4ª edição do Programa de Aceleração do BrazilLAB define selecionadas

O BrazilLAB, hub de inovação que conecta startups ao poder público, revela as 28 startups selecionadas para a 4º edição do seu Programa de Aceleração. O objetivo do programa, que nesta edição contou com mais de 300 inscrições, é apoiar os empreendedores no desenvolvimento e adaptação de suas soluções para o modelo B2G, ou seja, Business to Government.

A principal novidade deste ano foi que o BrazilLAB considerou projetos capazes de atender, além do executivo, o judiciário e o legislativo, cujo potencial de economia de recursos é de cerca de 600 milhões de reais. Além disso, o programa também buscou soluções voltadas para as temáticas de smart cities e novos profissionais, esse último pensando nos novos empregos que surgirão a partir da transformação digital. “Unimos empreendedores e governos em prol da melhoria dos serviços públicos e pensamos em como eles podem impactar diretamente a população, principalmente quem mora em áreas mais carentes”, comenta Letícia Picolotto, presidente e fundadora do BraziLAB.

Destaque para projetos como os das startups Colab (São Paulo, SP), que apostou no desenvolvimento de um canal de comunicação e relacionamento direto entre governo e cidadão. A RevelaGov (Ribeirão Preto, SP), por sua vez, trabalha na criação de uma solução que combina inteligência artificial e denúncia anônima para divulgar casos de corrupção social no Brasil. Outro exemplo é a a Wifi.fi – Midia Digital Signage, de João Pessoa (PB). A startup criou uma multiplataforma de mobiliários urbano inteligentes que fornecem Wi-Fi Grátis.

De janeiro a março de 2020, o Programa de Aceleração do BrazilLAB vai apoiar as startups a validar seus modelos de negócio para trabalhar diretamente com governos. Os empreendedores vão passar por mentorias e capacitações, farão visitas a municípios parceiros do BrazilLAB, e poderão se conectar com gestores públicos e investidores. Os empreendedores podem ainda ter a certificação do Selo Govtech, que funciona como uma vitrine para facilitar negócios com governos.

Ao final dos três meses da aceleração, os empreendedores serão avaliados por uma banca composta por líderes públicos, parceiros e especialistas, que identificarão as melhores soluções. Os três primeiros colocados ganharão horas de assessoria jurídica dedicada e poderão participar de eventos com gestores públicos. O grande vencedor ganhará um contrato de investimento de até 250.000 reais e uma missão ao Vale do Silício, nos Estados Unidos.

Segundo dados do Relatório Estratégia Brasileira de Transformação Digital, uma boa estratégia digital pode trazer ao Brasil um aumento de 5,7% do Produto Interno Bruto (PIB) e economizar até 97% dos custos de atendimento e serviços públicos. Além disso, a contínua digitalização do atendimento pode representar uma economia para o governo brasileiro de R﹩ 663 milhões ao ano, e, para a sociedade como um todo, a economia alcança a casa de R﹩ 5,6 bilhões. “A sociedade está passando por uma grande mudança na sua relação com a Gestão Pública, e as lideranças do setor precisam responder a esses novos de forma eficaz. Soluções que priorizem a automatização e digitalização de processos se fazem necessárias em todas as esferas, Executivo, Legislativo e Judiciário, e têm grandes chances de aplicabilidade.”, finaliza Letícia.

Canary capta fundo de U$ 75 milhões para investir em startups brasileiras

A firma de investimentos Canary acaba de anunciar a captação de seu segundo fundo, no valor de U$ 75 milhões, para investir em startups que operam no Brasil. Posicionada como o primeiro investidor institucional (participando de rodadas Série A ou seed), já investiu em 57 empresas desde o ínicio de suas operações, em 2017.

O closing do Canary Fund II fortalece o posicionamento da firma de VC no ecossistema brasileiro de startups – agora, com US$ 120 milhões sob gestão e um time de 13 pessoas. “Um de nossos maiores objetivos quando levantamos o primeiro fundo (Canary Fund I, de US$ 45 milhões) era ajudar as empresas investidas a partir da construção de uma rede relevante de empreendedores ao nosso redor. Ainda que esteja em seus primeiros anos, o Fund I está performando além de nossas expectativas iniciais”, diz Marcos Toledo, co-fundador e managing partner do Canary.

Com o Canary Fund I, a firma investiu em 51 companhias. Desde julho deste ano, o recursos do Canary Fund II foram aportados em outros 6 negócios – a expectativa é a de que o segundo fundo, assim como o primeiro, invista em aproximadamente 50 startups. As empresas investidas pelo Canary até agora já geraram mais de 1.400 empregos e levantaram mais de US$ 400 milhões em rodadas subsequentes.

Nos últimos anos, o time do Canary cresceu de 5 para 13 pessoas, trabalhando em todo o país para encontrar os melhores empreendedores e empresas, criar uma forte rede de talentos, conexões corporativas e fundadores de startups. Outro dos principais esforços do time é coletar a avaliar dados que podem ser úteis para founders de investidas, como, por exemplo, a respeito de rodadas subsequentes ou do espaço para investimentos no ecossistema brasileiro de tecnologia. “Como os primeiros investidores, temos acesso a um grande número de informações, ainda quando as empresas estão em estágio inicial. Ao longo do tempo, vamos conseguindo retirar insights úteis sobre como melhorar nosso processo de análise de investimentos e também o suporte que damos para as companhias de nosso portfólio levantarem rodadas subsequentes”, explica Toledo.

Entre seus investidores, Canary Fund II conta com líderes de setores do Brasil, empresas globais de capital de risco e renomados empreendedores de tecnologia. “Como no Fund I, nós selecionamos nossos investidores para o Fund II considerando também o valor que eles(as) poderiam gerar para as empresas que investimos”, diz Patrick de Picciotto, co-fundador do Canary. A ideia de criar uma firma ancorada por uma rede de contatos foi o conceito central por trás da fundação do Canary. “Bons empreendedores querem falar com bons empreendedores. Então queríamos contar com fundadores já provados pelo mercado como membros do Canary desde o primeiro dia”, acrescenta Marcos.

“Escolher o parceiro certo é um crucial quando se busca investimento. Há muito capital disponível no país atualmente, mas acreditamos que é preciso olhar para a expertise do investidor para que a relação se torne uma parceria de verdade. Essa conexão é ainda mais importante do que o dinheiro em si”, adiciona Mauricio Feldman, co-fundador da Volanty, o primeiro marketplace digital para carros usados no Brasil (e primeiro investimento feito com o Canary Fund I). Um ano depois de levantar U$ 19 milhões na rodada da Série A, liderada pela monashees, a Volanty anunciou uma rodada subsequente de U$ 70 milhões, desta vez conduzida pelos fundos SoftBank e Kaszek. O Canary acompanhou ambas depois de liderar a rodada de capital semente da Volanty.

“Estamos animados em ver o capital disponível para empresas brasileiras aumentando, com a entrada de novos players. Contudo, a maior parte do capital ainda é alocado em estágios mais avançados de investimento. Ainda não há nenhuma outra firma de VC completamente focada nas primeiras rodadas de capital de risco institucional”, comenta Toledo.

Já a Buser, uma plataforma colaborativa de fretamento onde viajantes podem comprar passagem de ônibus por preços menores que os praticados pelo mercado, foi o 16º investimento liderado pelo Canary, em seu primeiro fundo. “Nós não tínhamos mais do que uma planilha naquela época”, diz Marcelo Abritta, co-fundador da Buser. Em 2018, a startup levantou uma rodada de Série A liderada pelo Valor Capital. Neste ano, levantou uma rodada subsequente liderada pelo SoftBank (o Canary participou de ambas as rodadas seguintes). “Os primeiros investidores são os mais importantes para uma startup. No começo da empresa, o empreendedor precisa de apoio para colocar seu produto no mercado e testar a adesão. Depois que isso é feito, você consegue trabalhar no aperfeiçoamento e fortalecimento do seu produto para que ganhe tração no mercado”, explica Marcelo Abritta, cofundador da Buser.

Startup Agrointeli recebe aporte de R$520 mil da ACE e GVAngels

A Agrointeli, uma agtech que se autodefine como um ‘sistema operacional’ agrícola, acaba de receber um aporte de R$520 mil em rodada de investimento que conta com a participação do GVAngels, grupo de investidores-anjo formado por ex-alunos da FGV, e da ACE Startups, empresa de investimentos que atua em todas as fases seed.

Focada em prover a integração de diversas fontes de dados em uma plataforma fácil de usar, a startup consolida, organiza, analisa e interconecta dados essenciais para a gestão de agrobusiness. Para isso, concilia imagens aéreas, sensores, dados de máquinas, previsões meteorológicas, modelos agronômicos e atividades de dados em campo, gerando recomendações para a tomada de decisões ao pequeno e médio agricultor.

Antes desta rodada de investimento a Agrointeli já havia recebido aportes bem significativos. Em 2018, receberam cerca de R$ 250 mil em Investimento Anjo da Ventiur Aceleradora e Start-up Brasil. E, este ano, participaram do evento Startup Chile, ficando entre os Top 10 Global e recebendo R$150 mil de investimento do grupo.

Investimento

O GVAngels conheceu a startup em seu 14º Fórum de Investimento, realizado em junho deste ano. “É a primeira vez que investimos numa agtech. A solução chama a atenção por permitir que o produtor concentre todas as informações de maneira simples em um único lugar, com base em uma tecnologia muito precisa e com grande acessibilidade. Tenho 14 anos de experiência no mercado agro e acredito em seu potencial de escalabilidade”, relata Ricardo Gentil, membro do GVAngels que liderou a due diligence e convidou a ACE a participar da rodada de investimento.

“O mercado de agtechs é muito promissor e é uma das áreas que a ACE está olhando com mais atenção, acreditamos no potencial de crescimento da Agrointeli nos próximos anos e de sua capacidade de trazer inovação para o setor com a nossa ajuda”, declara Mike Ajnsztajn, fundador da ACE.

Mercado

“Nasci e cresci em Campo Grande (MS). Conheço bem a realidade dos produtores rurais, via muito minha avó tomar decisões baseadas em achismos. Mas como engenheiro de computação com mestrado ciências da computação, senti que poderia tirar o produtor do ‘bloco de notas’. Na Agrointeli buscamos facilitar o entendimento de dados essenciais para trazer mais eficiência aos processos e reduzir seu tempo na tomada de decisão”, comenta Renato Borges, um dos fundadores e atual CEO da empresa.

Lançada em 2017, a Agrointeli já monitora mais de 170 áreas agrícolas, o que significa estar presente em 12 estados brasileiros. “É um mercado com grande potencial. Há no Brasil cerca de 60 milhões de hectares de produção agrícola, um equivalente a 2 milhões de pequenos e médios propriedades rurais de grãos”, complementa Borges.

Com esta nova rodada de investimento, a agtech irá aprimorar ainda mais a cobertura da tecnologia no Brasil e espera crescer 30% ao mês no próximo ano.

Prêmio EDF Pulse anuncia vencedores

O Grupo EDF entregou ontem (11) os prêmios aos três vencedores da 1ª edição do Prêmio Pulse Brasil, com foco em startups de inovação. Os projetos foram avaliados por um júri de especialistas e executivos do Grupo, e se destacaram: HVEX na categoria Smart City; Pix Force na categoria Smart Factory; Innovatus, como prêmio Special.

O júri considerou os seguintes critérios: qualidade e robustez da solução; impacto e progresso para a sociedade; sustentabilidade do modelo do negócio; e a equipe (visão, complementaridade, experiências, habilidades). Foram distribuídos R$ 100 mil aos primeiros lugares, sendo R$ 40 mil para os premiados de cada categoria e uma gratificação de R$ 20 mil para um terceiro participante Special. Além do prêmio em dinheiro, as vencedoras têm outra oportunidade: a Citelum vai avaliar uma parceria com a premiada na categoria Smart City, a HVEX; a EDF Renewables fará o mesmo com a ganhadora por Smart Factory, a Pix Force; e o Grupo EDF apoiará a implementação industrial do vencedor do Prêmio Special, a Innovatus.

O Brasil é um país estratégico para o desenvolvimento global do Grupo EDF, que pretende ampliar a interação com startups, para uma melhor compreensão de sua dinâmica de funcionamento.

Líder global em energia de baixo carbono, o Grupo EDF promove o Prêmio Pulse desde 2014, com edições na França, Itália, Reino Unido e África. No Brasil, a iniciativa resultou de parceria entre as principais empresas do Grupo no país: EDF Norte Fluminense, EDF Renewables, Citelum e Framatome. O prêmio dá visibilidade a projetos inovadores alinhados à alta tecnologia para o futuro, sendo uma das principais ações mundiais da EDF. Já concorreram 1.800 startups, com 22 vencedores e mais de 50 projetos acompanhados pelo Grupo no mundo. Na primeira edição do prêmio no Brasil, cada classe somou 5 projetos finalistas.

“Até o momento, o grupo já investiu cerca de R$ 60 milhões na área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) no país”, conta o CEO da Citelum, Olivier Meyrueis, representante do Prêmio EDF Pulse no Brasil.

Vencedor do Prêmio Smart City

A HVEX venceu o prêmio na categoria Smart City ao criar a possibilidade da gestão ativa de energia para grandes consumidores, como redes comerciais e indústrias. Tudo começou com o pedido de um cliente por uma solução que melhorasse seu consumo de energia. Dessa forma, a HVEX verificou que nenhum fornecedor oferecia as aplicações num único portfólio, o que dificultava a integração do sistema.

“Criamos o hardware (placa), com saída modular de comunicação e o software que trata as informações. Dessa forma, o cliente tem acesso a dados similares aos do consumo de internet no celular, para energia elétrica. Sabe quanto consumiu, que horas, de que forma, além de receber a indicação do melhor perfil de contrato de fornecimento para suas necessidades”, explicou Guilherme Ferraz, fundador e diretor comercial da HVEX. Essa solução tem uma complementaridade possível com as soluções já propostas pela Citelum, a empresa de iluminação pública do Grupo EDF.

Vencedor do Prêmio Smart Factory

A Pix Force desenvolveu uma solução baseada na visão computacional para inspeção das linhas de transmissão. Por meio de drones, as imagens são capturadas e, em seguida, processadas por algoritmos de machine learning proprietários. “Se um voo de drone tiver 5 horas de duração, uma pessoa levaria cerca de 10 horas para analisar todas as imagens. Nossos algoritmos são capazes de realizar a análise em questão de minutos, verificando itens como para-raios, isoladores e pontos quentes”, explica Vitor Tosetto, CEO da Pix Force, que lidera o ranking de visão computacional da Open100StartUps pelo segundo ano consecutivo. O objetivo da inscrição no Prêmio EDF Pulse foi a divulgação da solução, desenvolvida durante uma inspeção de torres, que é um serviço prestado sob demanda.

Vencedora na Smart Factory, a solução da Pix Force pode representar uma melhoria na eficiência e na segurança dos funcionários, como aponta o CEO da EDF Renewables, Paulo Abranches: “A inovação poderia ser aplicada a parques eólicos e usinas fotovoltaicas, mas também e, principalmente, à rede de transmissão de eletricidade pela qual a EDF Renewables é responsável”.

Vencedor do Prêmio Special

O prêmio Special foi concedido ao grupo de pesquisadores brasileiros da Innovatus. Eles trabalham no desenvolvimento de equipamentos com o propósito de despoluição ambiental. Assim, criaram um material cerâmico que, aquecido por micro-ondas, atinge rapidamente temperaturas muito elevadas. Esse dispositivo pode substituir com vantagens os queimadores atualmente utilizados em processos de incineração, promovendo a combustão sem a presença de chamas ou emissão de gases poluentes. A tecnologia também ganhou o Prêmio FINEP de Inovação 2012.

Diretor executivo da Inovattus, José Lavaquiel explicou que o equipamento está em fase de desenvolvimento, e os testes de campo começam no início de janeiro: “Será um produto customizado de acordo com o volume da emissão e o tipo de combustível usado. No início da comercialização, vamos produzir para termelétricas”. Com o Prêmio Pulse, o executivo quis validar a inovação, ter o “reconhecimento de uma empresa tão relevante para o setor, como o Grupo EDF”.

Sebrae lança Startup Summit 2k20 e inicia venda de ingressos

O Startup Summit 2020 está com as inscrições abertas para sua terceira edição. O evento ocorre entre os dias 20 e 21 de agosto de 2020, em Florianópolis (SC), no Centro de Eventos Luiz Henrique da Silveira. Realizado pelo Sebrae, em parceria com a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), a programação promove a união do ecossistema empreendedor de todo o Brasil em Santa Catarina e espera receber, no próximo ano, 5.000 empreendedores de todo o país e mais de 100 palestrantes.

Serão sete palcos, com pelo menos 10 trilhas de conteúdo, em dois dias de palestras com CEOs das principais startups do país e convidados especiais de grandes empresas de tecnologia, nacionais e internacionais, que irão compartilhar suas experiências e cases de sucesso. As trilhas irão abordar todos os pilares que reforçam um bom ecossistema, como as universidades, as incubadoras e aceleradoras, o venture capital e o governo.

Alguns dos nomes já confirmados são: Ana Paula Assis, presidente da IBM América Latina; Bedy Yang, partner da 500 Startups; Marcelo Lombardo, cofundador e CEO da Omie; André Siqueira, cofundador e diretor de negócios da Resultados Digitais; e Guilherme Coan Hobold, cofundador e CSO da Involves.

Santa Catarina foi escolhida como melhor comunidade de startups do país no Startup Awards 2019, também sendo o estado do melhor hub de inovação e da melhor aceleradora do Brasil. A capital é um dos ecossistemas mais dinâmicos e reconhecidos do país. A região abriga mais de 1.400 empresas de tecnologia, de startups a negócios médios e grandes, além de fundos de investimento, incubadoras, consultorias especializadas. “Queremos promover uma imersão em tecnologia e inovação a partir do exemplo de quem está prosperando nessa área. A ideia é o participante aprender com os cases e ver que não está sozinho, que outros empreendedores já passaram por grandes desafios e conseguiram alcançar o sucesso”, explica Alexandre Souza, gestor da iniciativa Startup SC, desenvolvido pelo Sebrae/ SC.

Até início de janeiro, o valor dos ingressos fica em lote promocional, chamado early bird, o que que significa que o interessado irá pagar o menor valor de ingresso disponível. As inscrições têm vagas limitadas e podem ser feitas pelo site: http://summit.sebrae.com.br

 

Startup Summit em 2019

 

A segunda edição do Startup Summit aconteceu em 2019, entre 15 e 16 de agosto. O evento reuniu durante os dois dias mais de 4.000 pessoas, contou com feira de negócios para startups, um palco com grandes nomes do empreendedorismo nacional e sete trilhas paralelas de conteúdo — Marketing & Vendas; Tecnologia & Produto; Cultura & Talentos; Ecossistema; Operação; Investimento & Internacionalização e Corporate. O Startup Summit 2019 contou com a presença de Uri Levine, cofundador da Waze, e Ragnar Sass, cofundador da Pipedrive, que compartilharam sua trajetória com o público. Outro destaque foi o painel “Como fazer tudo errado e dar certo?”, do Max Oliveira, cofundador e CEO da Max Milhas.

A programação também trouxe representantes das empresas apontadas pelas consultorias Distrito e KPMG como os prováveis próximos unicórnios do Brasil — empresas de tecnologia avaliadas em mais de US$ 1 bilhão no mercado — como Roberto Mameli, CTO da Creditas; João Del Valle, cofundador e COO da EBANX; Marcelo Loureiro, cofundador e CEO da Yellow/Grin; Eric Santos, cofundador e CEO da Resultados Digitais; Bernardo Carneiro, sócio diretor da Stone; e Leandro Caldeira , CEO  da Gympass.

 

Serviço

O que: Startup Summit 2k20

Quando: 20 e 21 de agosto de 2020

Onde: Centro de Eventos Luiz Henrique da Silveira, rodovia SC-401, Km 01, S/N – Trevo de Canasvieiras, Florianópolis

Inscrições: http://summit.sebrae.com.br

Nestlé Health Science anuncia as startups finalistas do programa de aceleração em saúde

Nestlé Health Science, empresa líder mundialmente reconhecida na área da ciência nutricional, definiu quatro startups como finalistas do Nestlé Beyond Food, programa de aceleração realizado em parceria com a StartSe e a Innoscience, para acelerar negócios em saúde em 2020. Foram mais de 130 projetos inscritos, que passaram por uma triagem em duas fases até chegar às finalistas, que nesse momento receberão mentoria dos executivos de NHSc para apresentar seus projetos no pitch day em janeiro de 2020.

Após as apresentações, uma banca de executivos da companhia escolherá até três startups vencedoras. Elas dividirão um aporte financeiro de R$ 1 milhão, em que a primeira colocada receberá R$ 500 mil, a segunda R$ 300 mil e a terceira R$ 200 mil. O objetivo é que esse incentivo seja utilizado para o desenvolvimento de um projeto piloto pelas startups, em linha com os desafios propostos pelo programa, em quatro pilares: execução do negócio; outpatients; produtos e e-Health.

“Nosso olhar na escolha das finalistas considerou soluções que atendam às necessidades de consumidores e clientes, levando em conta critérios como aderência ao tema do desafio, nível de inovação, viabilidade de negócio, impacto financeiro e socioambiental do projeto”, comenta o head de e-business de Nestlé Health Science, Victor Vendramini.

Com base nesses critérios, as finalistas são: Meplis (Desafio Outpatients); VR Monkeys (Desafio e-Health); PreviNEO (Desafios e-Health e Outpatients) e Insight Tecnologies (Desafio Outpatients).

Com sede na Suíça, Nestlé Health Science é uma das unidades de negócios da Nestlé e possui uma linha premium de soluções nutricionais. Nos últimos anos, os investimentos em inovação foram ampliados e o Brasil tem sido um dos mercados protagonistas em várias áreas. “Buscamos, constantemente, a liderança com inovação dentro categoria de saúde. O Brasil é o primeiro país do mundo a executar um programa de aceleração de negócios de startups de eHealth”, explica Monica Meale, Head de Nestlé Health Science-LATAM.

Perfil das finalistas

MEPLIS

Rio de Janeiro/RJ

Fundada em março de 2012 para formular uma resposta aos principais desafios nas áreas de saúde e fitness do mundo, oferecendo serviços de informações personalizados para provedores de saúde e para o paciente por meio de soluções online SaaS (Software as a Service), aplicativos para web móvel e nativos.

VR MONKEY

São Paulo/SP

Startup especialista em realidade virtual aplicada para desafios em educação e saúde, por meio da criação de simulações imersivas, despertando sentimentos e atingindo resultados superiores de engajamento e aprendizado.

PREVINEO

Curitiba/PR

Startup que atua por meio de algoritmos, com um sistema de identificação do risco dos cinco tipos mais comuns de câncer (mama, próstata, cólon, pulmão e colo de útero) e desenvolve estratégias personalizadas para a redução de casos. A startup é pioneira no brasil a oferecer anamnese online (web based), responsivo e escalável.

INSIGHT TECHNOLOGIES

São Paulo/SP

Por meio do uso inteligente da tecnologia, a startup desenvolve programas educacionais completos que ajudam pessoas a transformar atitudes e comunidades a melhorar suas condições de saúde e qualidade de vida. A empresa fomenta e mantém comunidades web para nichos de pacientes com condições crônicas de saúde.

Startup acelerada pelo Banco Central quer transformar comércios em caixas eletrônicos

No Brasil o mercado de caixas eletrônicos é dominado pela rede 24 Horas, de propriedade dos 5 maiores bancos brasileiros. Os bancos digitais e empresas de tecnologia financeira, conhecidas como fintechs, tem encontrado dificuldades para se conectarem a esta rede. No início de Novembro o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, criticou publicamente os preços cobrados pela rede Banco 24 horas.

Neste contexto foi criada a Saxperto. Uma iniciativa que permite aos clientes de bancos e carteiras digitais fazerem saques em pontos de comércio próximos de sua localização, como bancas de jornais, padarias e supermercados.

Seus fundadores são Tiago Godoi que foi consultor na Mckinsey e no Mercado Pago e Rodrigo Batista, fundador do Mercado Bitcoin, empresa líder em trasações de moedas virtuais e blockchain no Brasil, que ele vendeu recentemente. A ideia de criar a startup surgiu quando Rodrigo percebeu que sua dificuldade de permitir que os clientes sacassem os reais de sua empresa era comum a diversas outras fintechs.

Com a solução criada pelos empreendedores, os clientes dos bancos digitais não precisam instalar nenhuma aplicativo adicional. Basta abrir o app de sua conta digital que passará a exibir um mapa com locais próximos que tem notas de real disponíveis e ir sacar. A iniciativa conta com a aceleração do Banco Central por meio do programa Lift.

“Essa solução permite às carteiras digitais terem acesso a uma rede grande e bem mais barata de pontos de saques, aos clientes terem locais próximos de onde estejam. Para os estabelecimentos comerciais ela trás mais público e remove dinheiro do caixa, o que normalmente gera custos de segurança e transporte”, diz Tiago Godoi.

A startup cobra dos bancos digitais metade do cobrado pela Rede 24 Horas. Hoje está testando sua solução em Porto Alegre, mas pretende chegar a 100 mil pontos de saques até o final de 2020.

O início da startup conta com saques para cinco bancos digitais e a meta é ampliar a oferta a clientes de 50 carteiras digitais até o fim do próximo ano.

Maior conferência da América Latina de startups reúne mais de 12 mil pessoas

Pelo sexto ano consecutivo, a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), entidade que representa o ecossistema brasileiro de startups, realizou, durante os dias 29 e 30 de novembro, a Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo, maior evento latino-americano voltado para startups e reuniu mais de 6 mil participantes únicos por dia.

Ao todo, foram oito espaços de conteúdo com mais de 135 palestras no total que falaram sobre os mais variados temas relacionados a startups e empreendedorismo. Além disso, os participantes puderam participar de quatro trilhas separadas por área de conhecimento: hipsters, que reunia criativos e designers; os hackers, responsáveis pelo desenvolvimento de soluções tecnologias; e por fim, os hustlers e hypers, com os especialistas em vendas e marketing, respectivamente.

O palco principal contou com a presença do representantes do iFood, Stone, 99, Darwin Startups, Google for Startups, SemRush, RD Station, Reserva, Maya Capital, Cubo, Nubank, entre outros palestrantes, que levantaram temas como “Como chamar atenção das aceleradoras”, “Como construir uma startups com diversidade e inclusão”, “Captação de recursos e Aquisição de Empresas”, entre outros temas.

No primeiro dia, o Co-fundador do Wikipedia, Jimmy Wales, destacou a importância de falhar para a construção de seu negócio de sucesso e as tentativas frustradas que teve na criação e desenvolvimento de seu primeiro produto de sucesso, lançando também uma nova plataforma de informações, o WikiTribune, sem propaganda e de atuação multinacional, já livre para acesso mundo a fora.

Ao todo, foram oito espaços de conteúdo com mais de 135 palestras no total que falaram sobre os mais variados temas relacionados a startups e empreendedorismo. Além disso, os participantes puderam participar de quarto trilhas separadas por área de conhecimento: hipsters, que reunia criativos e designers; os hackers, responsáveis pelo desenvolvimento de soluções tecnologias; e por fim, os hustlers e hypers, com os especialistas em vendas e marketing, respectivamente.

O palco principal contou com a presença do representantes do iFood, Stone, 99, Darwin Startups, Google for Startups, SemRush, RD Station, Reserva, Maya Capital, Cubo, Nubank, entre outros palestrantes, que levantaram temas como “Como chamar atenção das aceleradoras”, “Como construir uma startups com diversidade e inclusão”, “Captação de recursos e Aquisição de Empresas”, entre outros temas.

No primeiro dia, o Co-fundador do Wikipedia, Jimmy Wales, destacou a importância de falhar para a construção de seu negócio de sucesso e as tentativas frustradas que teve na criação e desenvolvimento de seu primeiro produto de sucesso, lançando também uma nova plataforma de informações, o WikiTribune, sem propaganda e de atuação multinacional, já livre para acesso mundo a fora.

Representando o Comitê Corporate da Abstartups, a Accenture lançou um playbook com alguns insights sobre as maiores empresas têm conduzido o relacionamento com startups. Já a startup catarinense Exact Sales, especializada em um software que ajuda vendedores a prospectar novos clientes, comprou a Results, uma startup de inteligência artificial de Goiânia, adquirindo o software capaz de coletar dados públicos. “Estamos comprando a tecnologia da empresa para deixar nossos robôs de pesquisa mais assertivos”, afirma o executivo.

Satisfeito com o resultado, o presidente da Abstartups, Amure Pinho, comentou no fechamento do evento: “Mais forte do que nunca, o CASE conseguiu reunir grandes nomes do cenário de inovação e empreendedorismo nacional e internacional, conectando ideias e pessoas com muito conteúdo relevante e importante para a consolidação do ecossistema nacional. O tamanho e a qualidade do público, dos expositores e palestrantes provam que estamos no caminho certo”.

Thomson Reuters anuncia vencedoras da 3ª edição de programa de aceleração de startups

As startups Standard IT (São Paulo/SP), D2P (São Paulo), NeuralMind (Campinas/SP) e Sobit (Várzea Paulista) são as selecionadas a 3ª edição do Accelerator Day, programa de aceleração promovido pela Thomson Reuters, multinacional de tecnologia provedora de soluções Fiscais, Tributárias, Contábeis, Jurídicas e de Comércio Exterior. O concurso é voltado para inovações em tecnologia para o segmento regulatório e, neste ano, foram avaliadas empresas iniciantes que desenvolvem soluções em tecnologia para aprimorar a rotina dos profissionais de quatro segmentos: Tributário/Fiscal; de Comércio Exterior; Contábil; e Conteúdo Jurídico.

O Pitch Day aconteceu na última sexta-feira, 06/12, na cidade de São Paulo. As oito finalistas apresentaram produtos e serviços com potencial de escala e já testados em clientes reais, com soluções que utilizem Inteligência Artificial, Automação e Integração de Processos, Machine Learning e Análise de Dados.

Vencedora na categoria Tributário/Fiscal, a Standard IT apresentou uma solução de Automação de Processos para entregas fiscais das empresas, desde a conciliação e consistência da base de dados, validação da integridade das informações e envio das obrigações. A D2P foi a escolhida em Comércio Exterior, com um projeto que traz Business Intelligence e Data Analytics para todos os processos de importação e importação, extraindo dados de forma automática e convertendo-os em informação relevante, enquanto identifica lacunas e necessidades de cada negócio para prover soluções que resolvam dores reais das empresas.

Na categoria Conteúdo Jurídico, a selecionada foi a NeuralMind, com uma solução de análise de dados jurídicos para proporcionar insights e ampliar a inteligência na tomada de decisão, por meio da extração e análise automática de documentos, utilizando tecnologia de linguagem natural. Por fim, a Sobit foi a ganhadora em Contabilidade, com um produto que amplia a interação do contador ou escritório de contabilidade com os clientes, reduzindo tempo de fechamento contábil.

“A terceira edição do Accelerator Day foi novamente um grande sucesso para a Thomson Reuters e todo o ecossistema de startups no Brasil. Vimos uma série de projetos inovadores que realmente podem aprimorar o nosso portfólio e nos auxiliar a mudar a redefinir a forma como os profissionais do segmento regulatório trabalham em empresas de todos os portes no Brasil. Foi uma seleção muito difícil e uma escolha final bastante acirrada, o que comprova a qualificação que estamos promovendo no mercado”, afirma Menotti Franceschini, líder de Corporate Value Proposition da Thomson Reuters.

As quatro soluções selecionadas serão desenvolvidas em parceria com a Thomson Reuters ao longo de 2020, incorporando-se às soluções existentes da empresa: ONESOURCE Tax One (gestão fiscal), ONESOURCE Global Trade (gestão de comércio exterior), Thomson Reuters Contábil (gestão contábil) e Soluções de Legal (conteúdo e software jurídico). São produtos que proporcionam o cumprimento das obrigações fiscais, contábeis, de compliance, automatização de tarefas, informações estratégicas gerenciamento dos processos de importação e exportação das empresas e acesso à informação estratégica para o negócio das empresas.

Desde o ano passado, a Thomson Reuters selecionou oito startups nas primeiras edições do programa, sendo que três delas já estão desenvolvendo suas soluções como aplicações complementares às da Thomson Reuters, conectadas às plataformas da empresa e disponíveis para a ampla base de clientes no Brasil.

Startups Biosolvit, EcoPanplas e Green Mining são os destaques da primeira edição brasileira do Greentech Challenge

Aconteceu no dia 28 de novembro, no Cubo em São Paulo, a primeira edição latino-americana do Greentech Challenge. O evento faz parte da São Paulo Tech Week e mostra inovação verde para o mundo, destacando o trabalho de startups dos países onde passa. 

Das 12 empresas brasileiras selecionadas para um bootcamp de 3 dias, as vencedoras anunciadas no evento foram Green Mining, que trabalha com coleta de lixo reciclável via catadores registrados em rede colaborativa; a Biosolvit, que leva ao mercado suas tecnologias de alta absorção de óleo; e a EcoPanplas, que reaproveita óleo de embalagens para que sejam utilizados novamente. 

O Greentech Challenge foi criado pelo diretor do Green Innovation Group, o dinamarquês Martin Petersen e Frederik Van Deurs. 

Durante sua fala de abertura, o Martin destacou a satisfação de estar no país. “Se você não liga para as pessoas, pense no seu bolso. Hoje não faz mais sentido fazermos uma refinaria de petróleo, por exemplo”, alertou. A abertura foi feita por ele e pelo representante do Challenge no Brasil e Fundador da Build From Scratch Tiago Brasil Rocha.  

O objetivo do evento foi mostrar que apostar em empresas verdes é estar atento a negócios promissores e demandas futuras dos consumidores e indústria. Com a presença de grandes players, um dos primeiros painelistas foi o Secretário de Infra-Estrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Marcos Penido. 

Responsável pelo Projeto de despoluição dos rios Pinheiros e Tietê, ele reforçou como o setor público pode agregar ao desenvolvimento de novas tecnologias. Juntamente com ele estava Juan Quirós, presidente da SP Negócios, que destacou que a São Paulo Tech Week hoje já é maior que a Londres Tech Week.  

Uma pesquisa recente do banco suíço UBS mostrou que os investidores brasileiros valorizam mais o meio ambiente do que o restante do mundo. Segundo o estudo, 97% têm interesse em empresas sustentáveis e que 65% já aposta nelas. 

Durante o dia, foram realizados painéis para discutir empreendedorismo sustentável, o papel blockchain e o mercado de startups verdes. As atividades reuniram nomes como Francisco Jardim, sócio do fundo SP Ventures; a suíça Alessandra Sollberger, CEO da Evermore Health e referência em criptomoedas; Ricardo Gravina, diretor da Climate Ventures; e Bruno Profeta; head do fundo FIMA da Inseed. 

“Podemos ter uma crise muito grande de refugiados climáticos. É um bom negócio fazer preservação” disse o painelista Gilberto Ribeiro Filho, sócio da Vox Capital.  

O desafio Greentech 

O grande destaque do Challenge ficou para os pitches – apresentações curtas – das startups brasileiras selecionadas para o desafio. Durante os três primeiros dias – entre 25 e 27 de novembro – elas foram treinadas por meio de interações com mentores na FEA-USP. Ao todo, o Greentech Challenge recebeu 200 inscrições de startups de todo o Brasil. 

As vencedoras foram premiadas com a possibilidade de assistirem aulas de mestrado em empreendedorismo na FEA-USP, 10 mil dólares para utilizarem na plataforma de desenvolvimento Amazon Web Services e mentoria da AdeSampa (Agência São Paulo de Desenvolvimento), iniciativa da Prefeitura de São Paulo voltada para o empreendedorismo que recentemente criou o projeto GreenSampa. 

Confira as outras 8 selecionadas e participantes do desafio: Piipee, Meu Copo Eco, Sinctesys, Plataforma Verde, Cerensa, Green Farm CO2 Free, Papel Semente e Sauvez.

 

Cora levanta USD10M em rodada seed com Kaszek Ventures e Ribbit Capital para levar serviços financeiros para pequenos negócios no Brasil

A Cora, uma empresa brasileira focada em oferecer serviços financeiros para pequenos e médios negócios, anuncia o fechamento de sua Rodada Seed, arrecadando mais de US$ 10 milhões. Esta rodada, o maior investimento seed de uma fintech na América Latina, mostra o interesse significativo que os fundos globais têm no espaço no Brasil e a experiência única que os fundadores da Cora trazem para esta oportunidade.

A rodada foi liderada pela Kaszek Ventures, a maior empresa de Venture Capital em estágio inicial da América Latina e também a empresa local que conta com mais unicórnios em seu portfólio. A Kaszek juntou-se a Ribbit Capital, um dos investidores de fintech mais bem-sucedidos do mundo.

Os fundadores da Cora, Igor Senra e Leo Mendes, já trabalham juntos há mais de 15 anos. Eles fundaram a empresa de pagamentos online MOIP em 2007, construíram a empresa por mais de uma década e depois a venderam para a Wirecard em 2016.

“Criamos a Cora para perseguir nosso objetivo de vida, que é resolver os problemas financeiros enfrentados pelas pequenas e médias empresas. Esses negócios produzem 67% do PIB brasileiro, mas são totalmente mal atendidos pelos bancos tradicionais”, diz Senra, que atua como CEO da empresa.

A missão da Cora é apoiar essas empresas em todos os desafios financeiros que enfrentam em sua jornada, permitindo que os empreendedores se concentrem em seus negócios, em vez de terem que lidar com as complexidades e os custos de lidar com instituições financeiras tradicionais.

Atualmente, a empresa opera em beta somente para convidados oferecendo uma solução de conta digital simplificada. O boleto para pagamento foi reinventado, agora tem uma interface simples e pode ser emitido sem custo pelo aplicativo da empresa.

A empresa planeja lançar seu produto para o público em geral somente no primeiro semestre de 2020. De qualquer forma, hoje é possível se cadastrar na lista de espera da empresa para ter acesso ao produto antecipadamente.

A Cora lançará posteriormente um portfólio de pagamentos, produtos relacionados a crédito e ferramentas de gerenciamento financeiro atualmente sendo desenvolvido.

“Até agora, as grandes instituições financeiras construíram principalmente produtos focados em pessoas físicas ou grandes clientes corporativos e ignoraram totalmente as pequenas e médias empresas, que são os criadores de valor mais relevantes em nossas economias. Queremos oferecer um conjunto de produtos financeiros de alta qualidade, centrado no cliente, que atenda às necessidades específicas não atendidas das empresas de nossos clientes ”, diz Mendes, que lidera as equipes de produtos e tecnologia da empresa.

Segundo Santiago Fossatti, sócio da Kaszek Ventures “Estamos extremamente empolgados em fazer parceria com Igor e Leo. Eles são líderes e empreendedores excepcionais, posicionados de maneira única para buscar essa oportunidade e criar uma ótima solução para as PME. Estamos analisando esse espaço no Brasil há um bom tempo, pois estávamos vendo a dor que as empresas menores estavam passando, e agora estamos orgulhosos de fazer parceria com a experiente equipe da Cora e se juntar a eles em sua missão ”.

Vamos falar sobre empresarismo?

Por Daniel Domeneghetti

O mundo decidiu apostar no chamado empreendedorismo, que tem como objetivo desbravar o mercado em busca de novos modelos de negócios. A economia, certamente, impulsionou essa iniciativa quando o mercado de trabalho passou a ter um novo perfil e a Geração Y, aqueles que estão na faixa de 21 a 34 anos, buscou novas formas de atuação profissional.

E aí vieram as avalanches de startups. Muitos enxergaram este movimento como a saída para revolucionar o mercado, sendo um mecanismo para encontrar a solução de problemas em diferentes setores. E a quantidade de iniciativas neste sentido só tem aumentado. Segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Startups (ABStartups), o número de empresas startups cadastradas na associação dobrou entre 2012 e 2017, indo de 2.519 negócios para 5.147. Hoje, já são 12 mil empresas seguindo esse modelo.

Com os sonhos, vieram os investimentos e o Brasil passou a sediar os novos unicórnios, termo que classifica empresas que deslancham em seus segmentos e passam a valer mais de 1 bilhão de dólares, como a Nubank, a Pagseguro e a 99 Táxi. Hoje, no País, há cerca de sete mil investidores dispostos a investir pelo menos 50 mil reais, segundo dados da associação Anjos do Brasil.

É um mundo a explorar e também a questionar! Por um lado, temos uma avalanche de pessoas com conhecimento e boa vontade querendo transformar o mercado. Do outro lado, instituições sedentas para injetar dinheiro em um produto novo. A soma disso é uma quantidade expressiva de novos empreendedores que dão o sangue em busca da carta de alforria: receber um bom aporte de dinheiro pela sua brilhante ideia fim!

Está errado! Não precisamos de empreendedores querendo apenas levantar fundos. Precisamos criar o empresarismo, ou seja, criar empresários, que passam parte da vida se dedicando aos negócios e fazendo com que eles se desenvolvam e deem frutos no mercado. É disso que precisamos!

Para aproveitarmos esses investidores que podem emergir os novos negócios, temos que conectar aqueles que trazem a inspiração aos que têm condições de subsidiar essas novas ideias que surgem dia a dia. Assim, teremos condições de colocar uma nova turbina no Brasil, já que a estrutura político-econômica não dá condições para quem quer apostar no mercado.

É hora de arregaçar as mangas, mostrar que cada iniciativa não deve ser pensada apenas para ser vendida, mas sim ser regada para semear o mercado. O pensamento da venda de uma grande ideia turva a proliferação de um mercado fértil para esta e para as próximas gerações. Vamos apostar no empresarismo para transformar nosso País!

Daniel Domeneghetti, especialista em relações de consumo, em práticas digitais no relacionamento com cliente e CEO da DOM Strategy Partners

Ambev e DSM juntas para acelerar startups

A Cervejaria Ambev conta com uma nova parceria para a Aceleradora 100+, programa de aceleração que busca startups com soluções inovadoras para os principais problemas socioambientais da atualidade. A nova edição agora conta com a participação da DSM na seleção das startups que vão ser aceleradas. A empresa mundial, que atua nas áreas de saúde, nutrição e materiais, estará presente durante o Pitch Day, e no Demo Day, quando acontece a apresentação final dos projetos socioambientais desenvolvidos durante a aceleração.

No próximo dia 28 de novembro, executivos da DSM irão compor a banca de avaliadores para decidir quais startups participarão do programa, durante o Picth Day. A companhia estará ao lado da Cervejaria Ambev e do Pacto Global da ONU, impulsionando o alcance do programa e reforçando o comprometimento dos projetos escolhidos com o meio ambiente e alinhamento com os ODS.

Corporate Venture no Brasil caminha para maturidade

Trabalhar com startups é uma realidade bem comum das grandes empresas globais. Seja por estratégias de M&A, desenvolvimento de produtos em conjunto ou simplesmente contratação de serviços de startups, esse cenário vem gerando uma aproximação cada vez maior entre startups e corporações já estabelecidas no mercado. Pensando nesse cenário a ACE, empresa de inovação, realizou um mapeamento exclusivo, identificando 138 programas de conexão entre startups e grandes empresas, no Brasil.

Apesar da quantidade de programas existentes e crescimento das iniciativas de Startup Engagement, o levantamento revelou que cerca de 60% dos programas não alcançou seus objetivos iniciais na primeira onda e gerou um sentimento de frustração para uma das partes. “Por isso, ter uma estratégia condizente de inovação, uma definição clara da governança, envolvimento da liderança, budget alocado e clareza dos outputs ou expectativas finais das startups são alguns fatores que podem contribuir”, alerta Pedro Waengertner, fundador e CEO da ACE.

Os números foram obtidos por meio da unidade de negócios ACE Cortex, que atua com consultoria de inovação para grandes empresas, e ainda apontam que apenas 34% dos programas de Corporate Venture são realizados sem o auxílio de um parceiro. Entre esses, destaca-se a vertical de tecnologia com mais programas organizados internamente. Já áreas como Varejo e Telecom são os que mais contam com ajuda externa. Além disso, das 120 empresas que trabalham com startups no Brasil, 55 possuem fundos de investimentos em startups, que é a frente mais avançada e complexa no relacionamento. Os setores que mais se destacam são Financeiro, Varejo e Tecnologia.

Entre as formas de conexão existem níveis de maturidade e complexidade diferentes: contratação de startups como fornecedores das áreas de negócio, startup como impulsionadora em projetos de inovação; estratégias de go-to-market conjuntas; investimento em startups e aquisição de startups. Pouco mais de 40% das empresas atuam nos dois últimos, considerados mais avançados.

Destaques do mapeamento:

– Apenas 40% das empresas que se relacionam com startups atuam nos níveis mais avançados, como investimentos e aquisição. O que mostra que os projetos de Startup Engagement ainda podem amadurecer muito no Brasil

– Financeiro, Varejo e Tecnologia são os setores com maior número de programas com startups

– Para aproximações de nível 1 e 2, o cenário mais comum são as empresas executarem os programas sozinhas. Isso significa o uso de startups como fornecedoras (1) ou como impulsionadora em projetos de inovação (2).

“Mergulhamos nas análises e cruzamos dados para trazer maior entendimento sobre como esse cenário se apresenta no país, seu grau de maturidade e oportunidades”, finaliza o executivo.

Thomson Reuters anuncia finalistas da 3ª edição do Accelerator Day

A Thomson Reuters, multinacional de tecnologia provedora de soluções Fiscais, Tributárias, Contábeis, Jurídicas e de Comércio Exterior, anuncia no dia 06 de dezembro, em São Paulo, os selecionados da terceira edição do Accelerator Day, seu programa de aceleração de startups. O concurso é voltado para inovações em tecnologia para o segmento regulatório e, neste ano, foram avaliadas empresas iniciantes que tenham soluções em tecnologia para aprimorar a rotina dos profissionais de quatro segmentos: Tributário/Fiscal; de Comércio Exterior; Contábil; e Conteúdo Jurídico. As inscrições foram abertas para iniciativas de todas as regiões do Brasil.

O objetivo principal do programa é trazer inovações que possam aprimorar as soluções ONESOURCE Mastersaf (gestão fiscal), ONESOURCE Global Trade (gestão de comércio exterior), Thomson Reuters Contábil (gestão contábil) e Soluções de Legal (conteúdo e software jurídico). São produtos que proporcionam o cumprimento das obrigações fiscais, contábeis, de compliance, automatização de tarefas, informações estratégicas gerenciamento dos processos de importação e exportação das empresas e acesso à informação estratégica para o negócio das empresas.

Todas as startups avaliadas oferecem produtos e serviços que tenham potencial de escala e já testados em clientes reais, com soluções que utilizem Inteligência Artificial, Automação e Integração de Processos, Machine Learning e Análise de Dados. Os finalistas são: Convenia (São Paulo/SP) e Sobit (Várzea Paulista/SP), na categoria Contabilidade; D2P (São Paulo/SP) e Loginfo (Itajaí/SC), na categoria Comércio Exterior; Standard IT (São Paulo/SP) e Tria Software (São José dos Campos), na categoria Fiscal; Intelivix (Recife/PE) e NeuralMind (Campinas/SP), na categoria Conteúdo Jurídico.

No Pitch Day, a Convenia vai apresentar uma solução em nuvem para gestão de departamento pessoal para PMEs. Já a Sobit traz um produto que amplia a interação da contabilidade com os clientes, reduzindo tempo de fechamento contábil. A D2P apresenta um sistema que traz Business Intelligence e Data Analytics para o Comércio Exterior, enquanto a Loginfo propõe uma plataforma logística em ambiente Web para movimentação de carga em áreas alfandegadas. A Standard IT e a Tria trazem soluções com Automação de Processos para entregas Fiscais. E, por fim, a Intelivix e a NeuralMind apresentam soluções de análise de dados jurídicos para proporcionar insights e ampliar a inteligência na tomada de decisão.

“Tivemos um enorme sucesso nas edições anteriores do Accelerator Day, quando pudemos selecionar uma série de iniciativas com potencial de aprimorar o nosso portfólio. Para este ano, temos oito projetos muito bem estruturados, com inovações que, em conjunto com nossas soluções, podem melhorar, simplificar e agilizar o cotidiano regulatório das empresas de todos os portes no Brasil”, afirma Menotti Franceschini, líder de Corporate Value Proposition da Thomson Reuters.

Em sua terceira edição, o Accelerator Day vai selecionar quatro projetos, um em cada categoria. As soluções selecionadas serão desenvolvidas em parceria com a Thomson Reuters ao longo de 2020, incorporando-se às soluções da empresa. Desde o ano passado, a Thomson Reuters selecionou oito startups nas primeiras edições do programa, sendo que três delas já estão desenvolvendo suas soluções como aplicações complementares às da Thomson Reuters, plugadas às plataformas da empresa e disponíveis para a ampla base de clientes no Brasil.

O Pitch Day e a apresentação dos vencedores da terceira edição do programa acontecem no hotel Tryp Iguatemi, no dia 06 de dezembro, a partir das 08h30. O endereço é Rua Iguatemi, 150 – Itaim Bibi, São Paulo – SP.

Cresce número de startups que facilitam rotina de pessoas e empresas

2019 foi um ano e tanto para novos negócios no ramo de serviços. Segundo dados da Startupbase, iniciativa da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), atualmente existem, no Brasil, 12,7 mil empresas nascentes. Boa parte desse montante, 26,9% , representam segmentos que visam atender necessidades tanto de organizações públicas e privadas quanto de pessoas (Business to Business to Consumer ou B2B2C). Ou seja, um modelo de negócio que permite que empresas atendam clientes utilizando uma solução de terceiros. O MercadoLivre e o iFood funcionam dessa forma, onde empresas de bens e serviços usam a plataforma para vender para clientes que acessam esses marketplaces. A plataforma online de entregas ultra-rápidas Motoboy.com é outro exemplo.

Criada em 2013, a startup veio para atender uma necessidade de mercado, tanto de entregadores autônomos e empresários, quanto de pessoas que precisam de agilidade para entregar um produto, mercadoria ou documentos em algum lugar. Disponível por meio de aplicativo de celular ou website, a Motoboy.com é um marketplace de entregadores, onde esses profissionais podem receber chamadas de serviço de pessoas e empresas que procuram um motoboy. Além da plataforma, os clientes podem utilizar um chatbot para cotações e pedidos através do Facebook Messenger.

Conheça outros exemplos de startups criadas para facilitar a rotina de pessoas e empresas com portes e perfis diverso.

Criando ambientes de trabalho mais felizes

Após pesquisar e entender diversos problemas no setor de gestão de pessoas das empresas, os empreendedores Bruno Soares e Gabriel Leite fundaram a Feedz, com um e meio de mercado, a startup de Florianópolis (SC) conta com 90 clientes e mais de 9 mil usuários ativos na sua plataforma. A startup desenvolve uma plataforma completa para gestão estratégica de pessoas, através de feedbacks contínuos, okrs, avaliação de desempenho, pesquisa de engajamento por pulsos, celebrações, termômetro de humor, comunicados e até gamificação. Tudo em um só lugar. O objetivo é ajudar os gestores e o setor de RH das empresas a aumentar o engajamento, melhorar a comunicação interna e a reter talentos. “A Feedz nasceu com o propósito de criar ambientes de trabalhos mais felizes, a partir do nosso entendimento de que empresas são pessoas e pessoas precisam estar bem para fazer um bom trabalho”, explica Bruno Soares, CEO e cofundador da startup.

Oferecendo mão de obra qualificada em tecnologia

A Codenation, startup de Florianópolis (SC) criada em 2017, tem como propósito suprir a demanda de mão de obra especializada na área de tecnologia por meio da capacitação, criando um recrutamento sustentável. Por meio de seu programa de aceleração, o AceleraDev, fundamentado na abordagem Challenge Based Learning (aprendizado baseado em desafios), os desenvolvedores e cientistas de dados realizam desafios de programação, recebem auxílio de tutores e assistem palestras com convidados que já atuam no mercado, tudo de forma gratuita graças ao apoio de empresas parcerias. As acelerações possuem diferentes edições, cada uma com foco em uma linguagem de programação, ao final, os participantes destaque têm chances de contratação nas empresas apoiadoras. A startup atende tanto estudantes recém-saídos da universidade e sem experiência, quanto profissionais que já trabalham no setor e não conseguem chegar aos polos de tecnologia, além das próprias empresas que estão em busca de novos talentos.

Crédito facilitado

O Brasil vive um crescimento no número de empreendedores, o que tem aumentado também a demanda por crédito vinda de autônomos, pequenos e médios empresários. Com a dificuldade em conseguir crédito nos bancos tradicionais, fintechs surgem no mercado como uma alternativa. O Asaas, por exemplo, que é uma conta digital para empreendedores, passou a oferecer antecipação de receitas para seus clientes neste ano. Com a compra de recebíveis, por meio de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) próprio, a empresa libera até R$ 150 milhões por mês em crédito para os usuários do software. “As altas taxas e a burocracia exigidas pelos bancos geraram essa demanda do mercado. Como empreendedores, vimos que havia uma abertura para oferecermos uma modalidade de crédito para nossos clientes que estão abrindo novos negócios ou querem fazer algum investimento”, completa.

Automatização de processos

A Effecti, startup especializada em desenvolver soluções para fornecedores que participam de editais, busca otimizar o tempo das equipes e proporcionar oportunidades para micro e pequenos empreendedores se tornarem competitivos através da automatização de processos. No total são quatro soluções: Aviso de Licitações, na qual um robô identifica quando há oportunidades em editais abertos; a Automação e Envio de Propostas, com o preenchimento automático das informações nos portais de compra; a Disputa de Lances, em que o licitante pode definir os valores que está disposto a oferecer durante o pregão eletrônico; e, por fim, o Monitoramento do Chat do Pregoeiro, que facilita a comunicação entre comprador e fornecedor. “Com a automatização, o empreendedor passa a competir em igualdade com grandes empresas, pois não precisa alocar mão de obra exclusivamente para isso. Assim, as licitações auxiliam na sustentabilidade do negócio”, comenta Fernando Salla, CEO da Effecti.

VidaClass faz captação de €2 milhões de empresas espanholas

VidaClass, a plataforma brasileira que tem como intuito ligar pessoas sem convênio a serviços de saúde por um preço acessível, acaba de receber um aporte de investimentos no valor de € 2 milhões, o equivalente a mais de R$ 13 milhões, das empresas espanholas Iporanga Advisory, sediada em Madri, e a GEM Research, com sede em Barcelona.

A startup que atua no Brasil, com abrangência nacional tem em seu projeto para os próximos anos a expansão para a Europa: “Queremos ir para Portugal e Espanha e, mais para frente, chegar ao Leste Europeu. Hoje, médicos portugueses já conseguem atender pacientes brasileiros através da teleconferência via online”, conta Vitor Moura, CEO da VidaClass.

O aporte captado será direcionado à tecnologia, ao marketing e às melhorias de infraestrutura da plataforma para ampliar o raio de atuação – “nossa meta é bem ousada: queremos promover e tornar os serviços de saúde acessíveis no Brasil e em toda a comunidade de língua portuguesa espalhada pelo mundo”, ressalta Vitor.

Green Mining vence Greentech Challenge

Rodrigo Oliveira no Greentech Challenge

Com o objetivo de conectar soluções verdes inovadoras com investidores, organizações governamentais e empresas, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho e a empresa dinamarquesa Green Innovation Group, realizaram pela primeira vez no Brasil o evento Greentech Challenge que, na última quinta-feira, 29, selecionou 3 startups para o programa de aceleração. Dentre elas, a brasileira Green Mining, que por meio da logística reversa inteligente, soluciona um dos problemas relacionados ao descarte de embalagens pós consumo.

O programa, que prevê o acompanhamento das startups escolhidas pelo período de quatro meses, entre janeiro e abril de 2020, consiste em mentorias para acompanhamento dos negócios em oito encontros quinzenais, que totalizarão 24 horas de atividades com cada uma das empresas. Atuando em três eixos: mapeamento de atores locais; acompanhamento e desenvolvimento de startups verdes com desafios de problemáticas da cidade e meetups para integração do setor, a ação foi criada para impulsionar o desenvolvimento de serviços e ações de tecnologias verdes, por meio de uma plataforma online.

“Para nós, que começamos nosso projeto em São Paulo, sermos novamente selecionados para um programa de aceleração é mais uma grande conquista e reconhecimento do nosso compromisso com o meio ambiente. Já coletamos mais de 500 toneladas de resíduos e já evitamos mais de 84 mil quilos de CO2. Seguiremos na missão de reduzir a exploração de recursos naturais e continuaremos dando dignidade ao trabalho de catadores, carroceiros ou cooperados”, afirma Rodrigo Oliveira, presidente da Green Mining que no mês de novembro completou 1 ano.

A base de dados da aceleradora conta com mais de seis mil tecnologias de impacto mapeadas globalmente. Das startups aceleradas pela Greentech, mais de 70% que participaram de edições internacionais do Greentech Challenge aumentaram o capital em aproximadamente 500 mil euros.