CNI apresenta aos candidatos à Presidência da República 43 propostas para estimular o crescimento do país nos próximos quatro anos

Da Agência CNI de Notícias

Os próximos governantes terão à frente grandes desafios para recolocar o Brasil na rota do desenvolvimento econômico e social sustentado. A cada ciclo eleitoral, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresenta aos candidatos à Presidência uma série de medidas consideradas fundamentais para superar obstáculos ao crescimento da economia, estimular o amadurecimento institucional e melhorar a qualidade de vida da população.

Em 2018, a indústria organizou 43 propostas para o Brasil construir, nos próximos quatro anos, uma economia mais produtiva, inovadora e integrada ao mercado internacional. “O setor produtivo está fazendo a sua parte e as propostas servem de bússola para o longo caminho ainda a ser percorrido. A agenda de reformas deve ser o carro-chefe desse novo tempo. Mais do que nunca, é fundamental que os brasileiros escolham governantes que estejam verdadeiramente comprometidos com a retomada do desenvolvimento do país”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

Os 43 documentos para o novo governo foram elaborados com base no Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022. Os estudos traçam diagnósticos e sugerem ações em áreas como eficiência do estado, segurança jurídica, infraestrutura, tributação, educação, meio ambiente, inovação, financiamento e segurança pública.

As recomendações foram discutidas com os presidenciáveis durante o Diálogo da Indústria com os Candidatos à Presidência da República, que reuniu cerca de 2 mil líderes empresariais nesta quarta-feira (4), no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília. A CNI apresenta as propostas da indústria aos presidenciáveis desde a eleição de 1994.

Confira a relação de documentos em https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/institucional/cni-apresenta-aos-candidatos-a-presidencia-da-republica-43-propostas-para-estimular-o-crescimento-do-pais-nos-proximos-quatro-anos/

7 previsões da CNI para a economia brasileira em 2017

Estimativas da indústria mostram que o país começará a sair lentamente da recessão. Inflação deve fechar o ano próxima do centro da meta e o consumo das famílias provavelmente terá leve alta em relação a 2016

A economia brasileira crescerá apenas 0,5% neste ano, o que é muito pouco para o país se recuperar da pior crise da sua história, avalia a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na Economia Brasileira 2016, edição especial do Informe Conjuntural, a instituição faz o balanço de 2016 e apresenta as perspectivas para a economia e a indústria em 2017. Veja o que a indústria espera deste ano:

1. Produto Interno Bruto (PIB)

Importante termômetro da economia, o PIB é a soma de todas as riquezas produzidas por um país em um determinado período. O crescimento elevado e contínuo do PIB mostra que a economia do país está se expandindo. Mas não é isso que ocorre hoje no Brasil. Os dados oficiais só serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 7 de março. Mas tudo indica que o PIB brasileiro terá uma queda de 3,6% em 2016, o que aprofundará ainda mais a crise, pois em 2015 a retração foi de 3,8%. Para 2017, a CNI estima um crescimento de 0,5% em relação a 2016.

2. PIB industrial

É um dos componentes do PIB, que soma as riquezas produzidas pela indústria de um país em um período determinado. No Brasil, o PIB industrial fechará 2016 com uma queda de 3,9%. Será a terceira retração consecutiva da indústria. No entanto, em 2017, a CNI projeta uma expansão de 1,3% no PIB industrial frente a 2016.

3. Consumo das famílias

É outro componente do PIB. O aumento do consumo estimula a atividade na indústria, no comércio e no setor de serviços, contribuindo para a expansão da economia. O consumo das famílias brasileiras deve ter uma redução de 4,5% em 2016. Será o segundo ano consecutivo de queda no indicador. Mas a estimativa da CNI é que o consumo pare de cair em 2017 e tenha uma leve alta de 0,2% em relação a 2016.

4. Formação bruta de capital fixo

São os investimentos feitos em um país em determinado período. No Brasil, os investimentos estão caindo desde 2014. Encolheram 13,9% em 2015 e devem ter uma queda de 11,2% em 2016. Neste ano, a CNI projeta uma expansão de 2,3% frente a 2016.

5. Taxa de desemprego

Também é um termômetro importante da economia. Uma taxa de desemprego baixa indica que as empresas estão criando oportunidades de trabalho e de renda para as pessoas. No Brasil, a taxa de desemprego não para de crescer e a média anual alcançou 11,2% em 2016. Para este ano, a previsão da CNI é que a média anual da taxa suba para 12,4%.

6. Inflação

A inflação baixa é sinal de estabilidade na economia. Facilita e dá segurança para as famílias e as empresas planejarem o orçamento, calculando desde gastos diários até compras de maior valor. Em 2015, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançou 10,7% e ficou muito acima do limite máximo de 6,5% estabelecido pelo governo. A CNI estima que a inflação fechará 2017 em 5%, próxima do centro da meta que é de 4,5% para o ano.

7. Dívida pública

O tamanho da dívida pública é um importante indicador do equilíbrio das contas do governo e da capacidade de um país em honrar seus compromissos com credores internos e externos. No Brasil, a expansão dos gastos públicos sem o correspondente aumento das receitas tem elevado a dívida pública, que deve alcançar 76,2% do PIB neste ano, conforme a projeção da CNI. Em 2014, a dívida equivalia a 57,2% do PIB.

SAIBA MAIS – Faça o download do estudo Economia Brasileira 2016 para conhecer mais detalhes da publicação.

Por Verene Wolke
Foto: Arquivo/CNI
Da Agência CNI de Notícias

Confederação Nacional da Indústria divulga comunicado à nação

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e as federações das indústrias dos estados manifestam sua extrema preocupação com o agravamento da crise política e econômica que o Brasil atravessa. Os empresários, assim como todos os brasileiros, estão perplexos diante da grave deterioração do cenário político, que submete o país a uma situação sem precedentes em sua história recente.

O caos em que mergulhou a política nacional gera um quadro de profundas incertezas, que piora as perspectivas da economia, já abalada pela mais séria recessão dos últimos 25 anos. O país vem sendo duramente prejudicado pela paralisia decisória que o afastou do caminho do crescimento, provocando o aumento do desemprego, a elevação da inflação e o fechamento de empresas.

A indústria nacional não pode aceitar que disputas e desavenças políticas se sobreponham aos interesses maiores da nação.

Os efeitos da atual crise ética, política e econômica têm sido catastróficos para empresas e trabalhadores. Ninguém aguenta mais assistir ao espetáculo deprimente em que se transformou a política brasileira. Já passou a hora de, com respeito aos ditames da lei e da Constituição, darmos um basta a esse impasse para que o país possa retomar o rumo.

É imprescindível restabelecer a governabilidade. É fundamental restaurar a moralidade no trato dos assuntos públicos, adotar melhores práticas administrativas e implantar medidas favoráveis à estabilidade social, ao emprego e ao desenvolvimento.

O setor empresarial espera que as instituições brasileiras, principalmente o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), com o apoio e a participação da sociedade, consigam encontrar, com urgência, soluções para tirar o país da crise política e econômica.

Neste momento turbulento da vida nacional, a indústria brasileira exige grandeza, serenidade e espírito público dos homens e das mulheres que ocupam os Três Poderes da República, para que o Brasil possa superar o cenário adverso, voltar a crescer e ter confiança no futuro.

Robson Braga de Andrade
Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

Rede de Centros Internacionais de Negócios abre inscrições para empresas participarem da CeBIT na Alemanha

A agenda de missões internacionais promovidas pela Rede de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e parceiros, como a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), começa em março, com oportunidades para empresas de softwares.

Entre 14 e 18 de março, a cidade alemã de Hannover sedia a CeBIT, a mais importante feira de tecnologia da informação e indústria digital do mundo. Realizado desde 1986, o evento mescla exposição, lançamento de produtos, palestras e encontros de negócios. No ano passado, a CeBIT teve a participação de 3.300 empresas de 70 países, além de mais de 220 mil visitantes.

A missão brasileira é articulada pelo CIN de Santa Catarina e vai ajudar as empresas a identificar potenciais parceiros comerciais, para cooperação tecnológica, analisar a concorrência internacional e as tendências mundiais no setor. O mercado global de tecnologia da informação movimenta mais de US$ 3,4 trilhões. O Brasil domina o cenário na América Latina, com 56% do mercado na região, e pode crescer até 9% até em 2016.

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Fonte: Agência de Notícias da CNI

CNI implanta nova tecnologia para gerenciar informações dos SENAIs

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) está implantando um novo sistema para capturar informações geradas pelas atividades de ensino do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) de todo o país. O InnFluit, da Procenge, passou a gerir dados de pessoas físicas, cursos, turmas, matrículas, metas, certificações profissionais, assessoria e consultoria em educação, permitindo o cadastro, consulta, edição e emissão de relatórios, com regras de hierarquia e totalmente integrado a outros sistemas internos. A solução está rodando em fase piloto no Distrito Federal e no Paraná, mas será ampliada, em breve, para os demais estados.

O desenvolvimento e a homologação do novo sistema foram realizados em 30 dias e a plataforma proporcionará ao SENAI condições de ajustes permanentes de acordo com as novas necessidades que forem surgindo. Também foram implantados recursos que o sistema anterior não contemplava, como a gestão de documentos (GED) e de processos de negócios (BPM). “A área de Tecnologia da Informação da CNI gerencia mais de 120 sistemas. O InnFluit é uma plataforma sobre a qual podemos configurar e substituir os mais antigos e que não condizem mais com as demandas do SENAI e do Sistema Indústria”, comentou José Luna, diretor regional da Procenge. Para ele, a implantação do InnFluit na CNI comprova a eficiência da plataforma na integração de processos. “Ela promove a melhoria do desempenho da organização, reduz custos, duplicidades de informação e conflitos entre os sistemas. Também permite a realização de uma análise mais crítica das informações geradas e a melhoria da comunicação entre os setores da empresa, colaborando para gerar os resultados estabelecidos no planejamento estratégico do cliente”, explica.

A expectativa é que a utilização do InnFluit seja ampliada gradativamente para todo o Sistema Indústria (CNI, SESI e IEL, além do SENAI). A previsão é que o número de usuários no SENAI ultrapasse a casa dos 300 ainda este semestre.

SOBRE O SISTEMA – Grande parte das empresas ainda gerencia informações de seus procedimentos táticos e operacionais em planilhas ou por meio de softwares específicos que não se comunicam entre si. O InnFluit resolve, sob medida, problemas de automação e integração dos processos de gestão de forma mais rápida e a partir de uma metodologia ágil de concepção. Ele consegue unificar todas as operações, desde o backoffice (retaguarda) ao core business que, normalmente, não são cobertos por um ERP ou que são cobertos por vários sistemas e planilhas sem qualquer tipo de integração.

A plataforma desenha fluxos de trabalho com regras de negócio, formulários parametrizados, consultas, gráficos, relatórios e aplicar recursos multimídia. Estão disponíveis, ainda, aplicações de gestão de processos, documentos, projetos, contratos, equipes, auditorias, marketing e vendas e ocorrências. Também é possível implantar soluções personalizadas para processos específicos como gestão da qualidade (EQM), geração de relatórios, integração com sistemas legados, automação departamental, gestão de projetos (EPM), controle financeiro, indexação e busca de documentos (GED), gestão de relacionamento com o cliente (CRM), entre outras personalizadas que o cliente imaginar e precisar.

O conceito do InnFluit é baseado no desenvolvimento de fluxos ponta a ponta, mais intuitivo, atraente e aderente aos usuários que participam de toda a prototipação e implementação (co-criação). Os desenvolvedores só entram em ação quando há necessidade de integrar regras avançadas de negócios, com cálculos mais complexos. Sua implantação varia de acordo com a necessidade do cliente, responsável por apontar quais processos mais impactam na sua operação e que ele gostaria de automatizar e integrar.

A solução pode partir de sistemas especialistas já existentes ou de algum problema/falta de automatização no gerenciamento de informação (planilhas estáticas). A partir da definição destas prioridades, a plataforma evolui até atingir 100% de cobertura das áreas, departamentos e processos demandados. A plataforma também tem a capacidade de se expandir, incorporando as novas necessidades do negócio do cliente, na medida em que ele for se desenvolvendo. Entre os ganhos permitidos estão eficiência e produtividade através da resolução de problemas operacionais e redução de erros, retrabalhos e riscos.

O tempo de implementação do InnFluit varia de acordo com a complexidade dos processos do cliente. Um processo simples pode ser automatizado em duas horas e outros processos mais complexos poderão levar alguns dias.

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