A divisão de aviação da GE e a Teradata (NYSE:TDC), empresa líder na área de análise de dados, anunciaram uma parceria estratégica com o intuito de gerar resultados de negócios com uso de analytics na companhia líder em linhas aéreas.
Com a parceria, a GE e a Teradata desenvolverão produtos e serviços para o mercado de aviação comercial para atender áreas de negócios, como marketing, vendas, serviços e suporte. O objetivo é contar com uma solução completa e pronta para o mercado – que já está disponível para ser implementada.
Ao combinar operações, ativos e redes da GE Aviação com a informação do cliente, vendas, marketing, e suporte de back office, as empresas criaram um ecossistema de fácil desenvolvimento, escala e uso. Com a solução, interrupções de vôo, por exemplo, podem ser administradas pela GE, enquanto a experiência do cliente, pela Teradata. A combinação das soluções permite que a gestão de interrupções se torne um processo completo, por que é capaz de adicionar informaçõs sobre gestão de inventários, logística, agendamento, e mão de obra. Do ponto de vista do negócio, a combinação melhora as operações de vôos, e inclusive, permite a manutenção preditiva, otimizando a eficiência operacional e melhorando a satisfação dos clientes.
“Está claro que a Teradata se destaca na área de dados e análises pelo tamanho e escala exigida por uma companhia de aviação global”, afirmou Andrew Coleman, diretor comercial da GE Aviação Soluções de Negócios Digitais. “Ao unir nossa experiência na gestão de performance de ativos e otimização de operações com a da Teradata, em gerar insigths dos clientes com uma grande quantidade de dados e múltiplas abordagens analíticas, o mercado de aviação ganhará uma solução que entrega conhecimentos compreensivos e aplicáveis”.
“A Teradata e a GE Aviação estão colaborando e ajudando clientes a usar abordagens analíticas para solucionar problemas complexos, de forma rápida, com insights acionáveis que são críticos para decisões de negócios”, afirmou Oliver Ratzesberger, vice-presidente executivo e diretor de produtos da Teradata. “A plataforma GE Predix é bem conhecida e respeitada na indústria de aviação, e estamos felizes em trabalhar em parceria com a GE Aviation Digital Solutions para ampliar esse ecosistema com as tecnologias da Teradata”.
Com a liderança global na indústria de aviação, a expectativa de resultados com a oferta conjunta é de um impacto positivo imediato para os clientes da indústria de aviação global.
A Salesforce (NYSE: CRM), líder global em CRM, acaba de anunciar que a Embraer, gigante do setor aeronáutico com mais de 1.800 clientes globais e 5.600 aviões em operação atualmente, implementou o Salesforce para transformar sua conexão com os clientes e entregar experiências mais personalizadas e relevantes.
Há muito tempo a Embraer vinha usando processos manuais e sistemas desatualizados para gerenciar os negócios nos mercados da aviação comercial, militar e executiva. Consequentemente, ela não tinha uma visão total dos seus clientes, nem a capacidade de estabelecer relacionamentos mais personalizados e inteligentes. A companhia procurou a Salesforce para transformar esses relacionamentos e implementou o Sales Cloud, Service Cloud, Marketing Cloud, Community Cloud, Analytics e a Salesforce Platform. Com as soluções, a Embraer passou a centralizar as informações de cada um de seus aviões comerciais que, antes, se encontravam distribuídas em 80 bancos de dados diferentes.
Com uma visão unificada de toda a sua frota, agora a Embraer consegue compreender rapidamente a situação de cada aeronave e antecipar as potenciais necessidades das companhias aéreas. Assim, ela oferece uma interação mais proativa, desde o momento da prospecção inicial, passando pela compra da aeronave e chegando aos serviços de manutenção ao longo de todo o ciclo de vida dela.
A Embraer também usa Salesforce para dar autonomia a seus clientes: com a Community Cloud, eles acessam um catálogo de mais de 600 produtos e serviços, como Wi-Fi complementar, disposição de assentos e design interior. Assim, personalizam as aeronaves e atendem melhor seus passageiros.
“Nossa principal missão é prever o imprevisível, pois nossos clientes certamente não gostam de surpresas nem de interrupções operacionais”, diz Johann Bordais, presidente e CEO de Serviços e Suporte da Embraer. “A Salesforce nos oferece uma plataforma moderna e escalável, além de nos ajudar a alcançar uma compreensão profunda de nossos clientes para que possamos encantá-los de novas maneiras”.
“O setor de fabricação de aviões é um dos grandes propulsores do comércio e transporte globais. É essencial que os fabricantes invistam em tecnologias inovadoras para entregar melhores experiências às companhias aéreas e seus passageiros”, diz Cindy Bolt, vice-presidente sênior da Salesforce para Indústria, Manufatura e Bens de Consumo. “A Embraer entende a necessidade de adaptar-se e adotar as inovações tecnológicas para interagir com os clientes de maneira mais inteligente. Estamos muito felizes em fazer parte da jornada de transformação digital da empresa”.
As companhias aéreas devem se beneficiar de receitas significativas no crescimento de comércio eletrônico, publicidade e conteúdo premium viabilizado por banda larga
A London School of Economics and Political Science prevê que companhias aéreas da América Latina irão gerar US$1,9 bilhão de ganhos incrementais
26 de setembro de 2017: a banda larga a bordo tem o potencial de criar um mercado global de 130 bilhões de dólares nos próximos 20 anos, resultando em uma receita adicional de US$ 1,9 bilhão para as companhias aéreas da América Latina. Esta é a conclusão de uma pesquisa de estudo inédita ‘Sky High Economics: Quantifying the commercial opportunities of passenger connectivity for the global airline industry’ (em português, Economia do Céu: quantificação de oportunidades comerciais de conectividade para passageiros para a indústria aérea global), realizada pela London School of Economics and Political Science (LSE) em associação com a Inmarsat (LSE: ISAT. L), a fornecedora líder no mundo de comunicações globais móveis via satélite.
Potencial de mercado
Com base em dados atuais da IATA e fontes da indústria, o estudo Sky High Economics desenvolveu um modelo de previsão independente. O modelo prevê que os rendimentos complementares viabilizados por banda larga para as companhias aéreas terão quatro principais fluxos de receita:
• Cobranças para o acesso à banda larga – oferecer conectividade para passageiros a bordo
• Comércio eletrônico e “destination shopping” – fazer compras a bordo de aeronaves com maior leque de produtos e ofertas em tempo real
• Publicidade – pagamento-por-clique, impressões, acordos de patrocínio com anunciantes
• Conteúdo premium – oferecer conteúdo ao vivo, vídeo por demanda e pacote de acesso W-IFEC
Atualmente, apenas cerca de 53 de uma estimativa de 5000 companhias aéreas em todo o mundo oferecem conectividade de banda larga a bordo. Seguindo a forte demanda por parte de passageiros, a internet a bordo estará amplamente difundida em aviões comerciais até 2035. Atualmente, as companhias aéreas recebem um adicional de 17 dólares por passageiro por serviços complementares ‘tradicionais’, como compras ‘duty free’ e vendas de varejo, alimentos e bebidas a bordo. As receitas complementares viabilizadas por banda larga irão acrescentar um adicional de 4 dólares até 2035.
Vetores de crescimento
As operadoras de serviço completo pretendem reivindicar a maior parte das receitas de companhias aéreas (63%), gerando 19 bilhões de dólares até 2035. Com as maiores oportunidades obtidas nos tempos de voo mais longos, a receita adicional virá da capacidade de maximizar as plataformas de comércio eletrônico e de acordos com provedores de conteúdo para oferecer pacotes premium. O estudo ‘Sky High Economics’ prevê que as operadoras de baixo custo irão gerar 11 bilhões de dólares até 2035, sendo que a maior parte virá da venda de conectividade para os passageiros.
Diferenças regionais
A pesquisa também identificou que em termos regionais, a maior oportunidade para serviços adicionais viabilizados por banda larga está na região Ásia-Pacífico. Impulsionadas pelo crescimento do número de passageiros e pela disponibilidade de serviços, as companhias aéreas da região Ásia-Pacífico irão se beneficiar de 10,3 bilhões dólares em receitas complementares até 2035, seguidas pelas companhias da Europa (8,2 bilhões de dólares) e América do Norte (7,6 bilhões de dólares). A América Latina se beneficiará com US$ 1,9 bilhão de dólares, Oriente Médio com US$ 1,3 bilhão e África com US$ 590 milhões.
O Dr. Alexander Grous (B. Ec, MBA, M.Com, MA, PhD.), do Departamento de Mídia e Comunicações, LSE e autor de Sky High Economics disse: “A oportunidade disponível às companhias aéreas é enorme. O estudo Sky High Economics prevê a criação de um mercado de 130 bilhões de dólares nas próximas duas décadas. Se as companhias aéreas, globalmente, puderem oferecer uma conexão de banda larga confiável, isso será o catalisador para a implementação de pacotes mais criativos de publicidade, conteúdo e comércio eletrônico. Veremos acordos de negócio inovadores serem feitos, parcerias serem formadas e modelos de negócios serem fundamentalmente modificados para que novos participantes tenham oportunidades nos 100 bilhões de dólares das companhias aéreas. A receita complementar viabilizada por banda larga tem o potencial de criar um novo mercado e é algo que as companhias aéreas precisam planejar agora.”
Frederik van Essen, vice-presidente senior de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios da Inmarsat Aviation, comentou: “A medida que começarem a agir mais como varejistas, as companhias aéreas perceberão os benefícios de eliminar a lacuna da conectividade a bordo. Isso resultará no desbloqueio de 15 bilhões de dólares por ano em receitas complementares adicionais na próxima década e será uma das maiores fontes de crescimento. A chave para este potencial e a obtenção de receitas eventuais de 30 bilhões de dólares, é a internet rápida e de alta qualidade a bordo que seja confiável e sem interrupções.”
A Inmarsat está transformando a indústria da aviação global trazendo conectividade plena para cada aeronave e rota de voo no mundo. A Inmarst é a primeira e única operadora com uma completa rede de satélite de alta produtividade (HTS) de próxima geração abrangendo o mundo todo. A Inmarsat é também a única operadora de banda larga de aviação capaz de conectar a aeronave completa desde a cabine de passageiros até a cabine de comando. As soluções para passageiros oferecidas pela Inmarsat são líderes no mundo e complementadas por seus serviços de operações e segurança certificados pelos padrões da indústria. O ‘GX Aviation’ é o primeiro serviço global de banda larga de alta velocidade a bordo no mundo a partir de uma única operadora. Isto permite que passageiros de companhias aéreas naveguem na internet, transmitam vídeos, verifiquem mídias sociais e muito mais durante os voos, com uma experiência de conectividade a bordo comparável aos serviços de banda larga móvel disponíveis em terra.
A Embraer abre inscrições para o Programa de Especialização em Engenharia (PEE), que selecionará até 30 engenheiros recém-formados interessados em atuar na área de engenharia de desenvolvimento de produtos da empresa. Os interessados podem se inscrever até o dia 24 de setembro pelo embraer.com.br/PEE. O curso terá início em 19 de fevereiro de 2018 e tem duração de um ano e meio. Podem participar engenheiros com inglês avançado graduados entre 2015 e 2017 nas modalidades aeronáutica, civil, computação, eletrônica, materiais, mecânica, mecatrônica, naval, produção, química ou outras áreas relacionadas.
Em parceria com o ITA, o PEE é um programa corporativo que visa à capacitação de engenheiros e oferece título de mestrado profissional em engenharia aeronáutica, reconhecido pela CAPES / MEC. Todos os cursos e atividades são ministradas em dependências da companhia por profissionais da Embraer e consultores contratados.
O Programa
O Programa de Especialização em Engenharia combina a carga de especialização técnica com o desenvolvimento de conhecimento multidisciplinar. O programa está estruturado em três fases distintas com duração de 5 a 6 meses cada (Fundamentos de Aeronáutica, Especialização e “Projeto Avião”). As aulas são ministradas de segunda a sexta-feira, em período integral das 7h30 às 17h, por professores do ITA, especialistas da Embraer e consultores de diversos países.
Desde que o PEE foi criado, já foram formadas 24 turmas, com cerca de 1.400 engenheiros aptos a atuar em diferentes etapas da cadeia industrial da aviação.
A Embraer anunciou hoje um acordo com a Uber visando a explorar o conceito de um ecossistema – denominado Uber Elevate Network – que poderá permitir o desenvolvimento e implantação de pequenos veículos elétricos com decolagem e aterrissagem vertical (VTOLs, na sigla em inglês) para deslocamentos curtos no espaço urbano. O anúncio foi feito em Dallas, Texas, na sessão de abertura do Uber Elevate Summit.
Essa parceria preliminar é um projeto gerado pelo Centro de Inovação de Negócios da Embraer. Anunciado no mês passado, quando a empresa revelou sua intenção de promover inovações no transporte aéreo, o Centro tem sede em Melbourne, na Flórida, e equipes no Vale do Silício, Califórnia, e em Boston, Massachusetts.
“Acreditamos firmemente que é preciso explorar vários novos conceitos de negócios que podem afetar o transporte aéreo no futuro. Essa é uma oportunidade única para ajudarmos a complementar o conhecimento de transporte aéreo dessa que é uma empresa revolucionária e visionária no transporte terrestre. No exercício dessa parceria, vamos desenvolver novas tecnologias, novos produtos e novos modelos de negócios que podem gerar oportunidades para a Embraer no futuro”, disse Paulo Cesar de Souza e Silva, CEO da Embraer.
“Compartilhamos a visão de que a situação do transporte em regiões urbanas congestionadas está pronta para soluções inovadoras, como a aviação sob demanda. A liderança da Embraer na aviação comercial e executiva foi obtida por meio da introdução de aeronaves e serviços inovadores. Estamos confiantes de que esse nosso DNA também agregará valor a novos conceitos de transporte urbano”, disse Antonio Campello, diretor de Inovação Corporativa.
“A Embraer é a maior fabricante de jatos comerciais de até 130 assentos e um dos parceiros mais experientes da Uber neste segmento. Seu conhecimento de certificação de aeronaves com tecnologia fly-by-wire embarcadas e sua confiança de que eles podem igualmente tornar essa tecnologia acessível a aeronaves muito menores é um ingrediente essencial para o nosso sucesso”, disse Mark Moore, diretor de Engenharia de Aviação da Uber.
Fonte: Embraer