Numa ação colaborativa com o Movimento Elas Lideram, do Pacto Global da ONU – Rede Brasil, o IBEF Conecta, pilar de diversidade do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (IBEF-SP), recebeu ilustres convidadas nesta quarta-feira, dia 4, para o lançamento da nova jornada de Mentoria com foco em ampliar as lideranças femininas na área de finanças de empresas.
Stânia Moraes, vice-presidente do IBEF Conecta, destacou a relevância do projeto. “Nosso objetivo maior é preparar mulheres para conquistar posições de liderança em finanças e encorajar mais empresas a se tornarem signatárias do Movimento Elas Lideram, do Pacto Global”, afirmou.
O evento contou com a participação de Rachel Maia, Fundadora e CEO da RM Cia; Verônica Vassalo, Gerente de Diversidade, Equidade e Inclusão do Pacto Global da ONU – Rede Brasil; Janine Goulart, Sócia-líder de People Services e líder do KNOW (KPMG’s Network ofWomen); e Izabela Mioto, Sócia diretora e fundadora na Arquitetura RH, além de mentora do programa Peer toPeer Women. As convidadas discutiram a necessidade de inclusão de mulheres, especialmente negras, em cargos de liderança, além de destacar os desafios para atingir as metas globais da ONU.
Rachel Maia enfatizou a importância de uma transformação coletiva para alcançar os objetivos. “Não basta termos uma agenda 2030 com metas de desenvolvimento sustentável se não começarmos uma jornada de transformação pessoal. Queremos mais mulheres na liderança, mas é essencial que essas mulheres puxem outras mulheres, especialmente as negras, para ocuparem cargos de liderança”, destacou.
Verônica Vassalo ressaltou o caráter ambicioso do plano até 2030. “Temos grandes desafios pela frente, mas estamos confiantes de que o comprometimento das empresas com o movimento aumentará significativamente a presença feminina nos cargos de alto escalão. Já vemos progresso, e as empresas que aderiram ao Pacto têm obtido resultados expressivos”, disse.
O programa do Pacto Global tem como meta a adesão de 1500 empresas até 2030, com mais de 11 mil mulheres em cargos de liderança. Além disso, o movimento trabalha para reduzir o gap salarial entre homens e mulheres, além de diminuir o turnover de mulheres que retornam de licença-maternidade. As duas principais metas do movimento incluem que 30% dos cargos de alta liderança sejam ocupados por mulheres até 2025, e que esse número aumente para 50% até 2030.
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