Brasileiro é um dos três vencedores do prêmio Merck de incentivo à inovação

Dr. Alexander Augusto de Lima Jorge, da USP, está entre os três vencedores, que dividirão o prêmio de € 400 mil para apoio à pesquisa

A Merck, empresa alemã líder em ciência e tecnologia, anunciou os vencedores do prêmio Grant for Growth Innovation 2016, cujo objetivo é identificar e apoiar pesquisadores com visão de futuro sobre crescimento físico. A inciativa está alinhada à estratégia da companhia em fornecer uma plataforma que possibilite a inovação.

Com o projeto “Farmacogenética do hormônio de crescimento e estrogênio em pacientes com síndrome de Turner”, Dr. Alexander de Lima Jorge, da Universidade de São Paulo, foi um dos três vencedores do prêmio, que contou com 38 projetos inscritos de 20 países.
“Este prêmio é uma conquista para a Endocrinologia Pediátrica nacional, pois resultou do trabalho inovador e consistente do nosso grupo nos últimos 20 anos e da união de diversos grupos brasileiros para realização de um estudo prospectivo e multicêntrico em busca de uma melhor compreensão da resposta ao tratamento com hormônio de crescimento”, comemorou Dr. Alexander.

Os projetos foram avaliados por um Comité Científico independente composto por cinco endocrinologistas de renome internacional e pesquisadores. Os demais vencedores foram: Dr. Andrew J. Brooks, da Universidade de Queensland, Brisbane, Austrália (o domínio transmembranar do receptor de hormônio de crescimento como alvo terapêutico para desenvolver novas classes de drogas para necessidades não atendidas no tratamento de distúrbios do crescimento) e Dr. Antonio Cittadini, da Universidade Frederico II, de Nápoles, Itália (Tratamento da deficiência do hormônio do crescimento associado com insuficiência cardíaca crônica: Um estudo duplo-cego, randomizado, controlado por placebo).

Sobre o Grant for Growth Innovation (GGI)

O programa GGI, da Merck, tem como objetivo apoiar e suportar o desenvolvimento da compreensão do campo de crescimento. Um apoio de até € 400.000 por ano, dividido entre até três propostas de pesquisa, é concedido aos projetos selecionados. Cada projeto é cego e avaliado por um Comitê Científico independente, composto por endocrinologistas de renome internacional e investigadores, de acordo com cinco critérios: inovação, fundamentação científica, clareza, viabilidade e impacto da investigação.

Chamada pública define empresas nascentes para apoio do Start-up Brasil

Até 100 empresas nascentes de base tecnológica serão apoiadas por chamada pública do programa Start-up Brasil. O edital será lançado pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, nesta quinta-feira (21), no Rio de Janeiro.

As startups escolhidas receberão recursos públicos e privados e terão o apoio de aceleradoras de empresas, que irão abriga-las durante seis meses a um ano. O período tem como objetivo o amadurecimento rápido dos projetos para sua adequada inserção no mercado.

A cerimônia no Rio terá palestra do fundador do Startup Weekend, Andrew Hyde. Participam do anúncio o prefeito do Rio, Eduardo Paes; o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Maurício Borges; o secretário de Política de Informática do ministério, Virgilio Almeida; o COO do Start-up Brasil, Felipe Matos.

O coordenador do programa, Rafael Moreira, mediará um painel com representantes das nove aceleradoras selecionadas em edital anterior. As nove aceleradoras selecionadas na primeira etapa do programa Start-up Brasil foram anunciadas pelo secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), Virgilio Almeida, em São Paulo, no dia 28 de fevereiro. Foram habilitadas as empresas 21212, Aceleratech, Microsoft, Papaya, Pipa, Wayra, Acelera MG, Outsource Brasil e Start You Up.

Após a cerimônia, as 11h30, os jornalistas presentes estarão convidados a participar da coletiva de imprensa.

O Start-up Brasil

O programa tem o objetivo de fortalecer o ecossistema de startups no país para ampliar a competitividade do Brasil e estimular o desenvolvimento econômico. Foi criado pelo MCTI como parte do Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação, o TI Maior, que se baseia em cinco pilares: Desenvolvimento Econômico e Social; Posicionamento Internacional; Inovação e Empreendedorismo; Produção Científica, Tecnológica e de Inovação; e Competitividade.

Apoio

O apoio oferecido às startups se destina a empresas nacionais (75% do total) e internacionais (25%), com até três anos de constituição, que desenvolvam produtos ou serviços inovadores, usando ferramentas de software e serviços de TI como parte da solução proposta.

Cada startup escolhida contará com R$ 200 mil na forma de bolsas para pesquisa, desenvolvimento e inovação e concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). Além disso, a aceleradora poderá investir recursos adicionais, que variam de R$ 20 mil a R$ 1 milhão, no projeto.
A aceleração é o processo, muito rápido, de desenvolvimento de um produto ou serviço direcionado ao mercado, envolvendo o suporte de mentores, investidores de risco e pesquisadores universitários, entre outros recursos.

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