A partir de agora, foco nas startups “zebras” e não nos “unicórnios”

Por Rodrigo Blanco


Anualmente, o número de novas startups no Brasil cresce em torno de 20%. Hoje, temos algo próximo de 13 mil dessas operações mapeadas no País, segundo a Associação Brasileira de Startups (ABS). Apesar de alta, essa porcentagem de crescimento é menor em comparação aos outros países e vemos uma concentração cada vez mais constante de capital proveniente de investidores experientes e com sólido conhecimento de mercado.

Com esse pensamento de crescimento a todo e qualquer custo, a geração de retornos malsucedidos aos investidores e a necessidade de expansão agressiva em cima do capital arrecadado por parte das startups mostram que mesmo as bilionárias não vivem apenas de saldos positivos. Essa cultura de injeção de capital em empresas pela troca de participação societária é a base da construção na qual uma grande parcela das organizações de inovação tecnológica foi erguida. Poderia existir outra forma de fazer negócios crescerem que não seja através de rodadas de capitalização? Sim, por meio das startups zebras.

Esse conceito nasceu nos Estados Unidos em 2017 e é responsável não apenas por desenvolver empreendimentos sustentáveis, mas por encorajar a ética neste setor. Em geral, essa categoria de startups é focada numa expansão que se sustenta e é caracterizada pelo desenvolvimento de um negócio que busca o crescimento, mas não a todo e qualquer custo. Ou seja, seu foco não está apenas na lucratividade, mas também numa causa a fim de corrigir problemas existentes na atualidade, sejam eles sociais, ambientais ou voltados à saúde.

Sendo assim, é de extrema importância o desenvolvimento sustentável desta categoria de startups através de parcerias estratégicas que façam o investimento financeiro e forneçam o devido suporte para essas operações poderem entregar soluções em conjunto com as grandes corporações. Ainda mais porque, na maioria dos casos, as organizações mais tradicionais são as que consumirão esse tipo de serviço e potencializarão o ecossistema.

Mas o que as zebras querem, afinal? A volta de fundamentos básicos e a possibilidade de gerir de maneira organizada a inovação em seus negócios para que estes não sejam apenas empreendimentos de curto prazo. Para isso, é preciso entender se o negócio atende ao tripé: sustentabilidade ambiental, social e econômica. Uma curiosidade é que ao contrário dos unicórnios, não são impostos rótulos às zebras, o termo é subjetivo.

Segundo a Impact Hub Floripa, uma empresa de Coworking brasileira que se considera parte deste movimento, seu crescimento é de 80% ao ano. Ou seja, ser zebra não impede a evolução do negócio, muito pelo contrário. Aliás, os fundadores dos unicórnios brasileiros afirmam que o estímulo de capital é efetuado às empresas que fazem parte do networking dos investidores ou que estejam sendo acompanhadas na arena do mercado, como o caso da Kaszek Ventures e da Nubank.

Unicórnios não deixarão de surgir, mas o mercado já se mostra cada vez mais inseguro sobre essa ascensão dos seres bilionários. Os motivos são numéricos, como a queda das ações da Uber em 18% e as da Slack em 47%. Os investimentos que recebem são altos, mas ao analisar suas construções com essas aplicações, há uma contrapartida de falta de lucratividade e de IPOs (Oferta pública inicial) malsucedidos.

Observar que esse ecossistema das zebras vive seu melhor momento de investimentos é empolgante e muitas outras startups devem alcançar o valuation de U$1 bilhão neste ano, mas, o que se espera é que elas e seus investidores sejam mais cautelosos quanto aos seus gastos, focando na sustentabilidade a longo prazo e, com isso, se multipliquem, mantendo cada vez mais seu potencial de rentabilidade e objetivos sociais.

Rodrigo Blanco, consultor de Negócios Digitais e Transformação na ICTS Protiviti

10 novas fintechs entram para o programa Start Path da Mastercard

A startup Mo Technologies da América Latina é uma das 10 fintechs de todo o mundo que acaba de ser recebida pela Mastercard para participar do Start Path, programa de engajamento de startups voltado a fomentar o futuro do comércio. A Mastercard ajuda as fintechs a acelerarem a maneira com a qual mudam o mundo desde a redução da lacuna digital para o próximo bilhão de usuários de dispositivos móveis até o atendimento das necessidades daqueles que não possuem conta bancária.,

O mercado global de produtos e serviços de fintechs deverá atingir US$ 310 bilhões até 2022, e nem mesmo a crise atual diminuiu as perspectivas do setor. Com a mudança acelerada para as experiências digitais e comportamentos de consumo em rápida evolução, o COVID-19 trouxe uma necessidade imediata de soluções inovadoras de tecnologia, e existe uma infinidade de oportunidades de parceria. Nas áreas desenvolvidas e em desenvolvimento do mundo, a tecnologia pode ser a diferença entre meramente sobreviver e prosperar – e é uma lacuna que só cresceu como resultado da pandemia.

Como a parceira preferida das fintechs de todo o mundo, a Mastercard está comprometida em impulsionar o que vem por aí e construir novas soluções com parceiros do Start Path. O Mastercard Start Path acontece em âmbito global para identificar e fazer parcerias com players emergentes. As empresas que fazem parte do programa, são apoiadas pela companhia por meio de um programa de seis meses de duração com o objetivo de inovar e descobrir oportunidades que aproveitam a tecnologia, a experiência e a rede da Mastercard para impulsionar o futuro. A colaboração da Mastercard para essas inovações significa investir em soluções que tragam mais pessoas para dentro da economia digital, inspirem confiança em cada transação e protejam a identidade das pessoas.

“Todos nós prosperamos quando as fintechs têm acesso à tecnologia de que precisam para alcançar escala e democratizar as finanças”, disse Ken Moore, Diretor de Inovação da Mastercard. “Estamos fazendo parcerias com as mais novas fintechs que entraram no Start Path para impulsionar a inclusão, a inovação e a confiança com maneiras alternativas de pagar e autenticar, poderosas soluções para pequenas empresas, novas maneiras de criar eficiência para pagamentos comerciais, bem como resolver a lacuna de riqueza”.

Mo Technologies, a fintech da América Latina que entra para o programa Start Path, oferece um inovador modelo de pontuação de crédito para instituições financeiras e não financeiras que ajuda a estender mais produtos de crédito a mais clientes em todos os segmentos.

Conheça as outras as novas 9startups selecionadas para ingressar no programa:

• A Carry1st está eliminando a exclusão digital, aproveitando a tecnologia móvel, gateways de pagamento e conteúdo culturalmente relevante para atender à primeira geração de usuários africanos de smartphones.
• A FISPAN é uma plataforma contextual que incorpora serviços bancários de negócios em aplicativos de Planejamento de Recursos Empresariais e Contabilidade nos quais os clientes podem confiar para a administração de suas empresas.
• A Lendio oferece uma abordagem de serviço completo para o financiamento de pequenas empresas, desde infraestrutura de tecnologia para instituições financeiras até acesso a capital para crescimento.
• A LISNR conecta jornadas online de clientes a offline em todo o mundo usando tecnologia ultrassônica de dados-sobre-som que permite a verificação de proximidade e transações por aproximação para comerciantes, provedores de serviços financeiros e empresas de mobilidade.
• A Mocafi é uma plataforma de serviços financeiros projetada para ajudar aqueles que não têm conta bancária com recursos bancários digitais e construção de crédito, juntamente com treinamento em gestão de riqueza pessoal.
• O Panda Remit está construindo uma plataforma financeira global na qual o dinheiro não tem fronteiras, permitindo transferências de dinheiro seguras, convenientes e de baixo custo.
• A Paycode fornece um sistema online e offline biométrico de pagamentos e bancário de baixo custo que resolve os três principais desafios da reta final para aqueles que não possuem conta bancária: identidade, conectividade e custo.
• O Fanbank/Plink é uma plataforma de automação comercial criada para ajudar no crescimento de pequenas empresas, aumentando o valor da vida do cliente, atraindo compradores locais e transformando os terminais de ponto de venda.
• A Subaio oferece um serviço de marcas em branco de gestão de assinaturas para bancos, que permite aos usuários rastrear e cancelar assinaturas diretamente de seu próprio banco.

As empresas do Start Path terão a oportunidade de se conectar aos milhares de parceiros do ecossistema global da Mastercard de bancos e comerciantes, bem como de tecnologia e players digitais, para expandir seus negócios e fornecer inovações transformadoras. Com mais de 250 startups no programa Start Path desde sua fundação em 2014, essas empresas passaram a levantar US$ 2,9 bilhões em investimentos pós-programa e fornecem soluções que estão transformando o futuro do comércio.

2020: o ano das Fintechs da América Latina e Caribe (LAC)

Em 2020, 6 empresas da LAC foram selecionadas para participar do programa Start Path para ajudar a acelerar a transformação digital na região.

• A Aper faz parceria com instituições financeiras para desenvolver seus próprios mercados de comércio eletrônico, possibilitando que entrem em um novo mercado, façam vendas cruzadas de produtos financeiros e se protejam de interrupções.
• A Bit Capital é uma plataforma de banco aberto baseada em blockchain que permite aos clientes entregar seus próprios produtos financeiros digitais com segurança e rapidez.
• A Finerio Connect é a primeira interface de programação de ponta a ponta de aplicativos de gestão de finanças pessoais e bancárias abertas da América Latina que capacita fintechs e instituições financeiras a criar soluções personalizadas e rápidas.
• A Juvo analisa dados de redes móveis para construir identidades financeiras para 68% dos adultos sem histórico de crédito formal em todo o mundo.
• A Zinobe desenvolve produtos de crédito online para os setores de consumo e pequenas empresas. A empresa foca no uso de tecnologia para fornecer o mais alto nível de experiência ao cliente e de automação para maximizar a eficiência operacional.

Pipefy abre inscrições para edição inédita de programa de trainees em tecnologia

Pipefy , startup de gerenciamento de processos presente em mais de 150 países, anuncia a abertura de mais uma edição de seu tradicional programa de trainees, o Young Guns. Desta vez, o anúncio conta com uma novidade: é a primeira vez que a empresa volta o programa para a área de desenvolvimento de software.

O programa já existe há quatro anos para recrutar talentos para a área de vendas, e grande parte do time atual da empresa é composto por ex-participantes. Agora, esta nova edição passa a se chamar Young Guns Tech , enquanto a que seleciona profissionais para outros setores passa a ser Young Guns Business .

As inscrições estão abertas de 9 de novembro até o dia 29 de novembro de 2020, e as entrevistas com os candidatos selecionados acontecerá entre 7 e 11 de dezembro. Os profissionais que passarem por todas as etapas iniciarão as atividades na empresa em 11 de janeiro de 2021.

Serão selecionados 10 candidatos para integrarem o time da Pipefy. O processo seletivo acontecerá ainda em 2020, e interessados de todo o Brasil podem se inscrever, já que os selecionados trabalharão remotamente.

O objetivo do Young Guns Tech é recrutar talentos em desenvolvimento de software, que estejam cursando a partir do segundo ano de faculdade ou em início de carreira. Candidatos sem formação em tecnologia são bem-vindas, desde que tenham conhecimento básico em desenvolvimento de software. É um diferencial ter conhecimento das linguagens Elixir, Ruby e React.

O principal desafio dos novos integrantes da equipe Pipefy será construir e manter um produto que tem escala global, uma vez que o SaaS da Pipefy já atende clientes em todas as partes do mundo. Além do setor de tecnologia, os escolhidos terão a oportunidade de conhecer de perto diversas áreas da empresa, como suporte, comercial e marketing. Até hoje, mais de 7.000 jovens profissionais de todo o mundo já se inscreveram para participar do programa. Atualmente, a empresa cresce 300% ao ano, e cerca de 65% do time da Pipefy é composto por participantes do Young Guns.

Eduardo Schroeder Vieira, Líder de Vendas Internacionais da Pipefy, é um destes profissionais. “Eu entrei no primeiro programa oficial de Young Guns de 2017 e tinha uma determinação grande de rapidamente ser absorvido para o time comercial. Participei oficialmente da operação Young Guns por exatos dois dias e meio. Após este período, fui já convidado a assumir uma posição de Executivo de Contas que aceitei com muito entusiasmo”, conta.

Para Claudio Furini, as oportunidades na área de tecnologia da Pipefy são promissoras. “Entrei na Pipefy em 2016, logo após a faculdade, sem saber exatamente como começar minha carreira. Meu primeiro desafio foi como analista de suporte, depois fiz a transição para Desenvolvedor Júnior e hoje sou Desenvolvedor Front End na Pipefy. Posso dizer que trabalho com algo que amo, e quero continuar trabalhando por muitos anos”, diz

De acordo com Giovanni Riva, head de Employer Branding e Aquisição de Talentos da Pipefy, “nossa expectativa é encontrar as pessoas com a atitude certa e uma dose enorme de curiosidade para que venham se desenvolver como pessoas e profissionais aqui na Pipefy. Neste primeiro módulo do Young Guns para o time de engenharia, a ideia é apoderar as pessoas selecionadas com muito treinamento, coaching e mão na massa para que possam empreender aqui dentro, ter oportunidades cada vez maiores e nos ajudar a conquistar nossos objetivos”, explica.

Programa de trainees Young Guns Tech
Inscrições: de 9 a 29 de novembro de 2020
Primeiro estágio do processo seletivo: de 9 de novembro a 4 de dezembro de 2020
Agendamento de entrevistas com selecionados: até 4 de dezembro de 2020
Entrevistas finais: de 7 a 11 de dezembro de 2020
Definição dos selecionados: de 14 a 18 de dezembro de 2020
Primeiro dia de programa para os participantes: 11 de janeiro de 2021
Site: https://www.pipefy.com/young-guns-tech/

Wayra e Cubo Itaú anunciam parceria estratégica

A Wayra, hub de inovação aberta da Vivo no Brasil e da Telefónica no mundo, e o Cubo Itaú, maior hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico da América Latina, fecharam uma parceria estratégica com o objetivo de escalar iniciativas de inovação aberta e promover ainda mais as conexões e negócios entre startups e corporações, com uma agenda em conjunto entre as duas instituições. A Wayra passa a ter um espaço exclusivo no prédio do Cubo como ponto de encontro e networking, além de acesso a toda rede de conexão digital do hub, que conta com mais de 400 startups, 20 grandes empresas e presença de organizações estratégicas.

“Estamos muito animados com essa parceria com o Cubo, pois iremos estreitar ainda mais o relacionamento das startups do hub com a rede Wayra, além de conectar as startups do nosso portfólio com outras corporações e parceiros, buscando gerar mais negócios e impacto no ecossistema”, declara Livia Brando, Country Manager da Wayra Brasil. Livia ainda acredita ser uma oportunidade de reforçar o posicionamento da Wayra como investidor, estando ainda mais próximo de um de seus parceiros, a gestora Redpoint eventures, cujo fundo recebeu aporte pelo TIV – Telefónica Innovation Ventures, braço de investimento global da Telefónica.

Além de explorar sinergias em várias atividades que as duas instituições já realizam, a parceria terá uma agenda em conjunto para beneficiar as startups dos dois lados. “Essa nova parceria reflete e reafirma nosso propósito de transformar a vida das pessoas por meio de conexão curada para gerar resultados exponenciais”, celebra Pedro Prates, co-head do Cubo. Para o executivo, ter a Wayra na comunidade Cubo é mais do que uma soma – significa multiplicar a entrega de valor ao empreendedorismo tecnológico.

Para a comunidade do Cubo, a Wayra oferecerá a oportunidade de participação nos encontros de Wayra Pitch Day, evento para fundadores apresentarem suas startups para a Vivo, acesso aos Desafios Wayra e como consequência mais chances de fazer negócios com a Vivo e escalar. Já as investidas do portfólio da Wayra terão acesso livre como visitante ao Cubo, fast track nos desafios corporativos lançados na plataforma do hub, interação com startups em estágio mais maduro para troca de conhecimento, espaço para eventos e reuniões de inovação, assim como um período de degustação no programa de membership do hub do Itaú.

Renata Zanuto, co-head do Cubo, ressalta que empreender é colaborar, somar esforços e, ao aproximar as instituições novas oportunidades são criadas. “Unimos forças para dar acesso: seja a experiências ou solução de problemas, seja a ampliação na oferta de geração de negócios. É estímulo, capacitação e colaboração mútua ao mesmo tempo.”, afirma.

Dando início a esta agenda conjunta, o próximo evento entre Wayra + Cubo = Conexões já tem data marcada:

Painel: Startups + corporações: como ter o match perfeito | Casos de sucesso com a Vivo: Gupy e VOLL
Como primeira iniciativa em conjunto, a Wayra e o Cubo promovem na próxima semana dia 18, às 18h, um painel online para discutir os modelos de colaboração para negócios entre startups e corporações, com dois cases de sucesso (VOLL e Gupy) com a Vivo. Inscrições gratuitas aqui.

Moderação: Renata Zanuto, co-head do Cubo
Participantes:
Livia Brando, country manager da Wayra
Mariana Dias, co-fundadora e CEO da Gupy
Jordana Souza, co-fundadora e CRO da VOLL

XP Inc. irá premiar com R$ 25 mil startup com melhor iniciativa de educação financeira no Brasil

A XP Inc. (XP:NASDAQ) em parceria com a XPEED, inovadora escola de educação financeira e de empreendedorismo do grupo, abriu hoje as inscrições para um Pitch Day, no dia 24 de novembro, para avaliar startups que desenvolvam iniciativas voltadas para aprimorar e ampliar a disseminação da educação financeira no país. Ao todo, cinco startups serão selecionadas para a apresentação e os projetos serão julgados por uma banca avaliadora e pelos espectadores.

Os critérios de seleção para o Pitch Day estarão baseados no estágio de maturidade das empresas, quantidade de colaboradores, quantidade de clientes, modelo de negócio, setor de atuação e, também, análises qualitativas dos materiais exigidos no processo de inscrição. As apresentações das empresas selecionadas serão transmitidas no canal do Youtube da XPEED de forma 100% aberta e gratuita.

“Apesar de estarmos evoluindo, a educação financeira no Brasil ainda é algo pouco fomentada. A XPEED nasceu com a missão de transformar esse cenário. Temos uma escola de empreendedorismo e sabemos que nosso papel transcende o apoio com conhecimento. Nossa escola quer cada vez mais fomentar o ecossistema com recursos e iniciativas como essa. Impulsionar a prosperidade do empreendedorismo e amplificar o acesso à educação financeira são os nossos verdadeiros compromissos com o país”, explica Izabella Mattar, CEO da XPEED e uma das integrantes da banca avaliadora, que contará com outros quatro membros: Marcos Sterenkrantz (Head da XP Ventures), Thiago Nigro (Primo Rico), José Berenguer (CEO do Banco XP) e Thiago Godoy (Head de Educação Financeira da XPEED).

Além da escolha da banca, o público que estiver acompanhando a transmissão também poderá participar do processo de seleção. Será disponibilizado um QR Code na tela que dá acesso a uma página onde será possível avaliar cada um dos projetos. A nota final será composta 50% pela banca avaliadora e 50% pelo voto do público.

Para Marcos Sterenkrantz, Head da XP Ventures, o Pitch Day é mais uma ação que reforça o compromisso da XP Inc. com a educação financeira no Brasil e com o impulsionamento do empreendedorismo. “Apesar de apenas uma empresa ganhar o prêmio, a participação e transmissão do evento de forma 100% digital e gratuita são maneiras de engajar, incentivar e inspirar ideias potenciais que auxiliem nesse processo de educar os brasileiros sobre seu dinheiro”, explica.
A empresa vencedora receberá um prêmio de R$ 25 mil reais, cursos livres sobre mercado financeiro para todo o time e um MBA de empreendedorismo e gestão exponencial da XPEED para pessoa fundadora. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 15 de novembro por meio deste link: https://xpi.typeform.com/to/BC3NB9dt

Startups aceleradas pelo InovAtiva são destaque no CASE Startup Summit

Durante o mês de outubro, foi realizado o CASE + Startup Summit , evento que uniu a Conferência Anual de Empreendedorismo e Startups e o principal evento do ecossistema de inovação do Sul do país em iniciativa inédita para criar a maior reunião digital de empreendedorismo latino-americana. Ao todo, 25.190 pessoas participaram, 4.480 empresas foram atendidas e 85 startups brasileiras exibiram suas soluções.

Para estimular ainda mais startupeiros de todo o continente a alavancar seus negócios, o InovAtiva Brasil , hub de aceleração, conexão e capacitação de startups brasileiras, participou ativamente do evento, oferecendo, de forma online e gratuita, mentorias coletivas e até mesmo um Demoday. Assim, conseguiu atingir mais de 1,1 mil players do ecossistema.

“Estamos trabalhando para a construção de um Brasil que valoriza a inovação e esta oportunidade nos ajuda a ir ainda mais longe, estruturando uma rede que poderá nos transformar na maior nação empreendedora do mundo”, comenta Carlos Da Costa, secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia (SEPEC/ME).

O evento também contou com grandes premiações, como o Startup Awards e o Sebrae Like a Boss + Get In The Ring que geraram visibilidade a startups e também a agentes fomentadores do empreendedorismo no país. Todas as atividades ocorreram de maneira digital, no site do evento.

“O Case Startup Summit foi uma soma de esforços, onde conseguimos mobilizar todo o ecossistema de startups do Brasil. Ter parceiros envolvidos nas mais diversas ações mostra a força que o empreendedorismo inovador tem no país e como juntos podemos realizar feitos incríveis”, destacou o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

InovAtiva Conecta

Para gerar uma experiência ainda mais enriquecedora aos participantes, o InovAtiva Brasil, em parceria com WOW Aceleradora, Investimentos Acate e Cotidiano Aceleradora, promoveu um Demoday em que oito startups apresentaram suas soluções para uma banca formada por investidores e aceleradoras.

A escolha dessas empresas foi feita com base em critérios como faturamento de até R﹩ 30 mil mensais, de preferência não ter recebido investimento previamente e atuar com agropecuária, finanças, varejo, indústria, educação, saúde ou recursos humanos, priorizando aquelas que, dentro destes quesitos, tivessem algum impacto socioambiental.

Desta forma, as startups aceleradas selecionadas foram: PecSmart e UpFlux. Além das aceleradas, participaram também Atmos, Fácil Consulta, Ímpar, Matched, NanoScoping e Trocados.

Mentorias Coletivas

Junto com as aceleradoras Darwin Startups e Ace Startups, o InovAtiva Brasil também promoveu 24 sessões de mentorias coletivas, que atingiram um total de 1.143 pessoas, somando as participações pela plataforma do evento e as visualizações do Youtube.

Essas palestras abordaram temas como impacto socioambiental, branding, marketing digital, Growth Hacking, gestão empresarial, tração de vendas, conexão com grandes empresas, entre outros.

Rumo anuncia startups finalistas do edital de inovação

Lançado no começo deste ano, o Fuse – Edital Rumo de Aceleração chega à reta final com o anúncio das quatro equipes selecionadas para a fase de aceleração do pioneiro programa desenvolvido pela Rumo, maior concessionária de ferrovias do País. Até dezembro, os projetos com foco no desenvolvimento de propostas para reduzir o número de acidentes em ferrovias, serão acompanhados pela HARDS, primeira aceleradora brasileira de software/hardware instalada no Sapiens Parque, em Florianópolis (SC). Além do suporte da HARDS, parceira contratada para apoiar a fase de aceleração, as equipes selecionadas receberão R$ 200 mil como subsídio para o desenvolvimento de protótipo e testes das soluções em campo. Durante todo o processo, contarão ainda com o apoio de especialistas da própria concessionária.

Entre as equipes selecionadas, a Harpia, de Divinópolis/MG, propõe a utilização de drones na ferrovia para alertar maquinistas sobre o movimento nas passagens em nível (PNs). O projeto da UTrem (Almirante Tamandaré / PR) busca reduzir o índice de abalroamentos por meio do uso inteligente de estímulos visuais aos motoristas que passam pelas PNs. A Lastro (Florianópolis / SC) pretende pôr em prática estratégias para a disseminação de uma cultura de segurança próxima às vias férreas. Já a Tribuzana (Florianópolis / SC) pretende unir inteligência artificial e dados para prevenção de atropelamentos, por meio da análise de imagens de quase acidentes processadas por câmeras digitais nas locomotivas.

“Estamos felizes em ver a apresentação de projetos significativos para o combate a uma das maiores questões em ferrovias no mundo todo: a segurança nos cruzamentos entre a linha férrea e as vias urbanas”, diz Roberto Rubio Potzmann, diretor de tecnologia da Rumo. “Foram mais de 180 inscrições, inclusive internacionais, e mais de 60 colaboradores da Rumo envolvidos diretamente no programa para que pudéssemos chegar à etapa final com iniciativas capazes de contribuir para a melhoria do setor como um todo por meio da inovação aberta”.

Da seleção à aceleração

Lançado em maio, o Fuse teve mais de 180 inscrições recebidas até o início de julho – incluindo projetos vindos de Israel, Canadá, Portugal e Suíça. Daí saíram as 20 propostas selecionadas para avançar à etapa de imersão e desenvolvimento. Metade delas chegou à fase de idealização, que teve duração de cinco semanas e contou com o apoio de dezenas de mentores de diversas áreas da Rumo. “Oferecemos todo o suporte para que as equipes chegassem preparadas ao Demo Day e pudessem demonstrar os planos de trabalho já munidos de todo o conhecimento que a Rumo detém sobre a operação em ferrovias”, afirma Potzmann.

Das 10 equipes participantes da fase de idealização, quatro chegaram à etapa final de aceleração. A partir de agora, Harpia, UTrem, Lastro e Tribuzana têm à disposição a estrutura da HARDS. Os participantes poderão utilizar de forma gratuita o laboratório da Hards, que conta com uma infraestrutura completa para prototipar, testar e fabricar lotes pilotos. A empresa mantém parcerias com o Instituto da Indústria (que pertence à Federação das Indústrias de Santa Catarina) e a Produza (especializada em montagem de placas eletrônicas).

Incentivo ao empreendedorismo

O Fuse representa o compromisso da Rumo com a busca por soluções tecnológicas e inovadoras para ocorrências que estão, em sua maioria, ligadas ao desrespeito às leis de trânsito e sinalizações ou à desatenção de motoristas e pedestres nas travessias. Além disso, o edital tem exercido um papel importante para o desenvolvimento de negócios.

“Podemos dizer que 30% das ideias iniciais que recebemos vieram de equipes formadas por pessoas físicas que reuniram colegas e amigos para propor soluções para o setor”, diz o diretor de tecnologia da Rumo. “Chegamos à fase final com 75% das equipes se tornando empresas de verdade e que estão prontas para desenvolver negócios transformadores e escaláveis”, conclui o diretor de tecnologia da Rumo.

Startup desenvolve robô capaz de vistoriar tubulação de petróleo

A EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), a Unidade EMBRAPII COPPE/UFRJ e a startup Integral Monitoramento e Inspeção se uniram e estão desenvolvendo uma tecnologia para aprimorar a vistoria de risers, dutos usados nas perfurações das petrolíferas, tornando o processo mais econômico e a avaliação mais precisa, uniforme e veloz.

Os risers, durante sua vida útil, precisam ser avaliados a cada dois anos quanto aos desgastes (principalmente em relação à corrosão e defeitos como trincas). Atualmente, a vistoria é feita em terra, manualmente por um operador, e um equipamento que conta com apenas um sensor.

A tecnologia vai trazer automação ao processo. O robô contará com 16 sensores, controlados remotamente, que orbitarão ao redor do próprio eixo, oferecendo uma resolução quatro vezes maior, ou seja, equivalente a 64 sensores. O robô entrará nos risers para fazer medições de espessura dos tubos e identificar possíveis falhas estruturais com uso de ultrassom.

A automação também vai tornar o processo de avaliação possível em plataforma ou em embarcações próximas, evitando o trânsito de peças em perfeito estado e os custos de translado. Tradicionalmente, a avalição é feita em terra e tem uma logística cara e demorada às empresas exploradoras de petróleo: os dutos são desmontados e retirados do mar, colocados na plataforma, transportados por um navio e, finalmente, por uma carreta até um galpão onde é feita a inspeção.

Além dos custos operacionais menores, ao possibilitar a avaliação no mar, a ferramenta traz outro benefício que é a redução no tempo de parada destes equipamentos. A inspeção seria feita em uma lacuna de tempo entre o uso dos tubos em perfurações diferentes.

Contrato com o Sebrae

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mantêm contratos para garantir recursos não reembolsáveis aos projetos de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação (PD&I) de pequenos empreendedores. Mais de 130 empresas já foram beneficiadas, gerando R﹩ 85 milhões em 139 projetos.

Grupo Boticário cria uma aceleradora de startups

Daniel Knopfholz, CIO do Grupo Boticário

O Grupo Boticário abre em novembro as inscrições para o GB Ventures, programa de aceleração de startups que tenham soluções para otimizar processos e reinventar a indústria da beleza. Serão selecionadas startups de base tecnológica em fase inicial, mas que já tenham suas soluções sendo testadas no mercado. As empresas selecionadas terão um acompanhamento dos times de inovação do Grupo Boticário para acelerar e escalar o seu negócio.

O GB Ventures vai propor três pilares com vários desafios para os quais as candidatas devem apresentar suas soluções: beautytech (que podem ser desde tecnologia de skincare, produtos customizáveis, até embalagens sustentáveis, entre outros); retailtech (soluções de canais de venda, omnichannel, indústria 4.0, social commerce, processos de crédito, antifraude, entre outros); e trendsetter (novos serviços, inteligência artificial adaptada para experiências sensoriais, ou ideias que ressignifiquem e que tragam disrupção para o mundo da beleza).

As inscrições acontecem de 15 de novembro a 18 de dezembro e estão abertas para startups de todo o Brasil. A partir do dia 21 de dezembro a 8 de janeiro o Comitê de Inovação do Grupo vai avaliar as candidatas, considerando quais soluções apresentadas melhor se encaixam aos desafios propostos. A partir de 11 de janeiro acontecem as entrevistas com os responsáveis pelas startups e a partir de fevereiro, os selecionados já terão a oportunidade de acelerar seus negócios. O programa será 100% online, permitindo a construção da sua startup de qualquer lugar e sem gastos adicionais. As inscrições serão pelo site www.gbventures.com.br.

As startups selecionadas receberão mentoria do Comitê de Inovação do Grupo Boticário, estrutura para desenvolvimento dos seus produtos com know-how das equipes técnicas, acesso às plantas industriais e aos laboratórios de experimentação, prototipação e design. Tudo para facilitar a construção e testes da sua solução. Ao final do programa, um eventual investimento poderá ser negociado, caso haja interesse do Grupo Boticário e da startup acelerada em continuarem a parceria.

“Por acreditar que a beleza está em todo lugar, o Grupo Boticário busca inovar a maneira que ela está nas nossas vidas de forma responsável e sempre resolvendo as dores dos nossos consumidores e parceiros de negócios. Por isso trazemos o GB Ventures, uma maneira de desenvolver a nova geração da beleza por meio da aceleração de startups”, disse Daniel Knopfholz, CIO do Grupo Boticário.

Grupo Sabin e Fleury criam fundo de Venture Capital de R$ 200 milhões

O córtex humano tem papel central em atividades complexas do cérebro. É ele o responsável por captar os impulsos produzidos pelas vias de sensibilidade e interpretá-las. É desse local também que tem origem os impulsos nervosos para comandar os movimentos. Não à toa, este foi o nome escolhido para batizar, em inglês, o Kortex Ventures, um dos maiores fundos de Corporate Venture Capital de saúde no Brasil.

Criado pelo Grupo Fleury e Grupo Sabin, o Kortex é um Corporate Venture Capital (CVC) que pretende atuar como um elo centralizador de informações, identificando oportunidades no mercado, analisando e tomando ações para gerar valor nas empresas investidas. O fundo pretende aportar R﹩ 200 milhões em empresas nascentes de tecnologia de saúde nacionais e estrangeiras, e seu principal objetivo é investir de forma minoritária em negócios de medicina diagnóstica, medicina personalizada e saúde digital, ajudando a promover o desenvolvimento dessas pequenas empresas. A meta é que em quatro anos o fundo seja sócio de 15 a 18 healthtechs.

O Kortex já nasce carregando o conhecimento e a experiência de dois gigantes e reconhecidos players no setor de saúde brasileiro. Ao se tornarem sócias do fundo, as startups terão acesso à extensa rede de relacionamento, à estrutura técnica e científica das áreas de Pesquisa&Desenvolvimento e à longa trajetória de atuação das companhias, presentes em todas as regiões brasileiras. Para as aspirantes, também é a oportunidade de iniciarem sua jornada no mercado com Sabin e Fleury não apenas como parceiros, mas também como clientes.

Por sua vez, o Grupo Sabin e o Grupo Fleury estarão ainda mais conectados ao ecossistema de startups e healthtechs. Para eles, é a oportunidade de ver nascer negócios promissores e levar o que há de mais inovador aos seus clientes.

“O investimento no Kortex Ventures é mais uma etapa do planejamento do Grupo Sabin para fortalecer o ecossistema de saúde no País, posicionando a empresa como parceira estratégica de empreendedores e de negócios, que entrega, além do investimento, uma plataforma de conhecimento, desenvolvimento e validação de tecnologias, produtos e serviços para o mercado brasileiro com maior velocidade e maior consistência. As duas empresas possuem grande expertise médica e técnico-científica, bem como uma das maiores redes de relacionamento em saúde do Brasil, que é relevante porta de entrada para diversas regiões do País. Temos o objetivo de apoiar empresas que inclusive transcendam a medicina diagnóstica, contribuindo com soluções inovadoras para os cuidados integrados da saúde tanto do indivíduo como da população”, avalia Lídia Abdalla, presidente executiva do Grupo Sabin.

“Queremos preservar a independência, agilidade e espírito empreendedor das empresas investidas ao mesmo tempo em que aprendemos com elas e incorporamos ao nosso negócio suas melhores soluções. Pretendemos unir nossa experiência secular com a mentalidade das startups. O fundo irá acelerar exponencialmente esse movimento”, analisa Carlos Marinelli, presidente do Grupo Fleury.

Capital estratégico – O Kortex é um Corporate Venture Capital (CVC) com atuação e gestão independentes. O fundo foi formado a partir do investimento conjunto de R﹩ 200 milhões do Grupo Fleury e Grupo Sabin. Diferentemente de um Venture Capital puro, o CVC vai além do conceito “smart money” e se posiciona como um fundo de “strategic money”, ou capital estratégico. Isto significa que o Kortex Ventures pretende investir em healthtechs que tenham sinergias com os negócios de ambas as companhias, ajudando as empresas não apenas financeiramente como também oferecendo acesso à expertise e estrutura operacional do Fleury e Sabin.

No mercado de saúde nacional e internacional, o Kortex atuará identificando as startups promissoras e alinhadas estrategicamente aos seus valores. As healthtechs podem entrar em contato diretamente com fundo e se candidatar para receber os aportes: http://www.kortexventures.com .

Associação Brasileira de Startups anuncia nova diretoria para biênio 2021-2022

Em Assembleia Geral Ordinária realizada em 30 de outubro, a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), entidade sem fins lucrativos que representa o ecossistema, realizou eleições para definir a nova Diretoria da Associação, cujo mandato será válido por dois anos a partir de janeiro de 2021. Em chapa única inscrita, a votação se deu por aclamação na Assembleia com associados.

Na ocasião, Felipe Matos Sardinha Pinto, founder da 10kDigital foi apresentado para assumir o cargo de presidência, tendo Ingrid Barth, founder da Linker, como sua vice presidente, e Cristiano Fernandes de Freitas, sócio da Syhus Contabilidade, como novo diretor financeiro. José Muritiba segue como diretor executivo, cargo que assumiu no início de 2020.

Mestre em Empreendedorismo pela USP e Autor do livro “10 Mil Startups”, Matos é sócio da 10K Startups, consultoria em empreendedorismo, transformação digital e aceleração de ecossistemas de inovação para startups, empresas e governos, e já apoiou mais de 10 mil startups no Brasil. Foi fundador da aceleradora Startup Farm, COO do programa governamental Start-Up Brasil no MCTI e co-fundador do venture builder Instituto Inovação; e de outras iniciativas que o levaram a trabalhar com inovação em mais de 10 países.

“Me sinto honrado pela confiança que o ecossistema de startups depositou em mim para liderar a Abstartups. Para o futuro, pretendo fortalecer o papel da associação como uma das principais vozes de representação do setor junto à sociedade e ao poder público, atuando para avançar em políticas públicas e iniciativas que possam dinamizar o segmento. Também pretendo avançar na produção de dados mais completos e abrangentes, na formação de talentos qualificados, na promoção da diversidade e inclusão e no desenvolvimento das comunidades locais de startups pelo Brasil, que já são uma marca forte da história da entidade”, pontua o novo presidente da Abstartups.

Bacharel em economia e finanças pela Universidade Metodista de São Paulo e com MBA em Neuroeconomia e Economia Comportamental pela ESPM, Ingrid Barth tem larga experiência em vendas e coordenação de operações de crédito e gestão de tesouraria, bem como conhecimento em negociações contratuais relacionadas a operações cross boarder de derivativos e empréstimos. Em 2018, fundou a Linker, o 1º banco digital 100% focado em startups e seus empreendedores, onde atua como COO. Atualmente, também é CEO da ABFintechs, faz parte do Comitê de Jovens Empreendedores na FIESP, entre outros.

Já o novo diretor financeiro da Abstartups é empreendedor e compartilha seus conhecimentos como palestrante oficial da ContaAzul e mentor do Founder Institute, Eretz.bio, Liga Ventures, Parque Tecnológico de Sorocaba e mais de outras 10 aceleradoras/incubadoras pelo Brasil. Desde 2013, busca construir um legado de inovação no mercado contábil como fundador e CEO da Syhus, hub de serviços contábeis especializado no mercado de tecnologia e novos modelos de negócio.

Até a posse em 01 de janeiro de 2021, o presidente Amure Pinho segue no comando da entidade.

Como a inovação aberta pode fortalecer o ecossistema de startups?

Por Mariana Yazbéck

Inovar é preciso! Prova disso é que o número de startups que tem a inovação como parte de seu DNA vem aumentando consideravelmente ao longo dos anos. Segundo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), temos hoje 13.478 iniciativas mapeadas por todo o Brasil, em 2011 esse número era de apenas 600.

Com a chegada da pandemia do Covid-19, ficou ainda mais evidente a necessidade de apostar na inovação dentro das empresas. Prova disso é um estudo da agência FleishmanHillard, que apontou que 80% dos entrevistados acreditam que o coronavírus mudará de maneira irrevogável a forma como veem o mundo. Além disso, de acordo com o artigo “Knowing When to Reinvent“, da Harvard Business Review, em média, 80% dos executivos de grandes companhias reconhecem que é preciso se transformar. Ou seja, mais do que nunca, precisamos falar sobre o assunto e conhecer novas formas de trazer mudanças para dentro das organizações, principalmente aquelas que atuam em verticais mais tradicionais.

Neste contexto, é necessário falarmos em inovação aberta. Segundo Henry Chesbrough (2003), esse termo se refere ao uso de entradas e saídas intencionais de conhecimento para acelerar a inovação interna e expandir os mercados pelo uso externo da inovação, respectivamente. Ou seja, esse tipo de metodologia permite a troca de conhecimentos entre empresas em prol da transformação, principalmente no âmbito tecnológico.

Se olharmos para o mercado, podemos ver diversas iniciativas neste sentido e que têm prosperado. Um exemplo disso foi a parceria entre a Cargo Sapiens, startup acelerada pela FIEMG Lab, e a Usiminas, Líder no Mercado de Aços Planos no Brasil, para a otimização do processo de contratação do frete internacional das operações de importação.

Por meio de plataforma própria, a solução da Cargo Sapiens eliminou cerca de quatro meses de trabalho envolvido no processo de licitação de frete internacional (BID) e gerou redução de custo global de 13,48%. A iniciativa trouxe ainda simplificação e agilidade ao processo, além de ter elevado o nível de governança e compliance, se tornando o case de inovação com startup de maior destaque na Usiminas em 2019.

Outra parceria que podemos destacar é a da Termica Tech Solutions, startup Digitalização de Processos Térmicos e a Fiat Chrysler Automobiles (FCA), um dos maiores grupos automotivos do mundo, que teve como objetivo aumentar a produtividade no processo de tratamento térmico das peças do câmbio da FCA. A solução apresentada pela Termica analisa os dados históricos para a identificação de ganhos potenciais. A partir disso, levantou-se um potencial de aumento da produtividade de até 20% em uma linha de tratamento térmico.

Esses são apenas alguns exemplos entre muitos que existem atualmente no mercado e que não só podem, como devem ser replicados. A utilização de soluções criadas por startups permite que muitas organizações incorporem inovações que jamais teriam sido implementadas, por uma série de fatores como falta de tempo, conhecimento ou recursos disponíveis.

Ao mesmo tempo, criar parcerias com essas empresas altamente tecnológicas permite que todo o ecossistema seja fortalecido, ou seja, é uma relação de ganha-ganha, onde todos crescem durante o processo. Por isso, afirmo sem medo que a inovação aberta é um caminho altamente vantajoso e que pode ser utilizado em diversos setores, promovendo transformações positivas e potencializando o crescimento de todos os envolvidos. Aposte nessa ideia!

Mariana Yazbéck, gerente do FIEMG Lab, maior hub de inovação aberta de startups industriais

BossaBox recebe aporte de R$ 8 milhões para potencializar transformação digital em empresas brasileiras

BossaBox, primeira a operar por squads-as-a-service no Brasil, acaba de receber um aporte de R$ 8 milhões liderado pela Astella Investimentos, acompanhada pela Redpoint eventures e MIT Angels – ambas empresas conhecidas por investir em empreendedores e startups que têm foco em tecnologia e no mercado digital. “A pandemia acelerou tendências que prevíamos na BossaBox e, por conta disso, tomamos a decisão de realizar essa captação. Estamos aqui para suprir o mercado que necessita de agilidade em inovação e transformação digital, bem como dar as melhores oportunidades de desenvolvimento para a nossa base de profissionais”, afirma André Abreu, CEO da BossaBox.

Planejando triplicar sua receita até o fim de 2020, a organização – que já desenvolveu soluções para empresas como Corteva, Valid, Neoenergia e Hering, entre outras – pretende fechar o ano com faturamento de R$ 11 milhões. A nova rodada de investimento fará com que a startup pioneira em conectar empresas a freelancers de tecnologia no Brasil entregue mais valor para todas as partes interessadas. Para seus clientes, a BossaBox quer ampliar a jornada de transformação digital em grandes corporações ao ir além da construção ágil de produtos digitais, apoiando também a inovação tecnológica e cultural dentro das organizações.

A empresa investirá em desenvolvimento profissional e pretende alcançar maiores níveis de impacto em sua base de prolancers, reforçando seu propósito de fazer com que profissionais de tecnologia de todo o país atuem em projetos com as marcas mais importantes do País, tudo isso sem precisarem se deslocar para os grandes centros urbanos. Com seu serviço, a BossaBox democratiza as oportunidades nessa área e aposta no desenvolvimento profissional dos prolancers, algo que será intensificado com o investimento recebido.

Para Marcelo Sato, sócio da Astella Investimentos, “a BossaBox traz o modelo mental típico aos times de desenvolvimento das startups de crescimento exponencial para o mundo corporativo em transformação digital. A solução permite aos gestores manterem o foco nas estratégias corporativas além de municiá-los com produtos digitais para se diferenciarem de forma rápida e eficiente. Encontramos no time de founders – André, Giovanni, Eduardo e João – a energia e conhecimento necessários para levar a BossaBox para o próximo estágio de maturidade e escalabilidade.”

O CEO da startup destaca ainda que o investimento é um grande reconhecimento pelo trabalho que a BossaBox tem desenvolvido durante os últimos anos. “Com fundos que são referência investindo em nossa empresa, conseguimos dar um grande passo para executar nossos planos. Ter o apoio do time da Astella e a Redpoint na companhia mostra que estamos no caminho certo e com a equipe certa. Somos fãs do trabalho que os dois fundos desenvolvem no ecossistema e estamos muito empolgados com o que está por vir com essa parceria”, comenta o empreendedor.

A BossaBox possui mais de 10 mil profissionais cadastrados e já desenvolveu mais de 90 projetos em todo o país. Com agilidade, excelência, segurança e praticidade, a plataforma monta em poucos dias o time que contribuirá em grandes projetos de inovação, além de absorver toda a responsabilidade pelo desenvolvimento das soluções adequadas a cada cliente. As organizações apostam na expertise e agilidade dos profissionais da BossaBox para acelerar a inovação dentro de estruturas mais tradicionais e alocar suas próprias equipes de tecnologia em projetos internos voltados para a estrutura de TI da companhia.

Depois de enfrentarem um rigoroso processo seletivo criado pela BossaBox, os prolancers, como são chamados os profissionais freelancers cadastrados na plataforma da startup, praticam novas habilidades, se envolvem em projetos relevantes, possuem autonomia e acesso a uma fonte de renda estável, mesmo trabalhando de forma remota.


A startup encontrou neste formato um meio de promover a diversidade e inclusão dentro da área de tecnologia, sem esquecer a qualidade. Além de ampliar o acesso a oportunidades profissionais que antes só estavam disponíveis nos grandes centros urbanos, a BossaBox também apoia ativamente iniciativas como a capacitação de mulheres em tecnologia da Reprograma, projeto para o qual a empresa doou toda a receita de seu evento Product Masterclass, realizado em julho e agosto deste ano.

Três startups brasileiras estão na final global do Starter Business Acceleration

Depois do recorde de candidaturas em 2020, o Starter Business Acceleration, programa mundial de aceleração de negócios com startups que oferecem soluções aplicáveis ao setor de energia, selecionou as nove finalistas globais. Idealizado pela EDP, empresa que atua em toda a cadeia de valor do setor elétrico, o concurso terá três representantes brasileiras na final: Energy Source, Nuveo Technologies e Plataforma Verde. A final do concurso acontece no próximo dia 18 em formato virtual e a startup vencedora garante um prêmio de 50 mil euros.

Neste ano, o programa recebeu 820 candidaturas de 74 países, sendo o Brasil um dos países com maior número de inscrições, com mais de 120 candidatos. Além das brasileiras, são finalistas as seguintes startups: Aerones (Letônia), Aplanet (Espanha), ClimaCell (Estados Unidos), EET (Dinamarca), YData (Portugal) e Yotta Energy (Estados Unidos). O Starter Business Acceleration teve módulos na América Latina, Europa e América do Norte.

Na grande final, as startups apresentarão suas soluções para as empresas do Grupo EDP, que detém uma capacidade instalada de 27GW – 74% dela provenientes de energias limpas (eólica, solar e hídrica)— e 12 milhões de clientes, e para duas utilities parceiras que integram o programa: a Verbund, maior fornecedora de eletricidade da Áustria; e a Turning Tables, empresa de inovação do grupo espanhol Cuerva.

As finalistas oferecem soluções alinhadas com temas prioritários para as utilities: energias limpas, soluções com foco no cliente, inovação digital, armazenamento de energia, redes inteligentes, inovação em processos internos e inovação de impacto.

“Tivemos um ano desafiador em todos os sentidos e, mesmo assim, podemos ver uma edição de excelência em nosso programa de aceleração. Além do recorde de inscrições, o nível e maturidade das startups participantes impressionou. Teremos uma final com soluções de alto nível e com alta aplicabilidade para o setor elétrico”, destaca Andrea Salinas, diretora de Inovação e Ventures da EDP Brasil.

Inscrições abertas para 2º edição do prêmio EDF Pulse no Brasil

O Grupo EDF abriu inscrições para a 2ª Edição do Prêmio EDF Pulse Brasil, que vai reconhecer projetos inovadores de empresas e startups nacionais que contribuam para os desafios das cidades e indústrias. O EDF Pulse Brasil 2021 vai oferecer dois prêmios de R$ 20 mil, um para cada categoria – Smart City e Smart Factory. Cada vencedor poderá apresentar a sua iniciativa às equipes da EDF Pulse Croissance, o fundo de investimento e incubadora do Grupo EDF. Além disso, caso alguma inovação seja de interesse das empresas do Grupo EDF no Brasil, haverá a possibilidade da realizar uma parceria para o desenvolvimento do projeto. As inscrições do prêmio vão até 8 de janeiro de 2021 pelo site http://www.edf.fr/pulse-brasil, e a cerimônia de premiação será realizada em evento 100% digital em março de 2021.

As empresas do Grupo promoverão um webinar para apresentação do prêmio e esclarecimento de eventuais dúvidas. O encontro virtual será no dia 10 de novembro, às 14h, pelo link http://www.youtube.com/watch?v=bfNLhP9mmI8

Estão habilitadas a concorrer pequenas empresas e startups, domiciliadas no Brasil e compostas por no máximo 30 colaboradores, que podem ter sociedade com empresas de até 500 pessoas. Para ser elegível, o projeto também precisa estar em nível avançado de desenvolvimento: contar com um protótipo, já ser comercializado ou estar na fase pré-marketing.

Os projetos serão avaliados por um júri de especialistas e executivos do Grupo EDF a partir dos seguintes critérios: qualidade e robustez da solução; impacto e progresso para a sociedade; sustentabilidade do modelo do negócio; e a equipe (visão, complementaridade, experiências, habilidades).

Na 1ª edição do Prêmio Pulse Brasil, que ocorreu no ano passado, os vencedores foram: HVEX na categoria Smart City ao possibilitar a gestão ativa de energia para grandes consumidores, como redes comerciais e indústrias e Pix Force na categoria Smart Factory, que desenvolveu uma solução baseada na visão computacional para inspeção das linhas de transmissão.

Líder global em energia de baixo carbono, o Grupo EDF promove o Prêmio Pulse desde 2014, com edições na França, Itália, Reino Unido e África. No Brasil, o prêmio é resultado da parceria entre as principais empresas do Grupo no país: Citelum, EDF Norte Fluminense, EDF Renewables e Framatome.

2º EDIÇÃO DO PRÊMIO EDF PULSE BRASIL

Inscrições: até 8 de janeiro de 2021 pelo site http://www.edf.fr/pulse-brasil

Podem concorrer: pequenas empresas e startups domiciliadas no Brasil e compostas por no máximo 30 colaboradores, que podem ter sociedade com empresas de até 500 pessoas.

Categorias: a) Smart City (R$ 20 mil): inovações que transformem cidades e territórios para enfrentar desafios demográficos e ambientais e b) Smart Factory (R$ 20 mil): iniciativas que visam acelerar a convergência entre meios e processos industriais e tecnologias digitais para maior eficiência e novos ganhos na otimização do consumo.

Liga Ventures lança estudo do mercado de turismo

A Liga Ventures, plataforma de inovação aberta que facilita e potencializa interações entre startups e empresas, acaba de lançar o Liga Insights Travel Tech, estudo que reúne informações sobre o impacto que a pandemia trouxe ao setor de turismo no Brasil e no mundo, e como as tendências de inovação e tecnologia ajudam na retomada desse mercado.
Realizada em parceria com grandes players do mercado, como ENGIE, STATE, Cargill, Derraik & Menezes e iDEXO, a pesquisa concentrou a opinião de mais de 20 especialistas, empresas, startups e associações do setor, tais como OYO, LATAM, Atlantica Hotels, ABRACORP, CVC Corp., entre outras.

Segundo dados da Organização Mundial de Turismo (OMT), em abril deste ano houve uma queda de 97% na movimentação global de turistas – queda esta que, em março, já havia sido de 55. Ao todo, a OMT estimou um prejuízo de US$195 bilhões para o setor, entre os meses de janeiro a abril – período considerado como alta temporada para o turismo. No Brasil, o valor chega a R$62 bilhões em perdas, de acordo com a Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Para Raphael Augusto, Head do Liga Insights, em meio ao cenário de crise, a busca por inovação está sendo fundamental para a retomada das atividades no setor. “Durante a pandemia notamos que as empresas que investiram em tecnologia e inovação foram as que conseguiram buscar soluções de maneira mais ágil para tentar contornar a crise que impactou diretamente os negócios. No setor de turismo não foi diferente, e as empresas tiveram que readequar seus planos para sobreviverem e gerarem receita”, explica o head.

O estudo conta também como a experiência de transformação dos últimos anos no setor por conta das tecnologias pode ser agora um facilitador nessa “parada não programada”.

“Muitos dos unicórnios criados nos últimos anos atuam diretamente neste setor e tiveram o seu sucesso pautado na digitalização de processos e facilitação da experiência do cliente. Em um momento de necessidade rápida de retomada, essa visão é quase mandatória para quem procura adequar os seus atuais serviços e produtos e vislumbrar uma perenidade do seu negócio”,”, ressalta Raphael.

Não foi apenas o mercado de viagens que sofreu com o COVID-19. O sistema hoteleiro global também sentiu o impacto causado pela pandemia, que deve seguir, em menor escala, no ano de 2021. Ainda de acordo com o levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo os Estados do Rio de Janeiro (R$ 12,48 bilhões) e São Paulo (R$ 31,77 bilhões) concentram mais da metade das perdas do setor hoteleiro. A taxa de cancelamento chegou a superar os 90% durante os meses de isolamento social.

A discussão sobre a retomada do mercado e os impactos no setor está no estudo que traz listas de startups, entrevistas com empreendedores, cases e análises sobre soluções internacionais e nacionais.

Confira aqui o estudo completo do Liga Insights Travel Tech

ASICS abre inscrições para programa global de aceleração de startups

A ASICS começou a aceitar novas inscrições para a 4ª edição do ASICS Accelerator Program – seu programa global de aceleração de startups, que aceitará inscrições de qualquer país, incluindo o Brasil, até o dia 16 de novembro.

O tema da pesquisa do ASICS Accelerator Program este ano é a filosofia principal da marca: Sound Mind, Sound Body ™ (Mente Sã, Corpo São). O recrutamento visa captar, principalmente, ideias para produtos e serviços que usarão a tecnologia e a força da ASICS para contribuir em iniciativas com foco em wellness e bem-estar, tanto da perspectiva da mente quanto do corpo, tornando possíveis o estilos de vida equilibrado para mais pessoas, bem como criar um novo valor.

As inscrições para o programa acontecem até o dia 16 de novembro. Após a primeira etapa de inscrição para o programa e uma entrevista de triagem, as startups serão selecionadas para participar do Demo Day – todas as selecionadas poderão consultar os mentores da ASICS para melhorar a eficácia de seus planos de parceria de negócios até o Demo Day.

O Demo Day será realizado de forma online em fevereiro de 2021, e o corpo diretivo da ASICS irá avaliar as apresentações de cada startup antes de tomar uma decisão final sobre a vencedora. Em seguida, serão realizadas demonstrações e realizados planos de parceria de negócios com as startups selecionadas.

No ano passado, quatro propostas de parceria de negócios foram concretizadas a partir do resultado do Programa ASICS Accelerator – com produtos, serviços e conteúdo que contribuíram para oportunidades comerciais em 2020, foram solicitados e testados no mercado. A ASICS desenvolveu em conjunto o sapato inteligente EVORIDE ™ ORPHE, que oferece respostas sobre as mudanças no movimento do pé em tempo real, juntamente com o vencedor do Grande Prêmio no new folk studio, Inc.

À medida que a sociedade e o meio ambiente passam por mudanças rápidas, é fundamental que a ASICS reforce sua pesquisa em tecnologia e também busque ativamente parcerias promissoras para poder oferecer produtos, serviços e um ambiente que contribuam para melhorar as condições de saúde das pessoas, tanto da perspectiva da mente quanto do corpo. A ASICS deseja alcançar um crescimento sustentável por meio de parcerias com startups que gerem valor para a sociedade como um todo, visando um futuro mais sustentável.

Para saber mais sobre o programa e inscrições, acesse http://corp.asics.com/en/ventures/accelerator_program/.

Como iniciar uma cultura de CX para a sua startup?

Por Kristen Durham, vice-presidente de Startups da Zendesk.

Se a sua startup ainda não pensou no suporte ao cliente, você não está sozinho. Em pesquisa recente com fundadores e tomadores de decisão de startups, mais de 70% dos entrevistados relataram que não têm uma estratégia formal de suporte ao cliente. E não é nenhuma surpresa. Os fundadores têm muitas prioridades paralelas: desenvolver produtos, arrecadar fundos, estabelecer a adequação do produto ao mercado, montar uma equipe e definir a cultura da empresa, por exemplo.

Embora todos saibamos intuitivamente que uma startup só sobrevive e cresce com a aquisição e retenção de clientes, passar do reconhecimento desse fato para construir uma estratégia formal para atender às necessidades do cliente exige esforço. Não importa em que estágio você esteja, cada decisão de concentrar recursos em algum lugar significa que há menos recursos disponíveis para todo o resto.

Então, quando e como você começa a priorizar os investimentos na experiência do cliente em sua startup? Para embasar essa resposta com dados, analisamos os comportamentos históricos de suporte ao cliente de mais de 4.400 startups que participam da pesquisa Startup Benchmark, e comparamos isso a indicadores externos de desempenho.

Nossa pesquisa encontrou uma ligação clara entre melhores experiências do cliente e crescimento mais rápido. As startups de alto crescimento se movem com mais rapidez e investem mais do que seus pares para atender clientes. A pesquisa mostrou que, em média, as startups de rápido crescimento adicionaram suporte dentro de 10 meses de sua primeira rodada de financiamento. Além disso, as startups de rápido crescimento oferecem mais maneiras de seus clientes entrarem em contato com eles; quase 60% fornecem suporte omnicanal – o que significa oferecer opções de contato por e-mail, chat, centros de ajuda, mensagens e/ou telefone – para ajudar a reduzir o tempo de espera e construir equipes mais eficientes.

As startups de rápido crescimento também aproveitam melhor a tecnologia para seu benefício e, por isso, são capazes de conduzir equipes mais eficientes com melhores resultados. Eles criam centros de ajuda 1,3x mais robustos, utilizam APIs 1,4x mais frequentemente para criar tickets de suporte e usam 2,8x mais automações de fluxo de trabalho em suas equipes de suporte. O resultado final é que essas equipes podem lidar com quase 50% mais tickets por agente do que seus pares, e o fazem em 40% menos tempo. Você sempre pode optar por trabalhar mais, mas não há razão para não trabalhar de maneira mais inteligente.

Cinco etapas para começar

Nossa pesquisa identificou cinco ações nas quais as empresas devem se concentrar para operar como uma startup de rápido crescimento nos primeiros dois anos, em ordem de prioridade:

• Configure uma função de suporte ao cliente que priorize velocidade e conveniência para seus clientes e equipe de atendimento (9 a 10 meses a partir do financiamento);


• Adicione canais ao vivo, como telefone e chat, que são alternativas mais rápidas para e-mail e tickets pela web (12-17 meses a partir do financiamento);


• Lance canais de mensagens, como mídias sociais e WhatsApp, para alcançar clientes nos canais que eles usam em suas vidas diárias (14 meses a partir do financiamento);


• Estabeleça uma central de ajuda ou Perguntas Frequentes e inclua pelo menos 30 artigos que respondam às questões mais frequentes (30 artigos até o sexto mês);


• Apresente pelo menos um novo aplicativo ou integração à plataforma de suporte ao cliente a cada seis meses para aumentar a produtividade do agente de suporte e otimizar os fluxos de trabalho. Isso pode ajudar a manter os tempos de primeira resposta e de resolução entre três e oito horas.

Se você ainda não tem certeza de que é o momento certo para adotar uma plataforma de suporte ao cliente, procure esses gatilhos que os líderes de startups identificaram como os mais importantes para agir: aumento do volume de consultas de clientes, aumento de custos (devido ao aumento de contratação e custos de tecnologia dos sistemas existentes de suporte) ou o lançamento de um novo produto.

Embora não haja uma fórmula mágica para um crescimento mais rápido, nossa pesquisa sugere benefícios claros em fornecer melhores experiências ao cliente. Afinal, clientes satisfeitos são aqueles que sempre voltam e recomendam você para outras pessoas – e isso é sempre bom para os negócios.