A tendência é cada vez mais clara. Cada vez mais o brasileiro quer consumir um café de qualidade e que essa seja uma experiência única a cada xícara. Quer um exemplo? Uma pesquisa recente realizada pela consultoria Euromonitor International e divulgada pela ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café) aponta que até 2019 o volume de café em cafeterias em geral, os chamados “food services” subirá de 32% para 36% e reduzirá a compra pelo varejo tradicional, de 68% para 64%.
Isso mostra um movimento inevitável no mercado que é o aumento da exigência do consumidor em relação à experiência de tomar café. Foi pensando justamente em trazer uma proposta totalmente diferente do que hoje é praticada no país que surge a cafeteira ARAM.
Como uma alternativa ao novo mundo de café em cápsulas descartáveis, o projeto Cafeteira Aram traz a sustentabilidade de forma prática e artesanal. Seu idealizador, Maycon Aram, defende o consumo do café de forma mais sustentável e artesanal. “Aram para mim é uma escolha de vida. Uma jornada.É a minha forma de impactar positivamente o mundo através das minhas criações, no meu relacionamento com as pessoas envolvidas e com os consumidores”, conta Maycon que já recebeu diversos prêmios pelo projeto como o Prêmio Design Museu da Casa Brasileira, Salão Design e IDEA Brasil.
Desenvolvida nos mínimos detalhes, junto de produtores locais da região de xxxx (Paraná), todo o projeto é pensado para extrair o melhor do café seja em termos de sabor, aroma e experiência.E para garantir que a proposta tivesse uma validação real do mercado, Maycon contou com a parceria do barista Juca Esmanhoto, sócio de uma das melhores e premiadas cafeterias do país, a Rause Café + Vinho, focada em cafés especiais. Hoje Juca e Maycon formam a dupla de sócios na iniciativa.
Campanha de crowdfunding aberta valida desejo das pessoas em busca de consumo consciente
Com a campanha aberta na plataforma Catarse desde o início de outubro, os empreendedores conseguiram superar a meta estipulada em tempo recorde: apenas 36 horas. É como conta Maycon: “Acreditamos que essa troca tem que continuar, pois durante todo esse ano nos dedicamos com afinco a este projeto. Amigos e familiares nos apoiaram em todos os aspectos até o momento, inclusive financeiro. Para que este sonho se torne realidade, chegou a hora de compartilhar este projeto com o mundo. Para isso, escolhemos o financiamento coletivo pelo Catarse como nosso pontapé e contamos com a ajuda dos apaixonados por café para tirá-lo do papel”.
A campanha fica no ar, até o dia 17 de novembro, na página da Aram no Catarse: (www.catarse.me/cafeteiraaram).
O ponto de virada do projeto
“Apresentei o projeto ao Juca para que me ajudasse a cria uma campanha de financiamento coletivo, e a parceria deu frutos. A primeira ideia da cafeteira acabou caindo por terra, por conta da burocracia do selo do Inmetro e todos os problemas que pequenos produtores enfrentam, mas o que parecia ser o fim, foi a grande salvação. A nova versão da cafeteira a deixou menor, portátil e mais barata, e entendemos que é um dos pontos mais fortes do produto”, comenta Maycon.
A cafeteira foi desenvolvida em dois modelos, sendo uma portátil e outra de bancada. A opção portátil dá ao usuário a condição de optar entre utilizá-la com ou sem sua base de ação, dando assim mobilidade para leva-la a todo lugar.
Já opção para bancada é praticamente a mesma se comparada à portátil. A diferença aqui é que, ao adquiri-la, o consumidor pode a todo momento optar pelo uso doméstico – com a base de aço – ou retirar, tornando-a portátil.
E como funciona?
A sustentabilidade e bom senso para o uso mais consciente são as marcas da ARAM. É mais fácil do que se imagina. Para começar, o usuário só precisa de água quente. Ou seja, sem energia elétrica e sem filtros. Quem estiver manuseando a cafeteira pode empregar pressões diferentes pela manivela que passa o café. Essa possibilidade de alternância personaliza completamente o resultado final, permitindo explorar ao máximo o tipo de grão escolhido e extrair aromas e sabores diferentes sempre que quiser.