como a motivação principal.

Os objetivos do estudo eram entender os aspectos valorizados em um emprego e saber a opinião das pessoas sobre a mobilidade como parte de uma nova dinâmica de trabalho. Um total de 77% dos entrevistados trabalha com pessoas que se encontram em outros escritórios ou cidades. Nesse contexto, colaborar de forma remota com colegas de empresa torna desnecessário o deslocamento físico para a execução das atividades. O aumento da produtividade é apontado por quase metade dos participantes: 45% acreditam que sua produtividade aumentaria se pudessem realizar seu trabalho em casa.

Mobilidade corporativa com segurança

Trabalhar de casa ou de qualquer lugar é uma possibilidade cada dia mais real para muitos e o receio de empregadores quanto à segurança das informações trafegando fora do escritório. Este estudo buscou compreender também qual o entendimento dos colaboradores de uma empresa quanto às políticas de segurança. No Brasil, 56% acham essas políticas restritivas, mas, mesmo assim, 88% acessam os dados corporativos por meio de dispositivos permitidos.

Os brasileiros mostram-se favoráveis à mobilidade, com 69% indicando que não veem problema em usar seu celular, tablet ou notebook pessoal para trabalhar. Porém, embora concordem em usar seus equipamentos pessoais para propósitos corporativos, o que lhes permite trabalhar de qualquer lugar, 52% não têm conhecimento das políticas da empresa para isso, o chamado BYOD (Bring Your Own Device). Nesse sentido, a educação do funcionário para o trabalho com segurança é fundamental. O estudo da Citrix apontou que no Brasil 49% dos participantes nunca receberam uma capacitação sobre condutas apropriadas para resguardo e segurança de dados corporativos.

“No Brasil, percebemos que a mobilidade se tornou uma parceira na rotina das empresas, porém é necessário garantir que trabalhar remotamente não seja sinônimo de vazamento de dados. Com uso de tecnologias específicas, o ambiente da empresa e o pessoal ficam separados, proibindo, por exemplo, que dados sejam copiados entre apps ou que as fotos tiradas para fins de trabalho sejam armazenadas no rolo de câmera pessoal”, afirma Luis Banhara, diretor geral da Citrix no Brasil.

O estudo também considerou quesitos de segurança das informações corporativas e identificou que no Brasil, 80% dos respondentes discutem assuntos da empresa em aplicativos de conversa como WhatsApp, o que abre brechas para o vazamento de informações sigilosas que podem impactar no desempenho da companhia. Sobre o armazenamento dos dados, 40% afirmam usar serviços como Google Drive e Dropbox para editar ou salvar arquivos do trabalho. O principal motivo para usar esses aplicativos e não os oferecidos pela empresa é porque as consideram mais fáceis de usar (38%) e mais cômodas (37%)

“Guardar dados da companhia de forma que estes possam ser acessados de qualquer lugar ou dispositivo requer um local confiável. Informações desprotegidas podem ser acessadas por pessoas não autorizadas e prejudicar drasticamente os negócios”, finaliza Banhara.

As entrevistas foram realizadas com funcionários da indústria, comércio e serviços da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru. Ao todo, foram 900 participantes (150 de cada país), que não estão em cargo de liderança, são maiores de 21 anos e em sua maioria (58%) com Ensino Superior Completo.

A guerra por talentos no mercado de tecnologia – Por Cassiano Monteiro

Durante o último ano, tive a oportunidade de estar dos dois lados de uma entrevista de emprego: como candidato e como recrutador. Com esta experiência, tive duas impressões: recrutadores estão desesperados por profissionais qualificados e alguns candidatos estão guiando suas carreiras, única e exclusivamente, pelo quesito remuneração. Estas impressões partem do meu ponto de vista pessoal, com base em diversos contatos que tive com recrutadores e em entrevistas que conduzi, buscando candidatos para as vagas disponíveis no Guichê Virtual, startup líder na venda de passagens de ônibus online. Isso me levou a refletir mais a fundo sobre esse assunto.

Recrutadores estão desesperados por profissionais qualificados

Apesar de estarmos enfrentando uma situação econômica um tanto desfavorável no país, o mercado de tecnologia está crescendo. Ainda assim, a quantidade de profissionais qualificados não vem acompanhando esta curva acentuada. Neste cenário temos, de um lado, empresas sempre buscando contratar profissionais experientes e, do outro, uma oferta escassa de talentos, majoritariamente formada por profissionais recém-formados e/ou pouco experientes.

Esse problema acontece por uma combinação de fatores. Inicialmente, é possível observar que, apesar da criação de colégios voltados para a qualificação técnica, o interesse pela área ainda é relativamente baixo e não atende a toda a demanda do mercado. Em seguida, a velocidade absurda no avanço das tecnologias faz com que pouquíssimos profissionais tenham mais do que dois ou três anos de experiência especificamente nessas ferramentas inovadoras.

Enquanto isso, há uma explosão de startups e outras empresas de tecnologia no mercado emergente brasileiro. Empreendedores estão visualizando diversas oportunidades de negócio baseadas em inovação tecnológica e estão famintos para aproveitá-las o mais rápido possível. Por isso, precisam com urgência de profissionais extremamente qualificados e que possam rapidamente desenvolver os produtos e serviços para atingir o mercado em tempo hábil.

Dentro desse cenário, o recrutamento de profissionais de tecnologia está cada vez mais complexo e demorado, e a falta de profissionais qualificados para as vagas específicas faz com que empresas e recrutadores diminuam cada vez mais os requisitos necessários para a contratação. Além disso, é comum que cargos mais altos sejam oferecidos a profissionais menos experientes como forma de atração e retenção de pessoas que tenham ao menos alguma qualificação na área.

Enquanto isso, os talentos do mercado de tecnologia…

Para os profissionais mais qualificados e experientes é um excelente cenário para buscar novos desafios e melhores condições de trabalho. Já para os recém-formados, um começo de carreira acelerado e bastante promissor. E, por fim, para os menos qualificados, uma oportunidade de galgar posições interessantes.

Porém, essa escassez de talentos no mercado de tecnologia traz alguns comportamentos que acabam prejudicando eles mesmos. Além do fato de muitos candidatos enviarem currículos desconexos com a vaga pretendida, é muito comum encontrar exageros que, após uma conversa de 15 minutos por telefone, claramente não condizem com a realidade. Tenho notado também uma falta de vontade de muitos candidatos em participar de um processo seletivo mais criterioso. É como se eles quisessem que o recrutador adivinhasse quem são os melhores profissionais do mundo simplesmente com um aperto de mão. Mas é após o processo seletivo, no momento da proposta de trabalho, que vem a real guerra do mercado, a salarial (e consequente rotatividade altíssima no setor).

Apesar de estudos apontarem que a geração Y valoriza mais outros fatores do que simplesmente salário, na prática a remuneração ainda conta bastante. E sim, é completamente compreensível que este seja um dos principais fatores para nortear uma decisão profissional, mas não o único. Atualmente, alguns profissionais travam verdadeiros leilões salariais.

Na minha visão, esse fenômeno prejudica profissionais e empresas. Apesar da oportunidade de melhores salários, isso afeta negativamente a evolução do profissional no mercado de trabalho, afinal muitos não se fixam durante um período relativamente longo em uma empresa. Isso dificulta na formação de um embasamento sólido de experiência de trabalho, além de estabelecer uma marca de “infidelidade” profissional. Já para as empresas, altos salários e rotatividade aumentam os custos operacionais diretos e indiretos, fazendo com que esses gastos sejam repassados em seus produtos e serviços, ou até mesmo dificultando a sobrevivência de negócios emergentes.

Cassiano Monteiro, líder do time mobile do Guichê Virtual