Kaspersky Lab alerta: 65% dos usuários de Android no Brasil perdem seus dispositivos

As férias acabaram e milhões de pessoas fizeram viagens nacionais ou até mesmo internacionais. Durante esse período, muitos aproveitaram a oportunidade para registrar lembranças preciosas desse tempo longe de casa. Na verdade, segundo a pesquisa com consumidores da Kaspersky Lab, mais de 25% dos brasileiros disseram que as fotos e os vídeos de suas viagens são os dados mais importantes contidos em seus celulares.

De acordo com as estatísticas da Kaspersky Lab*, o recurso antirroubo incluído no Kaspersky Internet Security for Android é executado em média 1,5 vez a cada minuto, e são registrados em média 23.000 dispositivos Android perdidos ou roubados por mês no mundo. As fotos de viagens são classificadas pelos usuários como os dados mais importantes armazenados em seus dispositivos, superando todos os outros, e a Kaspersky Lab tem recomendado que eles cuidem bem de suas lembranças de férias, protegendo corretamente os dispositivos em que foram registradas e armazenadas durante todo o período. Caso contrário, suas fotos podem entrar para as estatísticas de perdas e roubos.

Um outro estudo** da Kaspersky Lab mostrou que, no geral, 4% das pessoas em todo o mundo já tiveram um dispositivo perdido ou roubado. No Brasil, por exemplo, mais da metade (65%) dos casos envolveu dispositivos Android, seguidos de laptops (19%) e iPhones da Apple (20%). Um grande problema para os consumidores é que a substituição de um dispositivo perdido ou roubado pode chegar, em média, até R$ 3 mil.

Com a disponibilidade de ferramentas antirroubo simples e eficazes, agora os consumidores podem ativar o alarme do dispositivo, caso ele seja perdido; podem bloquear e localizar o dispositivo remotamente ou até tirar um retrato oculto do criminoso, se o dispositivo for roubado. Apesar dos riscos e da disponibilidade dessas opções de segurança, a pesquisa da Kaspersky Lab mostra que apenas 21% dos usuários brasileiros tiram proveito dos recursos antirroubo para proteger seus dispositivos.

Dmitry Aleshin, vice-presidente de marketing de produtos da Kaspersky Lab, afirmou: “Esses números indicam a dimensão dos casos de perda de dispositivos; e os 23.000 se referem apenas aos dispositivos Android com o recurso antirroubo da Kaspersky Lab ativado no mundo! Nesta época do ano, é importante considerar a proteção dos dispositivos. A proteção antirroubo é muito simples de usar e acessar; por isso, recomendamos que todos os usuários protejam seus dispositivos para ter segurança e tranquilidade durante suas férias e qualquer outro período”.

O recurso antirroubo da Kaspersky Lab, incluído no Kaspersky Internet Security for Android, evita que os dados do usuário sejam acessados caso o dispositivo seja perdido ou roubado. Por exemplo, se o usuário perder o dispositivo, ele poderá bloqueá-lo e localizá-lo dispositivo remotamente. Também é possível ativar o alarme do dispositivo, mesmo que o som esteja em modo silencioso.

*Números calculados com base no número de comandos antirroubo enviados pelos usuários do Kaspersky Internet Security for Android de 13 de junho a 12 de julho de 2018.
**O estudo foi realizado online pela Kaspersky Lab e B2B International em janeiro de 2018. 17.418 de 31 países participaram da pesquisa. Os dados foram ponderados para serem representativos e consistentes em escala global. Os dados globais excluem resultados da China.

A cada 10 segundos nasce uma nova ameaça para Android

A G Data, fornecedora de soluções antivírus, distribuídas no Brasil pela FirstSecurity, apurou que uma nova ameaça para a plataforma Android é criada a cada 10 segundos. Somente no terceiro trimestre deste ano o laboratório de segurança contabilizou mais de 810 mil novas amostras de malwares, 17% a mais que no trimestre anterior. De janeiro até agora foram criadas pelos criminosos cibernéticos mais de 2,25 milhões de códigos maliciosos, o que sinaliza 2018 fechando com mais de 3,5 milhões de novos exemplares.

As últimas vulnerabilidades que afetam as redes Wi-Fi (ataque cibernético KRACK), bluetooth (Blueborne) ou diretamente para o Android, como o Gooligan, mantêm o sistema operacional móvel na preferência do cyber crime. O Google tem reagido rapidamente para corrigir as vulnerabilidades e liberar atualizações de segurança, mas, por outro lado, elas geralmente só chegam rapidamente aos seus próprios dispositivos (Nexus), segundo apurou os especialistas da G Data. Fica faltando a mesma velocidade dos demais fabricantes no trato com seus dispositvos.

De acordo com as estatísticas do Google, apenas 18% dos usuários possuem Android 7.0, uma versão do sistema que existe há mais de um ano no mercado. No entanto, as violações de segurança ocorrem regularmente ao longo do tempo, uma circunstância que deve obrigar os fabricantes de telefones celulares a reconsiderar a situação em que seus clientes são colocados porque muitas vezes essas atualizações precisam se adaptar às mudanças do sistema operacional que cada fabricante instalou em seus respectivos terminais. Não está claro, também, se uma atualização para um dispositivo específico ficará disponível no tempo necessário ou se levará semanas ou mesmo meses para ser publicada.

Como a vidas das pessoas está cada vez mais digital, estando os dispositivos móveis cada vez mais participando dela, a navegação em sites e redes sociais está cada vez mais perigosa. Portanto, é necessário tomar medidas de proteção e os fabricantes devem cumprir as obrigações de segurança para garantir que seus clientes possam manter seus aparelhos e computadores livres das ameaças.

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