World FinTech Report 2019: Mercado está em transição de Open Banking para “Open X”

O World FinTech Report (WFTR) 2019, publicado pela Capgemini e Efma, indica que apesar do Open Banking ainda não ter atingido a maturidade, a indústria de serviços financeiros está entrando em uma nova fase de inovação – chamada de “Open X” – que exigirá colaboração e especialização mais profundas. O relatório defende que os bancos e outros agentes do ecossistema de serviços financeiros devem começar a planejar adequadamente e desenvolver seus modelos de negócios.

O WFTR 2019 identificou um desafio duplo: os FinTechs estão lutando para escalar suas operações e os bancos estão emperrados na colaboração FinTech. Como resultado, os players da indústria estão tentando pular do Open Banking direto para o Open X, que é uma forma mais eficaz e estruturada de colaboração, facilitada pela padronização de APIs (Application Program Interface) e insights compartilhados de dados de clientes. A era do Open X criará um mercado integrado, com funções especializadas para cada participante, que permitirão uma troca de dados e serviços, melhorando a experiência do cliente e acelerando a inovação de produtos.

As principais conclusões do relatório incluem:

Open X irá transformar as normas e suposições da indústria

O advento do Open X está sendo impulsionado por quatro mudanças fundamentais:

• Um afastamento do foco nos produtos para uma ênfase na experiência do cliente;
• A evolução dos dados como ativo crítico;
• Uma mudança para priorizar a propriedade com o intuito de facilitar o acesso compartilhado;
• Ênfase na parceria para inovar em vez de comprar ou construir novas soluções

O Open X guiará a indústria de serviços financeiros a um ecossistema ou mercado compartilhado, no qual a indústria reintroduz o reagrupamento de produtos e serviços, e ambos (bancos e FinTechs) devem reavaliar sua estratégia de inovação e atendimento aos clientes.

As APIs serão importantes ativadores do Open X

As APIs que permitem que terceiros acessem sistemas bancários e dados em um ambiente controlado, serão catalisadores para a criação do mercado Open X. Embora os dados dos clientes já sejam amplamente compartilhados e aproveitados no setor, as APIs padronizadas não são comuns. Embora os requisitos e as regulações sejam complexos, a padronização ajudará na redução de fraudes, na melhora da interoperabilidade, aumento da velocidade de lançamento no mercado e elevará a escalabilidade.

O WFTR 2019 também descobriu que os players da indústria estão olhando para dois modelos potenciais de monetização para APIs: compartilhamento de receita (que 60% dos bancos e 70% da FinTechs consideram viável) e taxas de acesso à API (suportadas por 46% dos bancos e 55% FinTechs). No entanto, apenas cerca de um terço dos executivos do setor bancário disseram que estão atualmente bem equipados para gerar receita com APIs.

Questões como privacidade, segurança e colaboração podem retardar o progresso
Embora os bancos e as FinTechs tenham dito que entendem a importância da colaboração, questões como privacidade e segurança permanecem no topo das preocupações. Quando perguntados sobre o que os inquieta sobre o Open Banking, a grande maioria dos bancos identificou segurança de dados (76%), privacidade do cliente (76%) e perda de controle dos dados do cliente (63%). As FinTechs estavam mais otimistas em relação ao Open Banking, mas 50% expressaram temores sobre segurança e privacidade e 38% sobre a perda de controle de dados de clientes.

Quando questionados sobre obstáculos à colaboração efetiva, 66% dos bancos e 70% das FinTechs apontaram para uma diferença na cultura organizacional/mentalidade do outro, 52% dos bancos e 70% das FinTechs mencionaram as barreiras de processo, e uma falta de longo prazo. visão de longo prazo e objetivos foram listados como portões por 54% dos bancos e 60% dos FinTechs. Apenas 26% dos executivos do banco e 43% dos líderes da FinTech disseram ter identificado o parceiro de colaboração do Open Banking. Essas respostas sugerem que muitos bancos e FinTechs continuam despreparados para o Open Banking, quanto mais para as crescentes demandas de compartilhamento de dados e integração que o Open X trará.

Os participantes do Open X devem escolher papéis estratégicos e baseados em especialidades

No mercado do Open X, os bancos precisarão aprimorar seu modelo integrado (tradicional) primeiro e depois se concentrar em áreas de força especializada. O WFTR 2019 identifica três papéis estratégicos que devem evoluir como parte do Open X:

• Fornecedores: desenvolverão produtos e serviços;
• Agregadores: irão acumular produtos e serviços do mercado e distribuí-los através de canais internos, mantendo o relacionamento com o cliente;
• Orquestradores: atuarão como conectores e coordenadores de mercado, facilitando as interações dos parceiros.

De acordo com o relatório, as empresas integradas provavelmente se esforçarão para combinar o tempo para o mercado de um ecossistema de especialistas e acharão um desafio atender às demandas exclusivas dos clientes. No mercado do Open X, muitos operadores podem não estar mais bem posicionados para competir como um orquestrador e seus pontos fortes podem levá-los a outras funções. Não importa qual papel eles assumam no Open X. No entanto, eles devem recrutar o talento certo, alavancar dados e tecnologia e colaborar com as FinTechs para primeiro garantir melhores recursos internos para a entrega competitiva de serviços relevantes no atual cenário do Open Banking.

“O Open Banking tem sido considerado transformacional para os serviços financeiros, mas este relatório mostra que é apenas uma parte de um cenário muito maior”, afirmou Anirban Bose, CEO da divisão de Financial Services e membro do Conselho Executivo do Grupo Capgemini. “A indústria está à beira de uma evolução mais abrangente, onde existe a oportunidade de saltar para um mercado integrado que estamos chamando de Open X. Nela, haverá compartilhamento transparente de dados, e os parceiros do ecossistema poderão colaborar de uma maneira muito mais abrangente. Nossa pesquisa sugere que os bancos e as FinTechs precisam se preparar para uma mudança mais radical do que muitos previam”.

“As conclusões do relatório não poderiam ser mais claras: a colaboração será o pilar do futuro dos serviços financeiros”, afirmou Vincent Bastid, Secretário-Geral da Efma. “Na era do Open X, os players do ecossistema terão que trabalhar juntos mais efetivamente do que antes. Somente abraçando a colaboração e novas funções especializadas, os bancos e as FinTechs podem prosperar e servir melhor seus clientes. Está claro que muitas das barreiras à colaboração ainda existem, e há uma necessidade urgente de superá-las para benefício coletivo”.

Metodologia de relatório

O World FinTech Report 2019 é baseado em uma pesquisa global que abrange respostas de 116 empresas tradicionais de serviços financeiros e 40 empresas FinTech, incluindo serviços bancários e empréstimos, pagamentos e transferências, e gestão de investimentos. As questões buscavam gerar perspectivas tanto das FinTechs quanto das empresas tradicionais de serviços financeiros – explorando o surgimento do Open Banking no setor de serviços financeiros. Ele esclarece o impacto que o novo ecossistema terá sobre todos os interessados, os desafios e as preocupações que as empresas enfrentarão e o surgimento de novos negócios e modelos de monetização nesse espaço.

World Insurance Report 2018: agilidade digital é um fator chave para seguradoras tradicionais

Enquanto as companhias de seguros lutam para oferecer uma melhor experiência aos clientes, as BigTechs – grandes empresas de tecnologia como a Amazon e o Google – estão prontas para entrar no setor de seguros. No entanto, se as seguradoras forem capazes de melhorar sua agilidade digital e desenvolver modelos operacionais prontos para o futuro, elas terão a oportunidade de atrair e reter clientes para competir com essa disrupção. A conclusão faz parte do World Insurance Report 2018 (WIR ou Relatório Mundial de Seguros, em tradução), concebido pela Capgemini em colaboração com a Efma, que entrevistou segurados e empresas de 20 países, entre eles o Brasil. O estudo também examina como as seguradoras tradicionais ficaram atrasadas na comparação com seus pares bancários no atendimento às demandas dos clientes, deixando-os “vulneráveis” aos concorrentes não tradicionais.

“O uso de dados e a capacidade de oferecer uma experiência ao cliente verdadeiramente digital são fatores críticos para a seguradora do futuro, algo no qual grandes empresas de tecnologia, como a Amazon e o Google, se destacam. A ameaça de concorrentes com esse perfil é mais real do que a indústria de seguros está disposta a admitir”, avalia Anirban Bose, Head da Unidade de Negócios Estratégicos Globais de Serviços Financeiros da Capgemini e Membro do Conselho Executivo do Grupo. “As seguradoras, avaliadoras de risco por natureza, devem urgentemente voltar o seu olhar para si mesmas e considerar os riscos competitivos dentro de seu próprio mercado, a fim de evoluir e sobreviver”, complementa.

Seguradoras estão tentando alcançar a entrega da melhor experiência ao cliente por meio da tecnologia

As empresas de seguros ficaram em terceiro lugar, depois do varejo e do setor bancário, entre as verticais da economia com melhor delivery de experiência aos usuários, com a maior diferença entre os clientes da Geração Y[1] (de 18 a 34 anos). Embora pouco mais de 32% dos clientes da Geração Y tivessem uma experiência positiva com os bancos, menos de 26% relataram avaliação semelhante com sua seguradora. O estudo também aponta que os clientes de todos os segmentos agora aceitam uma comunicação digital no mesmo nível dos canais convencionais, com mais da metade dos segurados atribuindo um alto valor a sites corporativos para realizar transações de seguros, e mais de 40% considerando aplicativos móveis como um canal importante.

Como as novas tecnologias digitais habilitam serviços inovadores e de valor agregado, quase 46% dos “tech-savvy” (clientes com experiência em tecnologia) e 38% dos clientes da Geração Y estão dispostos a receber ofertas de seguros proativas e personalizadas por meio de diversos canais, o que pode gerar novas oportunidades de receitas.

BigTechs estão prontas para tirar vantagem dos erros do setor de seguros

As grandes organizações multinacionais de tecnologia, representadas pelas BigTechs, estão se preparando para estabelecer presença no setor de seguros se apropriando de sua reputação de excelência na experiência com seus usuários. Globalmente, como mostram os dados do World Insurance Report 2018, 29,5% dos consumidores afirmaram que considerariam comprar pelo menos um produto de seguro de uma BigTech, o que representa um aumento de 12 pontos percentuais em relação a 2015, quando apenas 17,5% dos segurados indicaram essa disposição.

A Geração Y e os “tech-savvy” parecem mais inclinados a abandonar a fidelidade às seguradoras tradicionais. Esses clientes citam experiências não tão positivas com as empresas tradicionais, mas também revelam uma maior probabilidade de trocar de seguradora em 12 meses e estão mais abertos à compra de produtos de seguro das BigTech.

Preferências dos clientes impulsionam investimentos das seguradoras em agilidade digital

Disrupções motivadas por fatores de mercado, tanto tecnológicos como organizacionais, juntamente com as ambições das BigTechs, estão tornando a adoção de modelos de operação digitalmente ágeis uma necessidade. As InsurTechs – novas empresas de seguros que se pautam em inovações tecnológicas para concentrar eficiências e atrair segmentos específicos de clientes -, estão liderando o caminho da agilidade digital. Nesse sentido, a colaboração entre as seguradoras tradicionais e as InsurTechs é essencial para obter mais eficiência e diminuição dos custos a partir das capacidades digitais em todo o segmento.

De acordo com o World Insurance Report 2018 mais de 80% das seguradoras citam a evolução das preferências dos clientes como o fator mais crítico a impulsionar a agilidade digital, com seus investimentos fornecendo insights sobre o futuro da indústria. Quase dois terços das companhias de seguros estão testando relógios inteligentes e dispositivos “vestíveis”; mais de um terço implantou telemática e pouco acima dos 55% estão investindo em reconhecimento de fala e blockchain, com a automação robótica de processos sendo, atualmente, a tecnologia digital mais implementada entre eles.

“Para obter valor de seus investimentos, as seguradoras precisam pensar no quadro geral e desenvolver uma abordagem holística, que possa ser fortalecida pelas capacidades das InsurTechs, em vez de optar por uma adoção gradual”, comenta Vincent Bastid, CEO da Efma.

Modelos operacionais habilitados para o futuro garantem sustentabilidade a longo prazo

Para obter sucesso na era digital, o relatório destaca que as seguradoras devem fomentar a agilidade digital e desenvolver modelos operacionais capazes de oferecer uma experiência superior ao segurado, reunindo o melhor dos canais digitais e tradicionais. Por exemplo, mais de 65% dos entrevistados ressaltaram que a personalização de ponta a ponta da jornada do cliente era sua maior necessidade. No entanto, para isto, as seguradoras precisam de um ecossistema digitalmente integrado, que interconecte as seguradoras com clientes e parceiros, a fim de permitir um fluxo eficiente de informações e serviços.

Um ecossistema integrado digitalmente suportaria os serviços personalizados em tempo real que os clientes estão esperando e demandando. Com a agilidade digital aprimorada, as companhias de seguro poderão obter maior percepção das necessidades do segurado e melhorar o tempo de comercialização de inovações, ao mesmo tempo em que poderão gerar uma maior eficiência operacional e redução de custos – conclui o relatório.

Sobre o World Insurance Report 2018

O World Insurance Report (WIR) 2018 abrange todos os três segmentos gerais de seguros – vida, não-vida e seguros de saúde. O relatório deste ano se baseia em pesquisas realizadas em 20 mercados: Alemanha, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Cingapura, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Hong Kong, Índia, Itália, Japão, México, Noruega, Reino Unido, Suécia e Suíça. O estudo fornece informações sobre as preferências, expectativas e comportamentos dos segurados em relação a tipos específicos de transações de seguros.

Para mais informações, explore o website do relatório em www.worldinsurancereport.com.

World FinTechs Report 2018: futuro dos serviços financeiros está na colaboração entre FinTechs e instituições tradicionais

A ascensão das FinTechs[1] continua a revitalizar a jornada dos clientes de serviços financeiros. No entanto, muitas startups perceberam que terão um grande esforço para alcançar sozinhas o sucesso. Com atributos complementares, as FinTechs estão buscando estabelecer uma colaboração simbiótica com as empresas de serviços financeiros tradicionais que uma vez tentaram derrotar, como revela o World FinTech Report 2018 (em livre tradução, Relatório Mundial de FinTechs 2018), realizado em conjunto pela Capgemini e LinkedIn, com colaboração da Efma.

A pesquisa analisou a maneira como as FinTechs estão transformando o mercado, com um maior foco na experiência do cliente a partir da prestação de serviços financeiros que utilizam tecnologias emergentes. Bem como examinou o potencial de relações simbióticas entre FinTechs e instituições financeiras tradicionais, além do iminente papel das BigTechs[2] no setor.

FinTechs impulsionam a revitalização da jornada dos clientes de serviços financeiros

As FinTechs, que inovam com tecnologias emergentes, estão revitalizando a jornada do cliente nos serviços financeiros. A competição e as crescentes expectativas dos clientes estão direcionando as demandas por mais conveniências e personalização. Afinal, as FinTechs estão utilizando os dados dos consumidores para desenvolver ofertas personalizadas e fornecer serviços online mais rápidos, 24 horas por dia e que possam ser acessíveis a partir de qualquer dispositivo.

No entanto, os clientes continuam a apresentar maior confiança nas marcas das instituições tradicionais em comparação com as FinTechs, conforme apurou o World FinTech Report 2018. Mas para garantir o sucesso futuro, as prestadoras de serviços financeiros devem buscar se alinhar continuamente com os objetivos do cliente, manter sua confiança e seguir entregando soluções digitais, ágeis e processos eficientes.

“As FinTechs estão encontrando sucesso ao voltar seu foco totalmente para o cliente, preenchendo as lacunas deixadas pelas instituições tradicionais. Esses gaps abriram portas para as FinTechs, porém a confiança nas empresas tradicionais continua a ser importante para os clientes”, afirmou Penry Price, vice-presidente de soluções de marketing global do LinkedIn.

Oportunidade de colaboração ganha-ganha

Sem o peso de sistemas legados e da cultura tradicional, as FinTechs alavancaram novas tecnologias para responder rapidamente às demandas dos clientes. Na verdade, o World FinTech Report 2018 identificou que mais de 90% das FinTechs afirmaram que a agilidade e o fornecimento de uma experiência aprimorada ao cliente são fundamentais para se obter vantagens competitivas. E mais de 76% citaram sua capacidade de desenvolver novos produtos e melhorar os serviços existentes como iniciativas críticas para o sucesso. Por outro lado, o desafio agora é escalar e criar modelos de negócios financeiramente viáveis. Embora as FinTechs tenham levantado cerca de US$ 110 bilhões desde 2009, a pesquisa apurou que a maior parte delas provavelmente irá falhar se não forem capazes de construir um efetivo ecossistema de parceiros.

Ao mesmo tempo, as instituições financeiras tradicionais estão adotando diversas melhorias no serviço de atendimento ao cliente típicas das FinTech, entretanto mantendo seus pontos fortes, que incluem: gerenciamento de riscos, infraestrutura, competência regulatória, confiança do cliente, acesso ao capital e muito mais. Em resumo: tanto as companhias tradicionais quanto as FinTech têm muito a ganhar com uma relação simbiótica e colaborativa.

“Com mais de 75% das FinTechs identificando como seu principal objetivo de negócios a colaboração, para as instituições tradicionais é essencial que elas e as companhias convencionais estejam abertas a transformar seus modelos de negócios, trabalhando de forma colaborativa para impulsionar a inovação e manter a confiança do cliente”, explicou Anirban Bose, Head da Unidade de Negócios Estratégicos Globais de Serviços Financeiros da Capgemini e Membro do Conselho Executivo do Grupo. “Sem um parceiro colaborativo ágil e comprometido, tanto as empresas tradicionais quanto as FinTechs correm o risco de fracassar”.

Encontrar o parceiro certo é essencial para uma colaboração bem-sucedida

A edição deste ano do relatório identificou que a colaboração será essencial para a promoção do sucesso no longo prazo, tanto para FinTechs quanto para instituições financeiras tradicionais. Uma colaboração bem-sucedida depende de se encontrar o melhor parceiro e o modelo de engajamento mais adequado. No entanto, para desenvolver parcerias sólidas, as empresas terão de superar as barreiras para a colaboração.

De acordo com o World FinTech Report 2018, mais de 70% dos executivos das FinTechs disseram que entre seus principais desafios para colaborar com empresas financeiras tradicionais está a falta de agilidade, enquanto as instituições clássicas perceberam impactos negativos em relação à confiança dos clientes, à marca e à mudança da cultura interna como seus principais desafios.

“Para que este trabalho colaborativo seja bem-sucedido, ambos os conjuntos de empresas precisarão permanecer com mente aberta e manter o foco voltado para a colaboração. As instituições financeiras precisam respeitar a cultura das FinTechs para evitar a perda da agilidade, que é um dos principais ativos que elas trazem para os projetos. O próximo desafio será selecionar a melhor combinação com uma FinTech para, então, colaborar”, disse Vincent Bastid, secretário-geral da Efma.

Olho para a frente: acelerando a colaboração e preparando-se para o futuro

O futuro dos serviços financeiros está tanto nas mãos das FinTechs quanto das companhias tradicionais, com uma complementando os pontos fortes da outra para atender às necessidades dos clientes e redefinir sua jornada. Para ajudar as instituições financeiras a acelerar a colaboração e a promover relacionamentos simbióticos, a Capgemini lançou a ferramenta de certificação ScaleUp, que cria um modelo de colaboração e verificação mútua e incentiva a parceria entre empresas tradicionais e FinTechs. Embora o grande desconhecido seja a disrupção que virá das BigTechs – grandes multinacionais de tecnologia que possuem uma extensa base de clientes – o que está claro é que agora é a hora de FinTechs e empresas tradicionais encontrarem seu parceiro de colaboração correto e, juntos, redefinirem o caminho do sucesso.

Sobre o World FinTech Report 2018

A Capgemini e o LinkedIn, em colaboração com a Efma, desenvolveram o World FinTech Report 2018 com base em uma pesquisa global, que abrangeu respostas de companhias tradicionais de serviços financeiros e FinTechs, incluindo bancos e instituições de crédito, pagamentos e transferências, gestão de investimentos e seguros. As questões foram elaboradas procurando-se obter as perspectivas tanto das FinTech como das instituições de serviços financeiros tradicionais – explorando diversos aspectos e fatores-chave de sucesso para o aprimoramento da jornada do cliente. A pesquisa revelou a evolução do relacionamento entre os operadores clássicos e os agentes da nova era, com foco no ponto de vista das FinTechs, trazendo uma análise que poderá ajudar ambas a alcançar o sucesso comercial.

Para mais informações, explore o site do relatório em www.fintechworldreport.com.

Capgemini e Efma lançam portal inovador dedicado às FinTechs

A Capgemini e a Efma anunciam o lançamento do FinTechVisor, uma plataforma inovadora projetada para reunir FinTechs e instituições financeiras, estimulando o trabalho colaborativo entre elas. O portal FinTechVisor pretende fomentar uma comunidade colaborativa e -mundial, para que as FinTechs e instituições financeiras se tornem agentes de mudanças revolucionárias, cocriando o futuro da indústria de serviços financeiros.

As FinTechs estão construindo as bases deste mercado virtual, compartilhando diariamente as suas soluções. Lançado recentemente no CCX Forum, em Londres, o portal, que conecta instituições financeiras e FinTechs, conta com um recurso que permite que bancos e seguradoras avaliem FinTechs e comentem suas soluções. Além disso, oferece uma função “casamenteira” personalizada, que permite que instituições financeiras encontrem os parceiros FinTech que melhor complementem suas necessidades e interesses.

“À medida que o setor financeiro passa por uma transformação significativa, a visão do portal FinTechVisor é formar um único ponto de contato, onde todos os agentes possam encontrar seu lugar e ser parte do futuro”, explicou William Sullivan, head de Inteligência de Mercado da Capgemini. “Com tantos novos operadores de mercado oferecendo inovação, as instituições tradicionais de serviços financeiros precisam de um método capaz de organizar as coisas e localizarem o parceiro inovador entre as FinTechs, com a melhor combinação para transformar seus negócios”.

O portal FinTechVisor também apresentará, em breve, a função ScaleUp Qualification Program, da Capgemini. Por meio deste programa, os ScaleUps[1] são avaliados pela companhia para obter sua qualificação como FinTech, desde que atendam às características necessárias para o sucesso sustentado de seus negócios em colaboração com uma grande empresa. O Programa de Qualificação ScaleUp, da Capgemini, avaliará Fintechs com potencial para se posicionarem como ScaleUps, sob quatro critérios: pessoas, finanças, negócios e tecnologia – com um olhar para o potencial de uma efetiva colaboração com uma grandes corporações. Assim, nem todas as FinTechs presentes no FinTechVisor serão elegíveis à Qualificação Capgemini ScaleUp, mas todos os participantes da comunidade terão a oportunidade de mostrar seus conhecimentos e soluções para uma audiência de contatos qualificados.

“O futuro é agora e com o portal FinTechVisor as instituições financeiras terão fácil acesso a uma ampla gama de recursos, trazendo mais flexibilidade e inovação aos bancos”, afirmou Vincent Bastid, CEO da Efma. “O ScaleUp Qualification Program, da Capgemini, levará o valor do portal um passo adiante, uma vez que a companhia tem se mantido na vanguarda da revolução colaborativa com as FinTech e, assim, reúne habilidades necessárias para avaliar o que é viável”.

O novo portal contará, ainda, com um recurso de mensagens integrado ao site, que permitirá que as instituições financeiras entrem diretamente em contato com a FinTechs por meio da plataforma. Ele também oferecerá uma biblioteca FinTech e abrigará, em breve, um hub de conteúdo, que exibirá as notícias e tendências atuais do segmento, em conjunto com histórias de colaborações bem-sucedidas.

Estudo da Capgemini revela que metade dos clientes bancários usam FinTechs no mundo

Metade dos clientes bancários em todo o mundo estão usando produtos ou serviços de pelo menos uma FinTech[1], é o que revela a primeira edição do World FinTech Report (WFTR), estudo conduzido pela Capgemini e pelo LinkedIn, em colaboração com a Efma. O relatório quantifica e acompanha a resposta dos clientes em relação à ascensão das startups de serviços financeiros, incluindo os pontos de vista dos executivos da indústria, tanto sobre as FinTechs quanto as instituições financeiras tradicionais[2]. E, ainda, resume como a inovação é fundamental no cenário emergente do setor.

O WFTR constatou que as FinTechs estão ganhando força e reconhecimento entre os mais jovens – os “tech-savvy” (grandes conhecedores de tecnologia moderna, especialmente computadores) – e entre clientes com maior poder aquisitivo. Os mercados emergentes lideraram a adoção, sendo que mais de 75% dos clientes na China e na Índia relataram usar serviços prestados por FinTechs, seguidos pelos Emirados Árabes Unidos e Hong Kong. As FinTechs fizeram os maiores avanços na gestão de investimentos, sendo contratadas exclusivamente por 17% dos clientes, além de outros 27% que as usam adicionalmente aos fornecedores tradicionais. Com tantas FinTechs especializadas em serviços de nicho, o WFTR também descobriu que muitos clientes (46%) estão usando serviços de mais de três FinTechs.

FinTechs continuam a ganhar impulso, mas a confiança e a experiência geral do cliente permanecem baixas

Enquanto FinTechs continuam apresentando uma presença de mercado disruptiva, o nível geral de confiança do cliente nesses provedores continua baixo. Apenas 24% dos clientes disseram confiar na FinTech que utiliza, em comparação com 37% que confiam nas empresas tradicionais. Os clientes notaram que instituições financeiras tradicionais ainda guardam alguma vantagem sobre as FinTechs quando se trata de proteção contra fraudes, qualidade de serviços e transparência.

“Aumentar as expectativas dos clientes para experiências digitais mais personalizadas, avanços na tecnologia, maior acesso ao capital de risco e menores barreiras para a entrada criaram um terreno fértil para o crescimento das FinTechs”, explica Penry Price, vice-presidente de soluções de marketing do LinkedIn. “As FinTechs estão ganhando força ao atender às demandas que os players tradicionais ainda precisam endereçar. Porém, muitas delas ainda não têm a transparência necessária para ganhar a confiança de seus clientes e capitalizar essas oportunidades”, completa.

O esforço para colaborar com as FinTechs é visto como fundamental para a inovação

Instituições financeiras tradicionais continuam a enfrentar desafios, com menos da metade (44%) dos executivos confiantes em sua estratégia de FinTech. Isso não é surpreendente, já que somente cerca de um terço (35%) afirmou ter uma estratégia de inovação bem estruturada ou proativa em andamento e que esteja incorporada culturalmente. A aversão natural aos riscos das empresas tradicionais também dificulta a criação de uma cultura que priorize a inovação e, assim, 40% dos executivos disseram que as corporações para as quais trabalham não estão propícias à inovação.

“Os executivos mais experientes de serviços financeiros estão vendo as FinTechs sob uma nova luz, à medida em que identificam maiores oportunidades de colaboração – mas também estão fazendo progressos significativos na construção de FinTechs internas mais ágeis”, afirma Thierry Delaporte, líder da Unidade Global de Negócios de Serviços Financeiros da Capgemini e Membro do Conselho Executivo do Grupo. “Mas com a exceção de uma parcela de líderes do setor, a maioria das empresas está lutando para alcançar resultados positivos em suas iniciativas de inovação, com apenas 10% dos executivos afirmando terem sido muito eficazes para alcançar os resultados de inovação desejados”.

O WFTR constatou que as empresas tradicionais estão, cada vez mais, buscando uma ampla gama de estratégias em resposta às FinTechs. A maioria das instituições financeiras (60%) agora as vê como parceiros potenciais, enquanto que quase o mesmo porcentual (59%) também está desenvolvendo ativamente suas próprias capacidades internas. Além de parcerias e desenvolvimento in-house, os executivos estão explorando uma gama completa de modelos, sejam investimentos em FinTechs (38%), parcerias com instituições educacionais (34%) ou definição de aceleradores (30%), enquanto um percentual muito menor (19%) está adquirindo FinTechs.

Empresas tradicionais investem ativamente em tecnologias emergentes para promover avanços tanto suas operações quanto a experiência do cliente

As empresas tradicionais estão, em grande parte, respondendo a esta mudança ao dar a mais alta prioridade ao investimento em tecnologias capazes de facilitar operações mais eficientes e ágeis. E, assim, proporcionam melhores experiências diárias ao cliente. Cerca de 90% dos executivos afirmam estar mais focados na implementação de big data e analytics, seguidos pela Internet das Coisas (56%), blockchain (55%), automação de processos robóticos (52%) e tecnologias API abertas (50%). A tecnologia blockchain, que forma a espinha dorsal da popular moeda virtual bitcoin, está cada vez mais presente na indústria de serviços financeiros. Ela tem inúmeras aplicações, incluindo transferênciasavançadas de ativos digitais, gerenciamento de identidade e melhor gestão de soluções de recompensa e fidelidade.

“Tanto as FinTechs como as empresas tradicionais ainda têm trabalho a ser feito para entregar uma melhor experiência ao cliente”, disse Vincent Bastid, secretário-geral da Efma. “A chegada das FinTechs acelerou a melhoria da experiência do cliente na indústria, mas ainda não está no nível desejado. É apenas questão de tempo, para que empresas BigTech³ e players de e-commerce e telecomunicações se unam para reivindicar sua parte e se beneficiar desta disrupção da indústria”.

Para ajudar as organizações tradicionais a superarem sua eventual resistência à inovação e a enfrentarem a potencial disrupção (atual e futura), o WFTR definiu um quadro de quatro etapas, essenciais frente a um número crescente de ameaças potenciais para o setor de serviços financeiros. De acordo com o relatório, as empresas tradicionais de serviços financeiros podem desbloquear a inovação: descobrindo novas tecnologias, idealizando novos modelos de negócios, contratando executivos alinhados para apoiar e sustentar a inovação, assim como melhorando a eficiência e adotando melhores práticas. Como a “plataformização4“ da indústria continua a ganhar força, será cada vez mais imperativo que as instituições financeiras tomem medidas agressivas para inovar.

Banco Original é o grande vencedor em um dos Prêmios mais importantes do mundo, o Innovation Awards, da EFMA

Lançado em março deste ano, o Banco Original bateu concorrentes mundiais e venceu um dos mais importantes prêmios de Inovação do mercado. Com o projeto Open Banking, o banco conquistou o Innovation Awards na categoria que destacou os projetos de inovação mais disruptiva (“Most Disruptive Innovation”). Promovida pela EFMA (organização global sem fins lucrativos que reúne mais de 3 mil instituições financeiras), a premiação anunciou os vencedores em cerimônia realizada em Barcelona, nesta quarta-feira (26).

O Open Banking funciona como uma plataforma que permite a integração de diversos aplicativos com os serviços do banco por meio da abertura de APIs (Interface de Programação de Aplicativos, em inglês).

Com a iniciativa, o Original é um dos primeiros bancos a abrir APIs no mundo, para que desenvolvedores e empresas de qualquer setor da economia possam criar soluções que proporcionam experiências inéditas ao cliente, como acessar o banco aonde ele estiver, sem necessariamente o uso do celular. A previsão é que, futuramente, sejam elaboradas soluções para acesso ao serviços bancários do Original por uma TV ou até mesmo pelo painel de um carro.

“O Open Banking nos permitirá acelerar o desenvolvimento de inovações, que sempre são criadas tendo como objetivo proporcionar facilidades e boas experiências para o cliente”, afirma Guga Stocco, head de inovação e estratégia do Banco Original.

De acordo com Stocco, diferentemente da maneira como ocorreu em outros setores da economia, as inovações desenvolvidas para o setor financeiro não ganharam tanta visibilidade até iniciativas como esta da EFMA. Portanto, o Innovation Awards vem se consolidando como uma das principais premiações de inovação para o setor, não somente pelo ineditismo dos projetos apresentados, mas pela relevância da organização no sistema bancário mundial.

Sediada em Paris, a EFMA possui mais de 3 mil instituições de serviços financeiros de 130 países como filiadas, entre elas, os maiores bancos do mundo. Além de reunir e fornecer a seus membros dados e informações que contribuem com este setor, promove desde 2013 o Innovation Awards, que em 2016 chegou a sua 4ª edição.

Neste ano, o prêmio avaliou cases inovadores de 200 instituições de 61 países, com os critérios originalidade, impacto no mercado e universalidade. Além da comissão julgadora selecionada pela própria EFMA, também puderam votar 200 executivos do setor bancário de todo o mundo e espectadores que acompanharam ao vivo a transmissão do evento pela internet.

O Original foi o único banco latino-americano indicado como finalista da premiação. Ao seu lado, concorreram Santander (Espanha), SolarisBank (Alemanha), Alior Bank (Polônia), Standard Bank (África do Sul) e First National Bank (EUA).

Para entender um pouco mais sobre as APIs disponíveis, os cases de integrações e as novidades do projeto acesse: developers.original.com.br

Banco Original é única instituição da América Latina que concorre a Prêmio Internacional de Inovação

Com operação de varejo nascida 100% digital, o Banco Original é um dos finalistas do Innovation Awards, prêmio de inovação concedido pela EFMA (organização global sem fins lucrativos que facilita o trabalho entre seguradoras e instituições financeiras).

Na disputa, o Original foi indicado por uma comissão da EFMA que analisou os cases mais inovadores da atualidade no universo de 200 instituições de 61 países. A iniciativa de inovação reconhecida para concorrer ao prêmio é o recém-lançado Open Banking, uma plataforma que permite a integração de diversos aplicativos com os serviços do banco por meio da abertura de APIs (Interface de Programação de Aplicativos, em inglês).

Com o lançamento deste projeto, em setembro, o Original tornou-se o primeiro banco da América Latina a abrir uma série de APIs para que desenvolvedores e empresas de qualquer setor da economia possam criar soluções que proporcionam experiências inéditas ao cliente.

Assim, assumiu o protagonismo de um movimento que fará com que instituições financeiras sejam acessadas aonde o cliente estiver, sem necessariamente o uso do celular, como ocorre hoje em dia.

O vencedor do Innovation Awards será divulgado no próximo dia 26, em Barcelona, e, durante a cerimônia de premiação, cada indicado apresentará seu projeto para uma plateia de mais de 200 executivos do setor bancário, além de espectadores que acompanharão o evento via internet, ao vivo, e poderão colaborar com a escolha do premiado.

Ao lado do Banco Original concorrem ao prêmio Santander (Espanha), SolarisBank (Alemanha), Alior Bank (Polônia), Standard Bank (África do Sul) e First National Bank (EUA).