IBM ajuda a construir o futuro da América Latina com Inteligência Artificial, Cloud e Blockchain – Por Ana Paula Assis

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Nos últimos anos, vimos empresas de todo o mundo se reinventando digitalmente, transformando seus modelos de negócio e criando novas experiências para seus clientes. As inovações que antes levavam meses para chegar ao mercado hoje ocorrem em apenas poucos dias.

A América Latina não está alheia a este movimento. Segundo o IDC, somente nos 2 últimos anos, o investimento em inteligência artificial triplicou na região e o investimento mundial em sistemas cognitivos e inteligencia artificial chegará a 42 bilhões de dólares em 2020.

O combustível deste fenômeno é o mar de dados. Atualmente são gerados mundialmente 2,5 bilhões de gigabytes por dia, o equivalente a 170.000 jornais distribuidos a cada uma das 7 bilhões de pessoas em todo mundo. Até 2020, este número aumentará exponencialmente.

Desta forma, os dados são o novo recurso natural do século XXI; mas também podem ser um problema. Isso porque 80% dos dados não são estruturados, ou seja, são invisíveis aos sistemas computacionais tradicionais e, por isso, não são explorados de maneira adequada.

Quem terá vantagem competitiva neste mundo onde praticamente todos são digitais? Aqueles que tenham capacidade de gerenciar esses dados de maneira inteligente para tomar decisões assertivas – que representam hoje somente um terço das decisões tomadas. A inteligência artificial pode gerar esta capacidade de encontrar informação útil dentro dos ‘dados obscuros’, ou seja, gerar valor nesses dados invisíveis.

Na América Latina, a IBM já está ajudando centenas de empresas de todos os tamanhos a tirar proveito das soluções de inteligência artificial empresarial, associadas ao expertise de indústria, para transformar seus própios negócios. De fato, 2017 foi O ano da adoção de IBM Watson na nossa região. Dezenas de casos reais em saúde, educação, varejo, bancos, assim como no turismo, cultura e outras áreas, evidenciam o poder da inteligência artificial para redefinir as indústrias e profissões, além de capturar oportunidades que eram impensadas até agora.

Essa tendência é apenas o começo. Um recente estudo da IBM mostrou que 50% dos CEOs planejam adotar computação cognitiva até 2019. Queremos que cada empresa e cada profissional possam aproveitar ao máximo todo conhecimeto gerado pela imensidade de dados produzidos todos os dias.

Por isso, a IBM está impulsionando a transformação das empresas na América Latina com a inteligência artificial, a computação em nuvem e blockchain, com convicção de que as organizações que coletam, armazenam, administram e processam dados têm a obrigação de tratá-los com responsabilidade.

A confiança e transparência são os ativos mais valiosos na operação de toda instituição. Na IBM, levamos essa confiança muito a sério, gerenciando os dados dos nossos clientes com base em práticas e princípios éticos.

Também estamos conscientes da necessidade de desenvolver novas capacidades e conhecimentos nos profissionais de hoje e de amanhã, para que possam capitalizar todos os benefícios que estas tecnologias trazem. Segundo dados do World Economic Forum, 65% das crianças que estão na escola primária hoje trabalharão em empregos que não existem atualmente.

A atuação conjunta das instituições públicas e privadas em educação na América Latina será de vital importância para aproveitar as oportunidades que surgirão em um futuro muito próximo. Para isso, já estamos trabalhando com instituições como Saint Paul, no Brasil, e Innova Schools, com a Cognitiva, no Peru, com objetivo de ajudar a redesenhar esses “skills”, utilizando capacidades de inteligência artificial.

Este ano celebramos nosso centenário na América Latina. En 1917 nos tornamos a primeira sede da IBM fora dos Estados Unidos. Durante esses 100 anos, contribuímos com as transformações e avanços da região, comprometidos com o progresso das organizações e da sociedade. Para nós, 2018 já começou e estamos preparados para acompanhar as empresas da região a construir uma nova era de conhecimento e crescimento exponencial: a era cognitiva.

Ana Paula Assis, Gerente Geral da IBM América Latina