Como as fintechs podem ajudar no desenvolvimento das PMEs?

Por Dan Cohen

A demanda por crédito das micro, pequenas e médias empresas se mantém aquecida. Dados do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) revelam que no ano passado essas organizações receberam R$ 30,1 bilhões, o mesmo que 44,7% do total desembolsado pelo banco, sendo esse o maior percentual já registrado na série histórica e um aumento de 4% na comparação com 2017. O ano de 2018, no entanto, foi o de pior desembolso de recursos do BNDES desde 2009, com R$ 69,3 bilhões liberados, indicando uma forte prevalência da demanda por crédito pelas menores empresas brasileiras.

Uma pesquisa da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) de julho do ano passado ajuda a entender as principais dificuldades que assolam as PMEs quando o assunto é crédito. Entre 500 empresas paulistas entrevistadas, 44,4% afirmaram ter dificuldades para pagar as parcelas de seus empréstimos, 6,9% tiveram uma redução do limite de crédito após atrasar o financiamento e 70,7% têm alguma dificuldade de relacionamento com o seu banco.

Por outro lado, é importante lembrar que as PMEs são responsáveis por 27% do PIB e pela geração de renda de 70% dos brasileiros no setor privado, de acordo com o Sebrae. Logo, os impactos do endividamento dessa classe de empresas e a falta de crédito para inovação são sentidos pelas indústrias, pelas famílias e no desenvolvimento econômico do País.

Impulsionar a oferta, facilitar o acesso e desburocratizar o crédito para os pequenos e médios empresários têm sido tarefas que as fintechs abraçaram. Na Finpass, por exemplo, em menos de três anos reformulamos nossa marca e escopo de negócio diante do desejo de apoiar os menores empreendedores brasileiros, eliminando maratonas improdutivas aos bancos e ainda contribuindo para o crescimento do Brasil.

Ao promoverem inclusão financeira, as fintechs entregam diversos benefícios para o mercado, entre eles a redistribuição do poder aquisitivo. Essas startups oferecem serviços mais segmentados, logo, conseguem ter mais foco e direcionar sua expertise para uma determinada solução demandada. Suas estruturas mais enxutas também diminuem a burocracia, facilitando adaptações às necessidades dos clientes, assim como, por serem digitais, têm um custo menor. Esse conjunto de fatores ajudou as fintechs a crescerem e, como consequência, o poder financeiro que antes era restrito a algumas instituições foi distribuído para uma nova cadeia de inovação em finanças, chegando mais fácil a quem precisa desses serviços.

Outra transformação que as fintechs estão proporcionando é a inclusão financeira. O acesso a linhas de crédito oferecidas apenas para clientes com um longo histórico de relacionamento com os bancos é uma das restrições do mercado que essas startups agora buscam solucionar, democratizando as oportunidades e incluindo ao sistema financeiro pequenas empresas desbancarizadas.

Novidade no País até pouco tempo atrás, o empréstimo entre pares, ou peer-to-peer lending (em inglês), é uma modalidade de empréstimo coletivo que também foi introduzido pelas fintechs. Esse serviço conecta empresas em busca de recursos financeiros a investidores pessoas físicas que desejam ter mais rentabilidade. Com uma análise de crédito 100% online, as fintechs conseguem viabilizar recursos financeiros com melhores taxas de juros para os tomadores e retornos maiores para os investidores em processos sem burocracia e mais rápidos.

As oportunidades para as PMEs com as fintechs são inúmeras. Cada vez mais os empreendedores poderão obter recursos para capital de giro e para investimentos em inovação e em infraestrutura sem passar pelos bancos tradicionais, mantendo a capacidade de trabalho de suas organizações, gerando empregos e produzindo um mundo mais inclusivo hoje e para o futuro.

Dan Cohen, fundador e CEO da Finpass, marketplace de crédito para PMEs.

Fintech de crédito corporativo F(x) recebe novo aporte de capital

Dan Cohen, da F(x)
Foto: Allan Kirsten

A F(x) – leia-se FdeX, fintech que conecta empresas que buscam crédito a fontes de financiamento, concluiu o aporte de capital junto à gestora de Venture Capital da e.BRICKS Ventures. Com os recursos, a fintech espera aumentar o seu portfólio de produtos e multiplicar a base atual de clientes.

“Com esses recursos iremos lançar a plataforma SaaS (Software as a Service), uma poderosa ferramenta que centralizará o relacionamento das empresas com o mercado financeiro, desenvolveremos mais funcionalidades de maneira mais rápida e ampliaremos a área comercial da empresa”, explica Dan Cohen, CEO da F(x).

Criada em 2016, a fintech oferece uma robusta plataforma online que conta com mais de 150 alternativas de financiamento entre bancos médios, fundos de investimento, financeiras, cooperativas de crédito, entre outros. Através de tecnologia de matching e inteligência artificial, os algoritmos da F(x) não somente identificam as melhores combinações entre a necessidades de financiamento das empresas e os financiadores cadastrados, como também fazem sugestões para que as empresas aumentem as suas chances de sucesso em uma captação.

“Estamos muito entusiasmados com a parceria e vamos trabalhar junto com o time da companhia para acelerar o crescimento e para transformar a F(X) em sinônimo de crédito para médias e grandes empresas no Brasil”, diz Pedro Sirotsky, managing director da e.Bricks Ventures.

A gestora de Venture Capital e.Bricks Ventures foi fundada em 2013 pelas famílias Sirotsky e Szajman, empreendedoras brasileiras conhecidas por seus grupos econômicos, Grupo RBS e Grupo VR, respectivamente. Com um posicionamento diferenciado no mercado de Venture Capital brasileiro, a e.Bricks Ventures trabalha junto aos fundadores para agregar muito mais do que apenas capital às empresas investidas. Como parte se sua estratégia, a gestora reuniu entre seus investidores empresários líderes de diferentes indústrias que estão comprometidos em apoiar o empreendedorismo como um meio de impactar a economia e a vida das pessoas. Desde de sua criação, a e.Bricks Ventures já realizou mais de 20 investimentos no Brasil e América Latina, incluindo algumas das startups de maior sucesso no mercado brasileiro, como Guia Bolso, Contabilizei, Infracommerce, Rock Content e AppProva.

Em franco crescimento

O último ano foi de grande crescimento para a F(x), que superou as previsões, alcançando 593 milhões de reais em propostas de financiamento, com 81 novas listagens em sua plataforma e mais de 150 usuários financiadores. A fintech também manteve seus investimentos em tecnologia e atingiu a versão 373 seu algoritmo core com a capacidade de realizar 30 mil matches por segundo com um índice de acerto de 89%.

Workshop discute panorama das fintechs no Brasil

O cenário atual de grandes transformações digitais está, cada vez mais, fortalecendo o crescimento das fintechs – startups do setor de finanças que aliam seus serviços à tecnologia. Levando em conta como esse movimento está mudando a maneira de consumir crédito, o Workshop ‘Fintechs: Uma força transformadora para o financiamento das empresas brasileiras?’, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), propõe debater as novas possibilidades e os desafios desse modelo inovador de negócio, que busca oferecer alternativas de financiamento mais práticas e com custos menores.

O evento acontece no dia 1 de novembro, em Brasília (DF), e abre os debates com o Painel ‘Qual o potencial das Fintechs no mercado de crédito brasileiro?’, que tem como palestrante convidado Dan Cohen, CEO da fintech F(x) – leia-se FdeX –, que conecta empresas que buscam crédito a fontes de financiamento. A apresentação também vai contar com a participação de José Prado Villela dos Reis, fundador do Conexão Fintech e diretor executivo da Associação Brasileira de Fintechs, e Ciro Magalhães M. Jorge, gerente de relacionamento institucional do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), entre outros.

“É um imenso prazer poder fazer parte deste evento e debater um assunto tão importante para a economia brasileira. Hoje, vivemos um momento de transformação, com as pessoas buscando novas formas de consumo que facilitem o seu dia a dia e tragam mais benefícios com menos burocracia. E é exatamente isso que as fintechs são capazes de oferecer”, comenta o CEO da F(x) sobre o grande potencial de crescimento dessas startups.

Serviço:

Painel I – Qual o potencial das Fintechs no mercado de crédito brasileiro?

Data: 1 de novembro de 2017
Horário: das 10h às 11h

Workshop Fintechs: Uma força transformadora para o financiamento das empresas brasileiras?

Data: 1 de novembro de 2017
Horário: das 8h30 às 12h30
Local: Sede da CNI (Confederação Nacional da Indústria) – Edifício Roberto Simonsen – SBN Quadra 1, Bloco C – Salão de eventos, S2 – Brasília (DF)
Mais informações: http://www.portaldaindustria.com.br/cni/eventos/

Fintech F(x) lança desconto de duplicatas

 Dan Cohen, CEO da F(x)
Dan Cohen, CEO da F(x)

Visando melhorar o acesso a crédito para as corporações, a F(x) – leia-se FdeX, fintech que conecta empresas que buscam crédito à fontes de financiamento, agora também trabalha com desconto de duplicatas. Trata-se de transformar duplicatas de vendas parceladas no cartão de crédito, vendas a prazo ou até mesmo cheques pré-datados em capital, ou seja, o dinheiro a ser recebido no futuro é antecipado para agora.

Com a plataforma oferecendo mais esse recurso, as opções para as empresas buscarem créditos vão aumentar. Uma das maiores vantagens da novidade é que, atualmente, com o cenário econômico instável do País, muitos bancos pararam de oferecer esse tipo de serviço. Além disso, as companhias terão mais capilaridade no acesso ao crédito, já que, com o desconto de duplicatas, a F(x) espera que os fundos de direitos creditórios, os FIDCs, aumentem sua participação na plataforma. Hoje, a empresa conta com mais de 90 instituições financeiras listadas, sendo que 20 são FIDCs, e já movimentou 500 milhões de reais em créditos.

Diferente do que ocorre em outras plataformas, na F(x) as empresas têm um limite para desconto de recebíveis através de um Compromisso de Recorrência. Esta recorrência, garantida por contrato, traz mais segurança para as empresas ao certificar que haverá limite prolongado para operação junto ao financiador e, com isso, é possível conseguir melhores taxas, de forma mais simples e rápida.

“A recorrência faz com que o cliente acabe construindo um relacionamento com o financiador e, desta forma, as taxas de financiamento também ficam mais competitivas”, explica Dan Cohen, CEO da F(x).

As companhias que utilizarem o serviço terão prazos mais curtos, uma demanda que os clientes da F(x) já buscavam. Assim, a ferramenta garante volume para os fundos e as empresas conseguem prefixar uma parte dos recebíveis. A princípio, a funcionalidade vai limitar as negociações a até 30% das duplicatas para que não haja o risco de oscilação nos volumes.

O processo todo é bastante simples, basta cadastrar a empresa na plataforma da F(x), cadastrar os recebíveis e participar do pregão, que os algoritmos de “matching” da plataforma identificam as melhores combinações. A partir daí, a empresa escolhe a melhor oferta e negocia diretamente e com exclusividade com o financiador. Para intermediar o processo, a F(x) cobra de 1% a 2% de taxa sob o valor dos empréstimos contratados.

Fintech F(x) investe em Inteligência Artificial

Altamente inovadora, a F(x) – leia-se FdeX, fintech que conecta empresas que buscam crédito à fontes de financiamento, realizou um investimento estratégico na sua área de Inteligência Artificial. Com o objetivo de oferecer o melhor serviço para seus clientes e tornar os algoritmos da plataforma muito mais inteligentes e assertivos, a empresa fechou uma parceria de transferência de tecnologia de Big Data e Inteligência Artificial com a The Hive Brasil, aceleradora com sede no Vale do Silício (EUA) que viu no mercado de crédito a oportunidade de alavancar sua tecnologia no País.

A F(x) aproxima financiadores institucionais a empresas com necessidades de financiamento através de seus algoritmos de “matching” que identificam as melhores combinações. Além disso, a plataforma disponibiliza para as empresas um pregão eletrônico pelo qual é possível receber ofertas indicativas de financiadores interessados e escolher a melhor oferta para negociação.

“Com os novos investimentos realizados em Inteligência Artificial, a grande vantagem é que os algoritmos da F(x) vão gerar leads cada vez mais qualificados para os bancos, além de acelerar a velocidade do processo de financiamento para as empresas”, explica Dan Cohen, CEO da F(x). “Atualmente o índice de assertividade dos algoritmos já está bastante elevado, afinal mais de 70% de todas as empresas listadas na plataforma não apenas receberam estruturas indicativas de financiamento, como também deram exclusividade de negociação para essas estruturas, mas nosso objetivo é aprimorar ainda mais essa tecnologia, realizando novos investimentos e focando em inovação”, complementa.

Além do aporte em tecnologia, a F(x) também aumentou seu time de especialistas na área. Rodrigo Guarino, sócio da The Hive Brasil, que já ocupou o cargo de CTO do Grupo Buscapé, vai trabalhar junto com Murillo Freitas, tech lead da F(x), e com Nelson Rezende, matemático com expertise em matemática computacional, no Tech Board da empresa a fim de desenvolver essas novas tecnologias dentro da plataforma da F(x).

Financiadores a um clique

A F(x) está constantemente investindo em tecnologia para garantir o sucesso do seu serviço. Com poucos cliques e seguindo apenas alguns passos, as empresas têm acesso a uma extensa base de financiadores.

Para os bancos e instituições de crédito o serviço é 100% gratuito. Para participar basta criar um usuário, uma senha e um perfil de crédito que pode incluir mais de 500 variáveis diferentes. Essas características definem o perfil das empresas com as quais os financiadores desejam trabalhar, quais as garantias aceitas e quais as características do financiamento.

Já as corporações devem atender o faturamento mínimo de R$ 10 milhões ou possuir garantias de valor superior a R$ 2 milhões e cadastrar, de maneira sigilosa e segura, uma série de informações e documentos diretamente na plataforma. Dan Cohen também comenta que a F(x) está sempre se atualizando e expandindo seus perfis de crédito, desta forma pode englobar um número maior de empresas de diversos portes.

Através dos pregões da plataforma as empresas podem escolher as melhores ofertas indicativas, dando a elas a exclusividade de negociação. A negociação final, o fechamento da operação e toda a parte transacional ocorre fora da ferramenta e são realizadas diretamente entre financiador e o tomador do recurso.

A F(x) não cobra pelo cadastro e análise de crédito das empresas, são pagos somente uma taxa para listar a empresa no pregão e uma taxa de sucesso, paga após a liberação dos recursos desejados.

Desde o início dos pregões da empresa, há cerca de 8 meses, a plataforma já gerou mais de R$ 250 milhões em estruturas indicativas de financiamento e a meta é chegar a R$ 1 bilhão em necessidades de financiamento listadas durante este ano.

Fintech conecta empresas que buscam crédito a financiadores

Para ter acesso ao crédito as empresas brasileiras passam por uma verdadeira “via-crucis”, principalmente porque a grande maioria dos empresários trabalha com 4 ou 5 instituições financeiras, desconhecendo as alternativas de financiamento disponíveis no mercado.O empresário pode buscar novos financiadores, mas o processo envolve inúmeras apresentações, visitas e viagens, que podem levar meses, tornando o caminho dispendioso e com alta probabilidade de frustração. Muitas vezes o tomador de crédito se depara com situações aonde o tamanho da sua empresa, o seu setor de atuação ou as garantias disponíveis eliminam as suas chances de conseguir um empréstimo logo nos primeiros cinco minutos de conversa. Tempo e dinheiro gastos à toa.

Passada a fase de identificação do provedor do capital, começa a fase de negociação, a montagem do ”kit banco”, que pode incluir mais de 60 documentos diferentes, a resolução de dúvidas e pendências, a formalização do instrumento de dívida e das garantias e finalmente o desembolso.É um processo extenuante que, muitas vezes, faz com que a primeira proposta de crédito seja automaticamente aceita, ficando a dúvida: será que fechei um bom negócio?

Foi pensando nas inúmeras ineficiências desse processo que o financista e empreendedor, Dan Cohen, criou a F(x) – leia-se FdeX. A fintech soluciona cada uma das fases acima através de uma robusta ferramenta on-line que reduz o prazo e os custos de captação de recursos à uma fração no processo off-line. A F(x) conta com mais de 100 alternativas de financiamento cadastradas pelos mais variados tipos de financiadores entre bancos médios, fundos de investimento, financeiras, cooperativas de crédito, entre outros. Através de tecnologia de matching e inteligência artificial desenvolvidos pelo time da plataforma, os algoritmos da F(x) não somente identificam as melhores combinações entre a necessidades de financiamento das empresas e os financiadores cadastrados, como também fazem sugestões para que as empresas aumentem as suas chances de sucesso em uma captação.

Todo esse trabalho é realizado com o objetivo de promover um pregão aonde os tomadores de recursos recebem estruturas indicativas de financiamento e os financiadores obtém exclusividade de negociação. “Esse é o primeiro pregão no mundo em que o ativo transacionado é a exclusividade de negociação, um conceito totalmente original e desenvolvido por nós”, ressalta Dan Cohen, CEO da F(x).

Além da tecnologia de matching, a F(x) desenvolveu outras ferramentas que potencializam as chances de sucesso de um pregão na plataforma, incluindo o relatório de crédito F(x), o Data Room online e o Dashboard de referências corporativas onde os tomadores de recursos podem obter testemunhos sobre a sua idoneidade e seriedade junto a fornecedores e clientes.A empresa também conta com um time de crédito que faz toda a checagem das garantias antes que uma nova necessidade de financiamento seja listada. Isso evita o desperdício de tempo e recursos com ativos que não possam ser dados em garantia, seja pela falta de certidões, por irregularidades na escritura ou simplesmente por já estarem alienados para terceiros.

Atualmente, cerca de 90% das empresas listadas recebem ao menos uma oferta de financiamento. Outro número relevante é que desde o início dos pregões, há cerca de 6 meses, a plataforma já gerou mais de R$ 100 milhões em estruturas indicativas de financiamento. “Oferecemos uma plataforma pioneira com o objetivo de facilitar a busca das companhias por crédito e aproximá-las de melhores condições de financiamento. Nossa meta é chegar a R$ 1 bilhão em necessidades de financiamento listadas durante esse ano”, comenta Dan Cohen, CEO da F(x).

O que ainda não contaram para sua empresa sobre fintechs

O termo é novo, mas conhecido por quem trabalha com tecnologia. Fintech são empresas que disponibilizam serviços financeiros digitais. Com eficiência e inovação, o nicho segue em crescimento: levantamento realizado pela MarketResearch.com indica que, até 2020, essas organizações devem ter um investimento de US$ 46 bilhões. Quatro empreendedores digitais que trabalham na área mostram o que ainda não foi comentado sobre o tema:

1 – Simplicidade é palavra de ordem no desenvolvimento de produtos

O sucesso de uma fintech decorre da facilidade que o usuário tem em utilizar o serviço. O Pagar.me, empresa de tecnologia vencedora do The Innovation Project, da Universidade de Harvard, oferece uma infraestrutura omnichannel de pagamento, desburocratizando o processo de recebimento dos pedidos. “Dessa forma, o empresário não precisa se preocupar em integrações entre os mais diferentes softwares e aplicações”, explica Henrique Dubugras, sócio-fundador do Pagar.me.

2 – Grandes instituições financeiras podem ser parceiras

Nem todas as empresas se posicionam como alternativas aos serviços bancários – algumas atuam como parceiros dessas instituições. É o caso da F(x), plataforma que conecta empresários que procuram financiamentos aos bancos e fontes alternativas, como fundos, dispostos a concederem crédito. “Queremos facilitar a busca das companhias por crédito e aproximá-los de melhores condições de financiamento. Conosco, isso acontece rapidamente para as duas partes envolvidas”, comenta Dan Cohen, financista e cofundador da F(x).

3 – Fintechs devem buscar certificações para aumentar a credibilidade

Foi o que aconteceu com a Equals, especializada em gestão e conciliação vendas com cartões de crédito e débito. Em 2016 a empresa recebeu a certificação SSAE/16, um conjunto de práticas de auditoria e controle para empresas de serviços. “Quando enviamos um relatório de recebíveis ao cliente e ele vem com a certificação, os dados ganham mais peso, o que nos torna cada vez mais reconhecidos”, comenta Fabrício Costa, CEO da Equals.

4 – Soluções idealizadas para os usuários

Os produtos sempre devem ser idealizados para o cliente final. A Mundipagg, empresa que processa transações para 40% do varejo online brasileiro, oferece recursos que auxiliam a compra do e-consumidor, como o checkout na nuvem, pagamento por um clique e até por Twitter. “Nossas soluções buscam melhorar a experiência de compra do consumidor virtual, até para que ele volte a comprar nos sites de nossos parceiros”, explica Guilherme Pizzini, CEO da Mundipagg.

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