Finep seleciona 21 parceiros operacionais para desenvolver Programa Centelha nos estados

A Finep divulgou recentemente o resultado preliminar da seleção pública de propostas de parceiros operacionais estaduais para o Programa Nacional de Apoio à Geração de Empreendimentos Inovadores – Programa Centelha. Ao todo, foram pré-selecionados 21 projetos. A previsão é que sejam investidos R$ 34,4 milhões em três anos: R$ 21,5 milhões da Finep e R$ 12,9 milhões dos parceiros pré-aprovados nos estados. Os recursos repassados futuramente às empresas são enquadrados como subvenção econômica, ou seja, não precisam ser devolvidos.

Os agentes operacionais descentralizados pré-selecionados foram as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) de Mato Grosso (Fapemat), Paraná (Fundação Araucária), Bahia (Fapesb), Sergipe (Fapitec), Amazonas (Fapeam), Pernambuco (Facepe), Paraíba (Fapesq), Maranhão (Fapema), Ceará (Funcap), Goiás (Fapeg), Espírito Santo (Fapes), Santa catarina (Fapesc), Alagoas (Fapeal), Rio de Janeiro (Faperj), Mato Grosso do Sul (Fundect), Minas Gerais (Fapemig), Piauí (Fapepi), Amapá (Fapeap) e Rio Grande do Sul (Fapergs). Também estão na lista de selecionados propostas do Sebrae do Rio Grande do Norte e do Biotic do Distrito Federal.

O resultado final da Carta Convite deve ser publicado no início do mês de dezembro. Essas instituições, chamadas Parceiros Operacionais Descentralizados Estaduais, serão responsáveis pelo desenvolvimento do programa nos estados e pelo repasse dos recursos. O valor deverá ser destinado a empresas brasileiras com faturamento anual bruto de até R$ 4,8 milhões, criadas a partir do programa ou com até 12 meses de criação, contados a partir do lançamento do respectivo edital pelo parceiro.

Programa Centelha

O Programa Nacional de Apoio à Geração de Empreendimentos Inovadores nasceu de uma demanda do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), no conjunto de suas Fundações, junto à Finep e ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O intuito foi construir um programa nacional de fortalecimento dos sistemas locais de inovação, com fomento a startups e ideias inovadoras.

A iniciativa visa estimular a criação de empreendimentos inovadores a partir da geração de novas ideias; disseminar a cultura do empreendedorismo inovador em todo território nacional, incentivando a mobilização e a articulação institucional dos atores nos ecossistemas locais, estaduais e regionais de inovação do país; contribuir para ampliação da quantidade e melhoria da qualidade das propostas de empreendimentos de base tecnológica submetidas aos ambientes promotores de inovação existentes no país (incubadoras e aceleradoras de empresas, espaços de coworking, laboratórios abertos de prototipagem, parques e polos tecnológicos etc.).

Pelas normas do Centelha, os empreendimentos inovadores com impacto social, ambiental e tecnológico terão prioridade. O projeto será inserido nas agendas das políticas nacional e estaduais de ciência, tecnologia e inovação, mantendo uma periodicidade.

Projeto inédito visa formar organizadores de Hackathons no Brasil

A Shawee, plataforma criada para democratizar o conceito de hackathon no Brasil e automatizar esses eventos, apresentará um projeto inédito durante a 5ª Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo (CASE): o Pulsar Hacker. A meta final é formar 50 novos organizadores de hackathons – maratona de programação que reúne um time de profissionais de diversas áreas, com o objetivo de trazer uma solução para um problema, uma meta, ou ideias inovadoras e utilizáveis – nas empresas que vão integrar o Pulsar Hacker. O primeiro evento da série será realizado durante o CASE e deverá desenvolver uma solução para a ONG Somos Todos Heróis, primeira empresa impactada pelo Pulsar Hacker.

Após organizar mais de 100 eventos para empresas de todos os portes, os sócios da plataforma Rodrigo Terron e Abraão Sena identificaram a necessidade de capacitação e treinamento de potenciais talentos. “A Shawee é protagonista e a única startup brasileira que pode automatizar todo o processo de um hackathon, de sua idealização, organização, realização e até avaliação – de ponta a ponta. Esse projeto visa empoderar e trazer boas práticas para a comunidade hacker”, afirma Rodrigo Terron, sócio fundador da Shawee. De acordo com ele, esse novo projeto pretende tornar essa atividade mais acessível e transformar as comunidades, que estão fora dos grandes centros, em referências para desenvolvimento de soluções para empresas.

O hackathon para a Somos Todos Heróis será composto por cinco equipes de quatro pessoas previamente selecionadas. A maratona terá 24 horas de duração e tem como objetivo desenvolver soluções que contribuam para revolucionar a forma de doar no Brasil, bem como aplicações para solucionar os problemas do alto custo nos tratamentos de saúde para crianças com condições especiais.

Os participantes selecionados já recebem como premiação um ingresso para o CASE, enquanto a equipe vencedora receberá um ingresso full para a Campus Party 2019.

Abraão Sena, sócio da Shawee, acredita que esse hackathon é só o primeiro passo para uma empresa que deseja respirar inovação. “O que se planta nesse tipo de evento precisa ser cultivado frequentemente através de encontros, conexões com a comunidade, parceria com os projetos que mais atendem às necessidades, entre outras ações”, afirma.

Com uma equipe altamente especializada na organização e realização de hackathons, o objetivo da Shawee é automatizar todos os processos que envolvem os eventos e torná-los mais rápidos, dinâmicos e organizados, com o foco em auxiliar as empresas na mudança de mindset e empoderar jovens empreendedores do Brasil.

A plataforma foi criada em 2017 e já realizou eventos em 10 estados brasileiros para 40 clientes, entre eles Uber, Itaú, SAP, IBM, Stone, Elo Cartões, Banco Original e outros. São mais de 10 mil usuários cadastrados. Em 2018, a startup também montou sua operação na Campus Party e foi destaque em quatro participações ao longo dos cinco dias de evento.

Boosters Consultments chega ao mercado para investir em startups

Maior holding de consultorias 100% nacionais, o Grupo ECC acaba de criar mais uma grife para seu conglomerado de empresas, que atualmente conta com a E-Consulting e DOM Strategy Partners, dentre outras. Potencializado por players como Bradesco (Inovabra / Habitat) e Itaú (Cubo), além de outros diversos fundos de investimentos, incubadoras e aceleradoras, a Boosters Consultments (to boost = impulsionar / consultment é um neologismo formado por Consulting + Investments), foi criada com o propósito de ser uma plataforma consultiva voltada para transformar boas ideias e bons negócios, que estão em estágio de startup, em empresas rentáveis e de rápido crescimento, conhecidas como fast growing scale-ups.

A Boosters Consulments atuará no seguinte tripé: reforçar os fundamentos de inovação do modelo de negócio; acelerar a relevância de posicionamento no mercado e aumentar o padrão de maturidade gerencial das startups, garantindo maiores possibilidades de sucesso e retorno aos investidores e acionistas.

Como modelo de materialização deste novo conceito, a Boosters lança a categoria e o roadmap de maturidade para a formação de Grow-Up Companies, que são as startups, assim batizadas, por terem maior possibilidade de se tornarem scale-ups bem-sucedidas.

“A ideia nasceu da observação deste mercado, que demanda maturidade nos modelos de negócios e que muitas vezes não vão para frente por conta do baixo foco em gestão e de modelos desestruturados”, explica Vagner Silva, CEO da Boosters Consultments, que já atende a 12 startups, três fundos de investimento e quatro corporates entre as 100 maiores.

A atuação da Boosters foi desenhada para garantir os dois principais momentos de uma startup: o primeiro é o pré-investimento, ou seja, nesta fase, o trabalho da Boosters é elevar o grau de maturidade das startups que buscam receber rodadas de investimentos dos grandes fundos. O segundo é o pós-investimento, com atuação focada em fortalecer a governança, maximizar o potencial do negócio e zelar pelos fundamentos de valor dos ativos investidos, garantindo que os recursos sejam aplicados adequadamente na operação para gerar valor às partes envolvidas.

Hoje, no Brasil existem, em média, 62 mil empreendedores e 6 mil startups oficialmente identificadas. Este número é mais do que o dobro registrado há seis anos, quando o modelo começava a engatinhar no País. Em 2012, eram apenas 519 startups cadastradas na Associação Brasileira de Startups (ABStartups) e, em 2017, a estatística saltou para 5.147.

Salesforce compartilha melhores práticas para Startups no CASE 2018

Durante os dias 29 e 30 de novembro, a Salesforce, líder global em CRM, participará da Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo, o CASE, maior evento latino-americano para startups.

Na quinta-feira (29/11), Robert Lamb, diretor de Customer Evangelism da Salesforce, vai compartilhar aprendizados sobre como fundadores de startups podem ser evangelistas das suas próprias empresas em palestra na Plenária, às 10h. Logo após, às 11h20, Daniel Hoe, diretor de Marketing da Salesforce para América latina, subirá ao palco da Arena HandsON Salesforce para falar sobre as estratégias de alinhamento entre vendas e marketing.

Durante todo o evento, os participantes poderão conhecer melhor as soluções da Salesforce, como o Salesforce Essentials, CRM especialmente desenvolvido para PMEs, startups e empresas em rápido crescimento. As demonstrações ficarão disponíveis no estande da empresa (S12-05). “O Salesforce Essentials possibilita que toda startup e pequeno negócio crie relacionamentos mais fortes com seus clientes”, aponta Daniel. “Tudo isso com uma solução de CRM para vendas e atendimento que é fácil de usar, configurar e manter.”

Maior encontro de startups da América Latina, o CASE é organizado pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups) e em sua quarta edição reunirá grandes nomes do empreendedorismo e da inovação.

CASE 2018

DATA: 29 e 30 de novembro de 2018
LOCAL: Centro de Eventos PRO MAGNO – Rua Samaritá, 230 – Casa Verde, SP
AGENDA: https://case.abstartups.com.br/agenda-2018/

Palestras Salesforce

Palco: Plenária
Palestrante: Robert Lamb, Customer Evangelism
Tema: Como se tornar um Evangelista: o que todo cofundador precisa fazer para agir como evangelista da sua própria startup
Data: 29/11, das 10:30 às 11:10

Palco: Arena HandsON Salesforce
Palestrante: Daniel Hoe, diretor de Marketing para América Latina
Tema: Estratégias de Alinhamento entre Vendas e Marketing
Data: 29/11, das 11:20 às 12:00

Primeiro Startup Weekend LegalTech da América Latina em São Paulo

O mercado de LegalTechs, termo usado para designar as empresas (startups) que criam produtos e serviços de base tecnológica para solucionar desafios do setor jurídico, está em crescente expansão no Brasil e no mundo. Segundo a Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L), já existem mais de 130 startups nacionais atuando no segmento.

A previsão é de que nas próximas duas décadas a maneira como os profissionais do Direito trabalham mudará radicalmente. No livro Tomorrow’s Lawyers, Richard Susskind, principal referência internacional em tecnologia e Direito, destaca: “Formas inteiramente novas de fornecer serviços jurídicos surgirão, novos prestadores entrarão no mercado e o funcionamento de nossos tribunais será transformado. A menos que se adaptem, muitos negócios jurídicos tradicionais falharão. Por outro lado, todo um conjunto de novas oportunidades se apresentará a advogados empreendedores, criativos e jovens”.

No atual cenário de intensa revolução digital nas mais variadas esferas, os desafios enfrentados pelo setor jurídico provaram que também podem ser contornados e aprimorados a partir do uso da tecnologia, aumentando assim a eficiência e produtividade, reduzindo custos e tempo.

Na onda tecnológica que está invadindo o mundo jurídico, acontece em São Paulo, neste fim de semana, entre 23 a 25 de novembro, com o patrocínio do tradicional escritório Pinheiro Neto Advogados, o primeiro Startup Weekend LegalTech da América Latina (e um dos primeiros do mundo!), como um dos eventos oficiais da São Paulo Tech Week, o maior festival de inovação do país.

O Startup Weekend é um evento de imersão. Promovido pela Techstars com a parceria global da Google for Startups, empreendedores e aspirantes a empreendedores – ou apenas curiosos – têm a oportunidade de, em intensas 54h, expor e validar ideias de produtos e modelo de negócios, conhecer potenciais cofundadores, mentores e investidores, e dar o “kick-off” que faltava para lançar uma startup.

Presente em mais de 160 países no mundo e responsável pela revelação de mais de 8.000 startups, o Startup Weekend é formado e viabilizado por uma rede global de líderes e empreendedores de alto impacto em uma missão – sem fins lucrativos – de inspirar, educar e capacitar indivíduos, equipes e as comunidades empreendedoras locais.

O Startup Weekend LegalTech conta ainda com o patrocínio das legaltechs Linte e Digesto e do curso Ênfase.

Fintechs premiadas sinalizam amadurecimento do ecossistema

Fintechs vencedoras do primeiro Prêmio Idei@ABBC 2018 irão apresentar suas iniciativas diretamente para instituições financeiras associadas à ABBC (Associação Brasileira de Bancos). Na última quarta-feira, 21, elas foram premiadas em evento promovido pela ABBC e apoiado pela ABFintechs (Associação Brasileira de Fintechs), que visou reconhecer e divulgar soluções inovadoras na área da tecnologia bancária, idealizadas e operadas por fintechs.

Conheça as vencedoras de cada categoria:

Analytics – projetos que otimizam a extração de valor dos dados e resultam em melhor eficiência de venda ou operacional por meio de análise preditiva, big data e CRM:

– BancoIn (http://www.bancoin.com.br/)

– Blu365 (http://blu365.com.br/)

– Yubb (http://yubb.com.br/)

User Experience – inovações que simplificam a validação de documentos e a jornada do cliente, auxiliam na educação financeira para suporte à decisão de investimento e crédito e à organização da vida financeira e automatizam o atendimento por meio de Chatbot e inteligência artificial:

– Allgoo (http://www.allgoo.com.br/)

– Simply (http://simply.com.br/)

– Yubb (http://yubb.com.br/)

Competitividade – ferramentas voltadas para marketplaces, open banking e meios de pagamento:

– Blu365 (http://blu365.com.br/)

– Bom pra crédito (http://www.bompracredito.com.br/)

– Quero Quitar (http://www.queroquitar.com.br/)

Laboratória forma primeira turma no Brasil em maratona de programação de 36 horas

A Laboratória, startup social latino-americana líder em formação gratuita e inclusão de mulheres no setor de tecnologia, acaba de formar sua primeira turma no Brasil. Após seis meses de trabalho, a startup apresentou seus talentos ao mercado de tech durante o Talent Fest, um hackathon de 36 horas que aconteceu nos dias 08 de 09 de Novembro, no campus da ESPM TECH. A proposta era aproximar empresas interessadas em construir equipes mais diversas e inovadoras, ao trabalho realizado pela Laboratória.

“O Talent Fest representa o encerramento do ciclo de formação da primeira geração de programadoras da Laboratória Brasil. Durante o evento, as alunas demonstram todas as suas habilidades e competências ao se debruçarem sobre desafios de programação reais propostos pelas empresas parceiras da Laboratória”, diz Regina Acher, diretora executiva da Laboratória São Paulo.

Entre as onze empresas que participaram do evento estão Accenture, IBM, F.Camara, Loggi, Bradesco e Stefanini. Cada uma delas recebeu um grupo de até cinco programadoras front-end que se dedicaram em produzir uma solução para um desafio real proposto e supervisado por dois mentores da companhia.

Durante a “Demo Night”, a apresentação das soluções desenvolvidas durante o hackaton, as alunas competiram pelo prêmio de melhor produto da noite. Sendo avaliadas por júri de especialistas e com voto do público. As grandes vencedoras desta edição foram Bradesco, vencedor do 1o lugar conferido pelos jurados, e TIVIT, que apresentou o melhor produto na opinião do público.

“O Talent Fest da Laboratória é uma excelente oportunidade para que os gestores de tecnologia e recrutamento conheçam o talento que a Laboratória está formando. Em formato de hackathon, as alunas se dedicam a criar soluções para desafios reais e as empresas têm a oportunidade de vê-las em ação, avaliando tanto suas habilidades técnicas quanto socioemocionais. É um grande evento para que as empresas possam conhecer os talentos dessas mulheres e recrutar novas programadoras front-end para suas equipes”, afirma Ana Laura Navarro, Job Placement Manager de Laboratória no Brasil.

Após o evento, a rodada de entrevistas, ocorrida nas dependências do IBMEC São Paulo, resultaram, até o momento, em 24 contratações. A meta é colocar pelo menos 80% das alunas profissionalmente até o final de Janeiro de 2019.

A Convocatória para a formação gratuita da próxima geração de programadoras front-end segue aberta até o dia 30/11 e as interessadas podem se inscrever pelo link: http://selecao.laboratoria.la. Os pré requisitos são: ser mulher, maior de 18 anos e ter concluído o Ensino Médio através da rede pública de ensino, ou privado com bolsa por critério de renda. As aulas começam em Janeiro de 2019, e ocorrem de segunda à sexta-feira, das 12:30 às 17:30 na região da Av. Paulista. As alunas não pagam nada durante o curso e, depois de conseguirem um emprego, elas pagam uma contribuição para que outras mulheres possam ter a mesma oportunidade.

As organizações interessadas em conhecer o talento da Laboratória, podem entrar em contato através do e-mail analaura@laboratoria.la.

Brasileiro é selecionado pelo MIT como empreendedor mais inovador abaixo de 35 anos

No último dia 14 de novembro, em cerimônia realizada no México, um brasileiro foi reconhecido pelo MIT Technology Review por trilhar esse caminho. Lincoln Ando, fundador da startup idwall, foi apontado como um dos jovens mais inovadores do mundo pelo Innovators Under 35.

A lista, divulgada anualmente pelo MIT, é constituída por cinco categorias: inventores, empreendedores, visionários, humanitários e pioneiros e Lincoln figura entre os visionários.

Inovação não está ligada à tecnologia

Lincoln destaca alguns pontos que alçaram o seu trabalho entre os mais inovadores do mundo – o principal deles é não dissociar a inovação tecnológica do seu lado humano. “A idwall só é inovadora graças às pessoas que constroem esse sonho conosco, inovação não está necessariamente ligada à tecnologia”, diz.

Para manter esse caráter inovador, um dos pilares valorizados pela idwall é o conhecimento compartilhado no dia a dia e, também, durante atividades internas periódicas. Uma dessas ações é o idlabs, espécie de hackathon quinzenal em que os colaboradores desenvolvem e apresentam soluções aos desafios enfrentados pela startup.

“Buscamos ser diferentes em relação a outras empresas do mercado, queremos que o candidato tenha um contato genuíno com a idwall, sua cultura e seus valores desde o primeiro momento”, pontua Lincoln. “Assim, é possível mostrar que a empresa será sempre a mesma, desde o processo de seleção até quando ele entra aqui”, completa.

Para a idwall, inovação também vem desde o momento da contratação – é nessa hora que são buscadas pessoas com espírito colaborador, dispostas a ensinar e aprender. A startup tem trabalhado para contratar colaboradores com os mais diversos backgrounds, prezando em oferecer um ambiente onde todos se sintam confortáveis, pois acredita que não é possível ser inovador sem felicidade com o que se faz.

“Nos preocupamos em fazer com que a idwall seja um espaço democrático, onde todos possam opinar sobre qualquer assunto, independente se faz parte do seu escopo de trabalho ou não”, diz Lincoln.

Além de Lincoln, mais dez brasileiros estão presentes na edição latino-americana deste ano:

– Antonio Henrique Dianin
Criador do R1T1, um robô de movimento autônomo ou movimentado por controle remoto que serve como um avatar físico de uma pessoa localizada em outro lugar.

– Aline Oliveira
Fundadora da Traive, empresa que utiliza análise de dados e inteligência artificial (IA) para melhorar a previsão do risco de investimento em propriedades agrícolas.

– Mariana Vasconcelos
Criou em 2014 a Agrosmart, dedicada a fornecer aos agricultores dados precisos através de inteligência artificial (IA) e da Internet das Coisas (IoT).

– Matheus Goyas
Fundador do AppProva, aplicativo gratuito que simula as perguntas do ENEM para que os alunos possam prever seu desempenho e preparar antecipadamente os tópicos que precisam ser reforçados.

– Michael Kapps
Responsável pela criação do TNH Health, serviço de chatbots voltados para gestão de saúde populacional.

– Lawrence Murata
Trabalhar para lançar um aplicativo móvel focado em reduzir as mortes por acidentes de trânsito a partir da análise de direção e tráfego para alertar o piloto em caso de riscos.

– Rodolfo Fiori
É um dos fundadores da Muove Brasil, plataforma desenvolvida para melhorar a eficiência das finanças públicas municipais. O software busca e analisa dados e informações das finanças para identificação de ineficiências e oportunidades no município.

– Victor Santos
Criador do Airfox, um aplicativo móvel que funciona como uma carteira digital que não precisa estar associada a nenhuma conta corrente ou cartão de crédito. Os algoritmos do sistema são capazes de calcular o risco de crédito do usuário a partir dos dados de uso de seu celular. Depois que o risco é calculado, a pessoa pode solicitar um empréstimo por meio do próprio aplicativo.

– Bruno Mahfuz
Fundou o Guiaderodas, app em que os usuários podem relatar o nível de acessibilidade dos locais que visitam, para que essas informações estejam disponíveis para o resto da comunidade.

– Ana Carolina Riekstin
Desenvolveu uma série de ferramentas para calcular e otimizar o consumo de energia das instalações de acordo com os processos que executam. O objetivo é que as novas infraestruturas que suportam o crescente mundo digital funcionem de forma mais eficiente.

Em sua versão mundial, o MIT Innovators já destacou nomes como Larry Page, criador do Google, e Mark Zuckerberg, fundador do Facebook.

Abstartups anuncia finalistas do Startup Awards 2018

A Abstartups, entidade que representa as startups brasileiras, anuncia os nomes dos finalistas da 5° edição do Startup Awards, patrocinado pela AWS – Amazon Web Services. A premiação é o Oscar das startups brasileiras e tem como objetivo reconhecer os profissionais e empresas mais influentes do ecossistema brasileiro.

O resultado final da premiação será anunciado no dia 30 de novembro durante o CASE, Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo, que será no Centro de Eventos PRO MAGNO, em São Paulo.

As categorias e os indicados deste ano são:

– Investidor Anjo: Camila Farani, João Kepler e Marco Poli;

– Profissional de Comunicação: Beatriz Bevilaqua (Imprensa.Biz), Bruno Pinheiro (PiaR Comunicação) e Rodrigo Lossio (Dialetto);

– Universidade: Fiap, UFMG e UFSC;

– Coworking: Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), Campus SP e Cubo Network;

– Aceleradora: ACE, Darwin e Startup Farm;

– Impacto: Baanko Challenge, Black Rocks e Quero Educação;

– Mentor: Edson Mackeenzy (Mack), Paulo Costa (Accenture) e Rafael Assunção (StartupSC);

– Corporate: Itaú, Sebrae e Softplan;

– Herói/Heroína: Alana Fernandes (Sebrae RS), Dani Junco (B2Mammy) e Alexandre Souza (Sebrae SC);

– Startup do Ano: Agenda Edu, Decora/CreativeDrive e Edools

– Comunidade: San Pedro Valley, Startups SC e Zero Onze

“Nosso objetivo é reconhecer esses profissionais e empresas que fazem a diferença no ecossistema de startups. Estamos muito felizes com os finalistas deste ano, são nomes de grande relevância que ajudam o ecossistema crescer a cada ano”, afirma Amure Pinho, Presidente da ABStartups.

Fintech IOUU capta R$ 1,2 milhão via EqSeed

A plataforma de Peer-to-Peer Lending IOUU acaba de captar R$ 1,2 milhão via plataforma de equity crowdfunding EqSeed. A rodada contou com a participação de 105 investidores e ticket médio de mais de R$ 11 mil foi concluída em apenas 24 dias. Essa é a segunda captação de investimentos da startup pela plataforma: no final do ano passado, a IOUU captou R$ 500 mil em apenas 10 dias, uma das rodadas mais rápidas da EqSeed até hoje.

De acordo com o sócio-fundador da EqSeed e ex-Lloyds Bank Mercados de Capitais, Greg Kelly, o sucesso da rodada é mais uma comprovação da qualidade da plataforma IOUU e do enorme potencial do mercado de crédito no país. “Existem vários casos de fintechs de crédito no mundo que já se tornarem unicórnios, isto é, com valuations acima de 1 bilhão de dólares. Acredito que estamos vendo apenas a ponta do iceberg no mercado brasileiro e a IOUU é uma das poucas plataformas P2P já operando com uma ferramenta tecnológica de classe mundial.”

Para o CEO da IOUU, a escolha de fazer sua segunda rodada com a EqSeed envolveu vários fatores. “Decidimos fazer as duas rodadas pela EqSeed pela gama de investidores qualificados na plataforma, que possuem muito conhecimento do nosso mercado e que podem agregar valor para a IOUU. Nós conversamos bastante com outros mecanismos de captação de investimentos e o processo pela EqSeed foi mais transparente, conciso e efetivo.”

Acerca do mercado de Peer-to-Peer Lending, Sayão avalia que são as fintechs de empréstimos que estão resolvendo o problema de crédito encarado por pequenas empresas aqui no Brasil. “Nosso país tem um setor bancário extremamente concentrado com o segundo maior spread bancário do planeta. Isso dificulta a vida das micros e pequenas empresas na hora de obter crédito, pois a taxa de juros é extremamente alta. Nesse cenário, aplicamos tecnologia de ponta para analisar as empresas e depois conectá-las com investidores de forma extremamente eficiente. É ganha-ganha, pois tanto as empresas quanto os investidores conseguem uma taxa melhor do que fornecido pelos bancos tradicionais”, explica.

Valorização

A IOUU é uma das quatro empresas que fizeram rodadas “follow-on” de investimento via EqSeed esse ano – captando recursos pela segunda vez, após o crescimento viabilizado pelas primeiras rodadas. “Acesso a capital para startups brasileiras foi um grande problema historicamente, mas isso está mudando com a ascensão do equity crowdfunding. Agora as startups conseguem fazer várias rodadas de até R$ 5 milhões pela EqSeed, assim impulsionando sua escala e deixando investidores felizes,” diz Kelly.

Para o investidor, essas rodadas “follow-on” representam o melhor dos cenários. Segundo Kelly, a segunda rodada da IOUU mostra quão rápido as startups podem crescer em valor, característica que atrai cada vez mais investidores. “A valorização no papel da IOUU foi de 100% em um ano. Para o investidor que procura retornos acima da média, é difícil ignorar o potencial desses ativos”

Segundo Bruno Sayão, com esse segundo aporte, a IOUU está extremamente bem preparada para escalar ainda mais. “Já estamos com mais de R$ 110 milhões em solicitações de empréstimos. Com essa rodada, vamos lançar nosso aplicativo e aumentar nossa equipe substancialmente para absorver essa demanda crescente e investir em marketing para tornar a IOUU a maior plataforma de P2P do Brasil. O mercado de crédito no Brasil é gigantesco e estamos muito bem posicionados para atender uma parte relevante dele”, finaliza.

Descola é a nova startup residente do Cubo

Em nova fase de negócio, a Descola.org, escola de educação online com cursos livres voltados para inovação e empreendedorismo, acaba de mudar seu escritório para o Cubo, maior centro de empreendedorismo tecnológico da América Latina – idealizado pelo Itaú Unibanco, em parceria com a Redpoint eventures. O novo endereço faz parte da estratégia da startup de apostar no mercado B2B.

A Descola, que aumentou em 60% o número de empresas atendidas em relação ao ano passado, pretende que esse número cresça ainda mais até o fim do ano. “Entendemos que seria o momento ideal de mudar para o Cubo por dois motivos principais. O primeiro é de criar uma maior conexão com o ecossistema, permitindo troca com outros empreendedores e o fomento à inovação. O segundo motivo é uma abertura de portas para a estratégia de vendas corporativas, que está em forte crescimento neste ano” destaca André Tanesi, CEO da Descola.

Hoje, a Descola já atende mais de 100 empresas de diversos portes, desde clientes com 10 colaboradores até gigantes como Bradesco e Boticário. “Um dos principais motivos do aumento da procura dos cursos é a oferta de temas relevantes para as empresas que estão buscando maneiras de inovar, de lançar novos produtos ou de melhorar sua gestão. Elas encontram na Descola.org uma maneira prática e efetiva de levar novas habilidades para que seus colaboradores apliquem imediatamente em seus trabalhos” comenta Tanesi.

Diante do cenário de mudança constante no mercado de trabalho, envolvendo tanto as novas tecnologias quanto a dinâmica das atividades, a empresa oferece cursos que vão além da capacitação acadêmica, tornando os profissionais mais preparados para acompanhar a dinamicidade do mercado.

Para empresas, a plataforma possui a opção de pacotes para cursos, nos quais são disponibilizados acessos exclusivos e personalizados para cada um dos colaboradores. Para a melhor gestão dessa capacitação, a Descola.org fornece um acompanhamento em tempo real para que a empresa possa acompanhar o desempenho dos treinamentos e evolução de sua equipe.

A projeção para 2019 é que a Descola.org atenda mais de 15.000 colaboradores em diferentes empresas, levando inovação aos ambientes de trabalho e permitindo que cada colaborador tenha papel fundamental no desenvolvimento de novos produtos, estratégias ou modelos de trabalho.

EDP tem 45 milhões de euros para investir em startups

A EDP participou pelo terceiro ano consecutivo do Web Summit 2018, um dos maiores eventos de empreendedorismo e inovação do mundo, realizado em Lisboa, Portugal. O intuito foi buscar e apoiar startups que apresentem ideias inovadoras e soluções relevantes para o futuro do setor de energia. A Companhia tem 45 milhões de euros disponíveis para investir nos projetos mais promissores.

Os empreendedores interessados participaram do EDP Elevator Pitch, e, em apenas um minuto, apresentaram o seu projeto a um responsável da Empresa. Foi uma oportunidade única para, numa conversa rápida e convincente, desencadear oportunidades de negócio.

Os autores dos melhores pitches serão convidados para o “EDP Innovation Lounge”, onde as startups poderão expor as suas ideias de forma mais aprofundada. Aquelas que tiverem projetos que se enquadrem nos campos de negócio do grupo EDP podem vir a tornar-se parceiras. As áreas priorizadas pela Companhia são as energias limpas, as soluções focadas nos clientes, o armazenamento de energia, as redes inteligentes e a transformação digital.

Nas duas edições anteriores do Web Summit, a EDP ouviu cerca de 400 pitches, selecionou mais de 100 para reuniões de negócios, lançou 20 projetos-piloto com estas empresas e investiu em três delas.

Por meio da EDP Ventures, o grupo EDP tem três fundos de investimento disponíveis: um para startups portuguesas, outro para projetos do Brasil e um terceiro global. Desde que foi criada, a EDP Ventures já investiu 27 milhões de euros em oito países.

Web Summit – É um dos maiores eventos de empreendedorismo e inovação do mundo, realizado em Portugal. No local, os empreendedores têm acesso a um “alpha stand”, um espaço onde demonstram suas soluções, garantindo assim uma maior visibilidade para suas inciativas e o estímulo a novos negócios. A conferência reúne cerca de 60 mil participantes, mais de 1.200 oradores e mais de 2.600 jornalistas internacionais.

Startup Arquivei se torna a mais nova residente do Cubo Itaú

A Arquivei, plataforma de armazenamento, organização e consulta de NFes, acaba de ser aprovada para fazer parte do grupo de startups residentes no Cubo Itaú, um dos maiores hubs de fomento ao empreendedorismo tecnológico do mundo, voltado para conexão de empreendedores, grandes empresas, investidores, universidades e comunidade, localizado na zona sul de São Paulo. Uma equipe de 8 profissionais passou a desenvolver os seus trabalhos no local desde a última terça-feira (23). O objetivo da Arquivei com essa iniciativa é se aproximar das demais empresas do mesmo nível de amadurecimento, realizar network constante com grandes investidores e incentivadores de empreendedorismo e inovação, além de ampliar o espaço de trabalho para a equipe de colaboradores.

Em termos de inovação, a Arquivei vem se destacando no mercado. Em abril deste ano foi uma das selecionadas para o Radar Santander, programa de apoio a empreendedores com alto potencial de crescimento e que tenham projetos inovadores para o mercado financeiro. Isso possibilitou que a startup pudesse receber mentorias personalizadas com executivos do Santander e mentores da rede da Endeavor, formada por alguns dos principais líderes empresariais do País.

A startup também participou do programa Google Launchpad Accelerator, em 2017, quando teve a oportunidade de passar por uma mentoria com diversos executivos e ampliar a sua visão sobre o mercado financeiro.

Equipes em duas cidades

A Arquivei continua com sede em São Carlos, interior de São Paulo, onde mantém concentrada a maioria de seus funcionários, e se prepara para entrar em um novo prédio de três andares em 2019.

Apesar da grande projeção de crescimento na capital da tecnologia (como é conhecida a cidade de São Carlos) – onde estão localizadas importantes universidades como UFSCar e USP -, a ida para o Cubo Itaú permite à Arquivei mais liberdade de trabalho e mobilidade para seus oito colaboradores, fixados na capital paulista, pois contarão com uma sala particular que comporta até 11 pessoas, além dos ambientes compartilhados que têm salas de convivência, auditórios e área externa ampla.

A equipe de field sales (vendas externas) da Arquivei se estabeleceu em São Paulo para facilitar as negociações com grandes corporações e acompanhar integrações de sua plataforma aos sistemas de seus clientes, assim como aconteceu com o Mc’Donalds, Riachuelo, Mobly e Kabum.

Localizado na Vila Olímpia, o Cubo Itaú inaugurou, em agosto deste ano, novo e maior espaço com 14 andares e mais de 20 mil m². Com capacidade para receber mais de duas mil pessoas diariamente, o hub proporciona geração de valor às mais de 300 startups de seu portfólio, físico e digital, através de conexão com C-Levels de grandes corporações e demais agentes do mercado. Mentorias, trocas de conhecimento e eventos fazem parte do propósito da iniciativa sem fins lucrativos, atividades sempre dedicadas ao crescimento escalável dos residentes.

Para Christian de Cico, CEO e um dos fundadores da Arquivei, a ida da equipe para o Cubo Itaú é uma renovação para a área de field sales, que trabalhará diretamente com um ar ainda mais encorajador para novos negócios. Além de representar uma evidente situação de notoriedade, crescimento e reconhecimento de esforços realizados até o momento.

Thomson Reuters anuncia as quatro startups selecionas em seu segundo programa de aceleração de 2018

a multinacional de tecnologia Thomson Reuters realizou, em São Paulo, a segunda edição de seu programa de aceleração, o Accelerator Day for Taxtech & Comextech. Quatro empresas startups foram selecionadas após apresentarem suas inovações para aprimorar a rotina dos profissionais dos segmentos Tributário, Fiscal e de Comércio Exterior. BirminD, de Sorocaba; Data Policy, de Brasília; Dattos, de São Paulo e LogComex, de Curitiba. O programa é realizado com o apoio da AB2L (Associação Brasileira de Lawtechs & Legaltechs) e da Campinas Tech (comunidade dedicada ao desenvolvimento do ecossistema de startups da região de Campinas). O evento foi realizado no FLIC – Future Law Innovation Center, centro de inovação mantido pela empresa recém-inaugurado na região sul da capital paulista.

“A segunda edição do Accelerator Day foi um sucesso. Tivemos a oportunidade de conhecer mais detalhadamente os projetos das finalistas e entender de que maneira cada solução vai ao encontro das necessidades do mercado e como elas podem aprimorar os produtos e serviços que a Thomson Reuters oferece. São quatro projetos realmente inovadores que serão muito bem recebidos pelo ecossistema Fiscal, Tributário e de Comércio Exterior”, explica Menotti Franceschini, Head de Corporate Value Proposition da Thomson Reuters Brasil.

De dezenas de inscritas, oito startups participaram do evento e as quatro que mais se destacaram foram selecionadas por uma comissão julgadora formada por executivos da Thomson Reuters e especialistas dos segmentos de Inovação, Tributário, Fiscal e Comércio Exterior. Nos próximos três meses, todas elas vão trabalhar em conjunto com a Thomson Reuters para aprimorar as inovações apresentadas e buscar modelos de incluí-las nas suítes de soluções ONESOURCE TaxOne e ONESOURCE Global Trade, que proporcionam o cumprimento das obrigações fiscais, compliance, automatização de tarefas e gerenciamento dos processos de importação e exportação das empresas.

“O Accelerator Day é um processo extremamente enriquecedor para a Thomson Reuters, pois conseguimos aliar o que está sendo feito por estas startups que se utilizam de tecnologias emergentes com a capilaridade e potencial que temos em nosso portfólio. Dessa forma, podemos gerar novas oportunidades para o mercado e gerar mais valor agregado para nossos clientes”, afirma Marcos Bregantim, diretor de produtos corporativos da Thomson Reuters Brasil.

Selecionada na categoria Fiscal, a Data Policy desenvolveu uma solução que traz análises e previsibilidade no segmento Regulatório. Por meio de Automação, Big Data e Inteligência Artificial, a plataforma organiza tudo relacionada às regulações relevantes para cada negócio para analisar o impacto presente e futuro que podem ter sobre o negócio, assim como apresentar riscos e oportunidades para a tomada de decisão. A curitibana LogComex, selecionada em Comércio Exterior, propõe a automação e unificação de dados referentes a importações e exportações para garantir acesso a informações sobre a operação e monitoramento das mercadorias em tempo real, centralizada, de forma transparente, com automatização dos processos e integração com todos os sistemas de gestão das companhias.

A paulistana Dattos uma das escolhidas na categoria Fiscal/Comércio Exterior, tem uma ferramenta que faz a coleta e padronização customizada de qualquer dado da empresa, de forma que possa aprimorar as rotinas e garantir produtividade, minimização de erros e transparência da gestão. Por fim, a BirminD, de Sorocaba, utiliza Inteligência Artificial para identificar todas as variáveis que causam perde de eficiência dentro das empresas e calcular o que precisa ser feito para aprimorar a operação.

O processo de aceleração das quatro selecionadas se inicia no dia 1º de novembro e se estende até o dia 29 de janeiro.

FGVnest lança clínica de mentoria para startups e empreendedores

O Núcleo de Estudos em Startups, Inovação, Venture Capital e Private Equity da Fundação Getulio Vargas (FGVnest) anuncia o lançamento de sua Clínica de Mentoria em Tecnologia, Programação e Inovação para Startups e Empreendedores (CMenT), que visa ser um ambiente a fim de conectar pessoas onde elas possam trocar informações, colaborar, cocriar e empreender. A coordenação será dos professores da FGV EMAp, Renato Rocha Souza e Flávio Codeço Coelho.

“Teremos mentorias gratuitas para startups e empreendedores com o objetivo de contribuir ativamente para o desenvolvimento do ecossistema empreendedor de alto impacto. A CMenT atuará como um “hub”‘, conectando empreendedores e startups com mentores, empresas, investidores, alunos, professores e demais parceiros do FGVnest”, explica o professor Renato Souza.

A CMenT está sendo lançada com duas verticais, Lawtechs (direito) e Biotechs/Health Techs (biotecnologia e saúde), mas, segundo o professor Flávio Codeço, já com a ideia de expandir rapidamente para outras vertentes e áreas específicas. Ele será o responsável pela área de Biotechs/Health Techs. Já a vertical Lawtechs será liderada pelo professor Rafael Alves de Almeida, coordenador da pós-graduação lato sensu da Escola de Direito do Rio de Janeiro (FGV Direito Rio).

“Esta é mais uma ótima iniciativa para incentivarmos o empreendedorismo legal, a criatividade e o networking. São ações que definitivamente contribuem para o fortalecimento do ecossistema e para ampliação de novas oportunidades”, destaca Almeida.

O FGVnest, além do lançamento da CMenT, anuncia duas novas parcerias institucionais: com a Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L) e com o Instituto Oswaldo Cruz, da Fundação Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O objetivo é desenvolver e fomentar trabalhos acadêmicos, pesquisa aplicada, relatórios técnico-científicos, workshops, seminários, entre outros projetos nas áreas temáticas de interesse, além de fortalecerem as verticais Lawtechs e Biotechs/Health Techs.

A conexão entre investidores, empreendedores, governo, empresas e academia, por meio da geração e da disseminação de conhecimento está entre os objetivos do FGVnest e é fundamental para o crescimento e desenvolvimento econômico do país. A primeira CMenT está prevista para ocorrer em dezembro, e o FGVnest selecionará os primeiros empreendedores e startups participantes para ambas as verticais.

“O objetivo é que as clínicas sejam realizadas periodicamente, além de criarmos outras verticais a partir de novas parcerias institucionais e novos patrocinadores do Núcleo”, afirma o professor Caio Ramalho, coordenador do FGVnest. “Estamos conversando com diversas empresas que já manifestaram o interesse em serem mantenedores do FGVnest e, em breve, teremos boas novidades”, revela. Atualmente, o FGVnest conta com o escritório Gaia Silva Gaede Advogados como seu mantenedor, além da Anjos do Brasil como seu primeiro parceiro institucional.

BetaGammaRays conecta startups a investidores durante o WebSummit 2018, em Lisboa

No próximo dia 4 de novembro, 10 startups da América Latina, Europa e Ásia terão a oportunidade de se apresentar a um seleto grupo de 40 investidores internacionais em um DemoDay promovido na sede da Bright Pixel, um relevante player no ecossistema português, com o objetivo de fecharem novos negócios e parcerias. Dentre as selecionadas, há uma brasileira, a Instateaser, que faz vídeos para sites e redes sociais de pequenas empresas.

A iniciativa é da BetaGammaRays, uma aceleradora-boutique com presença global, liderada por Kat Wendelstad, ex-CMO do Dr. Consulta, e Daniel Silva, fundador da VaiMoto, e coincide com a realização do Web Summit 2018, o maior evento de tecnologia, empreendedorismo e inovação da Europa, que deve reunir mais de 70.000 pessoas de todo o mundo.

Para a seleção, foi aberto um chamado global, que contou a colaboração dos parceiros StartupFarm (Brasil), LeadSports (Berlin), Lanzadera (Valencia) e Google Campus (Madrid). Além da representante brasileira, teremos startups da Rússia, Espanha, Portugal, Suíça, Alemanha e Inglaterra, que atuam em segmentos como Inteligência Artificial, HR Tech, Crypto e AdTech, e já têm produto validado no mercado.

Para chegar a esse grupo, o time da BetaGammaRays analisou mais de 100 iniciantes do mundo e que atuam em diferentes indústrias, além de se aproximar de investidores para entender o que procuram no mercado. “Criar esse mix é importante para conectar as empresas aos melhores investidores. Acreditamos no smart-money no early-stage”, explica Kat. A expectativa é que ao menos três investimentos, com ticket médio de 300 mil euros, sejam efetivados.

Para isso, cada startup terá até 5 minutos para o pitch. “Entendemos que é pouco tempo para impressionar o investidor, por isso serão agendadas reuniões entre empreendedores e investidores durante o Web Summit”, acrescenta Silva.

Demoday BetaGammaRays

Data: 4 de novembro
Horário: 17h
Local: Bright Pixel – Rua da Emenda 19, 1200-169 Lisboa, Portugal

Como sua empresa vai morrer em 10 anos

Por Tallis Gomes, fundador e CEO da Singu

Grande cooperativas de táxi poderiam ter criado um aplicativo de mobilidade como o que eu desenvolvi em 2011 antes que eu o fizesse – inclusive, ofereci a eles essa possibilidade e recebi seguidos “não” como resposta. A maioria das empresas listadas na Global Fortune 500, classificação das 500 maiores corporações do mundo, nos anos 50 não estavam na lista em 2014. A idade média de um diferencial competitivo caiu de 30 anos, em 1984, para cinco anos em 2014.

Eu sei que é assustador ler isso, mas a realidade é essa: existe uma boa chance da sua empresa não mais existir em apenas 10 anos. Estamos na era do crescimento exponencial e o mercado respeita religiosamente a conclusão de Charles Darwin, descrita em sua obra prima “A Origem das Espécies” – aqueles que sobrevivem não são os mais fortes ou os mais rápidos, e sim aqueles que detém maior capacidade de adaptação.

A cultura corporativista carrega como efeito colateral a cegueira seletiva. Alguns executivos preferem enxergar apenas aquilo que lhes convém – afinal, por que se preocupar com algo que, no mínimo, lhe trará um enorme problema para defender perante seus colegas? Sim, estou falando daqueles projetos disruptivos que mudam completamente a forma como a empresa opera, muitas vezes, por décadas. Sabe aquele projeto que você engavetou porque preferiu não ter que enfrentar metade do time executivo para aprová-lo? Ou pior, você tentou aprová-lo mas foi vigorosamente vetado – afinal, a empresa já funciona daquela forma, os negócios vão bem e não há necessidade de correr o risco da mudança.

Se você é um funcionário/líder exemplar, provavelmente se identificou com o parágrafo acima, mas deixa eu te contar um segredo: o único risco que uma companhia corre nos tempos atuais é o de NÃO MUDAR! Para sair do clichê de citar exemplos norte-americanos, vou falar do Brasil mesmo. Grandes redes de pizzaria locais poderiam ter antevisto o fenômeno da adoção mobile, por exemplo – a Sala Vip ou a Parmê poderiam ter criado seu app de entrega de pizza, antes que o IFood o fizesse. A NET poderia ter criado seu serviço de streaming antes do Netflix.

Sabe por que nenhum destes exemplos acima se anteciparam ao que estava por vir? Por causa da cegueira seletiva. Meu avô costumava dizer que “a ideia vale 10 centavos a bacia” e eu não poderia concordar mais. Com certeza alguns executivos/funcionários tiveram a ideia de fazer algo disruptivo em seus negócios, mas a cegueira coletiva impetrada no ambiente corporativo podou estes pontos fora da curva – e provavelmente estas companhia serão penalizadas severamente por cometer este erro.

Atualmente, temos mais de 2 bilhões de aparelhos conectados à internet e dentro de 35 anos este número será de 1 trilhão. Existe um mundo de oportunidades a serem aproveitadas e sua companhia tem duas opções: se vacinar contra a cegueira coletiva ou ser atropelada pelos novos entrantes, as famosas startups que estão ávidas por disruptar novos mercado com um time extremamente enxuto e um propósito transformador debaixo dos braços.

Vou listar 3 pontos práticos a serem adotados para evitar que sua empresa seja atropelada nos próximos anos.

(I) Fazer um hackaton por semestre: Hackatons são maratonas de desenvolvimento, geralmente adotadas para softwares, mas que podem facilmente serem adaptadas para processos e produtos. Recomendo que aconteçam dois hackatons por ano na sua empresa e que cada projeto vencedor seja executado religiosamente; sem dúvida será o melhor investimento em R&D que sua empresa fará.

(II) Democratize a opinião: Não faz sentido contratar pessoas inteligentes e bem formadas para que a palavra final seja de um diretor/gerente. É importante adotar a cultura da argumentação; se o estagiário tem um ponto, deixe que ele explique este ponto. Caso o gestor não concorde, ele tem o dever de contra-argumentar para provar o motivo de o ponto apresentado não ser viável. Adotando essa cultura, você irá incentivar seus funcionários/colegas a contribuirem.

(III) Sente um dia por mês no call center: Todo gestor, do CEO ao gerente, deveria obrigatoriamente sentar pelo menos um dia por mês no call center. É lá que você encontrará as respostas para o próximo grande lançamento da sua empresa, ou a adaptação no seu produto que lhe fará ganhar market share (e não na sua planilha de Excel).

O dever do CEO é construir uma companhia que irá destruir a sua em alguns anos. Lembre-se, a verdade é perecível e atualmente, sua validade é como um cubo de gelo no deserto.

Thomson Reuters Brasil apresenta os vencedores de segundo programa de aceleração de startups em 2018

A Thomson Reuters, multinacional de soluções em tecnologia para diversos segmentos da economia, anuncia no próximo dia 31, em São Paulo, os vencedores da segunda edição de seu programa de aceleração de startups. O Accelerator Day for Taxtech & Comextech, realizado com o apoio da AB2L (Associação Brasileira de Lawtechs & Legaltechs) e da Campinas Tech (comunidade dedicada ao desenvolvimento do ecossistema de startups da região de Campinas) avaliou empresas iniciantes que tenham soluções em tecnologia para aprimorar a rotina dos profissionais dos segmentos Tributário, Fiscal e de Comércio Exterior. As inscrições foram abertas para iniciativas de todas as regiões do Brasil.

O objetivo do programa é trazer inovações para aprimorar a eficiência das suítes de soluções ONESOURCE Mastersaf e ONESOURCE Global Trade, que proporcionam o cumprimento das obrigações fiscais, compliance, automatização de tarefas e gerenciamento dos processos de importação e exportação das empresas. Serão avaliadas as startups que ofereçam produtos e serviços com potencial de escala e já testados em clientes reais, dentro de três categorias: Fiscal, Comércio Exterior e Fiscal/Comércio Exterior.

Os finalistas são a ODM (São Carlos/SP), Data Policy (Brasília/DF) e Vetor IT (São Paulo/SP), na categoria Fiscal; Intradebook (Florianópolis/SC) e LogComex (Curitiba/PR), na categoria Comércio Exterior; Simples Data (Santa Bárbara D’Oeste – Campinas/SP), BirminD Otimização Industrial (Sorocaba/SP) e Dattos (São Paulo/SP), na categoria Fiscal/Comércio Exterior.

O pilar Fiscal é dedicado às startups que desenvolvem soluções com Inteligência Artificial, Automação de Processos e Recebimento Integrado para aprimorar a eficiência, a gestão e a inteligência fiscal das empresas. Em Comércio Exterior, as iniciativas avaliadas devem ter Inteligência Artificial, Analytics e Integração do Ecossistema do Comércio Exterior (como o Blockchain). A última categoria, Fiscal/Comércio Exterior, visa analisar tecnologias emergentes que não façam parte dos outros dois pilares, para ambos os segmentos.

“Com o sucesso da primeira edição do programa Thomson Reuters Accelerator Day, voltado para o segmento jurídico, decidimos ampliar a iniciativa para as TaxTechs e ComexTechs. Será uma grande oportunidade de identificarmos inovações viáveis para os segmentos Fiscal e de Comércio Exterior, incluindo estas iniciativas em nosso portfólio. Dessa forma, além de estimular e impulsionar ideias inovadoras, podemos aprimorar nosso portfólio de soluções e melhorar o dia a dia das empresas brasileiras”, afirma Ralff Tozatti, Diretor de Marketing da Thomson Reuters Brasil.

Em sua primeira edição, em Campinas/SP, o Accelerator Day da Thomson Reuters apontou quatro projetos vencedores, formato que se repetirá. Na ocasião, as startups tiveram a oportunidade de apresentar os projetos com sugestões tecnológicas para agregar ainda mais valor ao Legal One, software jurídico e inteligente da Thomson Reuters. As empresas escolhidas tiveram, como incentivo de aceleração, a oportunidade de interagir com os colaboradores, a estrutura e as tecnologias Thomson Reuters para, assim, testar as suas soluções no software Legal One. Importante citar que mesmos as startups que não fazem parte do grupo vencedor podem ser convidadas pela multinacional a colaborar com suas soluções em um futuro próximo.

A apresentação dos vencedores da segunda edição do programa acontece no Centro de Inovação da Thomson Reuters (FLIC – Future Law Innovation Center, recém-inaugurado, em São Paulo), na Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1327 – 2º andar – Vila Olímpia, São Paulo – SP.