O Co.W. Coworking Space, ecossistema de compartilhamento de estações de trabalho que visa criar condições favoráveis à cultura da inovação, assina nesta quinta-feira, 27 de junho, a partir das 10h, um acordo de parceria com a Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores). O evento que marca o início da parceria será realizado na Unidade Berrini do Co.W., em São Paulo.
O objetivo do acordo é a cooperação entre as partes para a promoção de ações que fomentem negócios entre as empresas residentes no Co.W e as associadas à Anprotec, além do desenvolvimento do ecossistema de inovação a partir destas novas oportunidades de negócios e de aprendizado, networking e benchmarking. Dentre as premissas da parceria, estão: divulgações de ações promovidas por ambas as partes, como projetos, eventos e editais, além de benefícios exclusivos aos agentes representados pelas instituições.
“Estamos sempre abertos às possibilidades de estabelecer parcerias que tenham sinergia com a nossa proposta de ser um espaço de compartilhamento voltado à inovação”, comenta Renato Auriemo, sócio-diretor do Co.W. “O acordo com a Anprotec se realiza nesse contexto e estamos entusiasmados com as possibilidades de resultados concretos que podem surgir a partir dessa parceria”.
Já o presidente da Anprotec, José Alberto Sampaio Aranha, destaca que o acordo deve ampliar o acesso de seus associados a oportunidades de networking e à participação em eventos, além da possibilidade de utilizar a infraestrutura do Co.W., entre outras vantagens.
“Estamos muitos satisfeitos com essa parceria. A partir da próxima semana, os associados da Anprotec terão acesso, em São Paulo, a um espaço de trabalho estruturado, com a oportunidade de um proveitoso networking e de participar em eventos da comunidade Co.W., o que pode gerar consistentes leads de negócios. Trata-se do Hub Anprotec no Co.W. Berrini”, completa Sampaio Aranha.
Antigamente, quando um profissional decidia abrir seu negócio haviam duas opções: alugar uma sala comercial, o que traria custos operacionais, além de aspectos burocráticos e gastos com manutenção, ou trabalhar em casa, que reduziria algumas despesas a pequeno e médio prazo, porém, poderia acarretar na diminuição da produtividade. Com o surgimento dos coworkings, esse cenário mudou!
Muitos profissionais têm optado por sua utilização por conta da infraestrutura aliada ao custo-benefício. No mercado já é possível encontrar variados tipos de espaços compartilhados que vão desde os básicos, onde há somente algumas salas com mesas e Wi-Fi, até os mais elaborados, com arquitetura impecável e equipamentos de ponta. Existem ainda os segmentados, que buscam atrair empresas de um determinado setor, promovendo troca de experiências entre os residentes.
Por conta da procura e das vantagens que oferecem, o aumento no número de escritórios colaborativos têm sido significativo, se tornando uma tendência. Quando o primeiro Censo de Coworking foi feito no Brasil, em 2015, haviam cerca de 238 coworkings. Já o último estudo, divulgado em 2018, mostrou que há em média 1.194 nos país inteiro. Então, por que não apostar em um ambiente compartilhado?
Listo aqui alguns dos inúmeros benefícios de se instalar em um coworking:
1. Custo mais baixo
Uma das maiores dificuldades do empreendedor quando monta o seu negócio, é o custo com a implantação e manutenção de um escritório. Para ter seu próprio espaço os gastos com decoração, móveis, computadores, telefones, contas de luz, água, telefone, internet, entre outros, são inevitáveis e altos. Porém, quando se tratam de coworkings, as salas já estão prontas, mobiliadas e o custo total com as despesas pode ser até 40% menor.
2. Menos burocracia
No valor do aluguel de uma sala em um escritório colaborativo já estão embutidos gastos com internet, água, energia, IPTU, café e condomínio. Isso evita que o empreendedor tenha muitas contas para pagar e dá tempo para que ele pense no que realmente importa, sua empresa.
3. Netwoking
Por conta da grande movimentação de empreendedores em um mesmo ambiente, os coworkings podem trazer uma grande oportunidade para fechar novas parcerias, além de ajudar na troca de experiências.
4. Inovação
Com toda a transformação digital que vivemos hoje, a busca por inovação nunca foi tão imprescindível para o crescimento de uma empresa. E é por isso que muitos coworkings têm cada vez mais se estabelecido como hubs de inovação. Esse movimento tem acontecido como meio de criar conexões entre startups e grandes empresas, gerando novos negócios.
5. Mais produtividade
Muitos profissionais optam por trabalhar home-office por conta da redução de custos, porém, muitas vezes não é possível focar totalmente nas atividades por conta de inúmeras distrações. Já os coworkings possuem escritórios privativos que evitam interrupções desnecessárias.
6. Sem mudanças drásticas com o aumento de equipe
A medida que a sua empresa cresce, a tendência é que a sua equipe aumente também. Por isso, é importante pensar em lugares que não tornem essas mudanças muito bruscas. Nos espaços compartilhados, o empreendedor não precisa se preocupar com isso, já que torna possível a locação de salas maiores.
Em linhas gerais, é importante entender o que funciona melhor para você e para a sua empresa e a utilização de coworkings pode ser um passo para o sucesso do seu negócio. Aposte sem medo!
Na próxima segunda-feira (1 de outubro), a WeWork, maior rede de espaços de trabalho do mundo, inaugura mais um prédio no Brasil. Já são nove em São Paulo e 11 em todo o país. A unidade, localizada na esquina entre a Avenida Paulista e a Rua da Consolação, marca um capítulo importante da WeWork na cidade. Além de já contar com os escritórios das startups Amaro e QuintoAndar, o edifício será a sede da WeWork em São Paulo.
A empresa inaugura nesta fase os últimos dos seus 10 andares no prédio e contará, em sua capacidade total, com 1,5 mil posições de trabalho. Para marcar a inauguração, a WeWork recebe o público a partir das 18h, com uma programação que inclui coquetel e um bate-papo sobre inovação na forma de fazer negócios, com Andre Penha, CTO do QuintoAndar, Lodovico Brioschi, COO e CFO da Amaro, e Lucas Mendes, Diretor Geral da WeWork.
“A Avenida Paulista, além de um dos principais marcos geográficos e turísticos da cidade, é muito simbólica para a WeWork, já que foi onde onde instalamos nossa primeira unidade quando chegamos ao Brasil e agora passa a ser também o endereço da nossa sede no país. Já há algum tempo vínhamos buscando oportunidades de expandir nossa presença nessa região tão estratégica para a cidade, por onde circulam mais de 1,5 milhão de pessoas diariamente e que, além disso, tão bem representa a diversidade cultural de São Paulo”, explica Lucas Mendes, Diretor Geral da WeWork no Brasil.
A expansão dos Hubs e coworkings aumenta na mesma medida em que se multiplica a vontade de empreender, crescer em equipe e criar espaços mais modernos e flexíveis. Enquanto o coworking surge como um espaço possível para trabalhar de maneira compartilhada, o Hub se consolida como uma experiência de conexão entre seus colaboradores. A ideia é entender o coletivo para fazer crescer o individual.
Projetos como o Nube Hub, em Brasília, focam, além no compartilhamento de espaços, na criação de eventos para promover ligações entre os frequentadores. A ideia é criar novas conexões, unindo as diferentes necessidades e habilidades de cada um. É esse o diferencial de um Hub. Além de dividir um espaço de trabalho mais livre, cada empreendedor pode encontrar novos parceiros.
No local, diferentes profissões se encontram para compartilhar o espaço e as ideias. Advogados, empreendedores, comunicadores e outros profissionais.
Novas experiências
“A ideia é gerar uma rede de colaboradores que trocam serviço e ideias”, afirma Paula Werneck, uma das colaboradoras do Nube Hub. Paula trabalha em parte da recepção do espaço e como gerente da comunidade, acompanhando diariamente as necessidades de trabalho de cada cliente. A iniciativa é voltada para o empreendedorismo e conta com uma unidade no Edifício Via Brasil, localizado na 710/910 Sul.
Além do acompanhamento diário, o espaço criou o Nube Talks, uma série de eventos em busca de fortalecer essas conexões e apresentar diferentes projetos. As necessidades e pontos de crescimento em potencial para cada frequentador são observados no cotidiano de trabalho do local, criando ainda mais possibilidades de crescimento.
Para trabalhadores independentes, escolher um espaço compartilhado significa estar livre das distrações de casa. Veja algumas vantagens:
Coworking deixou de ser uma tendência e tornou-se uma realidade no Brasil e no mundo. Um negócio em franca expansão. O Censo Coworking Brasil 2017 revelou que, em apenas cinco anos, estes espaços compartilhados de trabalho movimentaram 82 milhões de reais em 2016, e registraram crescimento acima de 100% no mesmo ano. Já o estudo Global Coworking, da DeskMag, tem uma projeção de que até 2022 o número de coworkings pelo mundo chegue a 30 mil, com milhões de pessoas trabalhando nesses espaços.
Quem decide trabalhar num coworking, faz esta escolha pelos inúmeros benefícios, que vão desde os gastos mensais mais baixos, em comparação a manter escritório próprio e todos os serviços necessários, até a possibilidade de networking e fechamento de negócios, entre outros. No entanto, escolher um espaço compartilhado de trabalho merece atenção, e diversos pontos devem ser observados. Afinal, é importante que o local favoreça o rendimento profissional, a geração de negócios e o crescimento do empreendimento, além de promover uma experiência agradável e positiva.
Sendy Cristani, sócia e COO do COPA Network, dá algumas dicas para quem está em busca de um coworking:
1) O coworking tem de ser condizente com o seu perfil e o da sua empresa
Estes espaços de trabalho compartilhados não são todos iguais, por mais que ofereçam uma estrutura básica parecida. Cada coworking tem sua personalidade. É importante escolher o que tem a ver com o seu perfil e o de sua empresa, justamente para que haja produtividade e crescimento. Por isso, faça visitas aos locais que lhe interessam. Se puder, passe um dia trabalhando no local para sentir o ambiente e a conexão das pessoas a fim de avaliar qual é o mais viável para atender suas expectativas.
2) Saiba quem são os outros profissionais e empresas presentes
Há coworkings que são segmentados, ou seja, todos os empreendedores e empreendimentos atuam no mesmo ramo, e há os que englobam profissionais e empresas das mais diversas áreas. Independente do tipo de espaço de trabalho compartilhado, veja se você e sua empresa vão se beneficiar com estes contatos, e como você, e toda sua experiência, pode contribuir com os outros membros.
3) Como o local favorece o crescimento do profissional e da empresa
Para integrar a comunidade local e promover o networking, é importante que o coworking promova happy hous, palestras, workshops, cursos, eventos e outras atividades. “Além de tudo isso, os funcionários do COPA estão preparados para também promover a integração no dia a dia, mesmo que seja um bate-papo no café, por exemplo”, explica Sendy.
4) Localização
O coworking deve ter uma localização privilegiada na cidade e de fácil acesso, inclusive para quem utiliza transporte público.
5) Estrutura e serviços
Além das posições de trabalho, veja se o coworking tem recepção, auditório, sala de reuniões, espaços de lazer e eventos, copa, cozinha e cabines privativas para ligações telefônicas ou chamadas em vídeo, entre outras áreas. Atente também para a qualidade da Internet e do sinal de telefone, o fácil acesso aos funcionários do espaço, à limpeza e segurança. Sendy revela que “há pessoas que avaliam a iluminação do local, a qualidade dos móveis, se o espaço é silencioso ou muito barulhento e outros detalhes mais”.
5) Acesso 24/7
Poder utilizar o local 24 horas por dia, sete dias por semana faz muita diferença. “Bons negócios, reuniões, oportunidades e pico de criatividade e produtivade podem acontecer a qualquer momento”, ressalta a COO.
6) A possibilidade de usar o endereço do coworking como seu endereço comercial
Possuir um endereço comercial pode ser importante na estratégia de geração de negócios de uma empresa. Ainda mais quando o local está situado num ponto estratégico e valorizado da cidade. Portanto, poder utilizar o endereço do coworking como seu endereço comercial é algo positivo.
7) Mesmo quem viaja muito pode se beneficiar dos coworkings
Coworkings em rede possuem unidades em diversas cidades, e até outros países, ou mesmo parcerias com outros espaços de trabalho compartilhados. Isso beneficia quem viaja com frequência, uma vez que não precisará trabalhar em quarto de hotel, cafés ou procurar espaço adequado onde estiver.
É cada vez mais comum encontrar quem opte por compartilhar serviços, meios de transporte, e espaços de trabalho. Seja pela praticidade ou pela essência do colaborativismo, os coworkings ganham adeptos a cada ano. Segundo o Censo Coworking Brasil, 2017 registrou um crescimento de 114% nos usuários de coworkings em relação ao ano anterior.
Com o avanço da tecnologia, cresce o interesse das pessoas por praticidade e qualidade de vida, e, com isso, novas ocupações surgem a todo o momento. O compartilhamento de serviços é tendência no mundo todo, e profissões ligadas a esse modelo de negócio continuarão em alta nos próximos anos.
Uma dessas funções é a do gestor de coworking, responsável pela administração e pelo relacionamento com os clientes do espaço. “Um bom gestor de coworking é aquele profissional que entende da parte administrativa mas também gosta de se comunicar, atuando como gestor administrativo e ao mesmo tempo como “community manager”, comenta Bruna Lofego, especialista em coworking e CEO da rede de coworkings CWK, que conta com unidades em Minas Gerais e São Paulo.
Para ela, a profissão é uma boa aposta no mercado, pois o segmento de escritórios compartilhados cresce a cada dia. “Quem se qualificar e se posicionar no mercado nessa nova função estará largando na frente. Por isso, é uma excelente alternativa para jovens que buscam se qualificar e driblar o desemprego”, avalia ela.
Ela lista 4 motivos pelos quais vale a pena investir na profissão:
Mercado em alta
O segmento de espaços de trabalho compartilhados é tendência no Brasil e no mundo. O estado do Rio de Janeiro, por exemplo, está em segundo lugar em número de coworkings no Brasil, atrás apenas de São Paulo. São mais de 800 mil empresas de diversas áreas de atuação, somente na capital carioca, contra apenas 71 coworkings. “Muitos novos espaços serão abertos nos próximos meses e anos, e precisarão de profissionais preparados para gerir esses coworkings e atender às demandas dos clientes. Com isso, haverá um grande número de oportunidades para gestores”, explica Bruna.
Baixa competitividade
Por ser uma profissão nova, ainda não há muitos profissionais voltados para essa área, o que significa menos concorrência. “Com isso, quem se qualificar e ganhar experiência administrando coworkings agora estará largando na frente de muitos concorrentes. Daqui a alguns anos, esse mercado estará muito mais disputado. Por isso, quem tem afinidade com o setor deve apostar nele agora”.
Criatividade para se destacar na crise
Com a economia brasileira – e, consequentemente, a carioca- ainda em fase de recuperação da recessão, o mercado de trabalho está desacelerado e as boas vagas minguaram. “Nessas horas, é preciso se reinventar, e apostar em uma carreira inovadora pode fazer a diferença. Nas épocas de revés econômico, conseguem se manter e se destacar no mercado os profissionais que usam a criatividade para buscar outras ocupações, sem medo de ousar”, avalia Bruna.
Relacionamento interpessoal
O coworking é um ambiente altamente propício para o networking. Além dos clientes se comunicarem entre si em busca de parcerias ou troca de experiências, é na figura do gestor que terão o apoio necessário para isso. “O gestor de coworking é a pessoa que estará em contato o tempo todo com os clientes, mantendo uma conexão para ser capaz de auxiliá-los com soluções para as quais às vezes eles nem sabem que precisam”, comenta Bruna.
Com isso, para os profissionais que são comunicativos e gostam de estar sempre em contato com os mais diversos tipos de pessoas, a função é um “prato cheio”. “É um engano achar que o gestor de coworking irá lidar apenas com questões administrativas e burocráticas. O bom administrador do espaço de trabalho compartilhado deve mesclar habilidades de gestão com de “community manager”, sendo a principal interface com os frequentadores”, diz.
O Santander Universidades inaugurou na última semana, agência Coworking na Universidade Metodista de São Paulo. O novo ambiente é uma proposta que resignifica uma agência tradicional e permite aos jovens universitários e professores utilizarem o local para encontros, reuniões e realização de trabalhos de maneira confortável e informal.
Com o novo conceito, os universitários estarão mais próximos das ofertas não-financeiras do Banco, como Bolsas de Estudo, Emprego e Empreendedorismo. Bem como das ofertas financeiras que possuem benefícios exclusivos para este público.
Segundo Steven Assis, responsável pelo Santander Universidades, a ideia do Coworking é uma tendência cada vez maior. “Para nós é muito claro a necessidade de oferecer à comunidade acadêmica um espaço diferenciado, que permita ir além das atividades bancárias. Este é um local receptivo, onde alunos e professores podem se reunir, usufruir de wi-fi com livre acesso, promover atividades como reuniões, workshops, debates e palestras que estejam ligadas aos temas de interesse da comunidade, como empreendedorismo e inovação”, afirmou ele.
O reitor Paulo Borges Campos Júnior também falou sobre o que esta parceria representa para a instituição: “O lado mais importante do relacionamento com o Santander são as parcerias que beneficiam nossos alunos, como bolsas de estudos e de intercâmbio, financiamento estudantil e ações de apoio à captação. O novo espaço amplia a aproximação Metodista-Santander na medida em que traz mais comodidade, conforto e segurança à comunidade acadêmica, além de ser mais um ambiente integrador dentro da universidade para professores e estudantes. Isso nos dá muita satisfação e nos faz pensar em sempre ampliar a parceria”. O relacionamento entre o Banco e a instituição de ensino já dura 34 anos.
O primeiro espaço foi inaugurado na Unisinos em agosto do ano passado, o segundo na USP, em janeiro deste ano e o terceiro na Unama, em abril. A expectativa é que ainda este ano sejam inaugurados novos espaços com o mesmo conceito em diversas universidades do Brasil.
A WeWork Week levará a experiência WeWork para cinco dos lugares mais descolados de São Paulo. De 4 a 8 de junho, locais como a Apart Gallery, o bar Guarita, a cervejaria Goose Island, o wine bar Bardega e o multifuncional Edifício Tokyo recebem espaços pop-up que estimulam a criatividade e conexão entre as pessoas.
Além da transformação visual com o design característico da WeWork, esses hubs levarão uma verdadeira experiência a quem quer se conectar aos novos meios de se pensar o ambiente de trabalho: lugares que podem ser divertidos sem deixar de ser produtivos, cheios de inspiração e oportunidades de negócios.
Quem vai?
A WeWork convidou um time de influenciadores que trabalhará em cada uma das cinco unidades – e o público em geral poderá dividir esse espaço com eles, trocando ideias e experiências. Entre os nomes já confirmados estão: Coletivo Nosotros, Lolo Ascar, Rodrigo Marques e UpDate or Die. “Nossa ideia é levar a experiência WeWork para além dos nossos espaços. Vamos transformar lugares já conhecidos por grande parte dos paulistanos em ambientes muito similares aos que as mais de 7 mil pessoas que trabalham nos nossos prédios aqui no Brasil já conhecem: cheios de energia, conteúdo e oportunidades de conexões”, diz Iris Freund, Gerente de Marketing da WeWork no Brasil.
Atrações
Entre os destaques, painéis, palestras, workshops, sessão com fotógrafo profissional para foto de perfil do Linkedin, degustação de vinhos, aula de mixologia, show intimista com o selo Sofar Sounds e até batalhas de pintura ao vivo.
Com a cara da WeWork
Além de todo o código visual e serviços, como internet de alta velocidade, café, chopp, água e água saborizada à vontade, marcas registradas de qualquer espaço da WeWork no mundo, esses novos hubs recebem iniciativas como a TGIM e a Wellness Wednesday.
A primeira é uma brincadeira com a expressão “Thank God it’s Monday”, com ações que comemoram as segundas-feiras. Durante a WeWork Week, a diversão escolhida são os tradicionais torneios de tênis de mesa e pebolim. Já na quarta-feira é a vez de cuidar do corpo e da alma com uma área de quick massage em cada um dos espaços do evento.
Creator Awards
Além da WeWork Week, a startup também anuncia a chegada ao Brasil de sua maior iniciativa global: o Creator Awards. A premiação, criada em 2017, reconhece iniciativas de alto impacto lideradas por pessoas ou organizações de diferentes áreas e em diferentes estágios de crescimento. Por meio de aportes financeiros, o Creator Awards pretende incentivar que empreendedores, negócios de pequeno porte, empresas em desenvolvimento, ONGs e artistas possam levar adiante os seus projetos e sonhos e contribuir para fazer a diferença. Com inscrições abertas até 15 de junho, o prêmio distribui mais de R$ 2 milhões (https://creatorawards.wework.com/pt-BR/).
WeWork Week Data: 4 a 8 de junho Horário: 9h às 17h Inscrições gratuitas no site: www.weworkweek.com.br Observações: Vagas são limitadas. Cada pessoas pode se inscrever apenas para um dia em um dos locais.
Há quem prefira manter distância da concorrência, acreditando que quanto menos o concorrente souber sobre o negócio melhor. Mas será que essa é a melhor estratégia para ter sucesso? Pequenas e médias empresas estão notando que estar por dentro do que o outro faz, ou até mesmo atuar em parceria, pode alavancar as duas empresas.
Um exemplo disso são os coworkings especializados em um único mercado. Hoje já é possível encontrar profissionais das mais variadas áreas- como advogados, arquitetos, cabeleireiros, entre outros- que trabalham de forma conjunta e que muitas vezes indicam o concorrente, quando não podem atender a demanda. “Sendo o coworking um espaço compartilhado e aberto ao colaborativismo, muitas empresas sentem-se apoiadas quando conseguem trocar experiências, aprendizado, ou até mesmo compartilhar alguns clientes”, explica a especialista em coworking e CEO da CWK Coworking, Bruna Lofego.
Os coworkings voltados para nichos específicos estão ganhando adeptos em várias cidades do Brasil. Segundo o Censo Coworking Brasil, a parcela desses profissionais chega a 50% dos publicitários e designers, 38% de advogados e 24% de vendedores que são adeptos de espaços de trabalho compartilhados.
Para eles, muitas vantagens podem ser observadas na convivência com profissionais do mesmo setor em um coworking. Conheça as principais:
Networking
Pesquisa realizada pelo Censo Coworking Brasil mostra que 82% dos coworkers acreditam que o ambiente oferece ótimas oportunidades de networking. Em um coworking, além das conexões que os clientes fazem entre si, existe também a oportunidade de conviver com as conexões que outro frequentador do mesmo espaço tem. “Independentemente da área de atuação, ter uma rede de contatos ampla é fundamental para o bom andamento dos negócios. Além das oportunidades abertas no dia a dia, existem ainda os dias mais propícios para um happy hour ou café de negócios”, explica Bruna.
Crescimento
Ainda segundo o Censo, 76% dos adeptos de coworking acreditam que local é o ideal para o crescimento da empresa. “No dia a dia, os clientes presenciam o tempo todo as experiências de outros clientes da mesma área, e com a convivência e o networking feito entre eles, é bastante viável aprender com os erros e acertos de outros do mesmo ramo e evoluir em sua atuação”, explica.
Parcerias
Em uma área profissional pode haver diversas frentes de atuação, por isso nem sempre profissionais de um mesmo setor oferecem exatamente os mesmos serviços. “Além disso, não é garantido que a empresa concorrente oferecerá igual desempenho em uma mesma função. É assim que as parcerias surgem nos ambientes de trabalho compartilhados”, explica a especialista.
“Alguns profissionais muitas vezes utilizam o serviço do concorrente para complementar outro seu que já vendeu, estratégia muito usada por advogados, por exemplo, em busca de agregar valor para todas as partes envolvidas.”
Compartilhamento
O compartilhamento faz parte da essência do coworking, seja em relação aos serviços disponibilizados ou ao espaço em si. Para usufruir ainda mais disso, empresas têm se interessado também por estratégias que tragam benefícios para ambas as partes envolvidas, como compartilhar fornecedores, por exemplo. “Nem sempre uma pequena empresa precisa de muito para funcionar, e, com essa estratégia, é possível conseguir descontos ou um upgrade nos serviços com fornecedores em comum”, finaliza.
Uma alteração na Lei do Imposto sobre Serviços (ISS) do município de São Paulo passou a exigir o recolhimento do tributo pelos escritórios compartilhados (coworkings) e escritórios virtuais, em relação às empresas que utilizam os espaços.
A Lei Municipal 16.757/2017, publicada em 15 de novembro de 2017, alterou o artigo 13 da Lei nº 13.701/2003, regulando que estes escritórios compartilhados passam a ser responsáveis solidários pelo pagamento do Imposto sobre Serviços (ISS), relativamente às empresas que utilizem seus espaços ou estruturas, quando essas empresas não estiverem regularmente cadastradas no Cadastro de Contribuintes Mobiliários – CCM do Município de São Paulo.
Na opinião do advogado Rafael Albuquerque, do Departamento de Startups do Braga Nascimento e Zilio Advogados, esta exigência deve se dar somente em relação àquela responsabilidade solidária relacionada ao recolhimento do tributo (Artigo 124 do Código Tributário Nacional) e não à responsabilidade solidária que coloca o escritório compartilhado como sujeito passivo da obrigação de pagar o tributo, caso as empresas usuárias do escritório não paguem (restrita à regulação do Artigo 134, do CTN). “Medidas preventivas e de compliance podem ser utilizadas para mitigar o risco de autuações do fisco municipal”, pontua o advogado.
Ele destaca como essencial a observação do regime tributário das empresas e a frequência com que as empresas utilizam o escritório compartilhado para prestação de serviços. Segundo ele, não pode haver exigência quando não está caracterizada unidade econômica ou profissional da prestação de serviços da empresa.
Assim, os gestores de escritórios compartilhados devem estar preparados para contestar eventuais abusos ou distorções em relação à esta exigência, diz ele.