Blipay recebe R$ 35 milhões da SRM Ventures para liderar mercado de antecipação de salário B2C

Blipay e SRM Ventures anunciam parceria estratégica para construir um dos líderes na categoria de antecipação de salário e produtos financeiros massificados. A fintech criada em 2022 é pioneira na antecipação de salário utilizando Open Finance, com distribuição 100% digital via aplicativo mobile e PIX.
 

A SRM Ventures, braço da SRM Asset, se movimenta para realizar investimentos em startups inovadoras e com potencial para liderar mercados estratégicos. A linha de financiamento de R$ 35 milhões permite que a fintech amplie sua oferta e alcance mais de 300 mil clientes.
 

“Nascemos em 2022, e a operação já traz bons frutos. Encerramos o ano com milhares de usuários utilizando nosso produto e excelente feedback. Nossa plataforma possui altíssima recorrência, o que permite criarmos laços fortes com nossos clientes e distribuir novos produtos”, comenta Felipe Ziliotti, fundador e CEO da Blipay.
 

“Com essa nova parceria, temos tudo para voar mais alto. Queremos continuar inovando e expandir nossa base de clientes. Este ano será desafiador para a maioria das fintechs e estarmos capitalizados é fundamental para ganharmos mercado”, adiciona Rodrigo Nakaura, co-fundador da Blipay.
 

O valor que a SRM está disponibilizando para a fintech será destinado integralmente para o produto de antecipação de salário. A expectativa da Blipay é movimentar R$ 100 milhões em 2023, e estimam chegar em R$ 500 milhões até o fim de 2025.
 

“Mesmo nova no mercado, a Blipay nos impressionou com sua operação, tecnologia e equipe fundadora. Analisamos muito bem a fintech e percebemos o grande potencial que possui. Queremos auxiliar a empresa a ofertar esse produto, e estimular esse mercado que se expande no Brasil”, diz André Szapiro, Head da SRM Ventures.

Inscrições abertas para o maior programa de aceleração de startups da América Latina

Estão abertas as inscrições para o InovAtiva Brasil e para o InovAtiva de Impacto Socioambiental, programas de aceleração de negócios inovadores do InovAtiva, política pública de apoio ao empreendedorismo inovador no Brasil.

Maior programa de aceleração de startups da América Latina, o InovAtiva Brasil vai selecionar até 220 negócios de todo o país, que estejam nas fases de validação, operação e tração para a primeira edição do ano. Já o InovAtiva de Impacto Socioambiental, focado em empresas com missão de gerar impacto social ou ambiental positivo, vai escolher até 60 startups. Ambos os programas são de abrangência nacional e oferecem capacitação, conexão e mentorias aos participantes de forma completamente gratuita.

“Nos últimos anos, o InovAtiva tem demonstrado um impacto relevante em nosso ecossistema de inovação. Começamos 2023 com o compromisso de alcançar não somente os grandes centros, mas levar a inovação para todas as regiões do país com a expertise do InovAtiva. Os programas de aceleração são a base para que nossas startups cresçam de forma sustentável e exponencial”, afirma André Ribas Pereira, Coordenador geral do InovAtiva pela Fundação CERTI. 

Desde a criação do InovAtiva, em 2013, já foram aceleradas mais de 3.500 startups de todo o país, pelos programas InovAtiva Brasil e InovAtiva de Impacto Socioambiental nos mais variados tipos de negócios. Destas, mais de 1600 foram conectados a investidores.

Aceleração e Conexão

Os ciclos dos programas InovAtiva são divididos em duas etapas: Aceleração e Conexão. Durante a primeira fase, que se inicia em 3 de abril, os empreendedores têm acesso a mentorias individuais e coletivas com especialistas do mercado, conteúdos sobre empreendedorismo, capacitação empreendedora e atividades de conexão. O encerramento dessa etapa ocorre durante o evento online InovAtiva Day, no qual é oferecida uma agenda de palestras, painéis e treinamentos de pitch para as startups do ciclo.

As soluções de maior potencial seguem para a segunda etapa, Conexão. Com início em 5 de junho, os empreendedores receberão mais uma rodada de mentorias individuais especializadas para o desenvolvimento de seus negócios. O ciclo será encerrado com o InovAtiva Experience, quando as startups recebem o feedback de mentores sobre seu pitch no Demolation, atividade que simula um demoday, e, ao final, têm a oportunidade de apresentar suas soluções para a maior banca de investidores do país, no Demoday. Os participantes do InovAtiva de Impacto Socioambiental recebem capacitação voltada ao empreendedorismo em negócios de impacto, mentoria com executivos e especialistas na área socioambiental e são conectados a investidores interessados em apoiar soluções no setor.

“Esse momento de conexão com investidores, grandes empresas e potenciais clientes é uma oportunidade única para as startups aceleradas. É onde demonstram para o mercado todo o potencial de seus negócios e, muitas vezes, captam seu primeiro investimento”, afirma Natália Bertussi, coordenadora nacional do Inovativa pelo Sebrae.

Os empreendedores interessados podem se inscrever gratuitamente pelo site de 13 de fevereiro até 9 de março de 2023.

Inscrições para a seleção do FDC Angels, que vai oferecer até R$1 milhão para startups de impacto, encerram na segunda-feira (13)

Três iniciativas serão selecionadas para um Pitch Night, no dia 15 de março, em Minas Gerais

O FDC Angels, grupo formado por ex-alunos da Fundação Dom Cabral, está com inscrições abertas para startups de impacto que queiram encontrar investidores-anjo para seus negócios. Entre as principais verticais buscadas pelo grupo estão saúde, bem-estar, educação, agro, food, fintech, mineração e habitação, alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Três selecionadas terão a oportunidade de defender suas ideias em um Pitch Night, no dia 15 de março, na sede da Fundação Dom Cabral, em Nova Lima, Minas Gerais.

Em 2022, a iniciativa selecionada para investimento de R$ 300 mil foi a edtech de Brasília U4Hero, uma plataforma digital com foco no desenvolvimento socioemocional de alunos da rede pública e privada. Em 2023, a meta do FDC Angels é realizar, pelo menos, três aportes entre R$ 300 mil e R$ 1 milhão, sendo que cada anjo pode investir de R$ 20 mil a R$ 100 mil. Com essa movimentação, a expectativa da rede é também passar de 50 membros para 300 em dois anos. 

De olho no ecossistema de startups de impacto que ganha forma no Brasil, beneficiado por tendências ESG, o grupo de investidores- anjo tem como tese central aliar o sucesso empresarial ao impacto socioambiental positivo. Para isso, conta com o apoio da Fundação Dom Cabral para ampliar as redes de conexões e oferecer mentoria aos novos empreendedores selecionados.

Startups interessadas no aporte podem se inscrever até a próxima segunda-feira, dia 13 de fevereiro, pelo site: https://www.fdcangels.vc/

Programa de inovação aberta e aceleração abre inscrições para startups da vertical Supply Chain

TechStart Supply Chain é o programa de inovação aberta e aceleração criado para ajudar startups, empresas e instituições a acelerarem negócios e tecnologias para a cadeia de valor de Supply Chain

As inscrições para o TechStart Supply Chain, programa de inovação aberta e aceleração correalizado pela Venture Hub e Aveso, estão abertas. O programa é destinado à startups com foco em soluções digitais para cadeia de Supply Chain e que tenham passado pelo processo de validação inicial do projeto, com equipes estruturadas e com pelo menos um Mínimo Produto Viável (MVP) testado e validado no mercado. Neste ano, dentre os temas que a jornada trabalhará, estão gerenciamento de operações logísticas, fluxo de informações, qualidade e monitoramento dos produtos ou serviços. As inscrições podem ser feitas até o dia 17 de março no site do TechStart Supply Chain.

Com o propósito de atrair e escalar projetos e tecnologias de startups, o programa visa proporcionar para as participantes conexões, recursos e infraestrutura para que startups consigam desenvolver os seus modelos de negócios e identifiquem  oportunidades de parcerias. Para isso, a jornada oferece vantagens exclusivas para as logtechs e outras startups do setortais como interação com os especialistas de inovação da Venture Hub, conexão com representantes do ecossistema aberto de inovação, acesso a recursos, infraestrutura e modelos em plataformas de inovação e oportunidades de networking.  

“O propósito do TechStart é ajudar no desenvolvimento das startups, que elas começem a ganhar escala e que tenham um crescimento real no desenvolvimento de suas soluções e, principalmente, em seu negócio. Nosso objetivo é fazer com que elas atinjam esse crescimento significativo e que estejam preparadas para escalar ainda mais, tornando-se scale-ups”, explicou Maurício Duran, coordenador de Programas de Aceleração da Venture Hub.  

Entre fevereiro e março, serão realizados eventos online para apresentar o programa de aceleração e para tirar as dúvidas dos interessados em se inscrever para esta edição. Os eventos também terão a participação de startups que foram aceleradas em edições anteriores do programa TechStart Supply Chain, abordando a experiência no decorrer da jornada. 

Estrutura do programa

O TechStart Supply Chain está estruturado em duas etapas, Warm Up e Hardwork, respectivamente. A partir das informações preenchidas no formulário, que pode ser respondido até o dia 17 de março, o time TechStart fará uma seleção das startups que se destacaram no período de inscrição. As selecionadas serão convidadas a participar da fase Warm Up, com duração de 9 semanas. 

Nessa fase, as startups aprovadas serão apresentadas a conteúdos, atividades e ferramentas focadas em evolução modelo de negócios, proposta de valor, funil de vendas e preparação para investimentos, além de participarem de encontros presenciais e online. Os materiais que serão utilizados ao longo do Warm Up foram testados internamente e são compostos por metodologias e modelos criados para atender as necessidades do empreendedor e de sua equipe.  

No final dessa jornada de 9 semanas, a equipe TechStart realizará uma nova seleção, esta para a etapa TechStart Hardwork, com início previsto para julho. As aprovadas para a jornada de aceleração, baseada em inovação aberta, terão ao longo de 4 meses e meio mentorias com especialistas de inovação da Venture Hub e representantes do ecossistema, participação em eventos e workshops, conteúdos sobre patenteação, desenvolvimento tecnológico, captação de investimento e tração, dentre outros conteúdos e recursos que irão impulsionar o desenvolvimento das soluções e tecnologias das startups..

O objetivo é desenvolver nas startups a capacidade de resolver seus desafios e os problemas dos clientes de forma cíclica – criando, definindo, testando, observando os resultados, capturando mais dados, analisando e entendendo, desenvolvendo mais um pouco – com agilidade e sempre retornando ao mercado para validação, a partir do conceito de Lean Startup. 

“As startups podem esperar um acompanhamento muito próximo [na aceleração], em que elas irão trabalhar de maneira individual cada um de seus desafios, sempre com muito conteúdo. Além de participarem do programa de inovação aberta e aceleração, as startups também farão parte desse grande ecossistema aberto de inovação, que permitirá que elas criem conexões reais e que consigam crescer realmente”, ressaltou o coordenador da Venture Hub. 

Ao final da jornada do TechStart Hardwork, as startups da vertical participarão de Demo Days, em que apresentarão ao público, possíveis investidores e representantes de empresas as soluções que desenvolveram para as dores e desafios do setor.

Vantagens do programa para startups

Ao participarem do programa TechStart, as startups participantes estarão inseridas no ecossistema de inovação aberta da Venture Hub, composto por diversos atores, incluindo empresas, institutos de pesquisa, startups, investidores, CEOs e especialistas em inovação e tecnologia. 

Além disso, as startups também terão acesso à plataforma VH Academy e ao espaço coworking da Venture Hub, poderão acessar recursos e infraestrutura para o desenvolvimento de MVPs e POCs, networking com diferentes atores e conexão com investidores e fundos de investimento, dentre outras exclusividades. 

Vantagens do programa para corporates

Grandes empresas, institutos de pesquisa e organizações que têm interesse em participar do programa também terão benefícios, incluindo acesso a novos mercados e tecnologias disruptivas para os seus segmentos, assertividade na busca de soluções que atendam efetivamente as necessidades atuais e o desenvolvimento da cultura inovadora e a transformação digital nos times internos no startup way e outras vantagens.

Inscreva-se: https://bit.ly/3Hztvon

A Venture Hub é uma aceleradora de startups e uma parceira de inovação para corporações, institutos de pesquisa e tecnologia e empresas dos mais diversos tamanhos, atuando nas seguintes verticais: Food, Agro, Logística e Saúde e Longevidade. Com as nossas metodologias ágeis, dinâmicas, eventos, ferramentas de inovação e parceiros de ecossistema, ajudamos as organizações a encontrarem soluções criativas e práticas para os seus maiores desafios, trazendo resultados reais e elevando o protagonismo do time interno.

BR Angels estima R$ 20 milhões em aportes em 2023

A queda pela metade nos investimentos em startups em 2022, apontada pela plataforma de inovação Distrito, confirmou o que vinha sendo apontado como desaceleração no ecossistema. Contudo, na visão de integrantes do BR Angels, um dos primeiros grupos de investidores-anjo criado fora do ambiente acadêmico no país, a baixa nos aportes trouxe um amadurecimento para o segmento. Sendo assim, a estimativa é que as negociações de 2023 sejam mais assertivas, com a associação destinando até R$ 20 milhões para startups mais resilientes e com resultados realmente sustentáveis.

“Estamos mais racionais, buscando valuations mais maduros e startups que consigam provar que os resultados que almejam e prometem estão embasados em algo maior. Agora, fundos de Venture Capital, anjos e todo ecossistema estão avaliando não somente o crescimento, mas também o breakeven dos negócios no médio e no longo prazo. Capacidade de execução nunca foi tão importante”, declara o fundador e CEO da associação de investimento-anjo BR Angels, Orlando Cintra.

“Outro fator que deve ser levado em conta é que, comparado com o recorde nas captações pelas startups em 2021, já era esperado algo diferente em 2022, até para que o mercado pudesse trazer mais equilíbrio para os investimentos. Isso, somado à alta de taxas de juros no mundo, trouxe um novo panorama, mas que de forma alguma demonstra uma crise direta no setor. O mercado de VC continua forte”, acrescenta Cintra.

O que sustenta o otimismo é o ritmo de investidas do próprio BR Angels, que foi um dos players que tiveram protagonismo no setor no último ano – apenas em 2022, participou de 11 aportes. Desde sua fundação, em 2019, o grupo foi responsável por 26 investimentos e tem negócios de sucesso em seu portfólio, como a Chiligum, que fez um exit positivo em apenas um ano e meio, além de CustomerX, Dialog, Incentiv.me, LandApp, Nvoip e Sirros IoT – todas integrantes do ranking 100 Open Startups 2022, que destaca as startups mais atraentes para o mercado corporativo. Para 2023, a expectativa é chegar a 40 negócios no portfólio.

Hoje, são mais de 260 altos executivos de importantes empresas que integram o BR Angels, número que deve ultrapassar 350 até o final do ano. No entanto, mais do que investir em busca de rentabilidade, o que estes profissionais buscam é trocar com o ecossistema de inovação, entregando conhecimento através de smart capital e, ao mesmo tempo, aprendendo com negócios altamente conectados com o futuro e as tendências condutoras da transformação digital.

“O BR Angels não é um fundo, é um grupo de investimento-anjo. Fazemos uma seleção rigorosa de pessoas que podem adicionar capital intelectual para as investidas e, atualmente, só aceitamos associados por indicação. No que diz respeito às startups, também prezamos muito mais pela qualidade do que pela quantidade. Por isso, realizamos uma seleção muito intensa pelos negócios que se encaixam com a nossa tese, que são, primordialmente, aqueles em que podemos adicionar valor com nosso smart money, abrir portas e apoiar em muitos outros aspectos”, explica Orlando Cintra.

“Para nós, o mais importante é que fazemos tudo isso recebendo a nota 4,8 de 5 no quesito mentoria e abertura de portas, em pesquisa realizada duas vezes ao ano com nossas startups. Essa espécie de NPS para o portfólio é um dos nossos indicadores de sucesso, que ainda contam com um exit e taxa zero de write off”, continua Cintra.

A Diretora Sênior da Avalara e associada ao BR Angels, Tricia Braga, enxerga que o foco dos aportes em 2023 não deve ser em um setor de atividade específico, mas sim em temas que as startups já deveriam estar endereçando, como sustentabilidade, metaverso, inteligência artificial e big data.

“Na minha visão, qualquer setor que tenha uma destas premissas em seu plano de negócios terá grande chance de sucesso. A projeção para 2023 é extremamente positiva e continua em franco crescimento, tal qual experienciamos nos últimos 5 anos. O maior destaque para os anos vindouros é a implementação da rede 5G, que está alterando completamente a tecnologia e a forma como as empresas falam entre si e com seus consumidores”, comenta a executiva.

“Com a rede 5G, haverá uma capacidade de rede massiva e uma experiência de usuário mais uniforme. Essa melhoria do desempenho e da eficiência irá capacitar novas experiências de usuário e conectar novos setores de atividade. Portanto, há grandes passos a serem dados nos próximos anos, com profundas disrupções e oportunidades em todos os setores. Porém, é preciso ter cautela, já que a entrega de tecnologia não será mais suficiente para garantir o crescimento das startups. Antes de tudo, elas precisam estar atentas a todos aos movimentos do mercado que gerem valor agregado comprovado a seus clientes”, complementa Tricia Braga.

Da mesma forma, o sócio-proprietário da LGD Advogados e membro do BR Angels, Daniel Dirani, aponta que, mesmo com todo o desenvolvimento tecnológico, os aportes em startups em 2023 dependerão de uma boa estruturação dos próprios negócios para passarem pelas rodadas.

“Estruturar a empresa para receber um investimento vai além de um bom pitch. Essa estruturação precisa acontecer em vários níveis: fiscal, jurídico, societário, trabalhista, plano de crescimento, organização societária, além de ser crucial ter uma boa divisão de captable. Isso quer dizer que a startup precisa demonstrar claramente o caminho para crescimento, com lucro, capacidade de execução e maturidade”, analisa Dirani.

O líder do BR Angels ainda acrescenta que a prudência deve estar presente de ambos os lados. “A startup precisa buscar os melhores parceiros para uma maratona, não para uma corrida de 100 metros que explode com o aporte e logo depois deixa de ter ritmo. Já quem deseja investir em startups, precisa refletir se está fazendo pelos motivos certos, ou seja, para ter contato com o ecossistema, doar seu capital intelectual, ajudar e interagir com os negócios, muito além do aspecto financeiro. E nunca se deve começar sozinho”, diz.

“A chance de se apaixonar por um negócio errado e colocar algum dinheiro, seja ele qual for, é muito grande. Participar de grupos de investimento aumenta a probabilidade de acerto e eleva o aprendizado. Um investimento-anjo é um investimento de alto risco, então tentar minimizar esse risco é muito importante”, complementa Orlando Cintra.

Microsoft Reactor tem nova sede em São Paulo e busca ampliar seu ecossistema de startups e desenvolvedores

A Microsoft Brasil inaugurou, na última quarta-feira, dia 1, a nova sede do Reactor São Paulo. Localizado no espaço do CoW. Coworking Brasil, na zona sul da capital paulista, o primeiro Reactor da América Latina conta, agora, com 215m2 preparados para engajar um número ainda maior de desenvolvedores e empreendedores, realizar eventos presenciais, gerar mais networking e troca de conhecimento.  

O Microsoft Reactor é um hub global da Microsoft criado para promover o compartilhamento de conhecimento, aprendizado técnico e apoio ao ecossistema de startups e desenvolvedores. Os eventos e atividades sob demanda que acontecem no Reactor são sempre gratuitos, abertos ao público e tem como foco permitir que empreendedores, profissionais de tecnologia, comunidade acadêmica e ONGs se conectem entre si, com todo suporte da infraestrutura e dos profissionais da Microsoft. Além de São Paulo, os demais Microsoft Reactors estão localizados nas cidades de: Redmond, São Francisco, Nova York, Toronto, Londres, Estocolmo, Tel Aviv, Sidney, Abu Dhabi, Bangalore e Shangai.  

O Reactor São Paulo, lançado em 2020, teve um aumento significativo na quantidade de desenvolvedores e startups engajadas, não somente no Estado de São Paulo, como de outras regiões. Já foram realizados mais de 487 eventos online e presenciais organizados tanto pela equipe do Reactor, quanto pelas comunidades locais. Cerca de 31.571 pessoas foram engajadas nas atividades, sendo 1.045 de forma presencial. Destas mais de 30 mil pessoas, 8 mil são membros do grupo do Reactor São Paulo na rede social Meetup, o que coloca a Comunidade local como a 4ª maior do mundo, atrás apenas de Tel Aviv, Londres e Bangalore. Os conteúdos produzidos e transmitidos pelo Reactor São Paulo já contam com mais de 100 mil visualizações, e as lives mais de 30 mil visualizações.  

Com o aumento da demanda, para poder atender melhor a comunidade e continuar expandindo o seu ecossistema, a Microsoft decidiu mudar a sede do Hub local. “Este novo espaço foi pensado para dar suporte a nossa estratégia de aumentar a nossa comunidade de desenvolvedores e empreendedores engajados, gerando ainda mais oportunidades de networking e fortalecendo o ecossistema de empreendedorismo do Brasil.”, explica Franklin Luzes, vice-presidente de Inovação, Transformação e Startups em fase de crescimento acelerado na Microsoft Brasil. A nova sede funcionará também como um coworking para receber as startups, que fazem parte do WE Ventures, fundo de investimento da Microsoft voltado para empreendedoras mulheres. Além disso, o espaço também tem auditório para eventos, salas reservadas para pitches e um espaço de convivência.  

As atividades realizadas e transmitidas pelo Reactor acontecem em português e espanhol, a depender do organizador, e são transmitidas online e gratuitamente para toda a comunidade. Os interessados podem acompanhar a programação pelo site do Reactor São Paulo, assinando a newsletter, ou entrando para o grupo no Meetup. Também é possível visualizar os conteúdos de Reactors de outros países de maneira online por meio dos respectivos sites ou grupos no Meetup.   

Microsoft Reactor São Paulo 

Localização: Rua Jaceru, 225 – Vila Gertrudes –SP/SP 

Horário: segunda a sexta-feira, das 9h às 21h (consulte a programação no site

Site: https://aka.ms/EventosReactor 

Fintechs, Energytechs e Agtechs são as startups que mais despertam interesse dos investidores

De acordo com uma pesquisa realizada pela EqSeed, plataforma de investimentos online em startups, fintechs, energytechs e agtechs são os setores mais procurados pelos investidores em startups na base da plataforma. 

Igor Monteiro, sócio e diretor de negócios na EqSeed, explica que “mercados grandes e tradicionalmente com problemas crônicos tendem a chamar mais a atenção dos investidores”. As fintechs, no caso, “proporcionaram uma verdadeira revolução no setor financeiro do Brasil e do mundo, democratizando o acesso a diferentes produtos financeiros e ‘bancarizando’ parte da população que estava esquecida pelos principais players do mercado tradicional”. Além disso, para Monteiro, “os casos recentes de sucesso no mercado de fintechs alimentam o apetite dos investidores por empresas do setor”.

O executivo comenta o segundo lugar do pódio, explicando que o sucesso das energytechs se explica por se tratar de um setor que vem crescendo aos poucos, especialmente em virtude da demanda da sociedade por energias limpas. “É um segmento que ainda enfrenta desafios de escalabilidade, mas também entendemos que é um caminho de crescimento sem volta, especialmente no setor de energia solar”, explica o executivo. 

Fechando o top 3 de setores mais procurados pelos investidores estão as agtechs.Para Monteiro, “o sucesso das agtechs se explica por se tratar de um setor frequentemente presente na mídia devido à sua crescente contribuição na economia do país e pelo fato dessa indústria apresentar uma adoção mais lenta de novas tecnologias. Com isso, abrem-se oportunidades para as agtechs atuarem ativamente na transformação digital do agronegócio”. 

Entre os setores mais buscados pelos investidores, as healthtechs chegam na 4ª posição e, de acordo com Monteiro, é um setor no qual os investidores devem ficar de olho em 2023. “É um mercado enorme e com muitos desdobramentos, desde empresas de telemedicina e agendamentos online até companhias de IoT para monitoramento de pacientes. Há ainda diversas oportunidades de integração de diferentes processos e setores”. 

As startups de cibersegurança, logitechs, foodtechs, e-commerce, wellness, edtechs, proptechs, criptomoeda completam o top 12 de indústrias mais buscadas pela base de investidores da EqSeed. 

Fatores decisivos para a definição de investimentos

Outro insight importante revelado pela pesquisa foi que, ao contrário do que muitos pensam, o cenário macro nacional e internacional não é considerado um fator decisivo para investidores de startups. “Aquele investidor que almeja ter uma carteira diversificada e buscar investimentos diferenciados deve se atentar às oportunidades de investimento em startups”, explica Monteiro. 

Além dessa modalidade, de acordo com a pesquisa da EqSeed, as ações na bolsa e os fundos de renda fixa e a variável multimercado são os ativos mais procurados pelos investidores. Mas na hora de investir em startups, a maioria dos investidores priorizam negócios que já estão faturando. “Naturalmente, as empresas em estágios mais iniciais são mais arriscadas e, assim, retornos maiores são esperados. Por outro lado, empresas com maior faturamento, maior número de clientes, já superaram fases anteriores de validação e, por isso, tendem a ser menos arriscadas. De forma geral, quanto maior o nível de maturidade da empresa, menor o risco atrelado ao investimento. O oposto, naturalmente, também se aplica”, comenta Monteiro. 

O impacto do ESG

Por outro lado, a pesquisa da EqSeed apontou que o ESG não é um fator determinante para muitos. A avaliação média dos investidores da base EqSeed foi de 6,02 em uma escala de 0 a 10, com 0 para nenhuma influência e 10 como extremamente relevante. 

Para Monteiro, “esse é um processo natural de compreensão dos investidores. Ou seja, não apenas entender o que de fato é ESG e suas implicações, bem como ter melhor dimensão do impacto de ESG no risco e retorno dos investimentos. Há poucos anos, pouco se falava sobre esse conceito e seus benefícios. Dessa forma, é esperado que conforme o mercado se prove, os investidores irão aumentar o peso disso na sua decisão de investimento”. 

O ESG faz parte da matriz de análise da EqSeed. “O histórico de análise de quase 7000 empresas nos permitiu aprimorar nossa metodologia e entender cada vez mais quais fatores são críticos para o sucesso da empresa – tornando nosso processo de análise cada vez mais assertivo”, completa Monteiro. 

CRM&BONUS compra Giver por R$ 33 milhões

A CRM&BONUS, maior plataforma de giftback e inteligência de vendas para varejistas do Brasil, acaba de comprar a Giver, startup de Joinville que funciona como uma plataforma de CRM completa, por R$ 33 milhões. Esse é o maior M&A realizado pela empresa, que visa adotar um modelo de negócios cada vez mais 360° — avançando em todas as etapas da jornada do consumidor offline e online.

“Existe um limbo no mercado, de empresas que faturam entre R$ 20 milhões e R$ 300 milhões e não conseguem contratar um fornecedor que atenda com tecnologia de ponta e consultoria o desafio de atrair e fidelizar clientes no varejo. Percebemos, após a compra da Zipper, que existem algumas ferramentas complementares ao Social Selling, que fazem uma gestão full service e complementam a nosso portfólio de soluções. Por isso, adquirimos a Giver”, explica Alexandre Zolko, fundador e CEO da CRM&BONUS.

deal realizado adquire 100% do capital da Giver, que será incorporada à CRM&BONUS, com sua carteira de clientes e seus cerca de 30 funcionários. A expectativa é que, com a aquisição, a startup chegue a um potencial escalável de 100% ano a ano e alcance um faturamento de R$ 50 milhões até 2024.

A configuração da CRM&BONUS, após a sua terceira aquisição em menos de dois anos, se divide em três frentes: Giftback, com foco  na fidelização dos consumidores; o VALE BONUS, objetivando a diminuição do CAC (Custo de aquisição de clientes) e atração de novos clientes; e o CRM 360º, um full service focado para os clientes PMEs da varejista.

“Hoje, 60% dos nossos clientes faturam entre 25 e 250 milhões de reais por ano, e esse é o público que queremos atingir com o nosso CRM 360º. Estamos com o radar ligado para M&As que nos ajudem a conquistar a meta de ser o melhor parceiro para os nossos clientes, trazendo sempre soluções integradas, que agreguem ao nosso ecossistema”, afirma Zolko.

A ideia do M&A é realizar uma integração entre a recém-adquirida com a Zipper, outra empresa incorporada à CRM&BONUS em agosto de 2022, focada no social selling – um formato onde os vendedores ficam mais próximos dos clientes através das redes sociais, estreitando relacionamento e criando mais  proximidade. Essa união será o CRM 360º, para que a integração entre as duas soluções fique bem amarrada.

Crescendo mais de 50 vezes

Hoje, a CRM&BONUS é default alive, ou seja, não queima caixa e cresce de 6 a 8% mês a mês. Atualmente, o faturamento da empresa é de R$ 100 milhões de ARR (faturamento anual recorrente) e o plano é dobrar novamente nos próximos 12 meses.

Energy Hub inaugura sede no Rio de Janeiro

Carlos Junior, CEO e fundador do Grupo de Inovação e Investimentos Sai do Papel

orkshop mundial do Programa de Aceleração Regional do MIT (Reap MIT). O evento terá muito networking e conexão, e terá um painel sobre Inovação na Energia e Sustentabilidade, com a participação de Felipe Murad, cofundador da MindSim, André Sih, managing partner da Fu2re, Mariana Bressan, diretora-executiva da Heliosfera e Vinícius Oliveira, partner e head of sales do Rio Analytics no painel com moderação de Luiz Mandarino (Sócio da Sai do Papel e Conselheiro Energy Hub).

Durante o evento no próximo dia 01 de fevereiro, às 18h, na Rua Visconde de Pirajá, 54, 3º andar, Ipanema, o Grupo Sai do Papel apresentará o primeiro hub de inovação do Rio de Janeiro multisetorial (que sediará diversos hubs, inclusive o Energy Hub), e será ponto de encontro do ecossistema carioca de startups e inovação.

Em apenas três anos, o Energy Hub tornou-se o maior hub de energia do Brasil. Nascido em 28 de janeiro de 2020, o projeto foi desenhado para ter sede própria e teria seu primeiro evento em 18 de março de 2020, mas a pandemia da Covid 19 dois dias antes fez um lock down e o primeiro evento do Energy Hub que já estava com 200 pessoas inscritas foi feito online. O Energy Hub foi idealizado pelo fundador do Grupo Sai do Papel, Carlos Júnior, que se inspirou no Mining Hub e convidou Luiz Mandarino, que é especialista no setor, para liderar a implementação, estruturação dos produtos e a conexão com startups, empresas e agentes do setor.

Em seu primeiro ano de existência, o Hub fechou com 18 startups na casa. O modelo deu tão certo que em 2021 já eram 46 startups e, em 2022, o número mais do que dobrou, passou para 115 startups conectadas. “Hoje conectamos todo o ecossistema de Energia, incluindo Óleo e Gás, Energia Elétrica e Energias Renováveis. O Hub é hoje referência no segmento de energia e permite que startups desenvolvam soluções de negócios para empresas de grande porte”, conta Carlos Junior, fundador do Grupo de Inovação e Investimento Sai do Papel.

Luiz Mandarino, sócio do Grupo Sai do Papel e idealizador do Energy Hub Ventures, aposta mais alto e afirma que vamos ter em breve no Brasil alguns unicórnios do segmento de energia: “temos mais de 115 startups de energia no hub, o Brasil é um gigante quando falamos no setor de energia e em soluções para a transição energética, e certamente no futuro seremos ainda mais dominantes neste segmento. Para mim, algumas excelentes candidatas ao posto de unicórnio nos próximos anos estão na mandala do Energy Hub!”

Em 2020 fizemos uma articulação com os atores de inovação do ecossistema do Rio, já naquele ano realizamos desafios de inovação para a TBG e diversas rodadas de negócio de startups com a Enel e a Accenture. E em 2020 e 2021 fomos co-realizadores do II e III Seminário de Inteligência artificial da Indústria do Petróleo com a ABGP.

Ainda em 2021, a Constellation e Neoenergia tornaram-se mantenedores do Energy Hub e, em abril daquele ano, e Luiz Mandarino foi convidado para ser parte do board do MIT Reap Rio. O executivo agregou à iniciativa a força do Energy Hub e do Grupo de Inovação e Investimentos Sai do Papel. Com isso, em 2022, a Sai do Papel e o Energy Hub participaram da operação da III Olimpíada de Inovação em Energia Eletrobras, e da trilha de aceleração do EnergINN, o maior programa do Brasil de formação empreendedora e aceleração de projetos e startups de energia e sustentabilidade. “O propósito do MIT Reap Rio é construir o “Vale do Silício da Energia e Sustentabilidade” no Rio de Janeiro”, comenta o idealizador do Energy Hub.

Em julho de 2022, o Grupo de Inovação e Investimentos Sai do Papel, se uniu a FCJ Venture Builder, que é líder no segmento de venture builder na América Latina, e lançou o Energy Hub Ventures, a primeira corporate venture builder focada 100% em transição energética, sustentabilidade (atuando fortemente na descarbonização) e mobilidade. “Estamos captando R$ 8 milhões para serem investidos em pelo menos 30 startups ao longo de cinco anos, sendo em média 7 startups investidas ano a ano, a maior parte delas vindas do Energy Hub”, enfatiza Mandarino.

Em novembro de 2022, o marco foi o crescimento do Energy Hub Summit, evento organizado pelo Energy Hub dentro do Rio Innovation Week (RIW 2022) e se consolidou como “o evento da Energia” no ecossistema. Com curadoria diferenciada, registrou mais de 150 palestrantes e 70 empresas (EDP, Vibra, Neoenergia, Ouro Nova, Raízen, Comgás, Petrorio, Rio Energy, Ipiranga, Deloitte, MIT REAP Rio, MSW Capital, Subsea 7, Stefanini, Alvarez e Marsal, TCS, Kongsberg, Infotec, ABEEólica, ABSolar, ONIP, FIRJAN, PTI, IBP, Gartner, entre outros) e debateu as pautas mais palpitantes do setor de Energia, por meio do olhar das corporações, empreendedores, universidades, governo e capital de risco. O Energy Hub também realizou o primeiro Master Hack de Energia durante o RIW 2022 e reuniu no evento empresas como Petrobras, Eletrobras, Órigo, Constellation, entre outras.

Programa de Inovação Aberta e Aceleração de Startups Techstart abre inscrições para o ciclo 2023

As inscrições para os programas de inovação aberta e aceleração TechStart estão abertas, anuncia a Venture Hub. Esta será a quarta edição dos programas que visam levar inovação para dentro das organizações e acelerar projetos e tecnologias de startups de diferentes setores económicos. Neste ano, o hub de inovação irá trabalhar com quatro verticais: Agro Digital, Food Innovation, Saúde e, pela primeira vez, Supply Chain. As interessadas em participar da jornada devem realizar sua inscrição até o dia 17 de março no site da Venture Hub.

Os programas são destinados à startups que já tenham passado pelo processo de ideação, ou seja, que já estejam atuando no mercado com pelo menos um mínimo produto viável validado (MVP) e com equipe e operações estruturadas. No entanto, startups que estão em um nível de maturidade mais avançado também podem participar das inscrições. Empreendedores que se encontram na fase de ideação e que ainda estão validando seus produtos, podem preencher o formulário, porém, a avaliação para projetos em estágios iniciais de estruturação será mais criteriosa e rigorosa.

Cada vertical do TechStart trabalha com múltiplos temas, com o propósito de atrair e identificar startups que tenham soluções diversificadas para os mais distintos desafios dos setores. Um dos temas que o programa do agronegócio será Agrometerologia e mudanças climáticas. Enquanto Supply Chain lidará com a área de gerenciamento de operações logísticas, por exemplo. Por sua vez, o TechStart Food Innovation atuará nas questões de desperdício, distribuição e sustentabilidade e novas formas de consumo. Já a jornada da saúde procura startups com foco em mobilidade para longevidade, inteligência artificial e prontuários eletrônicos integrados, dentre outros assuntos.  

Como funcionará a etapa de inscrição e avaliação?

Todos os interessados em participar dos programas devem realizar sua pré inscrição até o dia 17 de março. Após esse dia, não será mais possível cadastrar a startup. As semanas finais de março e os primeiros dias de abril serão dedicados ao processo de seleção das empresas inscritas, que serão analisadas pelo time da Venture Hub e co-realizadores do TechStart. 

No início de abril, as startups aprovadas serão chamadas para a fase TechStart Warm Up. Durante o Warm Up, as aprovadas receberão conteúdos, atividades e ferramentas focadas para a evolução do seu modelo de negócios, sua proposta de valor, funil de vendas e preparação para investimentos, além de participarem de encontros presenciais e online. Os materiais que serão utilizados ao longo dessa fase, com previsão de 9 semanas de duração, foram testados internamente e são compostos por metodologias e modelos criados para atender as necessidades do empreendedor, no contexto em que se encontra.  

Além disso, as startups também serão avaliadas através de entregáveis com foco em demonstrar seu potencial de tração e escalabilidade e serão selecionadas para a etapa TechStart Acceleration.

A fase Acceleration é onde acontecerá o programa de aceleração propriamente dito. Esta fase, baseada em inovação aberta, consiste em uma jornada de quatro meses e meio, em que as startups aprovadas passarão por uma extensa jornada de profissionalização de negócios, sendo introduzidas a temas como patenteação, captação de investimentos, tração, desenvolvimento tecnológico. 

O objetivo é desenvolver nas startups a capacidade de resolver seus desafios e os problemas dos clientes de forma cíclica – criando, definindo, testando, observando os resultados, capturando mais dados, analisando e entendendo, desenvolvendo mais um pouco – com agilidade e sempre retornando ao mercado para validação, a partir do conceito de Lean Startup. 

Todo o processo de desenvolvimento será feito através de dinâmicas e mentoria, tanto com os especialistas da Venture Hub, quanto com os times dos co-realizadores.  

Ao participarem do programa TechStart, as startups participantes estarão inseridas no ecossistema de inovação aberta da Venture Hub, composto por diversos atores, incluindo empresas, institutos de pesquisa, startups, investidores, CEOs e especialistas em inovação e tecnologia. 

Para que possam testar e validar os seus projetos com segurança, as startups participantes da jornada terão inúmeros benefícios. Dentre eles, estão:

  • Entrada no ecossistema de inovação aberta TechStart;
  • Acesso ao coworking da Venture Hub;
  • Participação em evento e workshops;
  • Conexão com investidores e fundos de investimento; 
  • Networking com diferentes atores do ecossistema; 
  • Acesso facilitado a recursos e infraestrutura para o desenvolvimento de MVPs;
  • Entre outras exclusividades. 

Ao final da jornada do TechStart Acceleration, startups de todas as verticais participarão de Demo Days, em que apresentarão ao público, possíveis investidores e representantes de empresas as soluções que desenvolveram para solucionar as dores e desafios dos setores.

Diversas startups já passaram pelo ciclo de inovação aberta e aceleração da Venture Hub, com algumas startups recebendo propostas de investimentos, enquanto outras estabeleceram parcerias com representantes do ecossistema, trabalhando em conjunto para construir um mundo melhor. Inclusive, o TechStart 2023 conta com a participação e envolvimento de startups de ciclos anteriores, auxiliando os novos empreendedores em suas jornadas. 

Inscreva-se nos programas TechStart:

Agro Digital: http://bit.ly/3XLIS2w

Food Innovation: https://bit.ly/3H7TwJR

Saúde: https://bit.ly/3XyNfOE

Supply Chain: http://bit.ly/3XAmSb3

A Venture Hub é uma aceleradora de startups e uma parceira de inovação para corporações, institutos de pesquisa e tecnologia e empresas dos mais diversos tamanhos, atuando nas seguintes verticais: Food, Agro, Logística e Saúde e Longevidade. Com as nossas metodologias ágeis, dinâmicas, eventos, ferramentas de inovação e parceiros de ecossistema, ajudamos as organizações a encontrarem soluções criativas e práticas para os seus maiores desafios, trazendo resultados reais e elevando o protagonismo do time interno.

Talent Academy levanta R$3 milhões em rodada seed

Renata (esq.) e Maurício Betti são os irmãos fundadores e, ao lado da sócia Jaqueline Padilha, comandam a Talent Academy

HRtech especializada na jornada de sucesso do colaborador, a Talent Academy acaba de levantar R$3 milhões em rodada seed. A investidora ACE lidera o aporte com o valor de R$2 milhões. Já o outro milhão é a soma dos valores aportados por 1289 Capital, Bossanova Investimentos e investidores-anjo. 

Unindo um background de vasta experiência em Recursos Humanos com inovação tecnológica, a HRtech (startup de RH) em questão fornece um software com ferramentas proprietárias para a gestão de pessoas nas organizações. Com people analytics, a plataforma da Talent Academy empodera RH e gestores de pessoas com dados e insights valiosos para a implementação de ações mais efetivas e tomadas de decisão mais assertivas, além de promover autoconhecimento e desenvolvimento aos colaboradores.

De acordo com Maurício Betti, CEO, o montante recebido será aplicado principalmente em tecnologia e vendas. O objetivo é aprimorar os produtos e acelerar a expansão do time comercial para que a plataforma amplie a sua atuação no Brasil e América Latina. 

Fundada em 2018 pelos irmãos Maurício e Renata Betti, e  a psicóloga Jaqueline Padilha, a Talent Academy foi criada unindo as melhores práticas de RH e Educação Corporativa  como um de seus diferenciais. 

A plataforma oferece quatro ferramentas que inovam a maneira de se realizar análise de perfil comportamental, pesquisa de clima e pulso, desenvolvimento de competências socioemocionais e avaliação de desempenho. O objetivo é integrar e melhorar a  jornada dos colaboradores, diminuindo significativamente o turnover das empresas e aumentando a produtividade e engajamento dos colaboradores. 

Este ano, a Talent Academy quer quadruplicar o faturamento, dobrar o tamanho do time, expandir sua rede de especialistas e consultores de RH e lançar novas funcionalidades que integram cada vez mais as ferramentas em uma jornada unificada. Para os sócios, a empresa cresce de forma sustentável com soluções inovadoras, indo na contramão do atual cenário de layoffs em muitas startups. “Queremos transformar o mercado de RH globalmente, ajudando a construir o futuro do trabalho, a partir do ativo mais importante das empresas: as pessoas. Agora, mais do que nunca, as organizações precisam de soluções que promovam o autodesenvolvimento, o protagonismo e uma cultura inspiradora para que os profissionais consigam atuar de forma autônoma e ao mesmo tempo interdependente, utilizando tecnologia como ferramenta de apoio à gestão”, afirma Renata Betti, cofundadora.

O aporte da ACE é o segundo investimento institucional que a Talent Academy recebe. Anteriormente, já havia levantado R$1,5 milhão entre investidores-anjo e as empresas Bossanova Investimentos e 1289 Capital. Em 2021, a HRtech foi uma das 15 startups selecionadas globalmente para participar do Berkeley SkyDeck, um dos principais programas de aceleração de startups do mundo, realizado pela Universidade da Califórnia, em Berkeley. Como parte do programa, receberam outros US$105 mil (cerca de R$500 mil). 

Em 2022, ano de consolidação e reconhecimento para a HRtech – que dobrou  seu time e fechou  contratos e parcerias com grandes organizações  como Raízen, Oracle e Gerando Falcões  –, a Talent Academy venceu a vertical Futuro do Trabalho no South Summit Brasil, ficou em segundo lugar no Startup Olé Brasil e foi uma das cinco selecionadas para o programa de aceleração da Porto Seguro, o Oxigênio. Além disso, foi premiada a startup mais diversa do portfólio da ACE.

No fim do mesmo ano, a Talent Academy venceu a competição Bring Your SaaS, da Meta Ventures, entre cem startups. Com o resultado, a empresa tornou-se elegível para um investimento potencial de mais R$1,5 milhão, atualmente em negociação. 

Até 2024, a empresa planeja conversar com outros fundos e investidores, a fim de realizar uma nova rodada de investimento série A. 

Para o Sócio e Diretor de Investimentos da ACE da ACE, Pedro Carneiro, oferecer um produto de primeira linha é a chave para o sucesso de uma empresa. “No ambiente corporativo é muito difícil encontrar um software que os usuários amem de verdade, e acessem todos os dias. Foi isso que nós enxergamos na Talent Academy. A experiência de uso é surpreendente e coloca o negócio em uma posição muito privilegiada, e estamos animados para ajudá-los a realizar seu potencial com esse investimento e a expertise da ACE em apoiar startups”. 

Grupo Boticário lança 3ª edição do GB Ventures para acelerar startups de varejo e beleza

O Grupo Boticário abre, nesta segunda-feira (23), as inscrições para a 3ª edição do GB Ventures — programa de aceleração que conecta startups de todo o território nacional a um dos maiores grupos de beleza do mundo. Para esta edição, a companhia procura de oito a 12 Beautytechs e Retailtechs que ofereçam soluções tecnológicas voltadas aos mercados de beleza e varejo, respectivamente. Pela primeira vez, além de DNVBs, o programa também será voltado para empreendedores do segmento de beleza com dispositivos que atendam e solucionem as dores e necessidades dos consumidores. As inscrições para o GB Ventures 2023 vão até o dia 14 de fevereiro e podem ser feitas no site do projeto).

Com duração de cinco meses, de maio a setembro deste ano, a 3ª edição do GB Ventures reserva experiências e oportunidades inéditas com foco na aceleração e desenvolvimento do negócio dos empreendedores selecionados. Pela primeira vez, o Grupo Boticário abre as portas do seu Laboratório de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) — um dos mais avançados e tecnológicos do País localizado na fábrica de São José dos Pinhais (PR) — para as DNVBs selecionadas.

Com o suporte de pesquisadores e profissionais especializados, os empreendedores terão a oportunidade de enviar amostras dos produtos desenvolvidos para a realização de testes de segurança, estabilidade, in vitro e até testes usados para a construção de claims de produtos. No mesmo complexo, as aceleradas também contarão com o laboratório de neurociência e suporte para a realização de focus group com consumidores. A dinâmica para acessar o Laboratório de P&D da companhia será detalhada ao longo do programa para as startups elegíveis.

Nesta edição, as startups também terão acesso aos multicanais do Grupo Boticário para a realização de testes e aprimoramento dos seus negócios. No hub de varejo, por exemplo, será possível ter contato com distribuidores e franqueados para a validação de soluções. No marketplace Beleza na Web os empreendedores terão a oportunidade de experimentar o canal de vendas a partir de testes de demanda e de comunicação. Já no canal B2B, o programa oferecerá suporte para a elaboração de um plano de go to market específico para o setor.

Como nas edições passadas, o programa disponibilizará diversos conteúdos para os empreendedores por meio de trilhas de conhecimento direcionadas para os segmentos de cada startup — beleza ou varejo. As trilhas serão compostas por mentorias conduzidas por executivos, líderes e especialistas do Grupo Boticário, além de palestras e workshops. Dentre os temas previstos para as trilhas destacam-se: produto, marketing, mídia, canais, tecnologia e operações.

A 3ª edição do GB Ventures foi construída a partir de um olhar aprofundado no negócio da companhia, a fim de garantir possibilidades de sinergia entre as startups e o Grupo Boticário durante e após o período de aceleração.

“Somos uma empresa inquieta por essência. Essa inquietude nos impulsiona diariamente para desenvolver produtos, serviços e soluções inovadoras e conectadas aos desejos e necessidades dos consumidores ao lado dos melhores parceiros e empreendedores”, diz Paulo Braga, Diretor de Corporate Ventures do Grupo Boticário. “Com o GB Ventures fortalecemos a conexão do Grupo com o ecossistema de startups, trazendo para dentro de casa o que há de mais novo, inovador e inédito no mercado. Ao mesmo tempo apostamos nessas startups, atuando ativamente para o seu desenvolvimento e aceleração para alcançar novos rumos e geração de negócios dentro e fora do Grupo. Em edições passadas do programa, algumas das startups aceleradas tornaram-se nossas fornecedoras, por exemplo”, complementa o executivo.

Acelerando a beleza

O Grupo Boticário considera a diversidade como uma das maiores alavancas de crescimento e inovação, sendo, portanto, um fator relevante e prioritário para a 3ª edição do GB Ventures. Startup com fundadores de grupos minorizados será considerado um diferencial no momento de inscrição, assim como empreendedores donos de tecnologias inclusivas, especialmente para pessoas 50+ e outros grupos minorizados. A diversidade geográfica é outro diferencial. Como o programa será realizado de forma 100% online, empreendedores de todo o País poderão participar.

Dentre os demais requisitos para o processo seletivo no GB Ventures 2023, destaca-se o nível de maturidade das startups. Esta edição selecionará startups que estejam na fase de operação, ou seja, que já tenham encontrado o “problem market fit” e estejam em busca do “product market fit”. Ou seja, aquelas que já possuem um MVP validado, com clientes e time, além dos fundadores. Especialmente para Beautytechs com dispositivos (devices), o critério de seleção também irá considerar aquelas com devices em estágio inicial, mesmo que ainda não tenham sido validado.

Outro ponto é ser uma startup de base tecnológica, que solucione problemas reais dos consumidores de varejo ou beleza, que use dados na sua tomada de decisão e que possam atingir larga escala e sem viés de consultoria.

“Temos muito a oferecer, a ganhar e a crescer em conjunto com as startups participantes do nosso programa de aceleração. Estamos no mercado há mais de 40 anos e mantemos o olhar atento às inovações incrementais e disruptivas, ao mesmo tempo que promovemos o crescimento e tração das startups, acreditamos que ajudando estas empresas e empreendedores a crescer, contribuímos para o fortalecimento e desenvolvimento do nosso ecossistema de beleza. Esta é a missão do GB Ventures, contribuir para o fortalecimento e desenvolvimento do nosso ecossistema de beleza”, conclui Paulo Braga.

Ao todo, 21 startups já foram aceleradas pelo Grupo Boticário, sendo 13 delas na 1ª edição do GB Ventures e oito na 2ª edição.

3ª edição do GB Ventures
Período de inscrições: de 23/01/23 a 14/02/23

Site para inscrições e mais informações: Aqui

Parque tecnológico da USP seleciona novas startups para programa de incubação

Parque Tecnológico de Ribeirão Preto seleciona novas startups para programa de incubação

Considerada uma das principais incubadoras do mundo, a SUPERA Incubadora presta apoio para startups em estágio inicial; inscrições são gratuitas e vão até o dia 15 de fevereiro

A SUPERA Incubadora de Empresas de Base Tecnológica, ligada ao SUPERA Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto (SP), abriu um novo processo seletivo para o seu programa de incubação. As startups interessadas têm até o dia 15 de fevereiro para se inscrever.

O objetivo da Incubadora é apoiar a criação e o desenvolvimento de negócios inovadores de base tecnológica, em qualquer segmento de mercado. Os aprovados terão acesso à infraestrutura, assessoria, capacitação e networking.

“Fomentamos negócios inovadores de alto valor agregado, sobretudo nas áreas de saúde, biotecnologia, tecnologia da informação e agronegócio. Também são aceitas empresas de outros segmentos, desde que sejam negócios de base tecnológica. Temos cases dos mais variados segmentos”, comenta Saulo Rodrigues, gerente da SUPERA Incubadora.

As vagas para a Incubação são limitadas. Podem participar empreendedores com projetos em fase de validação do modelo de negócios ou empresas de base tecnológica em fase inicial de funcionamento.

Conteúdo e incubação
Os empreendedores interessados podem se inscrever no processo seletivo pelo site do SUPERA  Parque. A inscrição é gratuita e o processo seletivo acontecerá em etapas, todas com caráter eliminatório.

A primeira delas é uma capacitação empreendedora, por meio de participação no curso Empreende na SUPERA ou em outro equivalente . As outras etapas são de Inscrições dos Projetos; Entrevistas Comportamentais e de Negócios; Envio das Propostas de Incubação; Apresentações dos Projetos para a Banca Final e Avaliação Final do Conselho da SUPERA Incubadora. Todas as etapas ocorrem totalmente de forma online, exceto o curso Empreende.

As oito startups aprovadas receberão o apoio da SUPERA Incubadora para o desenvolvimento do negócio por, pelo menos, 24 meses, a partir de abril/2023. Os interessados podem se inscrever e saber mais pelo edital via link: http://superaparque.com.br/selecao-de-empresas.

Seleção de Projetos para a Supera Incubadora
Data: até 15 de fevereiro de 2023
Inscrições e edital: pelo site http://superaparque.com.br/selecao-de-empresas
Informações: incubadora@superaparque.com.br ou (16) 3315.0735.

BTG Pactual vai investir até R$ 1,5 milhão em startups como parte do seu programa de potencialização

O boostLAB, Programa de Potencialização de startups do BTG Pactual (BPAC11), maior banco de investimentos da América Latina, anuncia as inscrições para o Batch 2023. Como parte natural do processo de amadurecimento do projeto, além de todo ciclo de mentoria e aceleração do programa, o banco vai fazer um aporte direto nas empresas de tecnologia selecionadas que tenham sinergia com o grupo. O montante investido vai variar de R$ 500 mil a R$ 1,5 milhão. As inscrições já estão abertas no site: Link, e serão escolhidas até 10 startups, que seguirão no programa pelo período de 9 meses.

“Estamos muito felizes com a nova etapa do boostLAB, reflexo natural do amadurecimento do projeto, que se provou um modelo bem sucedido para apoiar e potencializar startups de tecnologia. Ao longo dos últimos anos nos deparamos com muitos projetos incríveis, e agora mais do que apoiar soluções e negócios disruptivos, queremos ser sócios”, afirma Pedro Compani, head do boostLAB.

“Vamos contar com toda expertise do nosso time de Capital Privado para que estas startups se consolidem e se tornem histórias de sucesso”, conclui Pedro.

Lançado em 2018, o boostLAB tem como objetivo de potencializar a criação de valor para startups e apoiar os empreendedores, aproximando-os do mercado financeiro e do acesso a capital. O programa conta com a dedicação integral de sócios do BTG Pactual, acompanhamento por membros de seu comitê executivo, mentoria de sócios do Banco e de executivos de destaque no mercado, além da metodologia da ACE, uma das maiores empresas de inovação corporativa da América Latina.

Ao todo, o programa já apoiou 76 startups, das quais cerca de 70% fizeram algum tipo de negócio com o BTG Pactual. E oito delas receberam investimentos do banco: A de Agro, Ali Crédito, Finpass, Pier Seguros, Liber Capital, Celcoin, iClubs e Digesto (vendida para a JusBrasil em 2021). Nesta edição todas empresas selecionadas receberão investimento. Desde o início do programa, em suas 10 edições, foram mais de 3 mil empresas inscritas.

O boostLAB já recebeu 7 prêmios Globais (4 vezes premiado pela revista Global Finance como um dos 25 melhores laboratórios de inovação financeira do mundo, 2 vezes premiado pela 100 open Startups como Top100 ranking open corps e Primeiro lugar em Open Innovation para a América Latina no prêmio Corporate Startups Stars, organizado pela Mind the Bridge em parceria com a Câmara de Comércio Internacional (International Chamber of Commerce — ICC).

Como as soluções trazidas por startups de varejo vêm transformando o mercado?

Por Ana Debiazi, CEO da Leonora Ventures

A inovação com que tanto sonhávamos já ganhou a palma das mãos. Afinal, é fato que os novos comportamentos e os níveis de exigência dos consumidores causaram diversas mudanças no varejo, aceleradas pela pandemia, é claro. Não é à toa que milhares de startups brasileiras têm se dedicado a pensar em melhorias para o setor.

Ainda em 2015, a Deloitte, junto do MIT, declarou que a transformação digital não se tratava de upgrade tecnológico, mas sim de abordagem estratégica. A partir daí, esse movimento se tornou cada vez mais o foco das empresas. Não importa qual o tamanho, o segmento, nem o tempo de atuação no mercado: transformação digital é uma necessidade.

Nesse sentido, o varejo se consagra um dos setores que hoje mais dependem da tecnologia para sobreviver. Para acompanhar as mudanças do mercado, é preciso investir nas principais soluções que vêm transformando o segmento, ou seja: e-commerces, meios de pagamento mais modernos, atendimento ao cliente omnichannel, canais de venda em redes sociais com uso do marketing digital e de influenciadores, personalização de consumo, ferramentas para gestão de estoque e para melhores experiências de compra, além de logística.

Para se ter uma ideia, uma pesquisa realizada pela Cortex, empresa líder em inteligência de vendas B2B na América Latina, revelou que, no Brasil, os setores de varejo e serviços são os que mais investem em tecnologia para auxiliar o crescimento do negócio. Em seguida, estão o segmento financeiro, a indústria e a logística. No setor de varejo, o comércio de vestuário e acessórios, produtos alimentícios e produtos farmacêuticos são os que mais se destacam. O estudo analisou 1,1 milhão de empresas, entre matrizes e filiais. Dessas, 24,9% foram identificadas com alto nível de tecnologia, 65% com médio e 25% com baixo nível de tecnologia.

Outro levantamento, também da Cortex, mostra o cenário das startups no Brasil e suas principais áreas de atuação. Segundo a pesquisa, das 11.562 startups ativas no país, 28% são do segmento de tecnologia da informação, 22% de serviços e 16% do varejo. No ranking, aparecem ainda indústria com 11% e financeiro com 6%.

Frente a uma nova realidade, não podemos mais negar o auxílio de soluções desenvolvidas justamente para suprir necessidades básicas do varejo e prestar os melhores serviços aos consumidores. Para reiterar essa revolução, deixo ainda aqui o exemplo de três startups com soluções de destaque para o setor. Que tal se inspirar?

SelfSupply: para o varejista que ainda não tem seu e-commerce estabelecido, essa startup trabalha com o modelo de negócio white label, ou seja, é possível adquirir o software diretamente do desenvolvedor e cuidar somente do conteúdo disponibilizado na plataforma. Trata-se de uma opção em que adotará um modelo já testado e aprovado, facilitando o processo. A companhia também conta com a funcionalidade de marketplace, ou seja, seus produtos dentro de outros sites.

FUI: um last mile para o varejista entregar suas vendas dentro do prazo estabelecido ao consumidor. Conta com rastreador de entrega, além de motoentregadores com a roteirização para envios eficientes.

iWert: o melhor ERP para o varejista. É um sistema de gestão de lojas, redes ou franquias, com gestão de estoque e financeiro, cadastro do cliente e faturamento. Tudo o que é preciso para começar de vez a inserção no mundo digital.

Conheça as 4 startups selecionadas para o programa Visa For Startups

A Visa anuncia as 4 startups selecionadas do Visa For Startups. Nesta edição, o programa tem o objetivo de identificar startups inovadoras e bem estruturadas para co-criação de novas soluções e serviços em parceria com a Visa.
 

Trata-se de uma evolução do trabalho atual da Visa de ajudar a conectar, de forma direcionada, startups com a indústria de tecnologia de pagamentos, buscando a geração de negócios e o fomento à inovação no mercado de pagamento. Dessa forma, as startups podem colaborar para atender às necessidades identificadas pela Visa, pelos seus parceiros e clientes, como emissores, credenciadores e estabelecimentos comerciais. O programa, que teve a sua metodologia desenvolvida pela The Bakery, passa a criar oportunidades e sinergias, ajudando a tornar o processo de parceria e geração de negócios ainda mais estratégico e eficiente.
 

Em seu total, foram mais de 200 startups inscritas, 110 entrevistadas, 25 finalistas e 4 selecionadas. Os projetos selecionados são focados nas áreas de: novos fluxos de pagamento, criptoativos, adquirência e aceitação, e soluções para negócios.
 

As startups selecionadas são:

  1. Marvin — Startup da área de pagamentos B2B que permite que o varejista utilize o saldo a receber dos cartões para pagar os fornecedores. Os fornecedores que recebem pagamentos da Marvin conseguem criar uma jornada de pagamento que tem o propósito de alavancar as vendas, reter os clientes e eliminar o atrito associado ao risco de crédito.
     
  2. Grão Direto — Startup agro com foco na comercialização digital de grãos na América Latina. A empresa de tecnologia para agro (agtech) conecta produtores rurais e compradores de comodities agrícolas de forma mais rápida, eficiente, segura e moderna por meio de uma plataforma digital, de modo que os usuários estejam amparados para tomar as melhores decisões para seus negócios.
     
  3. BITFY– Startup que fornece a infraestrutura para soluções B2B via blockchain, desenvolvido através de tecnologia proprietária, entregando um hub one-stop-shop que abstrai a complexidade para criação de ativos digitais, sendo o instrumento necessário para ampliar a autonomia e democratizar a utilização e acesso ao ecossistema DeFi.
     
  4. ZIG — A primeira “funtech” (empresa de tecnologia para o entretenimento)com posicionamento para atuação global no mercado de entretenimento ao vivo. Com diferentes soluções de tecnologia, pagamento cashless à ferramentas de gestão, a Zig traz aumento de vendas e eficiência operacional para eventos, arenas, restaurantes, bares e casas noturnas em 8 países.

A empresa já se consolida como a maior do segmento em quantidade de eventos atendidos e, entrega para o consumidor final uma experiência sem fricção.

A partir desta etapa, as startups selecionadas passarão por mentorias, co-criações e terão suas tecnologias testadas em um ambiente controlado e liderado pela Visa, para que, em meados de março de 2023, façam suas demonstrações finais. As empresas apresentarão suas soluções para uma audiência de parceiros Visa do ecossistema de pagamentos.
 

“Acreditamos que as soluções das startups que selecionamos nos ajudarão a compor nossa rede de pagamentos, fornecendo confiabilidade e tecnologia para facilitar o comércio, que proporciona acesso à economia global a todos, em todos os lugares. Com estes novos recursos, continuaremos fomentando a economia digital. O trabalho conjunto com estas startups oferece uma troca vantajosa, de grande valor para ambos os lados, a famosa relação ganha-ganha ”, conta Cristiane Taneze, diretora executiva de Inovação da Visa.

“Uma das coisas mais interessantes quando conseguimos levar uma metodologia de inovação aberta pra uma grande empresa como a Visa, é que conseguimos solucionar desafios reais de mercado, em parceria com as startups mais bem preparadas – em time, tecnologia e modelo de negócios. A Visa tem um poder de conexão com o mercado que poucas empresas no Brasil têm. Com isso, conseguirão potencializar ainda mais o impacto e resultado que as startups trarão neste programa.”, diz Felipe Novaes, sócio e cofundador da The Bakery.

Free Electrons abre inscrições para startups em todo o mundo

A EDP, empresa que atua em toda a cadeia do setor elétrico brasileiro, e mais cinco empresas globais de energia estão à procura de startups que possam contribuir para um planeta mais sustentável por meio de ideias e soluções inovadoras para a transição energética. Para isso, abrem as inscrições para a 7ª edição do Free Electrons, maior programa mundial de inovação no setor de energia elétrica.
 

Como um programa global de inovação aberta, o Free Electrons tem como objetivo o desenvolvimento de projetos e negócios entre startups e agentes da indústria, pensando em encontrar soluções que contribuam para a transição energética por meio de áreas como as energias renováveis, redes inteligentes, gestão de energia, mobilidade sustentável, armazenamento de energia, flexibilidade, hidrogênio verde e descarbonização.


Para a EDP, a inovação aberta e colaborativa em conjunto com agentes do setor tem sido uma prioridade para poder desenvolver tecnologias e soluções necessárias para acelerar transição energética. As startups selecionadas para a edição de 2023 terão acesso às várias unidades de negócio do grupo EDP, que está presente em 29 mercados, além do contato com equipes especializadas a fim de testar as suas soluções. O programa também representa uma oportunidade de aperfeiçoar a estratégia empresarial.


Os resultados das edições anteriores demonstram o sucesso e impacto do Free Electrons e o seu impacto nos negócios da EDP. Em cinco anos, a empresa já investiu mais de 37 milhões de euros em projetos-piloto e negócios com startups que participaram do programa.


Cronograma

Após as candidaturas, começa o processo de seleção, que vai até 28 de fevereiro, quando um grupo de startups será convidado a participar de um pitch online a ser realizado em 13 de março. Este evento determinará a lista de startups que se juntarão presencialmente ao módulo Bootcamp, em Dublin, na Irlanda, a partir de 15 de maio. Neste módulo de quatro dias, os projetos selecionados apresentarão as suas soluções e equipes à EDP e demais empresas parceiras, que decidirão quem seguirá para a fase seguinte do programa. Após o Bootcamp, as startups escolhidas estarão em dois módulos de quatro dias: um em Sydney, na Austrália (a partir de 24 de julho), e o módulo final a ser confirmado na China ou na Índia (a partir de 16 de outubro).


Os finalistas recebem orientação e apoio de especialistas do setor e contam ainda com oportunidades de networking. O maior valor do programa, no entanto, é a oportunidade de as startups testarem as suas soluções e potencial de mercado por meio dos milhões de clientes de cada uma das empresas de energia que promovem o Free Electrons. Além disso, a estrutura única do Free Electrons permite que os parceiros cooperem entre si em projetos-piloto, e que as startups tenham a possibilidade de criar projetos conjuntos e, assim, escalar mais rapidamente a ideia de negócio.


Alex Zorniger, VP de Desenvolvimento Empresarial da Power to Hydrogen, vencedora do Free Electrons em 2022, valoriza a iniciativa. “Recomendamos o Free Electrons a qualquer startup que tenha soluções prontas a serem desenvolvidas para o futuro das redes de energia limpa. As utilities dedicam um grande esforço ao programa, o que significa que estão motivadas a desenvolver pilotos com cada empresa que consiga vingar na fase de seleção”, comentou.


Criado em 2017, o Free Electrons é um programa liderado por um consórcio formado por empresas parceiras de todo o mundo, unidas pelo propósito comum de transformar o setor energético e criar soluções disruptivas e inovadoras para uma transição energética mais limpa e eficiente. As utilities parceiras que participam dessa edição são: American Electric Power (EUA), CLP Power (Hong Kong), E.ON (Alemanha), EDP (Portugal), ESB – Energy for Generations (Irlanda), Origin Energy (Austrália). A gestão do programa é realizada pela consultoria de inovação Beta-i.

As startups interessadas podem se candidatar até 28 de janeiro pelo site freeelectrons.

Siemens apoia programa de aceleração de startups em desafio de inovação

Inscrições estão abertas até 31 de dezembro e programa de aceleração ocorre no primeiro semestre de 2023

A Siemens, empresa de tecnologia com propósito, participa do Startups Connected, programa de aceleração mão na massa, realizado pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo (AHK São Paulo). Neste programa empresas e startups selecionadas trabalham em um projeto de inovação concreto, baseado em um desafio empresarial, Nesta edição, a Siemens busca soluções na área de IA (Inteligência Artificial).

De acordo com a IDC – International Data Corporation, empresa líder em inteligência de mercado, até 2025 serão mais de 41 bilhões de dispositivos conectados via IoT na indústria mundial. O portfólio de Industrial Edge da Siemens está pronto para receber aplicativos para acelerar a implantação de modelos de IA no chão de fábrica, desde a coleta de dados até a implantação do modelo. A companhia busca algoritmo para interpretar os dados sendo gerados digitalmente na computação de borda com modelos de inteligência artificial, a partir do data mining, para predições de variáveis e monitoramento do processo. A solução deverá ser na forma de algoritmos desenvolvidos em Python na plataforma MindSphere, e as especificações e a validação serão realizadas em conjunto entre a startup e a Siemens.
 

Espera-se que ao final do programa, um Mínimo Produto Viável (MPV) da solução seja testado no processo fabril piloto da Siemens, apresentando um roadmap de digitalização com possíveis próximos passos e expansões a partir do MPV. Durante a execução do projeto, a Siemens oferece acesso às instalações e processo fabril já com datapoints conectados à plataforma MindSphere, bem como ao time interno de especialistas no tema e as licenças necessárias para o desenvolvimento na plataforma.

“A transformação digital envolve tempo e esforço e muitas empresas aprenderam da maneira mais difícil esta jornada. A forma de acelerar o processo é por meio de ecossistemas de inovação e as startups têm tido um papel fundamental nesse sentido”, afirma José Borges Frias Júnior, Head de Inovação da Siemens.

Por sete anos, o programa da AHK São Paulo alavancou 70 projetos entre startups e empresas, gerando 1.500 oportunidades de negócios com 80 desafios de inovação. A Siemens participa desde 2016, tendo aprovado oito projetos no período. Tradicionalmente, a startup melhor avaliada em cada desafio é selecionada para participar do programa de aceleração, no qual deverá desenvolver um projeto-piloto em conjunto com a empresa.

As inscrições para participar do desafio seguem até 31 de dezembro de 2022 e os projetos serão avaliados entre 4 e 31 de janeiro de 2023. As startups vencedoras serão anunciadas no dia 1º de fevereiro, com aceleração entre 2 de fevereiro e 28 maio de 2023.

Cronograma Startups Connected

  • Período de inscrições: até 31 de dezembro 2022 (aqui)
  • Período de avaliações: de 4 de janeiro a 31 de janeiro de 2023
  • Anúncio e kick off: 1º de fevereiro de 2023
  • Início da aceleração e desenvolvimento do projeto: entre 2 de fevereiro e 28 maio de 2023