Na próxima semana, o campus da Digital House, hub de educação para a formação de profissionais de alta performance para o mercado digital, será palco de um dia diferente de recrutamento. Mais de 30 empresas terão seu espaço no Recruiting Day, um dia que tem como objetivo fazer o match entre os formandos da escola e as companhias que buscam os melhores profissionais.
Nesse dia, serão ofertadas mais de 500 vagas para os formandos nos cursos de Marketing Digital, Desenvolvimento Mobile Android e Desenvolvimento Web Full Stack. O curioso é que o modelo será diferente: não serão os candidatos que disputarão as vagas, mas sim, as empresas que irão brigar pelos melhores profissionais. Gigantes da tecnologia como Movile, Revelo, GE, Guia Bolso e Youse farão uma apresentação para fisgar os formandos para suas equipes. Cada uma das empresas presentes terá uma mesa para receber e conversar com os candidatos.
De acordo com a consultoria americana IDC, existem cerca de 250 mil postos de trabalho para profissionais de tecnologia no Brasil, um setor que movimentou US$ 38 bilhões só em 2017. Ou seja: muitas empresas procurando e poucos profissionais qualificados. Andrea Tedesco, mentora de carreiras da Digital House, aponta que esse foi o motivo que inspirou a fundação da escola no país. “Vivemos em um mundo onde não só consultorias e fábricas de software contratam profissionais de tecnologia; agora todos, literalmente, buscam esses perfis para que seus negócios façam parte da chamada Transformação Digital”, aponta Tedesco.
A especialista esclarece, ainda, que essa inversão de papéis é um modelo que surge da necessidade das empresas em encontrarem pessoas alinhadas à cultura da organização e grande potencial de desenvolvimento. “Os impactos causados pela velocidade exponencial de mudanças no mercado de trabalho são, ao meu ver, um dos importantes pilares dessa inversão de papéis”, analisa.
O Recruiting Day acontecerá com frequência na Digital House, o que significa que ainda há chances para quem ainda está em busca de uma oportunidade para trabalhar no emprego dos sonhos. Todos os meses abrem novas turmas na Digital House, e os cursos duram cerca de cinco meses – prazo suficiente para formar analistas nas áreas de Desenvolvimento Web Full Stack, Desenvolvimento Mobile Android, Marketing Digital, Experiência do Usuário (UX), Gestão de Negócios Digitais, Data Science e Data Analytics. Além disso, a escola promove eventos, workshops e encontros gratuitos para ajudar a orientar quem ainda não sabe que carreira seguir. “Sabemos que o mundo da tecnologia é novo para muita gente, e por isso, abrimos nossas portas para ajudar quem deseja entrar nessa área”, pontua Andrea. Por fim, a especialista aponta que em sua maioria, os alunos da Digital House são profissionais iniciando ou fazendo a transição para uma carreira no digital, pois vêm encontrando no setor a possibilidade de uma carreira promissora.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) trimestral, divulgada no último dia 16/08, pelo IBGE, apresentou muito mais do que a variação da taxa de desemprego que hoje oscila na casa dos 13 milhões de pessoas. “A PNAD mostrou que temos uma grande sombra composta por pessoas fragilizadas pela situação crônica da falta de vagas de trabalho dos últimos três anos. São os que desistiram de procurar, os que procuram há mais de dois anos e os que trabalham menos do que podem”, analisa Marcelo Bueno, master coach e associado da SBCoaching.
O número de pessoas que desistiu de procurar emprego bateu um recorde histórico e é o maior desde a criação da pesquisa. São 4,8 milhões, 203 mil pessoas a mais que no 1o trimestre. “Isso demonstra que não temos somente um problema de falta de vagas, mas de profissionais que chegaram ao seu limite em diversos sentidos, e se tornam inertes a valores e motivadores como dignidade, propósito e objetivos”, explica Bueno.
O coaching não multiplica vagas de emprego, e, muito menos, é capaz de garantir que alguém conseguirá um emprego, se seguir suas ferramentas. Por outro lado, é uma técnica científica e validada de aumento de performance e condução de um indivíduo do ponto onde está para o que quer chegar. “Em um processo seletivo, ter conhecimento e ser preparado para desempenhar, de forma otimizada, o que há de mais forte em você, bloqueando a ação de fatores que, inconscientemente, o distanciam do seu objetivo, certamente agrega ao candidato uma enorme vantagem em relação aos demais”.
3,1 milhões estão procurando emprego há mais de 2 anos. Como será que ficam sua autoestima e autoeficácia?
Buscar emprego por um longo período gera efeitos profundos e pode desencadear um ciclo, no qual a conquista de uma vaga acaba por se tornar improvável. “Uma pessoa que foi recusada em dezenas de seleções e entrevistas, passa a duvidar da sua capacidade, dos seus talentos. Ela se torna insegura, desmotivada. Perde uma importante competência: a autoeficácia, que é a confiança em si mesmo, da capacidade de poder realizar determinada função ou tarefa. Isso, afeta sua autoestima, que, por sua vez, impacta em sua personalidade, comportamento, humor, além da forma como se relaciona socialmente”, conta Bueno.
“Não é raro, uma pessoa assim transparecer desinteresse para o selecionador. Ela não tem energia. Muitas vezes, evita o olhar direto, procura se proteger de alguma forma, inclusive, fisicamente, em sua postura ao sentar, cumprimentar, falar”, continua
O ciclo está feito. Negativas geram insegurança e baixa autoestima, que geram mais negativas. “Quando entra neste ciclo, o profissional não consegue dedicar suas energias para mostrar suas competências técnicas, o que pode oferecer ao cargo e à empresa. O coaching é perfeito para trazê-lo de volta para poder realmente competir por oportunidades de emprego”.
10 dicas com base no coaching para aumentar suas chances
Master coach da SBCoaching, com ampla experiência em atendimentos de equipes corporativas e professor de cursos de Psicologia Positiva Aplicada aos negócios e vendas, Marcelo Bueno montou uma lista de 10 dicas com base nos princípios do coaching que são úteis para todo candidato que está em busca de recolocação. “É duro ver estes dados e saber que em muitasempresas existem vagas abertas não preenchidas por ausência de candidatos com o perfil. Pode ser que uma parcela tenha a ver com uma questão mais técnica, de qualificação. Mas também há outra parcela destas vagas que poderiam estar preenchidas, caso os candidatos com o perfil estivessem preparados para a seleção e prontos para apresentar suas competências e habilidades”, finaliza Marcelo Bueno.
1. Trabalhe suas crenças limitantes. Crenças limitantes são afirmações e ideias que generalizamos e nos impedem de entrar em ação de uma forma positiva. Por exemplo: “o País está em crise”, “são “13 milhões de desempregados, eu sou só mais um”, “como eu vou arrumar emprego com tanta gente procurando?”. Troque uma crença limitante por uma crença fortalecedora. A forma como você se pergunta é que faz você pensar diferente. Como no caso, o que eu posso fazer para me diferenciar e encontrar o emprego que eu desejo? O que eu posso fazer de diferente para encontrar algo que tenha a ver com meus talentos e usar os recursos que eu tenho? O que eu já fiz de diferente no passado e que fez eu me destacar ou arrumar algum emprego? Ou seja, é sair de questionamentos que te limitam e ir para os que te fortalecem.
2. Trabalhe o seu estado emocional. Primeiro, crie uma âncora. Pense no estado emocional que você deseja, como, por exemplo, confiança. Toque, estimule uma parte do seu corpo, como por exemplo fechar a mão e apertar, tocar no pulso, bater na perna. Depois feche os olhos e recorde de uma situação em que você viveu este estado, procure relembrar os detalhes deste momento, enquanto ative a ancoragem fazendo o toque que você escolheu. Faça uma respiração profunda e repita diversas vezes este toque . Pronto, você agora tem uma âncora. Sempre que precisar ativar este estado emocional deve usar o toque, estímulo na parte do seu corpo que escolheu.
3. Construa o seu objetivo de forma específica, mensure o caminho para atingi-lo, avalie a relevância na sua vida e mensure o tempo para cada etapa. Para ser específico, você tem que projetar o que seria o seu ponto de chegada, pensar em todos os detalhes, não só do que deseja, mas como você se sentiria, como seria seu dia, como se relacionaria com seus amigos e familiares, quais seriam suas tarefas, o que i teria que não tem hoje. Quando tem o objetivo claro, você pode evoluir para a mensuração do caminho a ser percorrido para atingi-lo. Por exemplo: “quero ter um emprego em determinada função. O que eu preciso? Me vestir melhor, mudar minha postura, fazer um novo currículo, me matricular em um curso mostrando que estou aprimorando meus conhecimentos”. Por fim, é importante verificar se este objetivo é relevante em sua vida, se ele faz sentido dentro do seu propósito e, então, mensure o tempo que cada etapa do caminho deverá durar para ser executada com data exata. “Até o dia 30 de agosto, terei enviado currículo para estas empresas”.
4. Elabore uma grade de prioridades para atuar no quadrante das coisas fáceis e que trazem grandes resultados. Não é fazer qualquer coisa. É fazer o que traz resultado para o seu objetivo. Eu não devo fazer um curso gratuito, porque ele é gratuito ou fácil de fazer. Eu devo fazer um curso, porque ele vai potencializar minha experiência e oferta profissional. Não adianta investir em ações sem impacto. Pare e pense. O que eu posso fazer que é rápido, fácil e me traga grandes resultados?
5. Trabalhe as forças e os talentos aliados com as oportunidades que tem com eles. Não é qualquer emprego que me serve. As pessoas dizem “eu aceito qualquer coisa”, “me ofereceu emprego eu estou lá”. Só que chega lá e, por não estar alinhado com as suas forças, você vai se desmotivando, não é o que você gosta, executa um trabalho ruim, é mandado embora e cai novamente no desemprego. E ainda perde a oportunidade de volta a esta empresa, por ter deixado uma imagem de um profissional ruim. Invista no que você é bom, nas suas capacidades e habilidades.
6. Mantenha sua mente positiva. Mude seu “mindset”. Trabalhe a gratidão. Quando eu trabalho a gratidão, isso me gera um bem-estar e a gratidão é algo de bom que aconteceu ou você recebeu e tem que retribuir. Isso vai te envolvendo em energias positivas para que tenha ânimo e conquiste seu objetivo. Você pode fazer isso, criando uma lista de 10 coisas pelas quais é grato. Leia essa lista todos os dias.
7. Tenha clareza sobre o seu propósito de vida. Escreva qual é o seu propósito de vida. Qual é o legado que você gostaria de deixar. Se hoje você não estivesse mais presente neste planeta, o que gostaria que as pessoas falassem de você? Este é o seu propósito. Isso é a sua força-motriz, é a motivação intrínseca que te faz acordar todos os dias e dizer que você vive por algo. Você precisa ter clareza de qual é o seu propósito. Uma forma de identifica-lo é fazer uma lista dos seus 5 principais talentos ou características. Depois, descreva os seus comportamentos que expressam eles. Em seguida, as ações que provam estes talentos. Identifique 5 principais objetivos pessoais e profissionais. Compreenda qual é o seu objetivo financeiro em 1 ano. Então, filtre para 3 talentos/ características. Eles serão sua missão, os comportamentos os meios para concretizá-la e os objetivos suas metas de vida.
8. Faça um trabalho voluntário. Martin Seligman, conhecido como pai da psicologia positiva apresentou um trabalho chamado Filantropia x Diversão, que mostrou que as pessoas ficam mais felizes quando estão praticando filantropia do que quando estão somente se divertindo. Doar algo, sem querer nada em troca, gera um alinhamento de que você acabará tendo isso de volta de outra forma. Uma forma concreta é que, com essa felicidade, você é capaz de ser a sua melhor versão e aumentar seu potencial e performance.
9. Entre em forma. Os resultados da prática de atividade física regular podem ser observados em diversas esferas. Temos ganhos fisiológicos, psicológicos e evidências que apontam a redução de depressão, e até de morte prematura. Precisamos trabalhar de forma sistêmica. A mente trabalha com pensamentos positivos, conhecimento, e o corpo tem que ter atividade para ter energia e força para sair daquele estágio de que “nada está dando certo”. Você pode procurar emprego andando, arejando sua mente no trajeto, nas imagens e paisagens que visualiza, exercitando seu corpo, se fortalecendo como um todo.
10. Nossa fisiologia é importantíssima para definir nossas ações e resultados. Perceba como está seu olhar, seu sorriso, sua expressão ao procurar emprego, qual a posição dos seus ombros e posturas que refletem uma ideia de “aqui não vai dar certo também, mas ok, é só mais um emprego”. Quando tem este tipo de pensamento, você está com uma fisiologia totalmente derrotada. Você precisa mudar esta fisiologia. Precisa erguer seu peito e se posicionar como em algum outro momento, no qual se sentiu vitorioso, alegre, entusiasmado. Com isso, você cria um foco, o que está buscando e onde quer chegar. Você se coloca como se já estivesse entrando para trabalhar naquela empresa, que, isso é importante para você e te gera um estado emocional positivo. Esse ciclo te faz ter uma ação e um comportamento totalmente diferente que te leva a atingir os resultados que deseja.
É cada vez mais comum encontrar quem opte por compartilhar serviços, meios de transporte, e espaços de trabalho. Seja pela praticidade ou pela essência do colaborativismo, os coworkings ganham adeptos a cada ano. Segundo o Censo Coworking Brasil, 2017 registrou um crescimento de 114% nos usuários de coworkings em relação ao ano anterior.
Com o avanço da tecnologia, cresce o interesse das pessoas por praticidade e qualidade de vida, e, com isso, novas ocupações surgem a todo o momento. O compartilhamento de serviços é tendência no mundo todo, e profissões ligadas a esse modelo de negócio continuarão em alta nos próximos anos.
Uma dessas funções é a do gestor de coworking, responsável pela administração e pelo relacionamento com os clientes do espaço. “Um bom gestor de coworking é aquele profissional que entende da parte administrativa mas também gosta de se comunicar, atuando como gestor administrativo e ao mesmo tempo como “community manager”, comenta Bruna Lofego, especialista em coworking e CEO da rede de coworkings CWK, que conta com unidades em Minas Gerais e São Paulo.
Para ela, a profissão é uma boa aposta no mercado, pois o segmento de escritórios compartilhados cresce a cada dia. “Quem se qualificar e se posicionar no mercado nessa nova função estará largando na frente. Por isso, é uma excelente alternativa para jovens que buscam se qualificar e driblar o desemprego”, avalia ela.
Ela lista 4 motivos pelos quais vale a pena investir na profissão:
Mercado em alta
O segmento de espaços de trabalho compartilhados é tendência no Brasil e no mundo. O estado do Rio de Janeiro, por exemplo, está em segundo lugar em número de coworkings no Brasil, atrás apenas de São Paulo. São mais de 800 mil empresas de diversas áreas de atuação, somente na capital carioca, contra apenas 71 coworkings. “Muitos novos espaços serão abertos nos próximos meses e anos, e precisarão de profissionais preparados para gerir esses coworkings e atender às demandas dos clientes. Com isso, haverá um grande número de oportunidades para gestores”, explica Bruna.
Baixa competitividade
Por ser uma profissão nova, ainda não há muitos profissionais voltados para essa área, o que significa menos concorrência. “Com isso, quem se qualificar e ganhar experiência administrando coworkings agora estará largando na frente de muitos concorrentes. Daqui a alguns anos, esse mercado estará muito mais disputado. Por isso, quem tem afinidade com o setor deve apostar nele agora”.
Criatividade para se destacar na crise
Com a economia brasileira – e, consequentemente, a carioca- ainda em fase de recuperação da recessão, o mercado de trabalho está desacelerado e as boas vagas minguaram. “Nessas horas, é preciso se reinventar, e apostar em uma carreira inovadora pode fazer a diferença. Nas épocas de revés econômico, conseguem se manter e se destacar no mercado os profissionais que usam a criatividade para buscar outras ocupações, sem medo de ousar”, avalia Bruna.
Relacionamento interpessoal
O coworking é um ambiente altamente propício para o networking. Além dos clientes se comunicarem entre si em busca de parcerias ou troca de experiências, é na figura do gestor que terão o apoio necessário para isso. “O gestor de coworking é a pessoa que estará em contato o tempo todo com os clientes, mantendo uma conexão para ser capaz de auxiliá-los com soluções para as quais às vezes eles nem sabem que precisam”, comenta Bruna.
Com isso, para os profissionais que são comunicativos e gostam de estar sempre em contato com os mais diversos tipos de pessoas, a função é um “prato cheio”. “É um engano achar que o gestor de coworking irá lidar apenas com questões administrativas e burocráticas. O bom administrador do espaço de trabalho compartilhado deve mesclar habilidades de gestão com de “community manager”, sendo a principal interface com os frequentadores”, diz.
Segundo estudo encomendo pela Fujitsu, multinacional japonesa, divulgado no final do ano passado, até 2025 a inteligência artificial (IA) deverá impactar significativamente o ambiente de trabalho, principalmente, em relação ao ambiente físico (como escritórios, por exemplo), que podem sumir nos próximos oito anos. Ainda de acordo com o levantamento, a tendência é que a IA faça com que os colaboradores dediquem-se cada vez mais a tarefas com alto valor agregado para as empresas e menos em funções técnicas e repetitivas, como. Outra pesquisa, desenvolvida pela IDC Research, aponta que, hoje, aproximadamente, 40% da força de trabalho mundial já é mobile.
“Não há como escapar, vivemos cercados por máquinas e o tempo anda cada vez mais escasso. A soma desses fatores reforça a necessidade de dar ao colaborador a liberdade de realizar seus treinamentos quando e onde puderem e, por que não, com a ajuda do seu celular”, comenta o country manager da Learning Tribes do Brasil, Pierre-Jean Quetant.
Para o especialista, duas tecnologias são aliadas dos treinamentos corporativos mobile: o machine learning e o deep learning. Usando o machine learning, é possível liberar módulos de reforço automaticamente aos que passam mais tempo nos mesmos exercícios ou não alcançam determinadas pontuações, para citar alguns cenários. “Se o obstáculo de aprendizado do colaborador for relacionado à forma como o conteúdo é apresentado, ocorre uma adaptação automática – conteúdos escritos passam a ser representados por meio de recursos visuais, por exemplo”, afirma.
Já os algoritmos de deep learning podem ser usados para adaptações de idiomas ou, até mesmo, diferenças sutis na mesma linguagem que variam entre uma região e outra no mesmo território. “Cada colaborador possui dúvidas e necessidades específicas e, à primeira vista, parece desafiador usar sistemas de inteligência artificial para orientar a trilha de aprendizado de cada um deles. Na prática, a proposta é extremamente vantajosa e simples”, diz Quetant.
No entanto, Pierre lembra que mesmo com a tendência ao Home Office e da mobilidade, figuras como o gestor de comunidade jamais serão substituídos por um autômato. “O fator humano é insubstituível e a capacidade de analisar sutilezas em certos detalhes não pode ser reproduzida por máquinas. Community managers, instrutores, designers instrucionais, entre outros profissionais envolvidos em um programa de T&D, são essenciais para mensurar resultados, aplicar melhorias e avaliar os sentimentos e as opiniões dos colaboradores em relação aos conteúdos, além de verificar se o aprendizado é bem assimilado por eles”, finaliza.
Um ambiente de trabalho muito competitivo ou de muita pressão pode ocasionar situações que deixem os colaboradores estressados, prejudicando o rendimento e a motivação. “O nosso autoconhecimento é muito importante nesses casos, já que sabemos do nosso potencial, das habilidades e até que ponto podemos chegar e contribuir para a empresa”, afirma Elen Souza, assessora de carreira da Catho
Elen listou os cinco motivos mais comuns de estresse entre os profissionais e como gerenciá-lo.
1 – Acúmulo de funções
Algumas empresas têm o quadro de colaboradores reduzido, devido a crise que assolou o Brasil nos últimos anos, ou por sua estrutura mais enxuta, e com isso algumas pessoas acumulam mais funções dentro da organização.
Como lidar: Para a pessoa que está se sentindo sobrecarregada, a dica é fazer uma lista do que precisa, por ordem de relevância e prioridade. Outra alternativa é conversar com o líder direto, para organizar o dia a dia e discutir o melhor formato de trabalho. Paralelo a isso, no período da manhã e à tarde, é importante reservar um tempo entre 10 ou 15 minutos para tomar um café e descansar um pouco a mente.
2 – Resultados imediatos
Cada vez mais, as empresas buscam talentos que possam entregar resultados imediatos, o que acaba deixando o colaborador pressionado e, consequentemente, estressado.
Como lidar: Apesar da pressão, o profissional precisa entender qual seu papel na entrega dos resultados e tentar equilibrar a vida profissional com a pessoal, não deixando que essas cobranças prejudiquem sua saúde. Não levar trabalho para casa também é importante – é necessário descansar a mente e corpo.
3 – Aprender a lidar com frustrações
As frustrações dentro de uma empresa podem ser diárias: a meta não conquistada, a promoção que não veio, entre outras. Isso pode ser estressante e desgastante para o profissional.
Como lidar: O autogerenciamento é importante para aprender a lidar com as frustrações na vida pessoal e profissional, além disso, é essencial utilizar cada momento como aprendizado e criar planos de ação para situações futuras. E caso isso esteja atrapalhando o rendimento ou até mesmo influenciando de forma negativa fora do trabalho, é aconselhável conversar com familiares e amigos, ou até mesmo, procurar ajuda profissional.
4 – Falta de comunicação
Um grande problema das organizações é a falta de comunicação entre os gestores e os colaboradores, isso pode gerar uma insegurança sobre qual o melhor formato de trabalho, dúvidas sobre o que é esperado do profissional e seu futuro dentro da empresa.
Como lidar: Para vencer esse problema é necessário estabelecer uma relação de confiança dentro da empresa, além de conversar de forma transparente com superiores, pares e colegas de trabalho. Pedir um feedback periódico para o gestor, caso isso não ocorra, também é extremamente positivo.
5 – Relacionamento interpessoal
No ambiente corporativo, e fora dele, temos de lidar com diferentes opiniões, pontos de vista, e ideais, mesmo que, muitas vezes a diferença seja tão grande que acaba provocando situações desagradáveis.
Como lidar: É importante trabalhar a empatia, aprender a escutar, entender que cada pessoa é diferente e aproveitar isso de forma positiva.
Com a taxa de desemprego do Brasil a 12,9% (IBGE), a concorrência pelas vagas abertas aumenta e, com tanta oferta, nem sempre é fácil escolher o profissional que melhor se adeque ao cargo. Pensando nisso, a equipe de Hunting da Organica, empresa que lidera o crescimento acelerado de negócios, separou cinco dicas para uma contratação mais eficaz dentro do contexto da Nova Economia.
Para o time da aceleradora, o conhecimento do perfil da empresa é um dos principais pontos para garantir uma contratação satisfatória. “Conseguimos utilizar a imersão no negócio para trazer os profissionais mais adequados em competências técnicas e comportamentais, com perfil mais aderente à cultura do crescimento exponencial”, explica.
1- Investir em “Employer Branding”: Trata-se da reputação da marca como empregadora, como lugar para se trabalhar. Sua empresa é reconhecida por oferecer ao colaborador um bom equilíbrio entre vida pessoal e profissional? O ambiente gera desenvolvimento?Os colaboradores são ouvidos? Quaisquer que sejam os atributos, eles precisam ser bem claros para atrair profissionais que tenham compatibilidade com a sua empresa.
2- Trabalhar a autenticidade: Uma empresa autêntica é aquela que transparece seus valores no dia-a-dia. Mostre aos candidatos a realidade do seu ambiente de trabalho e assim atrairá profissionais que serão felizes atuando no seu negócio.
3- Conheça o perfil dos profissionais que deseja atrair: Os profissionais da Nova Economia são pessoas mais críticas em relação às posições que buscam. É necessário respeitar a busca por propósito desse público e oferecer diferenciais que estão além das questões financeiras. O propósito não precisa ser necessariamente grandioso, mas ter significado para o colaborador que a empresa deseja atingir.
4-Usar bem os canais de divulgação: Uma boa divulgação de uma vaga passa pelo entendimento do perfil de cada canal. É importante conhecer as opções disponíveis e construir uma estratégia de divulgação de acordo com o perfil de profissional que se pretende atrair.
5- Identificar o “fit cultural” : Quando um colaborador se identifica com a cultura e os valores da empresa todos saem ganhando. Com sentimento de vínculo, o funcionário se sente motivado e produz um trabalho de qualidade para a empresa. Essas características devem ser bem avaliadas no momento do processo de seleção do profissional.
As férias de meio de ano já estão chegando e esses períodos são muito esperados pelos trabalhadores, proporcionando o descanso físico e mental necessário para renovar as energias e para aproveitar para viajar ou relaxar. Contudo, são várias as dúvidas trabalhistas relacionadas ao tema. Para entender melhor é importante o aprofundamento sobre o tema, assim, veja os principais pontos que separei observando a recente Reforma Trabalhista:
O que são as férias?
Férias são períodos de descansos, para se ter direito a esses períodos é necessário trabalhar por doze meses consecutivos, o que é chamado período aquisitivo. Assim, após esse período desgastante de atividade laboral o empregado conquista o direito a 30 dias de férias com salário integral acrescido de um terço.
Esse acréscimo na remuneração visa proporcionar a possibilidade de desfrutar de atividades de lazer com sua família sem comprometer o sustento familiar, daí a obrigação da empresa em pagar, além do salário normal, o terço constitucional.
Quem define as férias?
Já vi muitas brigas trabalhistas relacionadas às férias, isso se dá pela confusão de conceito do trabalhador de que por ser seu direito essa poderá ser aproveitada quando bem desejar, esse é um erro comum.
Ponto que poucos se atentam é que por mais que seja um direito do trabalhador, o período a ser tirado pode ser determinado pelo empregador. Assim, se o empregado quiser tirar as férias em outubro e a empresa decidir por dezembro, vale o que o empregador quiser. Mas nesse ponto o ideal sempre são os acordos.
Quando se perde esse direito?
Há quatro situações nas quais o empregado perde o direito, conforme descreve o artigo 133 das Consolidações das Leis do Trabalho (CLT). Essas são:
• Quando deixa o emprego e não é readmitido dentro de um período de 60 (sessenta) dias subsequentes à sua saída;
• No caso do trabalhador que permanece em licença recebendo salários, por mais de 30 dias no período do ano ou que acumula esse período em faltas justificadas para ir ao médico, ao dentista, por falecimento de parente, em que são apresentados atestados para abono das faltas;
• Quando não trabalha pelo período de mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa, recebendo o salário;
• Tenha ficado afastado do trabalho pela Previdência Social em função de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, mesmo que descontínuos.
Isso ocorre pelo motivo de que nesses casos o trabalhador já obteve o período de descanso, assim a justiça entende que a finalidade é atingida e não haveria obrigação por parte da empresa em conceder novo período de descanso. Em todos os casos a perda do direito se dá por motivo alheio à vontade da empresa, ou seja, por força maior (paralisação da empresa), por vontade do empregado (licença por motivo de seu interesse, ainda que seja para resolver problemas pessoais, se for de consentimento da empresa) ou ainda, por motivo de doença ou acidente.
As faltas justificadas podem colocar as férias em risco ou reduzir o período de 30 dias drasticamente. Com até 5 faltas justificadas há a garantia dos 30 dias de férias. De seis a 14 faltas, estão garantidos 24 dias; de 15 a 23 faltas, 18 dias; de 24 a 32 ausências, 12 dias. Acima de 32 faltas, o direito às férias remuneradas é perdido de acordo com artigo 130 da CLT.
Venda das férias
Outro ponto que causa grande confusão em relação ao tema é a possibilidade de venda de férias. Essa é sim possível, desde que a solicitação seja do trabalhador, com objetivos de aumentar a renda. O empregador não pode impor a venda desse período.
Caso o trabalhador opte pela venda, ele deverá comunicar a empresa até quinze dias antes da data do aniversário do contrato de trabalho. Resta ao empregador decidir o período do ano em que as férias serão concedidas, pagando o valor proporcional aos dez dias que o funcionário vai trabalhar. Importante é que o período máximo de férias permitido para se vender é de um terço.
Mas fique atento, muitas empresas sequer consultam os empregados para saber se este quer ou pode sair 20 ou 30 dias, simplesmente emitem o aviso e recibos de férias já com 10 dias convertidos em abono, os quais sentindo-se constrangidos em negar o pedido, acabam cedendo à vontade da empresa por conta da manutenção do emprego.
Divisão de férias
Existem também os casos em que os trabalhadores podem dividir suas férias, mas isso também dependerá de um acordo com o patrão, lembrando que isso só ocorrem em casos que as férias forem individuais.
Nesse ponto teve mudanças com a Reforma Trabalhista, sendo que as férias eram concedidas a empregados de uma só vez, sendo previsto na CLT que em casos excepcionais as mesmas poderiam ser concedidas em dois períodos não inferiores a 10 dias. Essa exceção não se aplicava para menores de 18 anos e maiores que 50 anos.
A partir de então, as férias poderão ser fracionadas em 3 períodos, onde:
1. Um período não pode ser inferior a 14 dias;
2. Os outros dois períodos não podem ser inferiores a 5 dias;
Foi excluída a limitação de idade para tal benefício. Porém, as férias não poderão iniciar em dia de repouso semanal ou dois dias que antecede feriados.
A Resource IT, uma das principais multinacionais brasileiras de serviços de consultoria, TI e Integração Digital, está com 250 vagas abertas para profissionais de Tecnologia da Informação (TI) nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil. As oportunidades são para os cargos de Analista Programador Back-End (NODE), Analista Programador Front-End (Angular PI), Especialista VTEX (E-commerce), Analista Programador React Sr, Product Owner e Full STACK. As vagas preveem plano de carreira e contemplam diversos benefícios.
Os interessados em fazer parte da empresa devem ser graduados em Ciências ou Engenharia da Computação e indicar suas experiências profissionais na área de TI no cadastro dos currículos.
Para as vagas de Analista Programador Back-End é preciso ter conhecimentos das linguagens NODE, JavaScript, AWS, Microsserviços GIT, Mongo, DB e Oracle. Para o cargo de Analista Programador Front-End é necessário conhecimento em HTML, CCS-SASS, SCSS-Angular, APIS, REST, GIT, GRUNT e GULP. Para os candidatos a Especialista VTEX é imprescindível domínio de HTML, CSS, SASS, JavaScript, JQUERY, Plataforma VTEX, GIT, GRUNT e GULP. Para os concorrentes à vaga para Analista Programador React Sr é exigido experiência em Android ou IOS, JavaScrip e Angular.
O cargo de Product Owner requer experiência no desenvolvimento e gestão de produtos digitais, participação em eventos ou congressos sobre agilidade, conhecimento de sistemas e produtos Web e Mobile. Ter atuado como Scrum Master é um ponto positivo. Já a vaga para Full STACK solicita conhecimentos em JAVA 5/6 EE, JBoss, Tomcat, WAS, Spring, Springbatch, Jenkins, Maven, ANT, EJB, HTML, CSS, JavaScript, JSP e Struts.
Com 26 anos de atuação no mercado, a Resource IT possui uma equipe de 2.500 profissionais altamente capacitados e aptos para atuar em projetos no Brasil e em cinco países no exterior, em especial na América Latina e Estados Unidos, por meio de uma moderna estrutura com 21 Unidades e Centro de Inovação no Vale do Silício (EUA).
A excelência de seus serviços faz com que a Resource IT seja amplamente reconhecida pelo mercado e por mais de 300 clientes ativos de diversos segmentos da indústria, com ofertas completas de Digital, Serviços Gerenciados e Soluções Empresariais. A Resource IT utiliza as mais modernas tecnologias globais e possui dezenas de certificações técnicas que comprovam seu diferencial competitivo e a qualidade de seu trabalho junto a clientes que desejam obter ganhos de produtividade e maior desempenho em suas operações.
Os candidatos interessados devem enviar seus dados com o currículo atualizado para o e-mail recrutamentoeselecao@resourceit.com. As inscrições já estão abertas e as contratações serão feitas ao longo dos próximos meses. Para mais informações, visite o site www.resourceit.com.
A baixa oferta de oportunidades profissionais é a maior barreira enfrentada por pessoas com deficiência para inclusão no mercado de trabalho, segundo a pesquisa “Pessoas Com Deficiência – expectativas e percepções sobre o mercado de trabalho”, realizada pela Catho em parceria com a i.Social, a ABRH Brasil e a ABRH-SP.
Quais são as principais barreiras que você considera impeditivas para a inclusão das pessoas com deficiência no mercado formal de trabalho? Assinale as três principais alternativas
Poucas oportunidades
52%
Foco exclusivo no cumprimento de cota
41%
Oportunidades ruins
41%
Barreiras culturais (preconceito, falta de informação)
27%
Falta de preparo dos profissionais de RH
25%
Procedimentos para contratação (tempo do processo seletivo, laudo médico, documento
24%
Falta de preparo dos gestores
20%
Acessibilidade (barreiras físicas, tecnológicas e de comunicação
17%
O Brasil tem 45 milhões de pessoas com deficiência, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Destes, apenas 400 mil estão empregados, o que corresponde a menos de 1% do total. Para tentar promover a inclusão desses profissionais, nos anos 90, foi instituída a Lei Federal nº 8.213/91, conhecida como Lei de Cotas, que estipula que empresas com mais de 100 funcionários devem destinar de 2% a 5% de suas vagas para pessoas com deficiência.
“A Lei ajudou a promover a inclusão, porém, ela precisa ser aplicada com planejamento, de forma que a empresa considere, por exemplo, um plano de carreira para o profissional. A própria pesquisa mostra que 34% dos respondentes têm formação superior, incluindo mestrado; 23% estão cursando ou tem superior incompleto e 32% têm o ensino médio completo”, reforça Cavellucci.
Os gestores e líderes de empresas também foram ouvidos no levantamento: 66% deles concordam que as oportunidades de trabalho oferecidas às pessoas com deficiência poderiam ser mais adequadas aos perfis profissionais e 21% dizem que as vagas são ruins e inadequadas.
“Para contribuir não apenas com a inserção destes no mercado de trabalho, mas também fazer com que eles ocupem vagas mais adequadas a seus perfis e qualificações, a Catho oferece o cadastro gratuito para pessoas com deficiência em sua plataforma. Além disso, eles concorrem a todas as 221 mil vagas disponíveis no site, não apenas as sinalizadas como PCD”, ressalta o diretor de RH.
A falta de perspectiva em uma empresa também é um dos fatores que fazem com que eles desistam ou queiram mudar de emprego. Sentir-se como, apenas, um funcionário contratado para cumprir cotas também é um agravante.
Quais são os principais fatores que te levam a desistir de um trabalho (ou querer mudar de emprego)? Assinale as três principais alternativas:
Falta de perspectiva de carreira
58%
Me sentir apenas como um funcionário de cota
52%
Propostas de trabalho com melhores funções (desafios, cargo)
47%
Propostas de trabalho com salário melhor
46%
Falta de incentivos para aprimorar minha qualificação
40%
Preconceito com relação a minha deficiência
27%
Falta de acessibilidade
13%
Problemas de relacionamento com o gestor
10%
Problemas de relacionamento com meus colegas de trabalho
7%
Entre os principais itens que tornam a vaga de emprego atrativa para o profissional com deficiência estão o salário (48%) e o plano de carreira (44%).
Quais são os itens mais importantes que te atraem em uma oportunidade de emprego? Assinale as três principais alternativas:
Salário
48%
Plano de carreira
44%
Pacote de benefícios
36%
Equilíbrio entre vida pessoal e profissional
34%
Ambiente de trabalho (colaboradores sensibilizados/informados sobre pessoas com deficiência)
27%
Localização
26%
Plano de saúde
24%
Área de atuação
20%
A empresa possui um Programa de Inclusão estruturado
17%
Acessibilidade
10%
Nome/tamanho da empresa
8%
Sobre a Pesquisa:
Foram entrevistadas 1.091, entre pessoas que possuem algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida; 117 executivos e 1.240 recrutadores. O levantamento foi realizado entre julho e setembro de 2017.
O Google simplificou os processos de contratação com o lançamento do Hire no ano passado, integrando-o às ferramentas que os recrutadores já usam em boa parte do dia – Gmail, Google Agenda e outros aplicativos do G Suite. Segundo os recrutadores, o Hire aprimorou fundamentalmente o modo como eles trabalham, diminuindo o tempo gasto na conclusão de tarefas comuns de recrutamento, como revisar candidaturas ou programar entrevistas, em até 84%. Baseado nos comentários dos usuários, para resultados ainda melhores, o Google lançou a versão 2.0 do aplicativo com algumas inovações.
Ao incorporar o Google AI (inteligência artificial), o Hire reduz tarefas repetitivas e demoradas em interações com apenas um clique. Isso significa que as equipes de contratação podem gastar menos tempo com logística e mais tempo se conectando com as pessoas.
Veja um pouco mais sobre o que os recrutadores podem fazer com o novo Hire:
Agendar entrevistas em segundos
Recrutadores gastam muito tempo gerenciando a logística de entrevistas – encontrando tempo disponível em calendários, reservando salas e reunindo as informações certas para que os entrevistadores se preparem. Para agilizar esse processo, o Hire agora usa IA para sugerir automaticamente entrevistadores e horários ideais, reduzindo o agendamento de entrevistas para apenas alguns cliques.
Se um entrevistador cancelar na última hora, o Hire avisa e recomenda entrevistadores substitutos disponíveis e facilita o convite rápido para eles. Isso significa que as equipes de contratação podem investir tempo na preparação de entrevistas e na construção de relacionamentos com os candidatos, em vez de agendar salas e verificar calendários.
Realce automático dos currículos
Grande parte do tempo dos recrutadores é gasto na revisão de currículos. Ao observar as pessoas interagindo com o Hire, nota-se que eles usavam com frequência “Ctrl + F” para procurar as habilidades certas enquanto examinavam um currículo – uma tarefa repetitiva e manual que poderia ser facilmente automatizada. Usando a inteligência artificial, o Hire agora analisa automaticamente os termos em uma descrição de trabalho ou consulta de pesquisa e os realça automaticamente nos currículos, incluindo sinônimos e siglas.
Clique para chamar candidatos
Independentemente de estarem analisando candidatos, conduzindo entrevistas ou acompanhando ofertas de emprego, os recrutadores costumam ter dezenas de conversas por telefone todos os dias. Isso significa gastar muito tempo procurando números de telefone ou anotações. A nova versão do Hire agora simplifica todas as conversas telefônicas com a funcionalidade “clique para ligar” e registra automaticamente as chamadas para que os membros da equipe saibam quem falou com um candidato.
“O uso do Hire do Google ajudou a agilizar os processos que costumavam ocupar muito do meu tempo, o que permite me concentrar nos próximos passos para garantir que os candidatos tenham a melhor experiência possível”, afirma Anna McMurray, headhunter da Dandelion Chocolate.
Há uma grande oportunidade para a tecnologia – especificamente para a inteligência artificial – ajudar as pessoas a trabalhar mais rapidamente e, portanto, concentrar seu tempo e esforço em atividades exclusivamente humanas. “Em última análise, é isso que o Hire é, e a funcionalidade que estamos lançando hoje demonstra nosso compromisso em ajudar as empresas a se concentrarem nas pessoas e criarem melhores equipes”, afirma Berit Hoffman, gerente de produto sênior do Hire.
A Fhinck – startup de tecnologia focada em aumentar a produtividade e eficiência dos processos de negócios -, participa do evento “Tecnologia, Inovação & Startups na Gestão do Capital Humano”, no próximo dia 28, no Cubo. O encontro, promovido por HR Techs – startups com soluções para RHs, visa discutir como a tecnologia está trazendo inovações para a gestão do capital humano no ambiente corporativo, seus desafios de implementação e os benefícios. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas no link: http://bit.ly/2t46jHg
Direcionado aos profissionais seniores que atuam na gestão de pessoas, o evento contará com palestras, painel de discussões e boas práticas, além de espaço para conhecer as startups presentes. Na ocasião, Paulo Castello, CEO da Fhinck, ministrará a palestra “Repensando a jornada de trabalho e fatores que alavancam a Produtividade”.
A programação ainda conta com palestras de representantes das startups Nêmesis, mLearn, Vaipe e ViBe-VivaBem. Além do painel com os executivos Antonio Salvador, VP do Grupo Pão de Açúcar; Lilian Gordon, diretora do BNY Mellon; Marcelo Nobrega, diretor da Arcos Dourados; Rafael Lucchesi, diretor do Grupo DASA; e Rita Pellegrino, diretora da TOTVS.
“Tecnologia, Inovação & Startups na Gestão do Capital Humano”
Onde: Cubo – Rua Casa do Ator, 919, Vila Olímpia – São Paulo, SP
Você é daqueles que chega aos domingos depressivo porque o dia seguinte é segunda-feira? Você sabia que 64% dos executivos brasileiros estão infelizes no trabalho? Essa foi a constatação de um estudo realizado por Fredy Machado e analisado em seu livro “É possível se reinventar e integrar a vida pessoal e profissional”, do selo Benvirá, da Editora Saraiva. O autor acredita que é possível mudar essa realidade quando as pessoas conseguem definir o propósito de vida e buscam uma integração entre vida pessoal e trabalho.
O estudo foi realizado num universo com mais de 300 profissionais, incluindo atuantes no “C” level das empresas, de 21 estados brasileiros, com 14 países representados e 18 brasileiros expatriados – sendo a maioria homens.
Confira abaixo cinco técnicas para alcançar felicidade profissional e pessoal:
Alinhamento do propósito pessoal
É preciso definir os valores e crenças que orientam sua trajetória para se sentir satisfeito com sua vida pessoal e profissional. Fredy faz um convite à reflexão até encontrar algo que realmente faça sentido e descreva detalhadamente tudo que dá propósito à vida, e propõe – “você pode começar criando uma pequena lista e depois produzir um texto que explique e defina cada item dessa lista. Depois analise o que os elementos têm em comum e determine o seu principal propósito. Conectar-se com você mesmo e ter uma vida integrada é uma tarefa de dedicação plena que demanda tempo”.
Alinhamento do propósito da empresa em que trabalha
Já é cientificamente comprovado que pessoas felizes produzem mais ao realizar seu papel profissional. Segundo um estudo de meta-análise realizado pela Universidade da Califórnia, em Riverside, o trabalhador feliz é, em média, 31% mais produtivo, as vendas são 37% mais elevadas, além disso, a criatividade é três vezes maior do que a de outros colaboradores menos felizes. Fredy destaca que não importa qual a sua posição no mundo corporativo “O principal é saber se o seu propósito de vida está alinhado com o propósito da empresa, pois isso pode ter grande influência no seu bem-estar e na sua felicidade”.
Diagnóstico da sua vida hoje
Faça um diagnóstico claro de como está a sua vida hoje, em todos os níveis: pessoal, profissional, relação com a comunidade. Fredy salienta que “antes de qualquer coisa, faça uma análise sobre todos os aspectos da sua vida atual, levando em conta os seguintes tópicos: boa forma e saúde, carreira, riqueza/dinheiro, crescimento pessoal/espiritual, diversão/recreação, amor, amigos/família, lar, ambiente físico, criatividade e autoexpressão”.
Procure feedback
Um sistema genuíno de feedback pode afetar toda a organização. Procure pessoas que te conheçam bem e peça que sejam 100% sinceras com o que irão falar e alertar: “os empresários e as empresas devem firmar compromissos claros com seus funcionários e serem sempre os mais objetivos possíveis no relacionamento, pois isso cria uma maior reciprocidade e senso de compromisso entre eles”.
Planejamento estratégico para sua vida
Faça um planejamento que envolva tudo no que você estiver inserido e promova uma integração entre seu propósito de vida, desejos, profissão e o que você oferece para sociedade – isto é o que os americanos chamam de “Give back”.
A busca por uma maior integração entre vida pessoal e trabalho é fundamental para o desenvolvimento de qualquer que seja sua atividade.
SOBRE O AUTOR
Fredy Machado (Frederico Augusto Arantes Machado) é um executivo multi-qualificado em gestão de talentos, gestão estratégica, finanças, comunicação e marketing em mercados locais e internacionais.
O trabalho freelance é repleto de desafios, mas pode ser muito recompensador para os profissionais que mais se destacam na área. Para reconhecer e unir melhores clientes e freelancers, a Workana, plataforma de trabalho freelance com atuação em toda a América Latina, acaba de lançar a Workana Pro, um novo serviço gratuito desenvolvido especialmente para os profissionais mais experientes e melhor qualificados, que poderão ser encontrados por empresas de toda a região que buscam mais qualidade para os seus projetos.
Para os profissionais, os benefícios envolvem projetos com maior ticket médio, mais chances de conseguir um trabalho e a oportunidade de atuar com os melhores clientes. Guillermo Bracciaforte, cofundador da Workana, conta que a iniciativa de criar a Workana Pro surgiu com o objetivo de valorizar os profissionais mais dedicados. “Como plataforma que une os profissionais aos clientes, buscamos sempre proporcionar oportunidades cada vez melhores para esses trabalhadores freelancers, além de colocar à disposição das empresas pessoas bem qualificadas e experientes”, analisa Bracciaforte.
A plataforma irá selecionar automaticamente os profissionais com avaliação superior a 4.5 estrelas, que não tenham problemas com trabalhos anteriores no sistema e que tenham realizado pelo menos dez projetos bem avaliados. Para Bracciaforte, a expectativa é movimentar ainda mais o mercado freelance, dando a chance para os trabalhadores encontrarem projetos em PMEs de destaque e facilitando a seleção para que as empresas encontrem a pessoa perfeita para cada projeto. “No Brasil, temos uma média de 300 projetos publicados por dia. A Workana Pro vem para trazer uma nova experiência de contratação, levando a atividade freelance a um novo patamar”, finaliza.
Na Workana é possível contratar e oferecer serviços nas áreas de TI e programação, design e multimídia, tradução e conteúdos, marketing e vendas, suporte administrativo, jurídico, finanças e administração e engenharia e manufatura. Para encontrar, basta acessar o site www.workana.com.
O Brasil ainda não se adaptou às novas formas de trabalho. É o que aponta pesquisa da Randstad, líder global em soluções de recursos humanos, em que 75% dos brasileiros afirmaram ainda trabalhar no formato tradicional: no escritório e no horário comercial.
De acordo com o estudo realizado em 33 países, os mais desenvolvidos parecem mais avançados no que diz respeito à adoção de formatos flexíveis: na Suécia, apenas 51% dos entrevistados afirmaram trabalhar segundo o modo convencional, o menor percentual dentro deste cenário, enquanto a Índia registra o maior índice, com 85% dos profissionais atuando dentro da sede da empresa e em período comercial.
Por outro lado, para quem torce pela mudança nos padrões de trabalho, a notícia é boa: 69% dos indianos acreditam que a maneira de trabalhar está mudando no país; no Brasil, esse percentual é de 45%.
“O país está passando por um processo de reformulação das relações de trabalho. As empresas estão adotando gradativamente políticas de home office, horário flexível, trabalho remoto e outras opções que desconstroem o modelo tradicional da década de 80”, explica Jorge Vazquez, presidente da Randstad no Brasil.
Motivação
Para 90% dos brasileiros, o trabalho flexível permite melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal e para 86% deles, isso aumenta a produtividade, criatividade e satisfação. Mas nem tudo é positivo: 38% dos entrevistados sentem que essa flexibilidade também causa grande pressão na vida pessoal, já que nunca conseguem se desconectar completamente do trabalho.
Ainda assim, 76% dos brasileiros preferem trabalhar de casa ou de outros lugares que não o escritório, mas apenas 58% afirmam que as empresas fornecem recursos e equipamentos suficientes para que isso seja viável. Esse pode ser um dos motivos pelos quais 57% dos profissionais afirmaram preferir trabalhar no escritório.
Não é segredo para ninguém o quanto a tecnologia modificou nossas vidas, aumentando seu dinamismo e fazendo com que o conceito de carreira desaparecesse e, consequentemente, a educação passasse a ser muito mais do que apenas aprendizagem. Um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou o quanto a nossa vida mudou com a evolução tecnológica. Para chegarem a uma conclusão, os pesquisadores monitoraram as principais atividades das pessoas durante as semanas do ano ao longo de suas vidas.
E se você marcasse qual é a principal atividade da sua vida em toda semana durante essa trajetória? E se pudéssemos monitorar isso em populações? Levantamentos conseguem indicar quais as atividades que a pessoa desempenhou ao longo da sua vida. Mas a tecnologia transformou tudo isso. Tudo sofreu alteração, desde quando o indivíduo estava no ensino fundamental, depois no ensino médio ou na faculdade, bem como quando ela começou a desempenhar sua atividade profissional – que via de regra era uma só – e também quando se aposentou.
Fazendo uma relação à escala do dia, no período também tinha o momento em que se acordava, depois as atividades profissionais, provavelmente o lazer, e o descanso, quando a pessoa dormisse. E o que a tecnologia causou? Houve a transformação. O período da aposentadoria diminuiu, as pessoas são produtivas profissionalmente até um intervalo muito mais estendido. Isso indica que, hoje, essa distinção entre educação, trabalho e aposentadoria, virtualmente, desapareceu.
Ficar off-line é o novo luxo, pois estamos conectados o tempo inteiro. E isso inclusive traz uma certa pressão, ansiedade e confusão. E é importante entender dois impactos principais. O primeiro dele com relação à educação. Ela será absolutamente continuada, com maior dinamismo. Não existirá mais apenas um bloco de capacitação. Com o impacto da tecnologia, será fundamental se capacitar absolutamente o tempo inteiro. E é uma boa base educacional que gera pessoas capazes de criar empreendimentos únicos e de grande sucesso.
Porém, o ponto principal de todo o avanço da tecnologia é com relação ao futuro do trabalho. É fato que o conceito de carreira já desapareceu. Há alguns anos, muitos chamavam de múltiplas carreiras, ou seja, que o profissional teria que transportar a sua carreira para novos contextos ao longo do tempo. Agora o que está acontecendo é um pouco mais profundo. Temos um portfólio de atividades profissionais. Na prática, isso quer dizer que mais do que se ter uma carreira que muda em escala vertical, você começa a ter várias carreiras em paralelo.
É possível que ao longo do dia uma pessoa desempenhe a tarefa de consultor, trabalhe em uma empresa por um determinado período, e ao final do dia seja produtor de conteúdo para colocar no Youtube. Tudo isso acontecendo em paralelo. Essa estrutura então se torna muito mais matricial. As atividades se transformarão ao longo do tempo.
A tecnologia mudou o dia, as semanas e alterou definitivamente as nossas vidas, criando um dinamismo muito maior. Isso traz uma certa aflição quando as pessoas tentam encontrar a zona de estabilidade que desapareceu ao longo do tempo. Um mundo em que a tecnologia progride exponencialmente, avançando sobre o emprego e a ocupação das pessoas, pode parecer assustador. A competição é desigual, já que temos um cérebro limitado em comparação ao das máquinas. A tecnologia vai dar autonomia às pessoas e abrir possibilidades que não se imaginavam, contudo, apenas para aqueles que forem capazes de compreender e se adaptar.
Arthur Igreja, Masters em International Business pela Georgetown University (EUA), Masters of Business Administration pela ESADE (Espanha) e Mestrado Executivo em Gestão Empresarial pela FGV. Pós-MBA e MBA pela FGV. Certificações executivas em Harvard e Cambridge. Atuação profissional em mais de 25 países. Palestrante e investidor-anjo. Co-fundador da plataforma AAA, em parceria com Ricardo Amorim e Allan Costa.
Que o mundo está passando por uma gigantesca revolução tecnológica ninguém duvida. Robô sapiens, Internet das Coisas, inteligência artificial, comunicação na palma da mão, redução de intermediação humana em várias atividades (bancária, compras, atendimento, fluxo de documentos etc.) são alguns exemplos do arsenal de mudanças em andamento. Todos os dias lemos que livrarias estão fechando porque os compradores preferem o oceano de ofertas via internet; que as mais sofisticadas operações bancárias são feitas por computador e por celular; que os aplicativos de smartphone estão acabando com tarefas comerciais e burocráticas antes feitas presencialmente e com material físico.
O mundo da burocracia está diminuindo (menos no Brasil). Coisas como ir a um cartório para fazer ou retirar um documento, ir ao laboratório para buscar resultados, gastar tempo para fazer coisas simples que tomam tempo e custam dinheiro são exemplos de atividades que vão sumir. Além dessas, há atividades altamente sofisticadas que estão sendo paulatinamente assumidas pelas tecnologias e vão eliminar milhares de tarefas e de trabalho humano. A ansiedade é saber para onde irão os empregos eliminados em face das novas aplicações tecnológicas.
Já foi publicado que, nos Estados Unidos, 47% dos empregos estão ameaçados de extinção por substituição tecnológica. As pessoas estão assustadas e gritando: “Os robôs irão roubar nossos empregos!” No curto prazo, a explosão de novas tecnologias irá, sim, gerar um deslocamento nos empregos. Mas, no longo prazo, deve acontecer uma mudança nos padrões e formas de trabalho, e milhões de empregos de outro tipo serão criados. A revolução tecnológica irá aumentar a produtividade por hora de trabalho e diminuirá custos.
Quando os custos diminuem, os preços também caem e, por consequência, milhões de consumidores de menor renda passam a ter poder de comprar; logo, melhoram sua qualidade de vida, fazendo que surjam novas formas de emprego. A alta tecnologia resulta de um mercado livre e competitivo e reduz não apenas o custo dos produtos de consumo, mas também os bens de capital – sobretudo as novas máquinas de tecnologia moderna –, que também passam a ser produzidos a custos menores.
Quando ocorre essa sequência de eventos econômicos – avanço da tecnologia, aumento da produtividade do trabalho, barateamento dos bens e serviços, barateamento dos bens de capital, aumento do consumo –, outro fenômeno explode: uma maior parte da renda das pessoas (consumidores) fica liberada para outras compras. E novas demandas surgem, outros bens e serviços têm de ser ofertados, outros empreendimentos são criados e outros tipos de empregos são gerados.
Um computador pessoal que hoje é comprado por US$ 500 custava quatro vezes mais há poucos anos. Os milhões de computadores vendidos no mundo decorrem da diminuição de seu preço nos últimos anos, e o número de empregados trabalhando em toda a cadeia de produção, venda e assistência técnica aumentou vertiginosamente. Em toda a história da humanidade, quando revoluções tecnológicas ocorreram – como a máquina a vapor, o motor a combustão e a eletricidade –, o resultado foi uma abundante criação de empregos. Empregos antigos se tornam obsoletos e são eliminados, e trabalhadores são liberados para os novos empregos.
Em 1970, o Brasil tinha 46% da população vivendo na zona rural. Ou seja, para duas pessoas terem alimento, uma tinha de estar na lavoura, produzindo para ela própria e para mais uma. Em uma sociedade na qual metade da população tem de estar no campo produzindo comida, a pobreza será a norma corrente, e não haverá espaço para produzir educação, saúde, lazer, turismo e uma penca de bens industriais e serviços pessoais a fim de melhorar o padrão médio de bem-estar.
A possibilidade de a humanidade viver melhor veio com a introdução da tecnologia na agricultura e na pecuária, pelo fim da necessidade de tantas pessoas terem de trabalhar na produção de alimentos. A liberação das pessoas da zona rural propiciou a expansão da indústria, depois do comércio e dos serviços, e elevou o padrão de vida. Mas a tecnologia assusta. Quando a eletricidade sepultou velas e lampiões e os automóveis enterraram as carroças e as charretes, não faltou quem prenunciasse o fim dos tempos. O desemprego tem outras causas, entre elas a explosão demográfica. O mundo tinha 1 bilhão de habitantes em 1830; em 100 anos dobrou, e atualmente somos 7,4 bilhões; seremos 9,4 bilhões daqui a 30 anos. A revolução tecnológica será a salvação, não a condenação.
José Pio Martins, economista, é reitor da Universidade Positivo.
Enquanto mais de 12,7 milhões de pessoas estão desempregadas no Brasil , segundo dados do IBGE, o mercado de tecnologia segue aquecido.
As oportunidades são diversas tanto no que diz respeito aos cargos oferecidos quanto nos segmentos de atuação das empresas, provando que o avanço tecnológico realmente abre portas para candidatos.
Confira:
Nimbi
Empresa de tecnologia especializada em supply chain management, que desenvolve soluções que aumentam a produtividade e geram economia para as organizações, está com vagas para: Estagiário de relacionamento, Assistente de Logística, Comprador Júnior- MRO, Comprador Business Service Júnior, Analista Compras Pleno, Analista de logística Júnior, Analista de Logistica Pleno e Analista de Logística Sênior. Os interessados devem enviar o currículo com o título da vaga para: carla.moraes@nimbi.com.br
Locaweb
Empresa fornecedora de serviços de tecnologia, a Locaweb tem sempre vagas em aberto nos mais diversos departamentos. Os interessados devem ficar atentos às oportunidades divulgadas no site da companhia www.locaweb.com.br/carreira/#
BgmRodotec
Referência em sistemas de gestão para transportadores de cargas e passageiros, a companhia oferece vagas para Analista Financeiro, Consultor Comercial e para implementação de software, Desenvolvedor e Jovem Aprendiz, todos em regime CLT para a cidade de São Paulo. A empresa oferece benefícios como seguro de vida, vale transporte, vale alimentação, plano de saúde e odontológico. Os interessados devem mandar e-mail como título da vaga para: rh@bgmrodotec.com.br
Semantix
Startup especialista em Big Data, Inteligência Artificial e Internet das Coisas tem vagas para Account Manager Pleno ou Sênior, Engenheiro de Dados, e User Interface Designer (UI) Júnior ou Pleno. Informações e inscrições no site: http://www.semantix.com.br/trabalhe-conosco/.
Synapcom
A companhia de Full service para e-commerces, Synapcom está com vagas abertas para Analista de Client Service e Analista Desenvolvedor de Sistemas Web. Os interessados podem enviar o currículo para cv@synapcom.com.br com o nome da vaga e pretensão salarial.
Tray
Desenvolvedora de plataforma para e-commerces, a Tray está com vagas abertas para cargos de Programador Ruby I e II e Analista do Sucesso do Cliente. Os interessados devem enviar o currículo para rh@tray.net.br
O PageGroup, referência mundial em recrutamento especializado de executivos de todos os níveis hierárquicos, traz a lista dos cargos que devem predominar em 2018. O levantamento, realizado pelos consultores da Page Executive, Michael Page e Page Personnel contempla uma relação das profissões que devem “bombar” no ano que vem. As posições deste material refletem as análises, estudos e percepção dos especialistas do PageGroup junto ao mercado de tecnologia.
“Diferentemente do que vinha acontecendo, quando as empresas estavam preocupadas em contratar profissionais que pudessem ajudá-las na busca pela eficiência e redução de custos, agora o que as companhias querem são executivos que possam levá-las a outro patamar. Estão de olho em profissionais que sejam capazes de liderar essa transformação, com foco em aproveitar e maximizar as oportunidades que devem surgir no próximo ano. É um momento crucial para as empresas. Amargaram maus resultados nos três últimos anos e agora precisam de executivos com ambição, visão de inovação e capacidade de execução”, explica Ricardo Basaglia, diretor executivo da Michael Page e Page Personnel.
“É importante destacar que a governança corporativa voltou ao centro dos investimentos e discussões e um bom exemplo é o conceito de compliance, que veio para ficar. Companhias estão em busca de executivos dispostos a preparar o caminho para receber novos investimentos, reorganizar questões tributárias e liderar projetos de transformação digital, mesmo que ainda não seja de forma exclusiva, como já ocorre no exterior. Não apenas a sociedade, mas o mercado em geral terá que pensar criativamente as transformações digitais. Não basta adaptação, é preciso desenvolver times e projetos para encarar a cultura de aceleração tecnológica que está transformando todos os setores, inclusive os mais tradicionais, da economia do Brasil”, conta Fernando Andraus, diretor executivo da Page Executive.
Confira a lista dos cargos mais promissores para o próximo ano:
Page Executive
Diretores de transformação digital (diretor de e-commerce, diretor de marketing ou o diretor de TI/CIO)
O que faz: dificilmente tem responsabilidade exclusiva por transformação digital, mas nesta posição tem papel de liderar todas as iniciativas de transformação digital e inovação das empresas. Os últimos anos foram marcados por forte expansão destes projetos, especialmente em varejistas, bancos e empresas de consumo.
Perfil: profissionais que já tiveram vivência relevante em e-commerce ou empresas “nativas digitais”, com grande capacidade de influência.
Remuneração: R$ 40.000,00 a R$ 65.000,00 mensais, dependendo do porte da empresa.
Motivo para alta em 2018: o mundo está passando pela transformação digital acelerada e é fundamental ter profissionais experientes e dedicados para liderar estes projetos dentro das empresas.
Michael Page
Gerente de Transformação Digital – Marketing
O que faz: implementa processos de mudanças digitais nas empresas, trazendo ferramentas e agregando conhecimento para a modernização do marketing.
Perfil da vaga: conhecimento em ferramentas de digital, além das noções básicas de marketing tradicional, onde a capacidade de mudança será primordial.
Salário: R$18 mil a R$20 mil
Motivo para alta em 2018: digital em grande crescimento com as empresas em constante transformação na área de marketing.
Gerente de Expansão (TI)
O que faz: visualizar o desenvolvimento e comercialização de produtos e negócios como funções integradas, e não silos, direcionando a empresa a repensar a melhor abordagem ao utilizar dados, tecnologia e infraestrutura.
Perfil: de forma cruzada com engenharia, design, análise, gerenciamento de produtos, operações e marketing para projetar e executar iniciativas de crescimento embasadas em tecnologia e desenvolvimento digital.
Salário: R$15 mil a R$ 25 mil
Motivo para alta em 2018: tal como acontece com muitas organizações de inovação, o que começa nas startups migra para organizações maiores que desejam operar de forma empresarial, demandando profissionais com habilidades e certezas de que os dados e infraestrutura estão no lugar certo.
Page Personnel
Engenheiro ou Cientista de Dados
O que faz: o cientista de dados é a combinação entre negócios e percepção estatística. É o profissional responsável por solucionar problemas do negócio com técnicas de orientação a dados, bem como detectar tendências que podem ajudar nos resultados de uma empresa.
Salário: R$ 9 mil a R$ 15 mil
Perfil da vaga: combinação com qualificações estatísticas, matemáticas ou afins com curiosidade para fazer descobertas em big data.
Motivo para alta em 2018: em um cenário onde as empresas precisam processar e analisar um grande volume de informações, o cientista de dados se tornou um profissional com grande busca em grandes empresas que buscam ter mais estratégia no negócio assim como inovações tecnológicas inteligentes.
Analista de Mídias Digitais
O que faz: responsável por conhecer com propriedade as principais redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram, entre outras) e tudo o que as envolve como perfil de usuários, performance, forma de conteúdo e metrificação, além de realizar o gerenciamento das mídias sociais. Ajuda, também, na gestão da marca e comunicação da empresa.
Perfil: formação em Marketing, Publicidade e Propaganda, Comunicação Social e afins. As formações especializadas são cada vez mais valorizadas nesse mercado.
Salário: R$ 3 mil a R$ 6 mil
Motivo para alta em 2018: é uma profissão em ascensão pois cada vez mais as pessoas compram e buscam produtos/serviços pelas mídias digitais. As empresas precisam concentrar seus esforços na atração, engajamento e relacionamento com seus clientes nas redes sociais. Isso é importante tanto para posicionamento da marca quanto para se envolver com seu público de modo mais assertivo e atual.
Observação: profissionais de tecnologia também podem desempenhar esta função/ou trabalhar em parceria com a área de Social Media, cada vez mais requisitada por empresas de todos os segmentos.