Desenvolvimento econômico sustentável é a base para o progresso de Smart Cities

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O conceito de prosperidade se resume à condição de constante desenvolvimento e progresso de determinada situação. Para desenvolvermos cidades prósperas há diversos desafios para as prefeituras e, o maior deles, é o de angariar recursos para implementação de projetos fundamentais para o desenvolvimento da cidade.

O planejamento, a definição de políticas claras e um plano detalhado desenhado por uma equipe multidisciplinar, são partes fundamentais para o desenvolvimento de um projeto de captação de recursos para que as cidades se tornarem prósperas e inteligentes.

O Connected Smart Cities 2017, que acontece nos dias 21 e 22 de junho, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, trará diversos painéis irão refletir e debater sobre ferramentas, parcerias e modelos de negócios disponíveis para fazer com que as cidades prosperem economicamente e socialmente.

Franz Wagner Dal Belo, Diretor de inovação e tecnologia da Prefeitura de Maringá, juntamente com Paulo Alexandre Barbosa, Prefeito de Santos e Lucas Foster da ProjectHub, palestrará no painel Crescimento econômico: conceitos de inovação, economia do compartilhamento e co-criação. Eles compartilharão quais são os modelos de negócios de sucesso que transformaram as cidades através da inovação, como transformar cidades em cidades colaborativas para melhorar a qualidade de vida das pessoas e ajudar no desenvolvimento urbano, como um Cidadão Educado constrói Cidades Inteligentes e quais são as mudanças observadas nas cidades que estimularam a economia criativa.

Para Franz, da Prefeitura de Maringá, a ligação entre as cidades colaborativas e o desenvolvimento urbano se dá na forma que a sociedade tem se unido para transformar e desenvolver as cidades em que vivem. “Saímos de uma época de “caridade” e estamos entrando numa época de “solidariedade”. Numa primeira impressão pode até parecer a mesma coisa. Porém a solidariedade é mais horizontal, a sociedade está se unindo para transformar nossas cidades. A colaboração entra nesse contexto, historicamente sempre fomos colaborativos, mas ficamos “adormecidos” por muito tempo e agora estamos vendo cada vez mais os cidadãos se juntando para resolver problemas comuns. O desenvolvimento urbano moderno obrigatoriamente passará por uma sociedade civil cada vez mais organizada, onde todos poderão exercer “nossos” desejos de sermos produtivos para o mundo”, afirma.

A inovação tem um papel fundamental para contribuir no desenvolvimento de uma cidade inteligente e humana. Segundo Franz, não estamos preparando as cidades para enfrentar os problemas do futuro, mas sim, estamos apenas cuidando das informações para gerir problemas atuais. “A inovação vai permitir que trabalhemos de forma mais prática o desenvolvimento de novas técnicas para estarmos preparados para resolver os problemas do futuro”, destaca.

A importância de se discutir a relevância que o compartilhamento e a co-criação possuem, se baseia na rapidez que esses processos ocorrem sem nenhuma organização ou planejamento. De acordo com o diretor de inovação e tecnologia, precisamos entender como organizar todas as vontades e desejos que surgem em meio a esses processos. Quais os meios legais de compartilhamento, como gerir anseios e desejos diferentes, como regular uma sociedade a participar de problemas que até então, sempre foram transferidos para a esfera política, e agora a sociedade pode, quer e deve participar de suas soluções.