Olimpíada Brasileira de Robótica 2017 tem inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) 2017, destinada a alunos do ensino fundamental e médio de todo o País. A OBR é uma das olimpíadas científicas apoiadas pelo governo federal, através do CNPq, Capes, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e Ministério da Educação. É uma iniciativa pública, gratuita e sem fins lucrativos, coordenada de forma voluntária por professores e pesquisadores da área de robótica de universidades brasileiras. A Olimpíada é uma iniciativa para popularizar a ciência, tecnologia e inovação junto aos jovens e para aproximá-los da área de exatas, além de ser um grande estímulo para a proposição de novas metodologias no processo ensino-aprendizagem.

A OBR teve, em 2016, a participação recorde de mais de 111 mil alunos, distribuídos em mais de 1.600 escolas em todos os Estados do País. É uma das olimpíadas que mais cresce no Brasil em função da grande aceitação da robótica pelos alunos.

O que nem todo mundo sabe é que Sorocaba tem uma presença importante na organização da OBR. Dentre os membros fundadores da OBR estão dois professores de Sorocaba, que foram os coordenadores nacionais da olimpíada nos biênios 2011-2012 e 2015-2016. É aqui em nossa cidade que fica a sede administrativa da OBR, bem como todo o sistema de computadores da Olimpíada, ambos instalados nas dependências da Unesp Sorocaba. Em 2017, a coordenação nacional da OBR é de um professor da UFSCar, universidade também instalada em nosso município.

Embora toda essa iniciativa ocorra em nossa cidade, a participação dos alunos de Sorocaba ainda é pequena. Em 2016 foram inscritos na OBR apenas 203 alunos de nove instituições sediadas no município. Isso corresponde a 0,18% do total de alunos. É ainda, pouco para a cidade.

Quem pode participar da OBR? Qualquer aluno matriculado no ensino fundamental, médio ou técnico de qualquer escola pública ou privada.

Como é a participação na olimpíada? A OBR tem provas teóricas e práticas. Se a escola já utiliza robótica, então ela pode participar da modalidade prática. As provas práticas ocorrem em todas as regiões, e os finalistas de cada estado são convidados a participar da final nacional.

Se a escola não possui robôs, a OBR tem provas teóricas em vários níveis escolares. Não é preciso ter um grande conhecimento prévio sobre robótica. Muitas das questões da OBR abordam o conteúdo curricular do ensino fundamental e médio aplicado à robótica. As provas produzidas pela OBR são aplicadas na própria escola na primeira fase.

Todos os participantes – alunos e professores – recebem certificados de participação. Toda escola participante recebe pelo menos uma medalha para seu melhor aluno. A fase final da OBR acontece em conjunto com a Competição Brasileira de Robótica (CBR) e a Mostra Nacional de Robótica (MNR), e o melhor aluno do Brasil ganha o direito de participar da RoboCup internacional.

Para participar da OBR, os alunos devem procurar um professor de sua escola e solicitar a ele para que faça a inscrição no evento. A participação é totalmente gratuita.

As inscrições vão até 20 de maio de 2017. Modalidade Teórica: provas nacionais em 2 de junho (1ª fase) e 25 de agosto (2ª fase, apenas para o nível 5); Modalidade Prática: etapas regionais e estaduais de julho a agosto e a Final Nacional será em Curitiba (PR). Mais informações: www.obr.org.br

Alexandre da Silva Simões é professor da Unesp em Sorocaba, vice-diretor do Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba (ICTS), e membro do Conselho Municipal de Educação (CME) de Sorocaba.

Esther Luna Colombini é professora do Instituto de Computação (IC) da Unicamp e pesquisadora junto à Unesp Sorocaba.

Rafael Vidal Aroca é professor do departamento de Engenharia Mecânica da UFSCar, Câmpus de São Carlos e coordenador nacional da OBR 2017. Os três são membros do Conselho Superior da OBR.

Publicado originalmente em
http://www.jornalcruzeiro.com.br/materia/771584/olimpiada-brasileira-de-robotica-2017

IEL e CNPq oferecem bolsas para inovação

Empresas paranaenses interessadas em desenvolver produtos, processos e serviços inovadores terão mais um incentivo a partir de agora. Até 19 de dezembro estão abertas as inscrições para o Inova Talentos, uma iniciativa do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que oferecerá, até 2015, mil bolsas em todo o Brasil para estudantes do último ano da graduação e para recém-formados, para que desenvolvam inovações nas empresas. No Paraná serão oferecidas cerca de 30 bolsas. As inscrições devem ser realizadas pelo site www.portaldaindustria.com.br.

Para contar com o apoio dos bolsistas, as empresas deverão propor projetos de inovação. As que tiverem projetos aprovados receberão profissionais financiados pelo CNPq, que investirá R$ 29 milhões no pagamento das bolsas. Os candidatos escolhidos receberão bolsas que vão de R$ 1,5 mil a R$ 3 mil mensais pelo período de um ano. O processo de recrutamento, seleção, treinamento e acompanhamento dos profissionais será realizado pelo IEL e custeado pela empresa.

Os estudantes que desejarem concorrer às bolsas deverão apresentar soluções inovadoras para os projetos propostos pelas empresas selecionadas. Os projetos serão avaliados por uma banca examinadora formada por especialistas no tema.

“O Inova Talentos é uma aliança inteligente, estratégica e técnica entre empresários, o Sistema Fiep, por meio do IEL, universidades e o poder público, visto que esses talentos serão subsidiados com bolsas do CNPq”, afirmou o superintende do IEL no Paraná, José Antônio Fares. Segundo ele, o programa é uma oportunidade para que o empresário descubra novos talentos e prepare profissionais que poderão integrar seu quadro de colaboradores.

Fares acrescenta que a iniciativa é um movimento diferenciado do IEL no mercado de trabalho, disponível para empresas e indústrias do Estado, incentivando a inovação, que na sua visão, é um dos maiores instrumentos para o desenvolvimento e crescimento das empresas.

INOVAÇÃO – O Inova Talentos integra a agenda da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com o objetivo de fortalecer e ampliar a inovação nas empresas brasileiras. O programa também atende ao objetivo de aumentar a formação de recursos humanos para a inovação, levando trabalhadores qualificados para melhorarem a inovação e aumentarem a competitividade e produtividade das empresas, pontos prioritários dentro da MEI.

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