Sanofi é a nova farmacêutica do inovabra habitat e foca em inovação na área da saúde

O ecossistema de startups está reconstruindo e desafiando de forma radical o setor empresarial brasileiro. O segmento de saúde também está inserido neste cenário e a Sanofi, uma das maiores farmacêuticas do mundo, está apostando nessa tendência. A empresa acaba de firmar uma parceria com o inovabra habitat, espaço de coinovação do Bradesco.

O objetivo do acordo, assinado no fim de 2018, é participar do ecossistema do espaço, colaborando com o desenvolvimento de startups e tendo acesso à geração de negócios no setor da inovação. “Essa parceria é mais um importante passo da Sanofi em busca de inovação, um dos principais pilares estratégico da companhia no Brasil e no mundo”, afirma Marcelo Nadruz, head de Digital da Sanofi na América Latina.

A primeira atuação conjunta entre Sanofi e o inovabra habitat aconteceu em novembro de 2018, quando o espaço recebeu uma etapa do segundo Sanofi Latam Digital Summit, onde startups tiveram a oportunidade de apresentar soluções específicas para os desafios enfrentados pela indústria farmacêutica.

A Sanofi conta agora com uma posição de trabalho dentro do inovabra habitat. “Temos um ponto de contato direto com as startups do espaço, o que facilita ainda mais a troca de experiências, algo fundamental para que, juntos, possamos desenvolver soluções cada vez mais eficientes e que agreguem valor para toda a sociedade”, completa o executivo.

CI&T leva divulgação de plataforma global de inovação aberta da Nestlé para dentro do Cubo Itaú

Com um “Centro de Design Estratégico” no Cubo Itaú – onde oferece mentoria e ferramentas Lean, aliadas a metodologias em design thinking, design sprint, analytics e marketing digital – a CI&T, multinacional brasileira com presença global e especialista na transformação digital de grandes marcas, recentemente anunciou seus planos para identificar inovações das startups residentes e, com isso, promover a ponte entre os empreendedores e as necessidades de seus clientes.

Agora, dando continuidade a essas ações, a CI&T vai apoiar a Nestlé para engajar as mais de 200 startups que estão no Cubo Itaú – maior hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico da América Latina, fundado em conjunto pelo Itaú Unibanco e a Redpoint eventures – para participação em sua plataforma global de inovação aberta, a HENRI@Nestlé. A apresentação foi feita pela equipe de Transformação Digital da Nestlé nesta quinta-feira (14/2), no Cubo Itaú (Alameda Vicente Pinzon, 54 – Vila Olímpia).

Com objetivo de reunir empreendedores dos mais diversos setores para buscar inovações capazes de solucionar desafios de negócios, a Nestlé lançou seu primeiro desafio brasileiro na plataforma: identificar uma solução para combater a degradação do meio ambiente decorrente do uso de canudos plásticos. O intuito é repensar a função dos canudos de plástico nas embalagens, sem prejudicar a experiência do consumidor. A intenção é mitigar, reduzir ou até mesmo eliminar o impacto ambiental dos canudos, que têm efeitos em toda a cadeia de valor. Por isso, a Nestlé está aberta a soluções que podem envolver novos tipos de embalagens, incentivo a mudanças de comportamento do brasileiro com relação ao uso dos canudos de plástico, ou até mudanças na cadeia de suprimentos.

“Esta é uma questão de grande importância para a Nestlé. Reconhecemos que os canudos de plástico se tornaram um desafio global e estamos preparados para tomar medidas decisivas para ajudar a resolvê-lo. Com a plataforma, conseguiremos fazer isso de uma forma muito mais ágil e aberta a muitas formas de repensar esta questão”, diz Carolina Sevciuc, diretora de Transformação Digital da Nestlé Brasil.

“É uma honra apoiar uma empresa global como a Nestlé em um projeto que vai trazer grandes benefícios para o meio ambiente. A iniciativa de promover um desafio que traga diferentes propostas e ideias tem total sinergia com o nosso objetivo no Cubo: apoiar as startups e empresas para que tenham sucesso em seus negócios e encontrarmos oportunidades para inseri-las nos projetos de transformação digital de grandes marcas, atendidas pela CI&T”, ressalta Marcelo Trevisani, CMO da CI&T.

HENRi@Nestlé, uma plataforma de inovação aberta

A Nestlé acabou de lançar no Brasil a plataforma de inovação aberta HENRi@Nestlé. Criada pela empresa em 2016, na Suíça, é um espaço aberto pela companhia para receber ideias que combinem o espírito inovador e a agilidade das startups à experiência da empresa em projetos altamente escalonáveis, e que ao final resultem em propostas que farão a diferença não somente para a Nestlé, mas também para centenas de milhões de pessoas em todo o mundo, a partir da busca por soluções para vários desafios de negócios, que passam por inovação de produtos, sustentabilidade, saúde, nutrição, entre outros temas.

Além das startups do Cubo Itaú, empreendedores de todo o país interessados em buscar uma iniciativa para a substituição do canudo de plástico também podem se inscrever. Para saber mais, basta acessar: https://br.ciandt.com/noticias/ciandt-leva-plataforma-global-de-inovacao-aberta-da-nestle-para-o-Cubo-Itau. As inscrições estão abertas até 7 de abril de 2019. Os projetos recebidos serão avaliados e a Nestlé selecionará cinco deles para passar para a próxima etapa e concorrer a um prêmio único de US$ 50 mil, para implementação do projeto-piloto. Por ser global, a plataforma está em inglês, mas a iniciativa para a substituição do canudo de plástico está descrita em português e os projetos também podem ser submetidos em português.

Programa Conexão Startup Brasil promove Laboratório de Modelagem

Com a presença de empreendedores, empresários, representantes de startups e do setor acadêmico, o Programa Conexão Startup Brasil promoveu ontem na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) um Laboratório de Modelagem.

Entre os objetivos desta primeira iniciativa está a identificação de novos elementos para validação do modelo de conexão entre empresas e empreendedores dentro do Programa, tais como dificuldades, benefícios, interesses, geração de valor e forma.

Resultado de uma ação conjunta entre a Softex, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Programa Conexão Startup Brasil reflete o empenho do Governo Federal em apoiar o empreendedorismo.

“O Ministério entende ser prioritário que o Brasil invista em uma cultura empreendedora e defende o alinhamento dos recursos públicos em uma estratégica única e mais eficiente”, analisa Leonardo Freitas, responsável pela coordenação de ambientes de negócios do MCTIC.

Leonardo Freitas enfatizou que essa visão de otimização dos recursos disponíveis é fundamental para o sucesso de quase uma dezena de projetos com foco na inovação. “Essa é uma das preocupações do MCTIC, que também está trabalhando na modernização do arcabouço normativo brasileiro voltado para o cenário irreversível da transformação digital”, complementa.

A coordenadora de empreendedorismo da Softex, Rayanny Nunes, por sua vez, lembrou que a entidade já coordena o Programa Startup Brasil, é responsável pelo acompanhamento e inteligência de dados do Startup Indústria e que o Conexão Startup Brasil ingressa agora na fase de consolidação. “Trata-se de uma iniciativa nacional com foco regional que busca aumentar a densidade do ecossistema da inovação no país”, ressalta, informando ainda a iniciativa vai alcançar um universo de cerca de 2.000 empreendedores.

O Programa Conexão Startup Brasil tem foco no fomento, desenvolvimento e na transformação de ideias conectadas ao mercado. Em relação aos empreendedores, ele busca a capacitação, a conexão com problemas reais e o acesso tanto ao mercado como a investimentos.

Para as instituições de apoio, o programa busca fomentar o ecossistema empreendedor, dando acesso a projetos com demandas concretas. Já as Universidades e Centros de Pesquisas e de Desenvolvimento se beneficiam da interação com o mercado e com o próprio ecossistema. A iniciativa também auxilia as entidades investidoras ao entregar startups mais preparadas e com a oferta de soluções aderentes às necessidades do mercado.

O mesmo se dá em relação à indústria e a outros setores, que passam a contar com soluções inovadoras graças a uma maior densidade de startups com perfil industrial.

Maior programa de aceleração de startups do país passa a operar com um novo formato

Em 2019, o InovAtiva Brasil, maior programa de aceleração de startups do país, passa a operar com um novo formato. As mudanças foram realizadas para dar mais visibilidade às startups e aumentar as oportunidades de conexão com investidores e grandes empresas.

Realizado pelo Ministério da Economia em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e executado pela Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (CERTI), o InovAtiva Brasil já acelerou mais de 840 negócios inovadores de todas as regiões do país.

A partir de agora, o ciclo de aceleração terá uma duração de quatro meses e serão realizadas duas edições ao ano, com até 130 startups aceleradas por ciclo. Igor Nazareth, Subsecretário de Inovação do Ministério da Economia, conta que, durante esses anos de experiência na aceleração de startups, foi possível perceber que negócios mais desenvolvidos conseguem aproveitar melhor o que o programa tem a oferecer. “Nesse ano vamos priorizar uma aceleração mais rápida e com mais oportunidades de interação entre startups e grandes empresas, visando aumentar a quantidade de negócios gerados no programa”, explica Nazareth.

Natália Bertussi, Coordenadora de Startups na Unidade de Inovação do Sebrae Nacional, afirma que em 2019 o foco do programa é apresentar startups mais preparadas para o mercado. “Vamos gerar mais visibilidade, conexões e oportunidades para as startups fazerem negócios”, comenta.

Além de mentorias e conexão com investidores e grandes empresas, as startups aceleradas no programa recebem uma série de benefícios, como pontuação extra em programas parceiros; descontos e pacotes de serviços de empresas e entidades parceiras, como Google, Amazon Web Services, Moskit CRM, Agendor, Pipefy, Contentools, entre outras.

Inscrições

As inscrições para o primeiro ciclo de 2019, que será realizado de março a julho, já estão abertas. Entre os dias 11 de fevereiro e 11 de março, startups que já estão realizando as primeiras vendas ou que já possuem uma base crescente de usuários poderão realizar seu cadastro no site http://www.inovativabrasil.com.br/. O resultado será anunciado no dia 15 de abril.

Vender mais online e disponibilizar os estoques das lojas físicas é tema de palestra na Campus Party 2019

“Vender mais online e disponibilizar os estoques das lojas físicas” é um dos principais desejos dos varejistas. Quem explica é Fabíola Paes, especialista em varejo que no dia 13/2, quarta-feira, às 15 horas, faz palestra na Campus Party 2019 sobre “A nova fase Omnichannel no varejo”. Voltada para quem deseja entender mais sobre tecnologia, inovação e varejo, e sobre esse universo que já movimenta milhões nos últimos anos, a conferência será realizada no palco Startups.

Professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), do Ibmec e da USP-Esalq, parceira do Ecossistema de Startups do Varejo no Oasislab (SP) e uma das fundadoras da startup Neomode, Fabíola relata que apesar da tecnologia estar ao alcance da maioria da população nos centros urbanos, ainda existe muita dúvida entre os profissionais do varejo quando o assunto é investir em inovação.

Assim, ela observa que dentro do chamado Varejo 4.0, existe um conceito se consolidando no Brasil, o de “omnicanalidade”, que consiste em unificar todos os canais de venda (e-commerce, assistente virtuais, aplicativos e lojas físicas) em uma só experiência. Desta forma o cliente pode usar o e-commerce ou app para comprar e a loja física para fazer a retirada dos produtos, ou pode pesquisar na loja física e comprar de madrugada usando a plataforma como uma “prateleira infinita” que além de trazer os produtos e as ofertas, oferece formas de pagamento, entrega e/ou retirada eficaz.

“O varejista conectado tem ilimitadas possibilidades de conquistar seu consumidor dentro ou fora da loja (online). O smartphone, por exemplo, é uma incrível ferramenta que pode auxiliar o varejo a alcançar potenciais clientes com o envio de chamadas e ofertas personalizadas, de acordo com sua geolocalização ou perfil”, destaca.

Conveniência e engajamento

Acostumada a ouvir as “queixas” dos varejistas, Fabíola é uma das responsáveis dentro da equipe da Neomode por buscar soluções ágeis que melhoram a eficiência logística das empresas e ao mesmo tempo ampliam o fluxo de pessoas na loja física e a conversão das vendas – sejam elas nos canais online ou off-line. “Quando falamos de práticas dentro de um varejo contemporâneo pensamos numa loja conectada, onde é possível criar engajamento com os clientes por meio do uso da tecnologia. E um cliente engajado vale muito mais, pois além de promover a marca ele compra cerca de 40% a mais”, relata.

Para a especialista, “a integração das plataformas do negócio é uma boa força extra, uma vez que as pesquisas sobre os produtos agora iniciam pelo smartphone e são concluídas na loja física ou no desktop”. Ela justifica a afirmação ao citar um estudo da Criteo – empresa global de tecnologia e marketing – pelo qual os sistemas via smartphones já respondem por 48% das vendas do varejo web mobile e app e onde 22% das transações em desktop são precedidas de um clique mobile.

“O consumidor está mais à vontade para comprar via smartphones e isso impacta as classes A, B e C. As pesquisas também mostram que 47% dos consumidores conectados se deslocam até os PDV físicos por que desejam experimentar ou ver algo pessoalmente que já viram ou pesquisaram na web”, argumenta.

Clique & Retire e giro mais rápido do estoque

Além de ampliar as vendas, a integração dos canais pode impactar diretamente na administração do estoque e na logística ao transformar as lojas físicas em minicentros de distribuição. Por meio do uso de ferramentas como a geolocalização é possível ofertar ao cliente o chamado Clique & Retire, uma nova modalidade de venda onde o consumidor realiza a compra online (via app, e-commerce ou assistente virtual) e retira o pedido diretamente na loja física, sem enfrentar filas. Em até cinco minutos o pedido está disponível no sistema do caixa da loja. “Isso é bom para o lojista que vê o fluxo de clientes aumentar no PDV e também para o cliente que diminui o tempo de espera pelo produto e os gastos em frete”.

“Por essa razão é tão importante divulgar este novo conceito de varejo que permite estar presente online e offline e conectar todos os canais de venda e relacionamento. O êxito das estratégias também está em conhecer o cliente, seus hábitos e necessidades. Com o uso da inteligência artificial essas informações já são passíveis de levantamento ao mapearmos como ele se relaciona com os canais dentro da plataforma de integração”, conclui.

A Campus Party Brasil 2019 tem cinco dias de duração, 900 palestrantes e 1.000 horas de conteúdo. O evento que está em sua 12ª edição ocorre em São Paulo, de 12 a 17 de fevereiro, no Expo Center Norte. Mais informações em https://brasil.campus-party.org/

Sanofi lança desafios para startups

Até 15 de fevereiro, a Sanofi, maior multinacional farmacêutica do mercado brasileiro e que completa 100 anos no País em 2019, recebe inscrições para o desafio VivaTech, voltado para startups nacionais e internacionais. A empresa lançou cinco desafios de saúde, incluindo soluções para o diagnóstico de doenças raras e alternativas para a detecção de sintomas de gripe comum.

Podem participar da seleção empresas com projetos em estágio avançado, com pelo menos um piloto com resultados positivos em um país. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site do evento. A lista de startups selecionadas será divulgada no dia 20 de março.

As empresas selecionadas terão a oportunidade de demonstrar suas soluções no Sanofi Lab, que será realizado entre 16 e 18 de maio, em Paris, na França, durante o evento Viva Technology. Como prêmio, além de entradas para os três dias de evento, essas startups poderão receber ainda coaching, mentoria, financiamento e acesso a expertise interna da Sanofi para desenvolvimento de um plano de crescimento.

Em sua quarta edição, o Viva Technology irá reunir dez mil startups com investidores, empresas e líderes globais em tecnologia. A lista de nomes confirmados para o evento deste ano inclui Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, Satya Nadella, CEO da Microsoft, e Dara Khosrowshani, CEO da UBER.

Randstad recrutará profissionais de tecnologia na Campus Party

A Randstad, líder global de soluções em recursos humanos, terá um espaço dedicado no evento para relacionamento com candidatos interessados e possível recrutamento desses profissionais de tecnologia presentes na Campus Party, um dos maiores eventos de experiências tecnológicas do mundo, que acontecerá em São Paulo entre os dias 12 e 17 de fevereiro. A ação será realizada durante os dias 13 a 16 de fevereiro, no espaço Campus Jobs.

Os campuseiros que se interessarem por uma posição na área poderão conversar com os recrutadores da Randstad na mesa especial da empresa no evento, onde já acontecerão as primeiras etapas das seleções. Se aprovado na primeira fase, o candidato poderá ser entrevistado pela empresa contratante já na Campus Party ou encaminhado para outra etapa após o evento.

“O mercado de tecnologia está muito aquecido e temos escassez de talento para algumas posições. Nada melhor do que procurar pelos melhores profissionais em um evento focado no setor. Vamos unir o útil ao agradável para os campuseiros”, diz Juliano Gonçalves, diretor da Randstad Technologies, área da empresa completamente voltada para recrutamento e seleção de posições de tecnologia.

Além da mesa de recrutamento, a Randstad ministrará duas palestras. A primeira, no dia 14, abordará a evolução do mercado para entrevistas com robôs. Já a segunda, no dia 15, falará sobre o futuro dos talentos no mercado de tecnologia.

Campus Party
Quando: De 12 a 17 de fevereiro
Onde: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333, Vila Guilherme
Mesa de recrutamento da Randstad: entre os dias 13 e 16, no Campus Jobs

Palestra “Get Ready: Seu próximo entrevistador pode ser um Robô!”.
Quando: 14/02, das 18h45 às 19h30.
Palestrante: Rafael Pereira, alquimista digital da Randstad.

Palestra “O futuro dos talentos no mercado de tecnologia”
Quando: 15/02, das 18h45 às 19h30.
Palestrante: Fernanda Cristina Prado, consultora da Randstad Technologies.

Oiweek e USP firmam parceria inédita e reúnem a comunidade de inovação em evento em São Paulo

A Open Innovation Week, maior evento de inovação aberta do Brasil, e a Universidade de São Paulo (USP) se uniram em uma parceria inédita liderada pela FEA-USP e Agência USP de Inovação para promover a Oiweek SciBiz, evento que irá reunir a comunidade de inovação, em uma experiência pioneira de open innovation que será realizada de 25 a 28 de fevereiro, na USP Campus Cidade Universitária, em São Paulo.

Startups, pesquisadores, investidores, estudantes universitários e executivos de grandes empresas poderão participar do evento para discutir os rumos do setor e estimular as conexões e negócios dentro desse ecossistema. Inscrições podem ser feitas no site www.oiweekscibiz.com.

A plataforma 100 Open Startups e 100 Open Techs serão a base das ações de conexão entre startups, cientistas e mercado durante o evento que encerra o ciclo de avaliações para a publicação do Ranking Top 100 Open Startups 2019. A iniciativa tem como objetivo compartilhar conhecimento, gerar negócios e cocriar soluções para os mais importantes desafios do mercado e da sociedade.

“Em colaboração com a USP, ampliamos o formato da 11ª Oiweek, utilizando os métodos mais avançados de open innovation e uma verdadeira transformação digital no formato do evento. Vamos promover uma experiência pioneira de inovação aberta dentro do Campus, aliada à tecnologia do 100 Open Startups, buscando potencializar a colaboração entre os atores do ecossistema e resultados mais efetivos. Ter uma das instituições de ensino superior mais importantes do Brasil aberta e participando ativamente de um evento deste porte é um marco para o ecossistema”, explica Bruno Rondani, organizador da Oiweek.

O evento se propõe a aproximar profissionais de diferentes áreas de novas tecnologias, como digitalização, robotização, inteligência artificial, manufatura avançada, big data, IoT, drones, biotecnologia e outras tendências que estão mudando radicalmente a estrutura do mercado e da sociedade. “Cocriar soluções a partir de redes de inovação, open innovation e empreendedorismo de alto impacto torna-se crucial como uma oportunidade de expansão. A expectativa é realizar mais de 5.000 reuniões de negócios”, acrescenta Rondani.

Programação

Nos dias 25 e 26 de fevereiro, serão realizadas reuniões em formato speed-dating, conectando as 300 startups mais atraentes de acordo com o mercado com mais de 100 empresas líderes. Universidades e Institutos Tecnológicos globais também participam do encontro, apresentando tecnologias disruptivas, bem como trocar experiências entre cientistas, executivos e investidores. Nesses dias, estudantes universitários poderão se conectar com startups e empresas líderes para conhecer seus processos de recrutamento e seleção para trabalhar com inovação.

Os dias 27 e 28 de fevereiro serão dedicados aos painéis e mesas redondas com especialistas internacionais da II Science Meets Business Conference, para discutir os benefícios da ciência encontrando negócios. Os painéis compreenderão as diferentes visões dos principais interessados em inovação sendo compostos por representantes de startups, corporações líderes, investidores, acadêmicos e formuladores de políticas públicas. Especificamente no dia 27 acontece o Open Campus, uma imersão no ambiente acadêmico e científico da USP, com aulas abertas ministradas por docentes e visitas aos laboratórios da Universidade.

“A SciBiz permitirá aos profissionais da inovação navegar por tópicos complexos de gestão da inovação, redes de inovação e inovação aberta. A grande variabilidade de padrões de inovação que difere de setor para setor, o uso de tecnologia, comportamento do consumidor, e assim por diante, serão abordados de forma estruturada” comenta Moacir Miranda, chairman da SciBiz Conference e líder da iniciativa.

Nesta edição especial Oiweek SciBiz a expectativa é superar os números do ano anterior que contou com a participação de mais de 2.000 executivos de empresas líderes, 300 startups, 50 painelistas, 15 palestrantes internacionais, 300 investidores e 200 tecnologias. Com coordenação geral do Prof. Dr. Moacir de Miranda Oliveira Junior, professor-titular e chefe do Departamento de Administração da FEA-USP, o evento é realizado em conjunto pela Agência USP de Inovação – AUSPIN, 100 Open Startups e centenas de parceiros do ecossistema em um modelo aberto.

Comunidade

A Oiweek é uma comunidade criada por um grupo de 350 gestores de inovação que em 2008 passaram a promover prática de open innovation no Brasil. Atualmente a comunidade é composta por mais de 1.000 companhias líderes de todos os setores organizadas em 20 grandes temas-desafios, como: Indústria do Futuro, Plataformas Científicas e Tecnológicas, Saúde & Bem-Estar, Serviços Financeiros, Varejo e Moda e Beleza. Com o propósito de criar conexões com o ecossistema, participam da rede investidores, startups, cientistas e demais organizações ligadas a inovação e empreendedorismo ultrapassando a marca 40 mil pessoas engajadas.

Confira a agenda completa: http://www.oiweekscibiz.com/agenda.html

Oiweek SciBiz

Data: Dias 25/09 das 9h às 17h, 26 a 28/02 das 10h às 17h

Local: USP Campus Cidade Universitária – Av Prof. Luciano Gualberto, 908

São Paulo – SP

Ingressos: pelo site http://www.oiweekscibiz.com/#tickets com valores entre R$60 e R$640

Informações: helpme@oiweek.com/(11) 3500-5001

# Conheça o movimento “100 Open Startups”: http://www.openstartups.net

Fintech Adianta recebe investimento de R$ 8 milhões

Há dois anos no mercado, a startup Adianta, fintech focada em antecipação de recebíveis para pequenas e médias empresas, acaba de receber um novo investimento no valor de R$ 8 milhões. Acompanhada dos antigos investidores, como Yellow Ventures e OsherTech, a nova rodada do aporte inclui os fundos DGF Investimentos e 42K Investimentos, que estruturou um club deal com investidores de fintechs, como a Chromo Investimentos, a Capital Lab e Roger Ingold – ex-CEO da Accenture, e empreendedores, como Sandro Reiss – fundador e CEO da Geru – e Jaime de Paula – fundador e CEO da Neoway.

Com este novo investimento, dentre os planos de crescimento para a startup estão a ampliação do time de engenheiros de desenvolvimento e da equipe de vendas a fim de aumentar a capilaridade da plataforma, além da criação de novos serviços e produtos voltados para pequenas e médias empresas. “A 42K e seus investidores enxergam muitas oportunidades em fintechs de crédito e acreditamos que a Adianta está desenvolvendo uma plataforma para adiantamento de recebíveis e produtos financeiros de muito sucesso, complementado o ótimo portfólio de investimentos na área como a Geru e a BizCapital”, afirma Eduardo Smith.

Até o final do primeiro trimestre deste ano, a Adianta começará o atendimento aos fornecedores de serviços, além de estudar novos produtos de capital de giro. Até o momento, a empresa já recebeu pedidos de cerca de R$ 110 milhões em crédito. Agora, a expectativa para 2019 é alcançar uma carteira de crédito de R$ 100 milhões, incluindo em seu portfólio desconto de duplicatas de serviços, bem como alguns parceiros estratégicos. “O que queremos é desenvolver um relacionamento de longo prazo com os nossos clientes, sempre com a preocupação de desburocratizar a experiência de concessão de crédito. Aos poucos, estamos levando a inovação das fintechs para este segmento”, revela Marco Camhaji, CEO da Adianta.

O executivo explica que o aporte é bastante representativo para a atuação da empresa. “Com a evolução do motor de crédito, devemos garantir um índice mais alto de aprovação das operações, beneficiando as PMEs para que sejam atendidas cada vez mais pela Adianta”, esclarece Camhaji.

A ideia da startup surgiu quando seus fundadores identificaram um gargalo no mercado financeiro para a captação de créditos por parte das pequenas e médias empresas, seja pelo tamanho do negócio ou pelo seu tempo de operação. Disponível todos os dias da semana, 24 horas por dia, a dinâmica de funcionamento da plataforma é simples e totalmente digital: basta o cliente adicionar o formato XML da nota fiscal de venda, que já é realizada toda a formalização do crédito de uma forma bastante intuitiva. A avaliação é realizada em tempo real, sem burocratização, e o cliente imediatamente tem acesso ao status de seu processo.

EqSeed realiza eventos em diversas capitais do Brasil para startups captarem até R$ 5 milhões

A EqSeed, plataforma que conecta investidores a startups, realiza uma rodada de eventos chamada EqSeed Workshop Tour. Trata-se de uma série de Workshops voltada exclusivamente para empreendedores sobre como as empresas devem fazer para realizar rodadas de investimento de até R$ 5 milhões pela plataforma.

O sócio-fundador da fintech, Brian Begnoche, estará presente para tirar todas as dúvidas dos empreendedores sobre o processo de aprovação da EqSeed e sobre o que a startup precisa ter para realizar sua rodada pela plataforma. “O interesse dos empreendedores nesse modelo vem aumentando fortemente. Em 2018, a rodada média na EqSeed foi de mais de R$ 1 milhão, com duração média de 38 dias. Essa velocidade de captação é difícil ignorar”, afirma o executivo.

Em novembro, a EqSeed captou R$2,5 milhões de investimento em apenas 27 horas por meio de sua própria plataforma, quebrando o recorde de maior rodada individual do equity crowdfunding no Brasil. “Pretendemos continuar quebrando recordes esse ano e para fazer isso, queremos aprovar R$12 milhões de rodadas para startups no primeiro semestre desse ano”, finaliza.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas por meio do link http://bit.ly/eqseedworkshoptour.

Grade de eventos:

14 de fevereiro – São Paulo

WeWork Nações Unidas 14261

Av. das Nações Unidas, 14261 – Brooklin

19 de fevereiro – Curitiba

Auditório da Legacy Partners

Rua General Mário Tourinho, nº 1805, conj. 702 – Seminário

21 de fevereiro – Florianópolis

Auditório do Impact Hub Floripa (Acate Building)

Rod. José Carlos Daux, 4150

26 de fevereiro – Rio de Janeiro – (data alterada por conta dos temporais na cidade)

Arena Fábrica de Startups – Centro Comercial AQWA Corporate

Via Binário do Porto, 299, 3º andar – Santo Cristo

Startup leva inteligência artificial para acelerar aprovação de alvarás pelas prefeituras

Com o objetivo de levar mais inovação às prefeituras do País, a 1Doc, startup que oferece uma plataforma em nuvem de comunicação, atendimento e gestão documental, uniu forças com a Softplan, empresa pioneira na área de simplificação e automatização de processos para gestão pública, setor de construção e justiça, na oferta de uma solução que automatizará todo o processo de validação e aprovação de alvarás. Com isso, as gestões municipais terão muito mais eficiência na tramitação do documento.

Baseada em conceitos de inteligência artificial e machine learning, a 1Doc implantou a inovação a partir da expertise em tecnologia e conhecimento da Softplan, que com uma estratégia de investimentos em pesquisa e inovação, estruturou laboratórios de ciência de dados para o desenvolvimento da solução. Com isso, implantou o recurso em sua plataforma de gestão pública, possibilitando análises prévias, validação e classificação de documentos e encaminhamento de processos de forma automática e ágil.

Presente em cerca de 60 municípios brasileiros, a 1Doc oferecerá inicialmente a tecnologia nas cidades catarinenses de Schroeder e de Biguaçu. Com o recurso em funcionamento, estima-se uma redução significativa no tempo de tramitação desses processos, que hoje levam em torno de 60 dias para serem concluídos. Ou seja, todo o processo de análise e aprovação de projetos para construção de residências, comércios e indústrias será feito de forma totalmente digital.

De acordo com Jéferson de Castilhos, fundador da 1Doc, o grande diferencial será em permitir que os próprios técnicos das prefeituras possam realizar a geração de documentos específicos para cada contexto com o benefício da criação de modelos a partir da tecnologia de machine learning. “Isso ocorrerá sem a necessidade de possuir conhecimentos em desenvolvimento de sistemas ou inteligência artificial, ocorrendo de forma intuitiva”, afirma.

Atualmente, a plataforma 1Doc garante celeridade dos atos administrativos e permitindo transparência e acesso à informação para todos os cidadãos. Isso é possível por oferecer resposta aos pedidos e requerimentos, nos prazos estabelecidos em lei, via internet. Tanto o profissional responsável pelo projeto quanto os proprietários podem acompanhar o processo de aprovação e liberação da obra ou outra solicitação por SMS ou por um e-mail previamente cadastrado no sistema.

Castilhos diz que existe uma procura constante por parte da gestão pública em buscar mecanismos que aperfeiçoem os processos dentro do órgão. “Para sair da era da burocracia e da morosidade, cada vez mais as Prefeituras têm buscado a tecnologia como solução para digitalização dos processos e, mais recentemente, investido em tornar os processos realmente inteligentes”, afirma.

Com a nova solução, a partir do uso da inteligência artificial, as gestões municipais poderão ter agilidade em análises prévias, validação e classificação de documentos e encaminhamento de processos de forma automática e ágil. “Tudo isso tornará o trabalho dos servidores públicos ainda melhor, uma vez que este profissional ficará dedicado à parte nobre das atividades, deixando a parte chata à cargo dessas novas tecnologias, o que torna célere a tomada de decisão e o atendimento aos cidadãos”, diz o fundador da 1Doc.

Empreenda Santander 2019 contemplará empreendedores de todo o Brasil

Já estão abertas as inscrições do maior programa de incentivo ao empreendedorismo no Brasil do Santander Universidades: o Empreenda Santander 2019 faz parte do projeto global Santander X, com o qual o Banco promove o empreendedorismo universitário em todo o mundo.

A segunda edição terá três categorias: Universidade & Microempreendedor, Universitário Empreendedor e aquela destinada à Startup. O Programa é a evolução dos Prêmios Santander Universidades, realizados até 2015 e durante os 11 anos de sua existência foram recebidas mais de 20 mil inscrições, 161 projetos premiados e R$ 11 milhões em prêmios.

O Empreenda Santander tem como objetivo fomentar o empreendedorismo em todo o Brasil e apoiará os negócios dos contemplados destes três perfis com apoio financeiro, bolsas de estudo e mentoria por até 6 meses.

Na categoria Universitário Empreendedor podem participar universitários matriculados em cursos de graduação, pós-graduação em qualquer Instituição de Ensino Superior reconhecida pelo Ministério da Educação e também alunos de ensino técnico, sob orientação de um professor escolhido. O objetivo é apoiar ideias inovadoras, e o projeto selecionado receberá aporte financeiro de R$30 mil, bolsa de estudos na Babson College – para professor e aluno – nos Estados Unidos e mentoria de até seis meses realizada pela ACE.

Em Startup a finalidade é apoiar iniciativas com alto potencial de crescimento e escala. Participam empreendedores com negócio já constituído no mercado e a startup finalista receberá o valor de R$100 mil, além de bolsa de estudo na Babson College e mentoria de até seis meses realizada pela Endeavor.

Na esfera de Universidade & Microempreendedor o foco é capacitar a instituição de ensino para que esta apoie o desenvolvimento do negócio do microempreendedor selecionado, para isso a Universidade receberá um treinamento exclusivo da Aliança Empreendedora.

Os microempreendedores devem ser clientes do Prospera Santander Microcrédito, e os interessados devem procurar o agente de crédito para gravar um vídeo contando sobre seu negócio. Após a etapa de inscrição dos microempreendedores, as Universidades poderão assistir aos vídeos e escolher entre os negócios que desejam contribuir. A instituição de ensino superior selecionada receberá R$15 mil para aplicar no plano de capacitação que apoiará o microempreendedor por até seis meses, e este poderá receber R$5 mil para investir em seu negócio.

Na avaliação de Steven Assis, Head do Santander Universidades “o programa oferece uma jornada completa de empreendedorismo que aborda desde a ideia que muitas vezes ainda não saiu do papel até negócios escaláveis que buscam aceleração para se consolidar no mercado”.

O carioca Marcelo Guedes Roque, da Preço Certo, foi o contemplado da categoria Startup na última edição do programa. A Preço Certo é uma startup de formação de preços e simulação de resultados para comércio e prestadores de serviço. A plataforma visa simplificar o que hoje é muito difícil para as MPEs: precificação com precisão para entender qual o impacto nos indicadores e resultado mensal do negócio. Segundo ele a iniciativa foi um divisor de águas para sua empresa: “ A capacitação na Babson College associada à mentoria com executivo do Banco e a aceleração da Endeavor mudou nossa empresa da água para o vinho. Estamos crescendo muito desde então. Recomendo a todo empreendedor que se candidate no Empreenda Santander. Não é uma jogada de marketing do Banco. É trabalho sério. Tem muita gente competente diretamente envolvida nesse suporte”, garante.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 25 de abril de 2019 pela plataforma de empreendedorismo global do banco, o Santander X (brasil.santanderx.com/empreenda).

Startup apresenta aplicativo que ajuda deficientes visuais a se localizar

Foto:Valdecir Galor/SMCS – Prefeitura de Curitiba

Um aplicativo para celular de fácil manuseio, que permite aos deficientes visuais se localizar pela cidade. Este projeto foi apresentado ao prefeito Rafael Greca nesta quarta-feira (30/1) pela Veever, uma startup curitibana que trabalha desde 2015 a ideia de inclusão de deficientes por meio da tecnologia.

De acordo com João Pedro Novochadlo, um dos fundadores da Veever, o projeto nasceu durante um hackathon – competição entre empresas de tecnologia – promovido em Curitiba em 2015. A Veever venceu o certame com o aplicativo para ajudar os deficientes visuais.

“O sistema funciona com beacons, dispositivos de microlocalização que seriam fixados em pontos chave da cidade, cujo sinal é interceptado pelo smartphone do usuário. Trocando em miúdos, é como se fosse um GPS, mas com maior precisão”, resumiu.

João Pedro, publicitário de formação, é fascinado por tecnologia. Ele contou que mandou implantar em sua mão um chip que permite abrir a porta de casa sem chave. Greca ficou impressionado. “Essa eu nunca tinha visto: um guri com chip. Quero ver eles no Paiol Digital, apresentando estas maravilhas”, cobrou o prefeito.

Promovido pelo Vale do Pinhão, o movimento da Prefeitura e do ecossistema para incentivar o ambiente da inovação da cidade, o Paiol Digital busca o engajamento de pessoas conectadas ao mundo do empreendedorismo, da inovação e das novas tecnologias, propiciando networking e fomentando ações voltadas ao desenvolvimento da cidade, das pessoas e dos negócios.

Acessibilidade plena

O prefeito explicou as vantagens da invenção da Veever. “Se tivesse um cego aqui, ele saberia que está no gabinete do prefeito. Além disso, esta tecnologia ajuda a identificar o Interbairros, o Ligeirinho e todo o sistema de transporte”, contou.

O projeto para inclusão de deficientes visuais através da tecnologia já está entre 30 selecionados para participar do HackBrazil, evento que será realizado na Universidade de Harvard, em Boston (EUA), de 4 a 9 de abril. Se o projeto da Veever ficar entre cinco finalistas os integrantes conquistarão o direito de apresentar a ideia à banca de notáveis no evento internacional, tendo entre eles o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o empresário Jorge Paulo Lehmann, controlador da InBev.

O prêmio para o vencedor da etapa final será de R$ 75 mil. “Nós já estamos comprometidos em aplicar o valor integralmente no desenvolvimento do projeto”, garantiu João Pedro. O prefeito gravou uma mensagem de apoio aos jovens e desejou boa sorte na competição, além de pedir que sejam abertos espaços para disseminação da ideia nos eventos sobre tecnologia na cidade.

Participaram também do encontro os demais integrantes da Veever, Lohann Ferreira (programador), João Guilherme Baglili (engenheiro civil), e Leonardo Garcia Custódio (médico); além de Denise Moraes, da Assessoria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Ana Paula Guzela Bertolin, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), e Mateus Bacila.

Fonte: Prefeitura de Curitiba

Máxima Sistemas promove Hackathon em prol da inovação no mercado atacado distribuidor

Imagine permitir que seus clientes criem seus próprios indicadores de negócios, visualizando em dashboards e relatórios personalizados. Esta plataforma foi construída em 40 horas no primeiro hackathon promovido pela Máxima Sistemas, companhia de tecnologias móveis para força de vendas, e-commerce, trade marketing e logística para o setor atacado distribuidor.

A maxHackathon, ocorrido em dois dias seguidos, focou suas atividades no desenvolvimento de novas funcionalidades tecnológicas para serem incluídas nas soluções criadas pela Máxima Sistemas, que atualmente atende a mais de 51 mil usuários e 1,3 mil clientes em todo o Brasil. Tudo para facilitar a rotina de atacadistas distribuidores.

Os participantes, que faziam parte dos times de desenvolvimento e suporte da empresa, tinham como regra criar um componente para que os clientes pudessem elaborar e editar relatórios gráficos de indicadores e dashboards, o qual pudesse ser integrado a qualquer produto da Máxima, nas versões mobile e web.

Integrante da equipe Rampage, que criou o projeto vencedor da maxHackathon, o designer UX, Raul Silva, explica: “Nossa ideia surgiu para ajudar os clientes da Máxima a construir de forma fácil e escalável seus relatórios, conectando-os a diversas ferramentas de BI que permitem uma análise completa de dados. Foi muito bom participar do desafio e ver a empolgação e a dedicação do time. Uma experiência realmente inesquecível”, relata Silva.

A maratona de programação também se mostrou uma boa oportunidade para a companhia ampliar a cultura de inovação entre os seus colaboradores. “Esta é uma maneira de descobrir novos produtos, de engajar a equipe e de conhecer melhor o poder de transformação dos nossos jovens talentos por meio da inovação, além de ser uma forma de exercitar a criação e ter um termômetro a fim de saber como a equipe tem se preparado para lidar com ferramentas futuras e tendências tecnológicas”, finaliza Wagner Patrus, CEO da Máxima Sistemas.

Capgemini e Efma lançam a FinTechVisor Race 2019, voltada para startups financeiras

A Capgemini e a Efma anunciam a primeira edição da FinTechVisor Race to the Top 2019, competição que oferece às startups[1] participantes a oportunidade de apresentar as mais inovadoras soluções de negócios a um painel de elite, composto por instituições financeiras e influenciadores do setor.

A FinTechVisor Race to the Top 2019 tem o desafio de revelar as mais interessantes inovações desenvolvidas pelas FinTechs, conectando-as a novas oportunidades de mentoria e parcerias. Este é o primeiro concurso do gênero realizado no portal FinTechVisor, lançado no início deste ano para incentivar uma maior colaboração entre as startups e instituições financeiras tradicionais.

Para participar, os candidatos foram convidados a preencher uma página de sua empresa na plataforma FinTechVisor e enviar um vídeo de 90 segundos. O conteúdo deve apresentar a relevância da solução para o mercado, sua inovação e o potencial de negócios nas seguintes categorias: Bancos & Meios de Pagamentos, Financiamento, Seguro de Vida, Seguros para Bens-Vida-Saúde, Criptomoeda & Blockchain, Gestão de Patrimônio, Investimento & Mercados de Capital, RegTech & Cibersegurança, Plataformas & APIs Abertas, Gestão Financeira Pessoal, Contabilidade & Gestão Financeira de Negócios, e Insights & Dados para Serviços Financeiros. Apenas um vídeo por candidato será aceito, mas o conteúdo pode abranger duas categorias. O prazo de inscrições pelo site FinTechVisor se encerra em 1º de fevereiro de 2019.

Uma lista de 10 indicados (um por categoria) será anunciada pela Capgemini e pela Efma no portal FinTechVisor em 12 de fevereiro de 2019. A votação então será aberta a todos os visitantes do site, incluindo membros da Efma, clientes da Capgemini e as próprias FinTechs. Em 7 de março de 2019, durante um webinar online, os três finalistas apresentarão sua solução à um painel com representantes das instituições financeiras e influenciadores do setor, que selecionarão o vencedor geral.

O campeão receberá uma mentoria exclusiva da Capgemini, além de uma oportunidade de apresentar sua solução na conferência “Bank + Fintech”, da Efma (a ser realizada em 2 e 3 de abril de 2019), além de oportunidades promocionais em importantes eventos do setor e de networking com as principais instituições financeiras participantes do painel de jurados. Os vencedores ainda serão convidados a participar do ScaleUp Qualification Program, projeto da Capgemini para as ScaleUps[2] que oferece oportunidades para ganhos em credibilidade e aumento na probabilidade de parcerias bem-sucedidas.

“O futuro dos serviços financeiros reside na parceria efetiva entre FinTechs e instituições tradicionais”, afirmou Elias Ghanem, CTO e Líder para FinTechs da área de serviços financeiros da Capgemini na Europa. “Desenvolvemos o portal FinTechVisor para facilitar a colaboração entre as companhias estabelecidas e as emergentes do mercado, criando um espaço onde as ideias possam ser compartilhadas e as parcerias formadas. O FinTechVisor Race to the Top 2019 dá vida a esse conceito, apresentando as inovações para o mercado”, completa.

“Desde o lançamento do portal FinTechVisor, em maio de 2018, construímos uma forte comunidade de FinTechs inovadoras”, revelou Vincent Bastid, CEO da Efma. “Estamos ansiosos para prover uma nova plataforma para que as FinTechs mostrem a força de suas propostas e ofereçam uma oportunidade renovada para as instituições tradicionais em busca de novos parceiros de negócios”.

HRTech recebe investimento de R$ 11,5 milhões liderados por Valor Capital e Maya Capital

No mercado há três anos e com grandes clientes como Ambev, Kraft Heinz e Somos Educação, além de atuação em cinco países, a Gupy, líder de recrutamento com base em Inteligência Artificial no Brasil, acaba de receber um investimento no valor de R$ 11,5 milhões. O novo aporte, feito pelos fundos Valor Capital, com atuação no Brasil e EUA, e Maya Capital, liderado por Lara Lemann e Monica Saggioro configura a HRTech como uma das primeiras em recrutamento a receber investimento Series A no país.

Com o objetivo de aprimorar as soluções do sistema e expandi-lo nacionalmente, o investimento também auxiliará a startup a promover maior eficiência e disrupções no mercado de Recursos Humanos. “O Brasil é o quinto maior mercado de recrutamento e possui características específicas que dificulta a boa atuação de soluções de fora. Com esse investimento vamos evoluir o sistema para oferecermos ainda mais inovações para os nossos clientes e sermos líderes aqui e em breve em novos países”, pontua Mariana Dias, CEO e cofundadora da empresa.

A empresa, que em 2016 foi acelerada pela Wayra, programa de inovação aberta e empreendedorismo da Telefónica, já havia recebido, em 2017, um aporte no valor de R$ 1,5 milhão do fundo de investimento Canary, liderado pelos fundadores do Peixe Urbano, M Square e Printi, e do fundo Yellow Ventures, liderado por Patrick Sigrist, fundador do iFood. A rodada contou ainda com dinheiro de investidores-anjos, que trouxeram, também, importante conhecimento para auxiliar na estratégia de expansão da empresa. “Apesar de termos três anos no mercado, ainda estamos começando, temos muito chão pela frente e cada investimento é único e muito transformador. Além do próprio capital estratégico, cada investimento nos proporciona ampliar o suporte operacional e a conectividade aos mercados globais”, comenta Mariana.

Novos algoritmos de recrutamento e crescimento

Com crescimento de pelo menos 15% ao mês em Receita Recorrente, até o final de 2018, a empresa mais do que quintuplicou suas receitas em relação à 2017. O foco principal da Gupy está em acelerar ao máximo a evolução do seu produto focado na eficiência e experiência de todo o processo de recrutamento e otimizar sua máquina de vendas para alcançar médias empresas e outros grandes nomes do mercado. “Acreditamos que este é o momento para termos uma grande transformação na forma como as empresas contratam. Queremos proporcionar aos nossos usuários as melhores tecnologias, inovações e experiências e assim continuar liderando as disrupções que esse mercado necessita”, destaca Mariana.

Atualmente, o novo algoritmo da plataforma ajuda o recrutador a realizar uma triagem de currículos com 70% menos esforço operacional. Essa tecnologia de Inteligência Artificial faz com que os clientes da Gupy só precisem analisar, em média, os 12 perfis de candidatos mais compatíveis para encontrar aquele ideal para a vaga, ao invés de dezenas e muitas vezes centenas de currículos. Esse mecanismo é uma estratégia para que o RH consiga gerar cada vez mais valor para o negócio. “Pessoas são o bem mais valioso de qualquer organização competitiva, para isso selecionar os melhores talentos não é mais só um papel estratégico do RH, mas também dos CEOs e de todos os gestores. A Gupy existe para tornar fácil e rápido conseguir atrair, gerir o processo de recrutamento e selecionar com alta assertividade os candidatos certos para cada vaga, assim acreditamos que teremos gente mais realizada nas empresas conseguindo impactar suas organizações e o mundo”, explica Guilherme Dias, CMO e cofundador da startup.

Residente duas vezes consecutivas no Programa Google for Statups e selecionados entre 12 startups no mundo para o Google Alumni Summit em Israel no final de 2018, a startup possui, hoje, mais de 60 funcionários e escritório próprio em função do crescimento vertiginoso. A expectativa para este ano, além de aumentar a equipe e as operações no Brasil, é otimizar mais os processos de recrutamento através de algoritmos cada vez mais eficientes e entregar uma experiência inovadora para os candidatos.

Como é trabalhar em uma startup: será que me encaixo?

Por Helena Lizo, Head de Finanças & People da Revelo, plataforma de recrutamento digital

Em todo o Brasil, estima-se que existam cerca de seis mil startups. Este número é mais do que o dobro registrado há seis anos e pode ser ainda maior porque muitas delas ainda estão em fase de ideias e nem todas têm um CNPJ próprio.

Com o crescimento acelerado deste novo tipo de negócios, surgem no mercado uma série de oportunidades para trabalhar em empresas que fogem dos padrões tradicionais, com uma estrutura mais enxuta e horizontal, regras mais flexíveis e ambiente colaborativo. Mas afinal, como é trabalhar em uma startup?

Startups permitem maior flexibilidade de rotinas e proporcionam contato real com todas as áreas de atuação da empresa. Elas têm um ambiente rico em termos de conexões e aprendizado, muito importante para os profissionais, independentemente do estágio de carreira em que se encontram.

Engana-se, por exemplo, quem pensa que este é um ambiente reservado apenas para profissionais jovens. De fato, pessoas que estão ingressando no mercado se beneficiam por poder experimentar um modelo de negócios com ampla interação e com mais rapidez de retorno das ações de cada profissional, o que pode contribuir também para a afirmação da escolha profissional destes jovens e percepção da responsabilidade das atividades executadas em sua área. Por outro lado, pessoas com mais experiência, ao trabalharem em startups, conseguem renovar seu conhecimento de negócios, arejar práticas antigas e se manter atualizados com o mercado em um momento profissional de estagnação.

Além disso, por reduzir as barreiras de contato com outras áreas, startups oferecem maiores chances de mudanças horizontais e, com o rápido crescimento dos negócios, também é possível alcançar promoções e movimentações verticais em um curto espaço de tempo. A autogestão, ou o famoso “senso de dono” é muito explorado neste tipo de empresa – e este é o melhor ambiente para experimentar essa habilidade importantíssima para a carreira de todos os profissionais, independentemente de sua idade.

Em comparação com empresas convencionais, onde as equipes têm tarefas bem definidas e rotinas que se encaixam em uma cultura já estruturada, nas startups os processos estão sendo aprimorados e trabalhados para funcionar com escalas crescentes. Esse cenário, que pode parecer caótico para algumas pessoas num primeiro momento, traz mais energia para o dia a dia do trabalho, movimenta as pessoas entre tarefas diversas e transforma os resultados das startups por dentro e por fora. Enquanto empresas mais antigas possuem um crescimento lento e gradual, os avanços dos negócios em startups são exponenciais!

Mas, claro, nem tudo são flores. Trabalhar em startups representa sim um desafio muito grande para profissionais de todas as áreas. Pela lógica do funcionamento da empresa, sobram tarefas que não possuem um responsável óbvio, por isso acabam sendo abraçadas por funcionários independentemente de suas áreas de atuação. Mas nem todos acumulam tarefas por obrigação e sim por afinidade. Existe uma liberdade muito maior em permitir que as pessoas encontrem tarefas soltas pelas quais possuem interesse e cuidem delas. Uma pessoa que trabalha em uma área de vendas, por exemplo, pode ser responsável por organizar os eventos internos de integração.

Em geral, os pontos negativos das startups podem ser contornados com o entendimento do modelo de negócio e a adequação do perfil do profissional à cultura da startup. O mais importante é que o profissional de uma startup tenha em mente que a flexibilidade e organização das suas responsabilidades vão sim impor um alto dinamismo ao trabalho, mas também vão exigir uma boa dose de autogestão e controle das próprias tarefas. Dessa forma, as pessoas devem estar preparadas para atuar em diversas frentes, sem nunca deixar de lado a prioridade de fazer o que amam!

Lawtechs e Legaltechs: um mercado promissor

As Lawtechs e Legaltechs são empresas que oferecem serviços e produtos para o universo jurídico, e estão ganhando cada vez mais espaço e importância, tanto no cenário internacional quanto no cenário nacional. O mercado dessas empresas atingiu investimento recorde de mais de US$ 1 bilhão no mundo todo, em 2018, nos principais investimentos e M&As pesquisados e catalogados pela pesquisa da Lawgeex, e estão distribuídos em mais de 40 negócios.

O crescimento no setor foi brusco em comparação ao ano anterior, que segundo a mesma pesquisa teve investimento de US$ 233 milhões em empresas jurídicas de TI em 61 negócios.

Boa parte do investimento em 2018 foi em soluções que utilizam Inteligência Artificial, que teve o montante de US$ 362 milhões desse financiamento. Mas, as áreas de atuação das Lawtechs e Legaltechs vêm se diversificando e visam atender especificidades tanto antigas como aquelas decorrentes de novas tecnologias, à exemplo das empresas na categoria de RegTech, TaxTech e Compliance.

Problemas que antes demandava muito tempo e eram difíceis de serem solucionados, hoje podem ser resolvidos como mais facilidade pelos serviços ofertados por essas empresas e os avanços tecnológicos.

O ecossistema e o mercado estão em contínuo crescimento e no Brasil temos um cenário muito forte que favorece essas empresas. Com a Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs – AB2L, as Lawtechs e Legaltechs têm o apoio e o fomento no setor. São conectadas a todo um ecossistema de inovação no universo jurídico, que engloba demodays, hackatons, mentorias, techdays. Além de vários lançamentos de produtos inovadores e o amadurecimento dessas empresas no mercado.

Há um ano e meio a AB2L reunia 20 associados, hoje a associação tem cerca de 400, entre eles 128 LawTechs e 50 em early stage (estágio inicial de validação do seu produto). Porém não só as Lawtechs/Legaltechs fazem parte do ecossistema de inovação, grandes escritórios e departamentos de jurídicos já compreenderam a importância de estarem conectados ao que há de mais novo no cenário de direito e tecnologia. Assim como os profissionais autônomos que perceberam que a atualização à esses novos assuntos é um grande diferencial.

Empresas como Amil, Suzano Papel e Celulose e Klabin fazem parte da AB2L e contam com diversas iniciativas da associação, como os demodays, em que podem conhecer os novas tecnologias e adota-las em seus processos. O mercado é promissor e estar conectado com ele fará toda diferença.

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