Empreendi na Rede anuncia parceria com Votorantim Cimentos

Consolidada no mercado como uma empresa de educação empreendedora e desenvolvimento de negócios, focada na criação de projetos e empreendimentos inovadores, a Empreendi na Rede anuncia a parceria com a Votorantim Cimentos, líder nacional de materiais de construção para obras de todos os tipos e tamanhos, para auxiliar o Desafio The Digital Cement Open Innovation.

O programa, desenvolvido pela empresa, com o apoio da 100 Open Startups, busca projetos na área da construção com foco na indústria 4.0 e tem importante papel no desenvolvimento e prototipagem de soluções que contribuirão para inovação do processo produtivo da Votorantim Cimentos. Ao todo, foram escolhidas sete startups para participar do desafio, com duração até meados de dezembro.

Segundo Dante Lopes, CEO da Empreendi na Rede, a parceria é um marco para a história da empresa. “O projeto é de extrema importância para nós, já que marca o nosso espaço dentro do ecossistema de inovação brasileiro. A Empreendi na Rede fará toda a gestão do programa, ajudando no desenvolvimento de protótipos que auxiliarão na resolução de questões dentro da Votorantim Cimentos, como otimização de processos e inovação”, explica.

Com uma metodologia própria, concebida com o apoio da Fundação Dom Cabral, escola brasileira de negócios focada no desenvolvimento e capacitação de executivos, empresários e gestores públicos, a Empreendi na Rede tem como foco o aumento de resultados e performance dentro da Votorantim, oferecendo soluções personalizadas baseadas nas necessidades do cliente.

“Estamos atuando dentro da Votorantim Cimentos com uma vertente que é tendência no mercado, que é o Corporate Venture, uma prática que consiste no investimento sistemático em startups”, finaliza Dante.

Por que os CIOs estão sumindo? – Por Dante Lopes

Quando o termo Chief Information Officer (CIO) surgiu no final dos anos 80, não se esperava que esse tipo de profissional fosse se tornar uma peça importante no cenário das grandes empresas e corporações. Hoje, os CIOs são responsáveis por liderar o movimento da inovação dentro das organizações, garantindo que todas as variáveis da Gestão da Inovação estejam em perfeita sintonia e consonância.

No entanto, as metas financeiras de curtíssimo prazo, a insegurança dos executivos para “apostar” no desconhecido ou incerto, a inércia corporativa que demora para engrenar e a própria incapacidade de proporcionar resultados tangíveis para confortar as altas lideranças, dentre outros fatores, têm culminado na extinção dos CIO’s dentro das grandes organizações.

As empresas que não compreendem a importância da inovação, ao mesmo tempo em que eliminam esse cargo, estão assinando seu próprio atestado de óbito. A sobrevivência da empresa no horizonte de médio e, principalmente, longo prazo, inevitavelmente depende da inovação.

O CIO é o grande responsável, na maioria dos casos, pela implementação e disseminação da cultura de inovação por toda a empresa, na tentativa de garantir a sobrevivência das estruturas do negócio, seja ampliando o portfólio de produtos e serviços inovadores, ou pela criação de novos modelos de negócios.

Além de criar os mecanismos necessários para garantir que os funcionários tenham suficiente autonomia para usar e abusar da arte do questionamento nas suas rotinas de trabalho, o CIO deveria ser a figura com a obrigação de integrar, conectar e eliminar as interfaces entre todas as outras diretorias e departamentos.

Sendo bastante generalista, as grandes empresas e mega conglomerados industriais, hoje, são administrados por profissionais que foram submetidos por décadas a um processo educacional antigo, e por vezes retrógrado, em que o micro gerenciamento, a opressão e a intimidação eram (e são) presentes e onipresentes. A consequência? Executivos e funcionários sem autonomia, meros executores robóticos de processos obsoletos e corrompíveis. E o impacto gerado são negócios fadados ao fracasso. Por isso, a figura do CIO se faz tão importante nessas organizações.

Quando esse profissional é removido, automaticamente remove-se o direito e a autonomia dos funcionários para questionarem o velho, o antigo. O medo é instaurado e a empregabilidade passa ser associada com o seguir os padrões já estabelecidos.

O recado é simples: quem não tentar inovar, está fora do jogo! Portanto, não deixem que o cargo de CIO acabe. Quando a posição deixa de existir, morre com ela até mesmo a mais simples ideia de que inovar é preciso.

Dante Lopes é CEO da Empreendi na Rede, uma empresa de educação empreendedora e desenvolvimento de negócios, focada na criação de projetos e empreendimentos inovadores.

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