Thomson Reuters Brasil anunciou as startups selecionadas na primeira edição do Accelerator Day for Lawtechs

A Thomson Reuters, provedora líder mundial de informação e tecnologia, apresentou no escritório da multinacional em Campinas, no interior de São Paulo, as nove empresas finalistas, dentre 20 inscritas, da primeira edição do Accelerator Day for Lawtechs, programa de aceleração para startups, realizado em parceria com a AB2L (Associação Brasileira de Lawtechs & Legaltechs).

Na ocasião, as startups tiveram a oportunidade de apresentar os projetos com sugestões tecnológicas para agregar ainda mais valor ao Legal One, software jurídico e inteligente da Thomson Reuters. E, sob o olhar atento da comissão julgadora, formada por executivos e especialistas Thomson Reuters, também com as participações de Bruno Feigelson, presidente da AB2L (Associação Brasileira de Lawtechs & Legaltechs), e Luciano Gaspar, professor de MBA de Inovação da FIAP (Faculdade de Informática e Administração Paulista), quatro startups foram as selecionadas nos pilares Crawlers (robôs), Legal Trends e Algoritmos Preditivos. São elas: BIP BOP, Legal Insights, Legal Labs e Juristec +:

BIP BOP (www.bipbop.com.br)

Categoria: Crawlers (robôs com funções de automatização de processos, como monitorar, consultar, capturar e armazenar informações de processos jurídicos nos portais dos Tribunais e nos Diários Oficiais).

Projeto: Capturar, em larga escala, dados disponíveis na internet de forma automática, para assim aumentar a produtividade e melhorar a tomada de decisão, por meio da entrega de dados confiáveis, obtidos com o uso de web crawlers.

Legal Insights (www.legalinsights.com.br)

Categoria: Legal Trends (capacidade de combinação de dados estatísticos e análises jurídicas, como, por exemplo, a probabilidade de êxito e perda, contemplando diferentes critérios de filtros e suas combinações).

Projeto: Através de uma plataforma inteligente, fomentar a eficiência no trabalho do advogado, elencar benchmark com relação às melhores práticas, descobrir tendências do Judiciário e mapear riscos internos.

Legal Labs (www.legalabs.com.br)

Categoria: Algoritmos Preditivos (ferramentas de leitura, que interpretam e analisam, de forma automática, os processos e as recomendações de conteúdos relacionados que embasem a atuação do escritório ou do departamento jurídico).

Projeto: Tornar o Legal One uma única ferramenta no mercado jurídico de tecnologia, com uma base sólida de extração de informações, em que o advogado não terá a necessidade de buscas em outras fontes, para as tomadas de decisões.

Juristec + (http://juristecplus.com.br/)

Categoria: Algoritmos Preditivos

Projeto: Através de análises estatísticas e profundo conhecimento técnico (jurídico, estatístico e computacional), a startup pretende intensificar a capacidade operacional do software Legal One e, assim, permitir uma melhor estrutura financeira, através da tomada de decisões mais assertivas.

“A Thomson Reuters tem um papel muito importante no sistema de lawtechs, por ser uma das maiores empresas mundiais nesta área. E promover este programa no Brasil é um grande estímulo para todo o ecossistema. Nós esperamos que esta seja a primeira de muitas edições do Accelerator Day for Lawtechs. Temos certeza que iniciativas como esta vão potencializar o mercado jurídico, dinamizar o trabalho dos advogados, além de gerar melhorias para a sociedade brasileira”, explica Bruno Feigelson, presidente da AB2L.

As empresas escolhidas terão, como incentivo de aceleração, a oportunidade de interagir com os colaboradores, a estrutura e as tecnologias Thomson Reuters para, assim, testar as suas soluções no software Legal One. Contudo, as startups que não fazem parte do grupo selecionado podem ser convidadas a colaborar com as suas inovações junto a multinacional em um futuro próximo.

“Nós ficamos muito felizes com a repercussão do Accelerator Day for Lawtechs, principalmente pela qualidade e criatividade dos projetos apresentados. Nossa ideia, neste momento, é somar os times que mais se encaixam às nossas equipes e, ainda este ano, apresentar novidades em serviços, que devem alavancar a eficiência dos clientes Thomson Reuters”, finaliza Ralff Tozatti, Diretor de Marketing da Thomson Reuters Brasil. O executivo acrescenta que a iniciativa surgiu da crença de que fora da empresa há também outras ideias confiáveis, que podem contribuir com as tecnologias já oferecidas ao mercado jurídico no Brasil.

Saiba mais sobre esta edição do Accelerator Day for Lawtechs, através do regulamento.

SET EXPO 2018 abre inscrições para startups participarem da maior feira do setor audiovisual

Há cinco anos a SET – Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão – promove o SET Innovation Zone (SIZ), um laboratório de pesquisa, relacionamento e incentivo a startups com soluções de tecnologia para o mercado de mídia e tecnologia. Mais de 50 startups já passaram pelo programa que conta com soluções de mercado que hoje estão operando inclusive fora do Brasil, como Netshow.me, Trakto.io e Celebryt’s. “O propósito é criar um movimento de relacionamento com o ecossistema de startups, o que vai permitir ainda mais conexão desses inovadores com as empresas de comunicação, que são seus potenciais clientes”, afirma Edson Mackeenzy, Head e Curador do Innovation Zone.

Uma das principais iniciativas do Lab é o Desafio SETup, uma chamada pública para selecionar 10 startups que irão expor suas soluções gratuitamente na principal feira de negócios do setor de conteúdo e media technology da América Latina. Além de receber um espaço para expor suas ideias, as startups selecionadas participarão de um demoday, isto é, uma competição internacional de demonstração de soluções disruptivas para o futuro da produção e distribuição audiovisual. As três soluções mais inovadoras receberão prêmios que, nas últimas edições da SIZ, passaram de US$ 100.000,00 (em produtos e serviços das empresas parceiras).

O SET Innovation Zone é uma iniciativa da SET para encontrar soluções que vão muito além das telas, que criem um ambiente imersivo de conteúdo utilizando um misto de Realidade Virtual (VR), Realidade Aumentada (AR), Inteligência Artificial (AI) e até Internet das Coisas (IoT). “Desta maneira ampliamos a atuação da SET com as startups e mantemos nossos associados atualizados com as principais inovações do setor no mundo”, afirma, Claudio Younis, VP da SET.

A iniciativa tem o apoio do SEBRAE-SP, que oferece aos inscritos a possibilidade de participar do programa de consultoria Mentoring do Audiovisual. “Após o SET EXPO, em setembro, será promovido o Speed Mentoring Audiovisual, um programa de 50 horas para os empreendedores que se inscreverem no SIZ”, explica José Carlos Aronchi, diretor da SET e consultor do SEBRAE-SP. “É o quarto ano dessa parceria, que já promoveu vários negócios inovadores e capacitou empreendedores do audiovisual na gestão dos seus negócios”.

As inscrições para o próximo Desafio SETup, estão abertas até dia 20 de julho em www.f6s.com/siz2018. As 10 Startups selecionadas serão anunciadas no site da SET, no dia 3 de agosto de 2017, para expor no pavilhão de inovação durante a SET EXPO 2018, que será realizada entre 27 e 30 de agosto no Expo Center Norte em São Paulo.

SET EXPO 2018

Data: Congresso: 27 a 30 de agosto | Feira: 28 a 30 de agosto

Horário: Congresso: 9h às 18h | Feira: 12h às 20h
Local: Expo Center Norte – Pavilhão Vermelho e Centro de Convenções

Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São Paulo- SP

Informações e credenciamento:

www.setexpo.com.br

Conheça 15 funções do WhatsApp que você deve testar

Por José Braga

São mais de 120 milhões de brasileiros que utilizam o WhatsApp, de acordo com levantamento da própria empresa em 2017. Isso dá a impressionante marca de 58% da população nacional. Não bastasse isso, o app é o queridinho dos usuários de smartphone no país. A pesquisa Uso de Apps no Brasil, da Mobile Time e Opinion Box, indica que quase metade das pessoas (49%) escolheriam o mensageiro se pudesse instalar apenas um aplicativo em seus aparelhos. Mesmo assim, há funções que poucos conhecem e que ajudariam no dia a dia. Confira:

1 – Mude as fontes da conversa: quer escrever em negrito, itálico ou até com a fonte riscada? Digite as palavras e, antes de enviar, selecione e aperte até aparecer um menu de opções. Selecione “BIU” e escolha entre negrito, itálico, tachado ou monoespaçado.

2 – Silencie vários contatos ao mesmo tempo: é um recurso para o Android e economiza tempo de ter que fazer isso individualmente. Na tela de conversas, aperte o nome de um contato até abrir a opção de selecionar os demais. Escolha todos que você deseja silenciar, clique no alto-falante na parte de cima do app e escolha o período.

3 – Proteja suas informações: o recurso permite que o usuário proteja suas informações básicas, como foto do perfil e quando visualizou o aplicativo. Basta ir em Ajustes > Conta > Privacidade e escolher quem pode ter acesso a estes dados.

4 – Interrompa o armazenamento automático de mídia: cansou de baixar todas as fotos e vídeos que recebe? Vá em Ajustes > Uso de Dados e Armazenamento e escolha o modelo de download automático (Wi-Fi e conexão de dados) ou nunca realizar essa ação.

5 – Adicione datas ao calendário: usuários iOS podem incluir datas que foram passadas em conversas no calendário do smartphone. É preciso apertar a data desejada e, depois, escolher a opção “criar evento”.

6 – Utilize a Siri: é possível mandar mensagens com a Siri, a assistente de voz do iPhone. Basta permitir que o recurso acione o app nas configurações do smartphone e, depois, pedir para enviar uma mensagem dizendo o nome do contato e a mensagem a ser enviada. A Siri também pode ler as mensagens não visualizadas, basta pedir!

7 – Ler mensagens em segredo: quer desabilitar o double check, aqueles risquinhos azuis que confirmam a leitura da mensagem? Vá em Configurações > Conta e escolha Privacidade. Você consegue tirar essa confirmação e pode alterar quem vê sua foto de perfil e último acesso.

8 – Desabilite as pré-notificações: é possível deixar a notificação apenas com o nome do contato. No iOS basta ir em Ajustes > Notificações e desativar a pré-visualização. No Android é necessário ir nas configurações do smartphone e impedir que os alertas apareçam na tela.

9 – Apague mensagens já enviadas: não se arrependa mais após enviar uma mensagem no WhatsApp. Agora, você tem até sete minutos para apagar um texto já enviado. Só apertar a conversa desejada e escolher a opção “apagar”.

10 – Backup das mensagens: quem quer guardar as mensagens trocadas no aplicativo podem fazer isso em Ajustes > Conversas > Backup de Conversas. Lá, tem até mesmo a opção de criar um “autobackup” em um determinado período de tempo.

11 – Faça listas de transmissão: não é necessário mais criar um grupo para mandar uma mensagem a vários contatos. Na própria tela de conversas, escolha a opção “Lista de Transmissão” e inclua todos os usuários que você quer mandar a mesma mensagem.

12 – Mencione contatos em um grupo: se você quer chamar a atenção de um determinado participante dentro de um grupo com vários usuários, basta utilizar o sinal da arroba (@) antes de escrever o nome da pessoa.

13 – Personalize o toque de um contato: é possível personalizar o toque de notificação para diferentes contatos. Dentro do aplicativo, basta entrar na conversa desejada, apertar o nome da pessoa e ir em “personalizar toque”.

14 – “Favorite” algumas conversas: para salvar uma determinada mensagem, pressione a conversa desejada e clique na estrela que aparecer. Depois, vá em Ajustes > Mensagens marcadas no iOS ou “Starred Messages” no menu do aplicativo no Android.

15 – Marque conversas como “não-lidas”: não ignore mais os seus contatos. Se você visualizou uma conversa e não pode responder, sinalize como “não lido”. No iOS é só deslizar a conversa para o lado direito. No Android pressione até surgir um menu de opções.

José Alves Braga Neto é CEO fundador da startup nerd2.me, startup que disponibiliza suporte técnico, conectando um especialista que soluciona problemas e dúvidas técnicas dos usuários

Startup Kokar capta meio milhão de reais em sua segunda rodada via EqSeed

A startup capixaba do setor de automação residencial Kokar acaba de captar R$ 500 mil via EqSeed. Esta é a segunda rodada de captação que a startup conclui pela plataforma. Além disso, é a primeira das empresas investidas via EqSeed a realizar follow-on funding, isto é, uma nova captação em volume maior devido ao crescimento e aos novos objetivos da empresa. Para o investidor, o sucesso da rodada representa um aumento de 60% no valor do seu investimento inicial e elevação real da probabilidade de uma saída futura lucrativa, objetivo principal de quem investe em startups.

“O grande atrativo de se investir em startups é o potencial de longo prazo das empresas e a possiblidade de venda da participação no futuro, obtendo um grande lucro. Mas essas ‘saídas’ não acontecem do dia para noite e por isso, nos anos iniciais, startups focam muito em mostrar progresso para os seus investidores. Novas rodadas de investimento pela empresa demostram exatamente isso: progresso, prova de tração, uma valorização no papel que indica uma probabilidade aumentada de ganhos de capital a serem realizados no longo prazo. Em resumo, é o melhor cenário possível para o investidor”, afirma o sócio-fundador da EqSeed, Brian Begnoche.

O crescimento da Kokar se prova em números. Mesmo diante à maior recessão econômica da história, os índices da startup são significativos. Em 2016, enquanto o setor como um todo cresceu 30%, a Kokar cresceu 224%, quase oito vezes mais. Se considerado o período de 2015 a 2017, a expansão foi de 433%. Atualmente, os mais de 125 sistemas e 650 módulos da empresa estão instalados em 12 estados brasileiros e na Argentina. Tal desempenho fez com que a empresa fosse selecionada novamente no processo seletivo da plataforma.

“Estamos contentes com o desempenho da empresa e satisfeitos em apresentar estes resultados aos nossos investidores. Mais de 50% dos investidores da rodada inicial exerceram seu direito de preferência, investindo em nossa empresa nesse novo valuation para evitar qualquer diluição da sua participação original. Esse fato, junto aos 48 novos investidores que investiram nessa rodada, são sinais muito fortes da confiança do mercado em nosso produto e execução. Esse apelo contínuo junto a uma base qualificada de investidores nos estimula e é uma evidencia de que estamos no caminho certo”, avalia o CEO da Kokar, Renan Santana.

De acordo com o executivo, com essa nova captação, a meta é uma forte expansão. “Nosso objetivo é aumentar mais agressivamente nossa equipe de vendas e desenvolvimento, e explorar um novo mercado de autosserviço e vendas online. Vamos oferecer ainda produtos Plug-and-Play, fazendo algo semelhante com o que aconteceu no mercado de caixas de som com a tecnologia bluetooth, oferecendo um produto de alta tecnologia com um visual ‘clean’ e um bom preço para pequenos projetos de automação residencial, visando atrair entusiastas e fortalecendo ainda mais a nossa marca”, detalha.

Amadurecimento

A Kokar é um forte exemplo do amadurecimento das startups selecionadas pela EqSeed. De 2016 para cá, a plataforma já concluiu 15 rodadas de investimento, com valores individuais entre R$250mil e R$600mil para startups na fase de seed capital, totalizando R$6 milhões investidos em empresas selecionadas. Este valor está crescendo rapidamente, especialmente após a publicação da regulamentação especifica do mercado em 2017 e aprovação da EqSeed pela CVM em janeiro deste ano.

“Atualmente, mais 5 das 15 empresas investidas via EqSeed estão em negociações avançadas para realizar suas rodadas de investimento follow-on, algumas por meio de nossa plataforma, como a Kokar, outras com novos investidores. Mas o movimento de expansão e de fortalecimento dessas empresas como ativo financeiro vem se mostrando notável”, pontua Begnoche.

Outro indicador do potencial das startups está no tamanho dos volumes captados. Recentemente, a EqSeed lançou suas primeiras rodadas de investimento Venture Capital via equity crowdfunding. A startup de eficiência energética GreenAnt está buscando R$1,6 milhão por meio da plataforma. Já a cervejaria 3Cariocas está captando R$2 milhões.

“Estamos seguindo o mesmo caminho dos mercados fora do Brasil, que depois dos primeiros anos de operações começaram a apresentar follow on funding, rodadas venture capital e ganhos no papel, como precursor para as saídas lucrativos que vem a partir de 4 ou 5 anos pós investimento. Diversificar a carteira via investimentos em startups é uma tendência mundial, e com cada vez mais exemplos de saídas lucrativas no mercado, não é difícil entender o porquê”, finaliza Begnoche.

Ideias, Negócios & Rock’n’Roll!

No Dia do Rock, veja exemplos de empreendedores que se inspiram no estilo musical para crescer em seus setores

O que Jimi Hendrix, Beatles, Metallica e outros ícones do Rock’n’Roll podem ensinar aos empreendedores? Bem mais do que podemos imaginar. Os acordes, letras e o espírito que marcaram esse estilo musical, desde a década de 1950, também servem de inspiração para pessoas que comandam negócios inovadores.

Desde suas origens, o rock é símbolo de contracultura, rebeldia e liberdade. O gênero nasceu para ser um contraponto aos estilos existentes na época e para contestar padrões estabelecidos na sociedade. Resumindo: suas músicas e seus artistas são disruptivos por natureza.

Muito parecido com o mundo dos negócios atualmente, não é mesmo?

Hoje, com a intensa competitividade no mercado, os empreendedores e profissionais sabem que não há espaço para empresas cautelosas e que não investem em pesquisa, desenvolvimento e inovação. É preciso ir além e buscar soluções diferentes todos os dias para crescer.

Neste Dia do Rock, celebrado em 13 de julho como homenagem ao festival Live Aid, que reuniu grandes nomes da música em um megaconcerto para combater a fome na Etiópia, confira exemplos de pessoas que se inspiram no bom e velho rock’n’roll para alavancarem seus negócios.

“Toda banda de rock é uma startup”

Leonardo Dias, CDO da Semantix, é fã do estilo desde pequeno. Quando criança, aprendeu a tocar violão, guitarra e bateria. Aos 16, criou uma banda e chegou a se apresentar em alguns bares como cover de grupos famosos. Adulto, resolveu levar o que aprendeu com a música para o mundo dos negócios.

“Toda banda de rock funciona como uma startup. O seu sucesso é a validação do seu produto musical e as turnês fazem parte da internacionalização da marca. O roqueiro sempre tem a atitude de coragem, determinação, muito estudo e insights para produzir boas músicas. O rock sempre será inspiração para empreendedores, sem dúvida”, afirma o executivo, fã dos principais nomes do gênero, como Metallica, Led Zeppelin, Iron Maiden, AC/DC, Whitesnake, Red Hot Chili Peppers e Eric Clapton.

A inspiração musical tem dado resultado na Semantix. A startup, especializada em soluções de Big Data, Internet das Coisas, Inteligência Artificial e Análise de Dados, foi a única empresa da América Latina na lista da publicação The Silicon Review, que elenca as dez organizações com o maior crescimento no setor.

“O Rock sempre quebrou padrões”

Sempre quando abre um espaço em sua agenda, Paulo Kulikovsky, CEO da Acesso, vai a shows e festivais nacionais e internacionais de rock’n’roll. Ele é fã desse estilo desde a infância e usa essas músicas no seu dia a dia para se inspirar e aumentar a sua produtividade.

“Me dá energia e vivacidade. É o estilo que eu ouço quando preciso aumentar o ritmo. O rock sempre quebrou padrões e me inspiro a fazer o mesmo nos negócios”, explica ele, que gosta, entre outros, de Bruce Springsteen, Queen, Legião Urbana, The Cranberries, Smashing Pumpkins e Linkin Park.

A Acesso, especializada em soluções de pagamento, é uma das principais operadoras de cartões pré-pagos no Brasil e espera alcançar um faturamento superior a R$ 60 milhões em 2018. Fundada em 2010, a organização mudou seu posicionamento para estar alinhada às tendências do mercado.

“É um som que te coloca para cima”

Diogo Lupinari, CEO e cofundador da Wevo, foi descobrir o rock na adolescência. Seu primeiro contato foi com a banda Van Halen e a música Eruption. Desde então se apaixonou pelo estilo. Tornou-se um estudioso da música e, até hoje, possui guitarras, amplificadores e pedais de efeito. Equipamentos que o acompanham no dia a dia do negócio.

“Rock é adrenalina, um som que te coloca para cima! Como empreendedores, nós passamos por altos e baixos constantemente e essa montanha-russa de emoções gera muito estresse. Nos dias difíceis, o melhor remédio para mim é ligar minha guitarra com distorção em um amplificador valvulado e jogar o estresse para longe”, comenta o profissional, fã de rock cristão com as bandas Oficina G3, Rosa de Saron, Skillet e Jesus Culture.

Fundada em 2012, a Wevo é uma plataforma em nuvem que integra os diversos sistemas necessários para o funcionamento do e-commerce. Neste ano, a empresa recebeu um novo investimento conjunto da venture capital Cventures Primus e do empreendedor Cileneu Nunes, fundador da Omnilink, e espera faturar R$ 35 milhões até 2022.

4 razões para investir em gestão de processos

A era digital é responsável por permitir uma maior otimização de processos e, por isso, gera uma concorrência forte entre empresas que estão em uma corrida pela eficiência. O investimento em ferramentas que auxiliam a execução desses procedimentos passa a ser necessário, já que pode diminuir significativamente os custos de uma empresa e aumentar a produtividade da área de produções.

Empresas como a Wipro, líder global em Tecnologia da Informação, Consultoria e Serviços de Processos de Negócios, conseguiram reduzir em 95% o tempo de criação e implementação de processos utilizando ferramentas desenhadas para dinamizar a criação de processos, aprimorar o rastreamento e facilitar a construção ou reconfiguração de processos complexos pelos funcionários.

Alguns recursos disponíveis no mercado podem contribuir para a organização e estruturação de empresas, orquestrando e aplicando rapidamente novos processos sem depender do TI para a implementá-los, por exemplo, como é o caso da Pipefy, startup de gerenciamento de processos eficientes. A plataforma foi projetada exatamente para oferecer essas ferramentas e facilitar o processo lento, caro e muitas vezes incômodo enfrentado por muitos gestores.

A solução possui uma interface intuitiva e fácil de usar, além de modelos de processos específicos para diferentes departamentos que permitem modelar e rodar novos processos em pouco tempo.

Com a plataforma, novos processos operacionais para departamentos como serviço ao consumidor, RH, financeiro, marketing e vendas podem ser postos em prática dentro de horas ou dias, sem entraves de TI, otimizando os processos e aumentando a produtividade das empresas.

Fundada em 2015 pelo curitibano Alessio Alionço, a startup segue expandindo e já atua em 150 países, aproximadamente 77% de todo o mundo. Com um leque de 8 mil empresas atendidas, como Accenture, Santander e IBM, a Pipefy tem sedes em Curitiba e no Vale do Silício, nos Estados Unidos.

Veja, a seguir, 4 motivos elencados por Alessio Alionço para investir em gerenciamento de processos.

1. Aumento de competividade

As empresas estão sob constante pressão por eficiência devido à grande concorrência. Neste cenário, é importante que elas sigam linhas estratégicas eficientes para aumentar o faturamento ou reduzir custos, por exemplo, e se tornarem mais competitivas em comparação aos demais concorrentes do mercado.

2. Redução de custos

Trabalhar a melhoria de um processo, como o de redução de custos de uma empresa, impacta diretamente no resultado do negócio. As empresas que conseguem conter gastos e alargar a margem de ganho possuem grandes vantagens no mercado corporativo. Uma forma de economizar com gerenciamento de processos é investir em uma ferramenta que ofereça soluções de gestão de processos sem a necessidade de acionar o setor de TI, que acaba encarecendo a implementação. O empreendedor paga uma valor mensal pela utilização da ferramenta e, assim, não precisa de servidores ou técnicos alocados na empresa.

3. Melhoria dos serviços

Com a implementação de gerenciamento de processos, as empresas têm a oportunidade de aprimorar o tempo de execução e entrega de seus serviços. Além disso, a estruturação de procedimentos permite uma entrega mais uniforme ao torná-la menos sujeita a variações e garante a qualidade da ação independentemente de quem esteja encarregado dela.

4.Avanços tecnológicos

A tendência do mercado é que empresas invistam em tecnologias que automatizam o trabalho manual e, assim, otimizam recursos, diminuindo a taxa de erro. Com isso, aumenta a confiabilidade do serviço e os recursos humanos podem ser mais bem utilizados.

Startup que utiliza neurociência para entender o cérebro do consumidor é eleita a 9ª mais atraente do mercado

A Forebrain, primeira empresa no Brasil a oferecer serviços de pesquisa em neurociência do consumo, conquistou o 2º lugar na categoria Marketing e a 9ª posição no ranking geral da 100 Open Startups, que anualmente apresenta as startups mais atraentes e engajadas do mercado.

Em sua terceira edição, o ranking 100 Open Startups é elaborado com base em avaliações de atratividade das startups para o mercado. Para isso, é levado em consideração o interesse das grandes empresas nos empreendimentos, negociações em andamento e parcerias realizadas pelas iniciativas.

“Estamos muito orgulhosos com o resultado, pois é fruto de muito esforço da equipe!”, comemora Ana Souza, sócia da Forebrain. “Ser considerada a 9º startup mais atraente do Brasil e a 2º melhor na categoria Marketing representa uma vitória muito grande e um reconhecimento importante do nosso trabalho. Inovar no Brasil é um desafio grande, mas ações como essa nos mantém engajados e ajuda a abrir novos horizontes e diversas possibilidades com grandes empresas.”, completa.

Fundada em 2010 por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a startup utiliza ferramentas neurocientíficas para investigar aspectos implícitos e inconscientes das respostas que consumidores têm, frente à estímulos do marketing. Possui entre seus clientes companhias como Globo, L’Oreal, Oi, DPZ&T, Porto Seguro, O Boticário e Coca-Cola.

Bossa Nova investe em startup que promove vendas omnichannel para restaurantes

De olho em um mercado que cresce rapidamente e exibe maturidade a Bossa Nova acaba de aportar R$ 350 mil na Delivery2me uma plataforma que chegou agitando o mercado de alimentação com uma inovadora proposta de entregar um serviço personalizado e econômico aos empreendedores do ramo gastronômico.

A comodidade que os aplicativos e sites de comida oferecem aos seus consumidores aumenta exponencialmente o consumo de produtos e serviços com entrega em domicílio, pensando nisso, os empresários Pedro Duarte, Tomaz Duarte e Alderi Jr. desenvolveram a Delivery2me.

Lançada em janeiro 2017, a marca permite que o empresário do ramo alimentício disponibilize seus produtos para vendas de delivery, retirada no balcão (to-go) e consumo na mesa em uma plataforma moderna, rápida, funcional e econômica.

“O objetivo é empoderar os donos de restaurantes com ferramentas e informações que permitam a melhor gestão do seu negócio e aumentar suas vendas sem comprometer sua margem de lucro”, afirma um dos sócios, Pedro Duarte.

“A grande sacada é que o sistema livra o restaurante da taxa do delivery Ifood, garantindo liberdade de gestão para os restaurantes que pagam apenas um pequeno valor fixo mensal e, desta forma conseguem redução em seus custos mensais”, explica João Kepler, partner da Bossa Nova.

Como funciona

O empresário acessa o site, cria sua conta grátis por 14 dias e inicia o processo de personalização do seu aplicativo, PWA e site, inserindo sua logo, fotos e esquema de cores; em seguida, orientamos o cadastro do cardápio que, caso deseje utilizar logo seu app, pode iniciar com os produtos mais pedidos e suas ofertas; posteriormente o empresário informa sua área de entrega do delivery, cadastra as mesas pro consumo no local e, em 20 minutos, já está pronto pra vender online sem comiss&otild e;es e com sua própria marca.

A plataforma propõe uma grande revolução na forma com que os donos de restaurantes se relacionam com seus clientes, permitindo conhece-los pelo nome e registrando todo seu histórico de consumo, tanto no salão do restaurante quanto no delivery.

O acesso ao perfil dos clientes permite a criação de produtos e ofertas personalizados, além de dar ferramentas para que seus garçons foquem cada vez mais no atendimento ao invés de ficarem ocupados em tarefas operacionais como anotar e lançar pedidos.

Outra importante evolução é a utilização da tecnologia PWA, que permite aos clientes a utilização do aplicativo sem a necessidade do download para o dispositivo móvel, aumentando assim a facilidade e rapidez da plataforma pelo cliente final.

Neste primeiro ano de atuação no mercado, o Delivery2Me já atende a restaurantes em 09 estados brasileiros: SP, RJ, MG, BA, PA, PE, RN, MA, AC, fato que o coloca entre as maiores empresas do segmento no mundo. Para 2018, os sócios projetam chegar ao final do ano atendendo 1.000 clientes de todo o território nacional.

Ranking com as startups mais atraentes, scale ups de destaque e empresas mais engajadas em inovação aberta foi divulgado em SP

Mais de 1.500 relacionamentos estabelecidos entre startups e grandes empresas, quase o dobro comparado a 2017. Esses são os números apresentados pelo movimento 100 Open Startups, plataforma que conecta startups a grandes empresas, durante o anúncio do Ranking 100 Open Startups 2018, que ocorreu nesta quarta-feira (04), no CUBO, em São Paulo.

A lista é resultado de um processo anual que envolve especialistas do mercado, como aceleradoras, investidores e grandes empresas, e reconhece as startups que mais despertaram interesse em grandes instituições. Além das 100 startups mais atraentes na visão do mercado e prontas para investimento e das companhias mais engajadas no ecossistema de inovação brasileiro, o movimento também apresentou a lista de startups de destaque em 24 categorias.

“Em 2018, 275 startups obtiveram pontuação para o ranking que mede o relacionamento delas com grande empresa, o que constata a consolidação deste mercado. Open Innovation já é uma realidade no Brasil e vem crescendo exponencialmente, o que é comprovado pelos números apresentados. Estamos extremamente satisfeitos em termos ajudado a fomentar no país um ambiente de colaboração que gera oportunidades reais de negócios inovadores. Há três anos, quando lançamos o primeiro Ranking era ousado pensar em encontrar 100 startups qualificadas para esse tipo de relacionamento”, comenta Bruno Rondani, fundador e CEO da 100 Open Startups.

Entre os setores que se destacaram estão: varejo, agricultura, construção, serviços financeiros, alimentação e para PMEs. Já entre as tendências de crescimento identificadas estão Marketplace, Big Data, Biotech, Visão Computacional, IoT, Realidade Virtual e Realidade Aumentada.

O evento contou ainda com a presença de uma das pesquisadoras em empreendedorismo mais influentes do mundo, professora Saras Sarasvathy, responsável por introduzir o conceito de Effectuation e que reconheceu o movimento 100 Open Startups como um case de validade global.

Números do Movimento em 2018

4.600 startups ativas

9000 executivos avaliadores

800 grandes empresas conectadas

32 mil avaliações registradas

Mais de 1.500 relacionamento estabelecidos entre 275 startups e 243 grandes empresas

Veja todo o Ranking TOP 100 Open Startups.

Calculadora interativa estima economia de todas as prefeituras do País com informatização dos processos

Estimar quanto a prefeitura do seu município poderia estar economizando com recursos públicos caso a tramitação de processos e de comunicação fossem feitos digitalmente. Este é o objetivo de uma calculadora de economia online que mostra ao cidadão o quanto os municípios poderiam economizar se eliminassem completamente o uso de papel na rotina diária de trabalho, no conceito conhecido como papel zero.

A iniciativa foi desenvolvida pela1Doc, startup que fornece uma plataforma que informatiza processos e aumenta a eficiência na comunicação interna e externa de diversas prefeituras de pequeno e médio porte do País, eliminando o uso do papel. A calculadora consegue fazer a estimativa dos mais de cinco mil municípios existentes no Brasil.

De acordo com Jaison Niehues, sócio-fundador da 1Doc, a principal missão da calculadora é abrir os olhos, não só da população, mas dos próprios gestores municipais com o alerta de que boa parte do custo originado com a impressão de trâmites poderia ser evitado com o uso da digitalização. “A questão fundamental é que se o órgão público não se modernizar, buscando ferramentas que auxiliem nesse processo, não é só o dinheiro público que será cada vez mais desperdiçado, mas também a responsabilidade com o próprio meio ambiente que é colocada em risco”, diz.

A 1Doc conseguiu criar critérios de cálculos de economia a partir dos indicadores obtidos na base da sua plataforma com as prefeituras que utilizam a solução. Com isso foi possível replicar o mesmo modelo e prever a economia para todos os munícipios do País, cruzando com informações do IBGE. A calculadora analisa os custos diretos, que envolvem as impressões e cópias dos processos, como memorandos e ofícios, e os custos indiretos, como gasto de combustível e deslocamento para entrega dos documentos.

Para ter uma ideia, a cidade de Ouro Preto, no interior de Minas Gerais, que possui cerca de 74 mil habitantes e aproximadamente 2,4 mil servidores na prefeitura, poderia economizar diretamente R$7,3 mil e indiretamente, R$ 48 mil, por mês, com a eliminação do uso do papel. Já uma cidade de 6,5 milhões de habitantes, como o Rio de Janeiro, que tem cerca de 117 mil servidores alocados, poderia economizar diretamente R$3,2 milhões e indiretamente, R$ 16 milhões, por mês, com esse mesmo processo de digitalização.

A intenção com a iniciativa, de acordo com Niehues, é também alertar e conscientizar o cidadão da importância de se ter processos mais eficientes na gestão pública, de modo que ele também possa exercer essa reivindicação para mudanças junto ao seu governante local. “A iniciativa de cobrar o poder público para que esse possa ser mais ágil no atendimento de demandas, reduzindo assim a burocracia, precisa vir também da população”, afirma.

De acordo com Fernando Paladini, Gerente de Tecnologia da 1Doc e um dos responsáveis pelo desenvolvimento da calculadora online, a modernização das prefeituras brasileiras é questão de sobrevivência, e que se nada for feito nesse sentido, cada vez mais o recurso público será desperdiçado. Para ele, esse convencimento deve ser cada vez mais forte, e que a iniciativa da calculadora é também jogar luz nessa questão. “É inaceitável que em pleno 2018, a gestão municipal ainda aconteça de maneira morosa quando há tecnologia disponível e acessível para tornar processos públicos menos burocráticos e mais baratos para os cofres públicos”, complementa.

Fleury e Sabin firmam parceria para investir em startups de saúde

Para fortalecer a inovação em saúde no Brasil, dois dos maiores players de medicina diagnóstica do País, Grupo Fleury e Grupo Sabin, iniciaram uma cooperação técnico-científica internacional. As duas empresas investirão de forma conjunta na Qure – venture capital e incubadora de startups na área de saúde. A empresa faz parte do fundo de investimento israelense Ourcrowd.

A cooperação tem o objetivo de trazer inovações disruptivas de centros de referência ao setor de saúde brasileiro. Tradicionalmente, tanto Grupo Fleury como Grupo Sabin são modelos de excelência em serviço de saúde e já possuem uma trajetória de pesquisas, programas e iniciativas técnico-científicas e em inovação. As duas empresas atuam em diferentes regiões do país, oferecendo o contexto de robustez e velocidade para a implantação de novas tecnologias e métodos que irão gerar valor para a cadeia produtiva de medicina diagnóstica. O foco da parceria será o desenvolvimento de novos modelos de negócios nas áreas de inteligência artificial, diagnóstico remoto, segurança de dados, biologia molecular e monitoramento glicêmico.

O Grupo Sabin possui histórico de investimentos em pesquisas com o objetivo de estimular e desenvolver iniciativas para oferta de serviços diferenciados à população em todas as regiões do País. Segundo a presidente executiva do Grupo Sabin, Lídia Abdalla, “a inovação está no DNA da empresa. A aceleração das startups da Qure permitirá o acesso a tecnologias disruptivas em um dos maiores centros de referência em saúde digital, dedicado a soluções para a medicina de precisão e que tragam mais eficiência ao setor de saúde. Essa cooperação possibilitará o compartilhamento de conhecimento, mais agilidade ao ciclo de ampliação do portfólio de serviços de excelência e avanço científico”, explica a presidente.

Na avaliação do presidente do Grupo Fleury, Carlos Marinelli, as duas empresas têm atuação geográfica complementar, e essa cooperação técnico-científica confere maior atratividade e escalabilidade para introduzir no País potenciais soluções como as que são desenvolvidas pelas startups incubadas na Qure. “Estamos atentos às mudanças no ecossistema de inovação. Além da forte aproximação que sempre mantivemos com a universidade para a produção de conhecimento e desenvolvimento de novas soluções na medicina, temos incorporado de forma crescente modelos de parceria com empresas de tecnologia, startups e outras empresas estabelecidas no segmento”, afirma o executivo.

Inovação é alavanca estratégica nas duas empresas

O Grupo Sabin possui três décadas de atuação em medicina diagnóstica e uma trajetória de investimento em inovação e em pesquisas técnico- científicas. Desde 2001, mantém o Núcleo de Pesquisa que apoia universidades e instituições acadêmicas no desenvolvimento de conhecimento e projetos de pesquisa. Com o objetivo de estimular a inovação no setor, o Grupo também aposta em startups brasileiras – já patrocinou por dois anos a primeira aceleradora de startup em saúde da América Latina, a Berrini Ventures. Em 2017, abriu edital próprio para aceleração de startups, o Inova Sabin, que integra parte do programa de corporate venture da operação. Este ano, por meio do Sabin Ventures, braço de investimentos em inovação do grupo, a empresa realiza a incubação da Pickcells, startup focada na automatização de exames parasitológicos e que, posteriormente, ampliará o uso da técnica para o desenvolvimento de exames em outras áreas.

A inovação é um dos atributos que caracterizam mais fortemente a história de mais de 90 anos do Grupo Fleury. Entre as iniciativas de inovação em parceria com startups mais recentes, destaca-se o lançamento do Teste de Origem Tumoral (TOT) – realizado em parceria com a startup Onkos, Hospital de Câncer de Barretos e Universidade do Maranhão. O Grupo Fleury também organiza chamadas públicas de pesquisa e anualmente o Prêmio de Inovação Fleury, em sua quarta edição, com o objetivo de reconhecer projetos inovadores em saúde e trazendo pesquisas da academia para os negócios. Recentemente, firmou parceria técnica com o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para capacitação de médicos especializados em diagnóstico por imagem.

Finep reforça sua estratégia para startups e investe mais R$ 60 milhões no setor

A Finep lançou nesta terça-feira, 3 de julho, o segundo edital do programa Finep Startup, que pretende alavancar empresas de base tecnológica em fase final de desenvolvimento de produto ou que precisem ganhar escala de produção, com viabilidade comercial comprovada. A financiadora aumentou o limite de recursos – de R$ 50 milhões para R$ 60 milhões – e o número de startups que poderão ser apoiadas – de 50 para 60 – em relação à primeira chamada. Desta vez, serão escolhidas até 30 empresas promissoras por rodada de investimento. O primeiro período para envio de propostas fica aberto de 3 de julho até o dia 3 de agosto.

A financiadora vai investir até R$ 1 milhão em cada uma das startups selecionadas, que ainda poderão receber no futuro um novo aporte de até R$ 1 milhão, conforme a evolução do plano de negócios. Há outra novidade em relação ao edital de 2017: a Finep vai aportar conhecimento e recursos financeiros via participação no capital de empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões – antes, o apoio se restringia a empresas com faturamento de até R$ 3,6 milhões. As startups concorrentes precisam ter protótipo MVP (Minimum Viable Product ou, em português, Produto Viável Mínimo), prova de conceito ou, preferencialmente, já estarem realizando as primeiras vendas. Ou seja: não se enquadram propostas em fase de ideia ou pesquisa.

A primeira rodada de investimento vai destinar até R$ 30 milhões para até 30 empresas, com resultado final previsto para novembro. Já a segunda rodada, nos mesmos moldes, será aberta em janeiro de 2019, com expectativa que as startups aprovadas sejam conhecidas em junho do ano que vem. Em ambas as rodadas, o processo de seleção será composto por três etapas: avaliação de plano de negócios (eliminatória e classificatória); banca avaliadora presencial (eliminatória e classificatória); e visita técnica e avaliação de documentação jurídica (eliminatória).

Serão selecionadas startups que atuam nas seguintes áreas temáticas: Agritech, Building Information Modeling (BIM), Cidades Sustentáveis, Defesa, Economia Criativa – Jogos Eletrônicos, Educação, Energia, Fintech, Healthtech, Mineração, Petróleo e Química. Também podem concorrer empresas que desenvolvam soluções nas seguintes tecnologias habilitadoras: Biotecnologia, Blockchain, Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IoT), Manufatura Avançada, Microeletrônica, Nanotecnologia e Realidade Aumentada, Realidade Virtual e Realidade Mista.

Finep Startup: primeiro edital recebeu mais de 800 inscrições

Quem é empreendedor sabe que o caminho entre a ideia do negócio e o lucro costuma ser longo e cheio de obstáculos. O objetivo da Finep é ajudar startups brasileiras a superar o gap de apoio conhecido como “vale da morte”, fase em que muitas delas se desestruturam por falta de recursos. Empresas nesse estágio possuem grande dificuldade para financiar seu desenvolvimento, principalmente em função de ausência de garantias e geração de caixa.

Lançado em junho de 2017, o Finep Startup surgiu para preencher justamente a lacuna entre o primeiro investimento que uma startup recebe – em torno de R$ 100 mil e realizado, por exemplo, por investidores-anjo – e o aporte feito por meio de um Fundo de Seed Capital – em torno de R$ 3 milhões –, dependendo do grau de maturidade da empresa. Ao todo, o primeiro edital do programa recebeu 869 inscrições de startups de todo o Brasil. A Finep já está em fase final de contratação de 15 empresas aprovadas na primeira rodada, e iniciou em junho a visita técnica às 25 selecionadas na segunda rodada.

O investimento vai se dar por meio de contrato de opção de compra de ações. Esse tipo de contrato transforma a investidora – no caso, a Finep – em uma potencial acionista da empresa. A opção de se tornar ou não sócia da startup terá prazo total de vencimento de até três anos, podendo ser prorrogado por mais dois. Se a empresa for bem sucedida, a Finep pode exercer essa opção. Se a empresa fracassar, a financiadora não arca com o passivo. O modelo, inédito no Brasil, é inspirado em programas de outros países, particularmente os Estados Unidos, mas incorporou novidades. A avaliação da empresa (valuation), por exemplo, não será feita na entrada do programa.

Investimento público-privado

A Finep, no entanto, não pretende tornar as startups brasileiras dependentes de recursos públicos. Por isso, criou um mecanismo pioneiro para estimular o empreendedor a buscar investimento privado: serão priorizadas empresas que forem aportadas por investidores-anjo. O processo funcionará da seguinte forma: a startup que se inscrever no edital com uma carta de compromisso de um investidor-anjo ganhará pontos na seleção. A quantidade de pontos obtidos dependerá do valor do investimento privado, cujo valor mínimo é de R$ 50 mil. Com o aporte mínimo para o seu negócio, a proponente garante 1 ponto, podendo chegar a 5 pontos no máximo. Ao todo, são 20 pontos possíveis: 15 da avaliação da proposta de valor da startup e 5 obtidos caso ela receba investimentos privados de R$ 250 mil ou mais.

O investidor-anjo que se comprometer a investir na empresa selecionada pelo edital receberá parte do retorno da Finep (que exceder IPCA + 10), com o objetivo de ampliar seu engajamento com o sucesso da empresa. Esse percentual será proporcional à participação do anjo na rodada de investimento. Além da alavancagem de recursos, a atração de investidores privados é fundamental para o sucesso do empreendimento, à medida que estes também agregam conhecimento ao negócio. As startups não necessitam somente de recursos financeiros, mas também de auxílio em questões extremamente relevantes para o futuro do negócio, como governança e gestão.

2º StarTalks Imobi discute futuro do mercado imobiliário

vento conecta os grandes players do setor a startups com soluções voltadas para a Inteligência de Mercado

No dia 4 de julho acontece o 2º Startalks Imobi, evento destinado a conectar companhias do mercado imobiliário e startups que apresentam soluções voltadas para o setor. A iniciativa, promovida pelo MITHUB – grupo formado pela Cyrela e outros grandes players -, busca fomentar negócios entre grandes corporações e startups para ajudar estas novas empresas a saírem do “vale da morte”, período em que o fluxo de caixa encontra-se negativo. “Um bom contrato entre uma startup e um corporate pode ser suficiente para dar o fôlego que ela precisa durante a fase de início de comercialização do produto. Além disso, a presença do corporate no portfólio ajuda no desenvolvimento de novas vendas” afirma Frederico Mattos, PMO de inovações da Cyrela.

O evento é aberto, com temáticas diferentes a cada encontro. Desta vez, o tema escolhido foi Inteligência de Mercado. Nesta edição, Marco Poli, investidor anjo com um portfólio de 47 startups, entrevista Lucas Vargas, CEO do Grupo ZAP. Em seguida, será realizada uma rodada de pitches das cinco startups selecionadas, que apresentarão seus produtos. Ao final do encontro, a banca do MITHUB elegerá a startup vencedora, que terá como prêmio um momento especial de conversa com executivos de grandes empresas do segmento.

A Cyrela apoia o desenvolvimento do ecossistema de startups do setor. Recentemente, o MITHUB anunciou a criação de um espaço de coworking localizado no mesmo prédio de operações da Cyrela, com a finalidade de ampliar a consolidação de startups focadas no setor imobiliário e de construção. O grupo acredita que a proximidade dos empreendedores com as empresas do MITHUB irá ajudá-los a entender mais sobre as dificuldades do mercado e suas respectivas oportunidades

Além da Cyrela, o MitHub é formado pela administradora CCP, Grupo Zap VivaReal, a venture builder Construtech Ventures e a imobiliária Brasil Brokers, apoiado pela ClosedGap Ventures e BNZ for Startups.

A participação é gratuita e aberta para o público em geral, além de executivos e profissionais do setor. Para inscrições e mais informações acesse o site: http://www.sympla.com.br/startalks-imobi—inteligencia-de-mercado

2º Startalk Imobi

Data: 04/07 (quarta-feira), a partir das 18h
Local: MITHUB – Rua do Rocio, 109, 6º andar, Vila Olímpia
Entrada franca

Bossa Nova investimentos aposta em startups que promovem segurança de dados

A nova regulação sobre dados na Europa, o escândalo da Cambridge Analytica e a invasão do Banco Inter trouxeram à tona um assunto cada vez mais relevante: o controle sobre os dados coletados por empresas e startups.

Em um mundo cada vez mais digital, a cada minuto são coletados 2,5 quintilhões (são 19 casas decimais) de gigabytes, com dados sendo coletados de praticamente todo cidadão do planeta.

Com a monetização do big data, toda empresa busca coletar dados para que possa usar no futuro. Mas o quão protegida está essa informação?

“Isso se torna cada vez mais relevante, pois a valoração dos dados atrai hackers e outros criminosos cibernéticos que se aproveitam de vulnerabilidades para roubar e comercializar esses dados”, explica João Kepler, partner da BNI.

Pensando nisso, a Bossa Nova Investimentos, maior fundo de investimento em startups do país, vem fomentando startups que atuam com segurança de dados.

“No portfólio da Bossa Nova existem empresas que ajudam a proteger desde a infraestrutura de negócios online até a educar os funcionários das empresas que lidam com dados sensíveis”, revela Pierre Schurmann, partner da BNI.

Uma delas é a CleanCloud, que monitora diariamente o ambiente em nuvem de seus clientes, identifica problemas e gera recomendações de redução de custo e melhoria de segurança. Fundada em 2016, atende diversas outras startups e grandes clientes como Globo e B2W.

“A nuvem é segura, tão ou mais do que ter seus próprios servidores. Mas segurança deve continuar sendo uma preocupação ativa e constante. Vemos que muitas empresas, grandes e pequenas, não tomam alguns cuidados que podem evitar ataques, ou ao menos diminuir seu impacto”, afirma Henrique Vaz, CEO da Cleancloud.

Também atuando na proteção de sistemas online, porém no nível de aplicação, temos a GoCache, empresa nacional que oferece soluções de última geração em CDN, SSL, WAF e Firewall no formato SaaS. A GoCache tem foco no mercado brasileiro e diversos pontos de presença distribuídos geograficamente no Brasil, uma de suas principais vantagens perante os grandes players internacionais deste mercado.

“Nossa oferta tem como foco a simplicidade e rapidez na configuração, permitindo aos nossos clientes que acelerem e protejam seus sistemas online em menos de 15 minutos”, afirma Guilherme Eberhart, CEO da GoCache.

Segundo previsão do instituto Gartner, até 2020, 95% das falhas de segurança ocorridas em cloud serão causadas unicamente por falhas humanas e não da infraestrutura.

Já a PhishX, startup de cybersecurity global, líder na América Latina e países emergentes, com foco de atuação através da sua plataforma de segurança digital centrada em pessoas, mercado conhecido, globalmente, por PCS (People-Centric Security).

Atualmente, mais de 150 empresas utilizam a plataforma de mudança comportamental da PhishX, para estabelecer o hábito de segurança digital ao dia-a-dia de todos os colaboradores, fornecedores, parceiros e clientes, com a finalidade de reduzir a incidência de fraudes digitais que acometem as pessoas que interagem de alguma forma com os sistemas computacionais destas companhias.

“No mundo dos negócios ou na vida pessoal, a tecnologia está onipresente, mas o comportamento adequado frente ao uso destas tecnologias e o desconhecimento sobre os riscos a que elas estão sujeitas, ainda é o principal e maior desafio. Por isso que se observa o crescimento acentuado da demanda por plataformas e serviços on-line focados, escaláveis, acessíveis e que possuem como propósito, levar o conhecimento sobre cybersecurity para todas as pessoas, em qualquer lugar, momento e dispositivo”, afirma Pedro Ivo, CEO e cofundador da PhishX.

Conheça funcionalidades pouco usadas no iPhone

Por José Alves Braga Neto

Não é à toa que os smartphones da Apple são tão prestigiados por seu público, afinal eles oferecerem experiências únicas para os seus usuários, trazem alta performance, atualizações constantes, maior durabilidade, segurança, além de um design diferenciado. Mesmo sabendo de todos os recursos oferecidos, será que você utiliza seu iPhone da melhor maneira? Dentre tantas ferramentas oferecidas, esses aparelhos também dispõem de funcionalidades extremamente úteis, mas que, muitas vezes, são desconhecidas. Pensando nisso, a nerd2.me, startup que disponibiliza suporte técnico, conectando um especialista que soluciona problemas e dúvidas técnicas dos usuários, listou seis funcionalidades pouco usadas em um iPhone. Confira!

Notas colaborativas

É possível compartilhar as notas com amigos e familiares por meio desse recurso altamente útil, mas pouco conhecido. As notas colaborativas permitem que outros usuários visualizem e editem documentos, juntamente com o proprietário. Para utilizar a ferramenta, é só ir até o menu de “compartilhamento” e convidar quem você quiser, via e-mail.

Esconda suas fotos

Quer manter suas fotos longe dos curiosos? Este recurso permite que se deixe imagens em segundo plano. Para ocultar é só pressionar a foto escolhida, acionando um menu de opções. Selecione “Esconder” e confirme, repetindo a primeira ação. Essa foto será direcionada para um álbum secreto, que apenas você terá conhecimento.

Controle por gestos

É possível controlar seu celular movendo apenas a cabeça. Em “Configurações”, selecione a opção “Geral”, e em seguida “Acessibilidade”. Você será direcionado ao “Controle por Botões”, onde deverá escolher a opção “Botões” e criar um código para sincronizar o movimento de sua cabeça, por exemplo, abrir aplicativos específicos e até tirar fotos.

Balance o aparelho para desfazer erros

É possível desfazer erros de digitalização apenas movimentando o celular. Vá em “Ajustes”, depois em “Geral” e selecione “Acessibilidade”. Ative a função “Agitar para desfazer” e facilite sua vida quando cometer esses erros.

Resposta rápida à mensagens

Não tem tempo de abrir uma conversa para respondê-la? O iPhone disponibiliza a função de responder conversas do iMessage diretamente das notificações. Para utilizá-la, é só dar dois toques no alerta, e assim serão oferecidas opções de respostas rápidas e emojis.

Escaneie documentos

Essa utilidade é muito vantajosa para quem está o tempo todo enviando documentos via mensagem. Para usá-la, abra uma nova anotação no aplicativo de Notas, aperte em “+” e escolha a opção “Escanear documentos”. Aponte a câmera para o documento que você deseja escanear e toque no botão de captura de imagem. Ao terminar, clique em upload e em seguida em “Criar PDF”.

José Alves Braga Neto é CEO fundador da startup nerd2.me, startup que disponibiliza suporte técnico, conectando um especialista que soluciona problemas e dúvidas técnicas dos usuários

Plataforma de mobilização colaborativa ajuda a combater as Fake News

As Fake News ou notícias falsas estão dominando o noticiário brasileiro e, ao que tudo indica, serão um dos principais desafios das eleições 2018. Com as pessoas cada vez mais conectadas por meio de redes, criar e propagar notícias falsas acabaram se tornando a maneira mais eficaz de se fazer uma campanha política. O perigo é quando uma pessoa recebe uma mensagem e, sem checar sua veracidade, passa adiante uma informação que pode ser falsa. Por conta da facilidade de disseminação de fake news, o Tribunal Superior Eleitoral criou um Conselho Consultivo sobre Internet e Eleições que agrega representantes da Justiça Eleitoral, Governo Federal, Exército Brasileiro e sociedade civil, que desenvolverá estudos sobre as regras eleitorais e a influência da internet e das notícias falsas no pleito.

A identificação de notícias falsas, entretanto, não é algo tão simples. Uma pesquisa da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos apontou a dificuldade que estudantes americanos tiveram para checar a credibilidade das informações divulgadas na internet. Dentre 7.804 alunos dos ensinos fundamental, médio e superior, 40% não conseguiram detectar fake news. Outro estudo, da mesma universidade, mostra que pelo menos 115 notícias falsas a favor de um único candidato foram compartilhadas mais de 30 milhões de vezes nas eleições norte-americanas em 2016. Já uma pesquisa do Instituto Ipsos revelou que 75% dos americanos avaliaram manchetes mentirosas sobre os candidatos como reais e a suspeita é que o uso desse tipo de estratégia durante a campanha tenha de fato influenciado nos resultados.

Atenta a este cenário colaborativo nas campanhas, a Action Labs, empresa que trabalha com uma metodologia de modelagem de negócios, produtos e serviços inovadores, desenvolveu o MobNex, uma plataforma completa de mobilização colaborativa com o conceito de gameficação e colaboração, que integra um painel de controle da campanha com aplicativo e site. “Não é de hoje que notícias influenciam campanhas. Mas agora as fontes de informação são muito mais variadas e, às vezes, anônimas. Nenhum candidato está livre de protagonizar fake news que podem prejudicar suas campanhas. Esta é uma das vantagens estratégicas que plataformas como a Mobnex dá às campanhas: ajuda a combater as fake news, já que as pessoas que estão engajadas ajudam a disseminar conteúdos verdadeiros logo que uma notícia falsa é detectada”, diz Paulo Renato Oliveira, diretor criativo da Action Labs.

Um dos diferenciais do MobNex é a possibilidade de ampliar a capacidade de mobilização pelo aplicativo, que possui estratégias de gameficação e conecta todos os envolvidos da campanha, atribuindo metas semanais de atuação, compartilhando informação em tempo real e valorizando os mobilizadores mais ativos. “Campanhas altamente conectadas são mais ágeis e eficientes. Em tempos de grandes restrições, legais e orçamentárias, empoderar os mobilizadores é sair na frente. E pode significar chegar na frente”, afirma Paulo.

Insurtechs: Thinkseg adquire Bidu Corretora

A Thinkseg assume posição de maior insurtech do Brasil ao adquirir a Bidu Corretora nesta terça-feira. A start-up fundada em 2016 por André Gregori, ex-sócio do BTG Pactual, incorpora 100% da veterana Bidu, uma das primeiras corretoras de seguro online do País e, hoje, líder isolada na geração de tráfego orgânico e na consequente aquisição de clientes para diversos tipos de seguros. Como parte da transação, Rodolpho Gurgel, até então CEO da Bidu, e outros 3 gestores da companhia, tornam-se sócios da Thinkseg, trazendo conhecimento em tecnologia e marketing online para acelerar a expansão da insurtech.

As conversas entre a Thinkseg, os investidores da Bidu – entre eles o fundo de venture capital Monashees – e o management da companhia se iniciaram no final do ano passado. “O resultado deste namoro é o atual desenho que consolida a enorme sinergia e as habilidades complementares que ambas possuem”, conta André Gregori, CEO da Thinkseg. “Com esta aquisição, será possível trabalhar toda a cadeia produtiva do mercado de seguros com maior flexibilidade, assertividade e eficiência, unindo a experiência da Bidu em aquisição de clientes e inteligência de dados com a capacidade da Thinkseg na formatação e precificação dinâmica de produtos de seguro em parceria com as grandes seguradoras do mercado”.

A operação une as duas únicas empresas citadas no relatório “Goldman Sachs Global Investment Research” de 2018 como líderes em inovação no mercado de seguros do Brasil e potencializa o crescimento da Thinkseg. Podendo contar agora com modelos preditivos já altamente calibrados e embasados em mais de 8 milhões de cotações feitas desde 2011 e um tráfego orgânico que chega próximo dos 600 mil usuários por mês, será possível à Thinkseg antecipar anos de aprendizado e iterações, além de escalar suas vendas para outro patamar.

Após a incorporação da Bidu, a carteira da Thinkseg passa a somar mais de 23 mil clientes, com volume de prêmios estimado em R$ 85 milhões. Além disso, a empresa incrementa sua participação de mercado na maioria dos estados do País e aumenta suas vendas online, especialmente no segmento de seguro auto, carro-chefe da Bidu desde seu lançamento. A Thinkseg, que já opera também nos ramos de vida e eletrônicos, agora tem a possibilidade de acelerar sua entrada em outras verticais onde a Bidu já atua, como seguro viagem e plano de saúde, por exemplo.

“O ineditismo dessa operação no mercado de insurtech no Brasil inicia um caminho natural para a alavancagem do modelo de negócio das startups de seguros via aquisição. Somos os primeiros a realizar esse tipo de operação entre insurtechs, mas veremos outras transações no Brasil e no mundo daqui para frente”, afirma André Gregori.

Apesar da aquisição, as operações e os sites de ambas as empresas permanecem independentes, garantindo toda a qualidade e variedade de produtos que são oferecidos pela Bidu e pela Thinkseg.

Segundo Rodolpho Gurgel, “no Brasil, o impacto das Fintechs já começa a ser observado no dia a dia das pessoas e algumas destas empresas, como a Nubank, já viraram marcas consolidadas neste espaço. O impacto econômico das insurtechs será muito maior, embora esse ciclo esteja apenas começando. A combinação de expertises, como o uso de tecnologia aplicada ao marketing, como construímos na Bidu, combinada à aplicações mais especializadas de atuária e otimização de backoffice, que estão no DNA da Thinkseg, impulsionarão essa tendência”.

Startup cria solução para motorista não dirigir alcoolizado e vence desafio nacional da Renault

Estimular o empreendedorismo e a inovação entre universitários por meio do modelo de startups: esse é o objetivo do Renault Experience. Neste ano, a edição recebeu 323 inscrições de todo o Brasil. Destes, apenas 3 iniciativas foram selecionadas para receber mentoria exclusiva e aporte de R$ 30 mil para desenvolver uma ideia inovadora que ajude a melhorar as condições de segurança no trânsito brasileiro. E o Centro Universitário Internacional (Uninter) está dentro: o grupo que desenvolveu a solução SENSCAR, formado por estudantes do curso de Relações Internacionais, divide o pódio com a USP e a Federal do Espírito Santo.

Agora, com o desenvolvimento do projeto SENSCAR oferecido pelos estudantes da Uninter, motoristas alcoolizados não conseguirão mais dar a partida no motor do carro. Por meio de aparelho de alta sensibilidade para detecção de álcool, um sensor capta se houve ingestão de bebida alcoólica pela respiração do motorista. Caso o aparelho reaja positivamente, o carro trava e não pode se movimentar. “Impedimos que o condutor coloque sua vida e de outras pessoas em perigo”, explica Jean Pierre.

A principal dificuldade do grupo durante a criação do protótipo foi conseguir diminuir o custo de produção do sensor. “No começo, avaliamos em R$ 500 a unidade, considerando lucro próximo a zero, o que tornava o projeto inviável”, relembra Carlos Cunha. Com ajuda dos professores da Uninter, foi possível repensar o plano de negócio. “Eles precisaram se adaptar ao mercado, baixar custos e criar uma solução mais viável: assim, oferecemos a forma de venda em comodato; após dois anos o sensor se torna propriedade do cliente”, explica Daniel Cavagnari, coordenador do curso de Gestão Financeira da Uninter.

Quando for comercializado, os clientes poderão comprar o produto e pagar em forma de mensalidade, com baixo valor de mercado. “Ficará em torno de R$ 59 por mês. Um valor que viabiliza o projeto e paga pela prestação de serviço e monitoramento do condutor”, completa Cavagnari. De acordo com Jean Pierre, integrante do SENSCAR, o primeiro investimento com o aporte recebido será a compra da patente do produto. Vamos estudar mercados no Brasil e exterior para iniciar nossa produção”, explica.

Por um trânsito sem mortes

De acordo com Comitê de Análise dos Acidentes de Trânsito, 62% dos acidentes fatais no trânsito em Curitiba envolveram a mistura álcool e velocidade em 2017. Com ajuda de novas tecnologias, aliado ao pensamento inovador dos estudantes, Gabriele Correia, Jean Pierre e Carlos Cunha têm em mãos um projeto que pode mudar a realidade brasileira de violência no trânsito. “O uso de bebida alcoólica é um grave problema social no país. Não basta conscientizar, precisamos encontrar formas para coibir que isso aconteça”, avaliam os integrantes do grupo.