Sinqia convoca startups de blockchain para Torq Pitch Day

Líder em tecnologia para o mercado financeiro, a Sinqia, por meio do Torq, hub de inovação da companhia, está com inscrições abertas para o Torq Pitch Day. A iniciativa tem como objetivo selecionar startups que usem a tecnologia blockchain com foco em transferência entre países, registro de ativos, identidade e smart contract para uma aproximação com o ecossistema de inovação da empresa.

Para participar, a startup precisa possuir atuação B2B, possuir tecnologia aplicada ao mercado financeiro, modelo de negócio Cloud e Saas e MVP validado. O evento acontece no próximo dia 10 de junho e os selecionados terão uma série de oportunidades para desenvolvimento no programa, tais como: mentoria com especialistas da Sinqia, indicação para receber benefícios da Microsoft for Startups; relacionamento com o ecossistema de inovação da companhia, incluindo possíveis indicações para  hub de inovação do Distrito e para o programa de aceleração da Darwin Startups. As empresas selecionadas ainda terão a possibilidade de firmar parceria comerciais e de receber investimentos da Sinqia.

“Esse será o primeiro Torq Pitch Day e a proposta é termos sessões de pitch mensais abordando diversos temas, de forma que as startups que quiserem se conectar com a Sinqia possam apresentar seus produtos para nosso time de especialistas” comenta Juliana Innecco, head de inovação do Torq Labs.

Essa é mais uma das iniciativas de inovação aberta do Torq, que em 2021 destinou mais de R$50 milhões em inovação e startups por meio de fundos de Corporate Venture Capital (CVC) para investimento nos próximos cinco anos. O Torq Pitch Day será realizado de forma remota via Teams com banca formada por pessoas do Comitê de Inovação da Sinqia. As inscrições das startups podem ser realizadas até o dia 7 de junho pela página do evento:  https://bit.ly/34Il5Hc

Governo Federal sanciona Marco Legal das Startups e do Empreendedorismo Inovador

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Foto: Alan Santos/PR

O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou nesta terça-feira (1°) o novo Marco Legal das Startups e do Empreendedorismo Inovador. A sanção do PLP 146/2019 contou com a presença do secretário-executivo do MCTI –  Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, Sergio Freitas, e do Secretário de Empreendedorismo e Inovação, Paulo Alvim. A lei que institui o novo Marco Legal das Startups, publicada na quarta-feira (2) no Diário Oficial da União (DOU), traz importantes mudanças nas regras para este tipo de empresa, facilitando a inserção e a competitividade do Brasil no mercado global e impactando positivamente o empreendedorismo inovador no País.

“O Marco Legal das Startups é fruto de quatro anos de trabalho do MCTI e do Governo Federal. Mais de 70 atores públicos e privados colaboraram com o Governo na identificação das dores dos empreendedores brasileiros e na proposição de soluções para facilitar o nascimento e o crescimento de mais startups no Brasil”, destacou Paulo Alvim.

O MCTI acompanhou toda a tramitação inicial do Projeto de Lei na Câmara dos Deputados, o encaminhamento ao Senado Federal, posterior retorno e aprovação definitiva para encaminhamento e sanção presidencial.
 
Regras

São consideradas startups as organizações empresariais ou societárias com atuação na inovação aplicada a modelo de negócios ou a produtos e serviços ofertados. Essas empresas devem ter receita bruta anual de até R$ 16 milhões e até dez anos de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Também precisam declarar em seus atos constitutivos que fazem uso do modelo de negócio inovador em sua atividade.

Com a nova legislação, as startups poderão receber investimentos de pessoas físicas ou jurídicas, que poderão resultar ou não em participação no capital social da startup, a depender da modalidade escolhida pelas partes.

O investidor que realizar o aporte de capital sem ingressar no capital social não será considerado sócio, nem possuirá direito a gerência ou voto na administração da empresa investida. Essa medida afasta a responsabilização do investidor, que não responderá por qualquer dívida da startup, exceto em caso de conduta dolosa, ilícita ou de má-fé por parte do investidor.

Outra forma de as startups receberem recursos é por meio de empresas que possuem obrigações de investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação decorrentes de outorgas realizadas por agências reguladoras, como ANP e Aneel. A medida permite que essas empresas aportem suas obrigações em Fundos Patrimoniais ou Fundos de Investimento em Participações (FIP) que invistam em startups ou, ainda, em programas, editais ou concursos destinados a financiamento e aceleração de startups gerenciados por instituições públicas. Essa obrigatoriedade de investimento já existe e a possibilidade de seu direcionamento para apoio a startups trará forte injeção de recursos nas startups com soluções para esses setores.

O Marco Legal também prevê a possibilidade de programas de ambiente regulatório experimental, o chamado sandbox regulatório, em que órgãos ou agências com competência de regulação setorial, isoladamente ou em conjunto, podem afastar normas de sua competência para que empresas inovadoras experimentem modelos de negócios inovadores e testem técnicas e tecnologias, com acompanhamento do regulador.

Os órgãos e agências competentes ficam responsáveis por definir os critérios de seleção das empresas participantes do sandbox regulatório, bem como as normas que poderão ser suspensas e o período de duração de cada programa. A medida trará maior segurança jurídica para startups e empresas inovarem, preservando e apoiando a modernização do quadro regulatório.

Outra solução definida pelo Marco Legal é a criação de modalidade de compra pública, que possibilita a realização de testes de inovação e posterior contratação direta de soluções desenvolvidas por startups para a Administração Pública. A legislação vigente de compras públicas na prática inviabiliza a contratação de soluções inovadoras desenvolvidas por startups, por conta do excesso de exigências formais para as empresas e pela necessidade de especificação exaustiva dos objetos de contratação.

O secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTI, Paulo Alvim, garante que o ministério vai continuar trabalhando em conjunto com seus parceiros no governo – em especial o Ministério da Economia. “Trabalharemos com o ecossistema de inovação como um todo, tanto para regulamentar o Marco Legal como para editar novos atos normativos que venham a cobrir eventuais lacunas não atendidas pela lei sancionada. Além disso, o ministério trabalhará intensamente na disseminação dos dispositivos do Marco Legal na sociedade”.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações

Desafio Fundação Casas Bahia abre inscrições para jovens interessados em abrir startups

Iniciativa realizada em parceria com a Junior Achievement RJ irá selecionar 3 mil jovens de 15 a 24 anos de todo o país para capacitação empreendedora

Estimular 3 mil jovens de todo o Brasil a criarem uma startup, por meio de um programa de aprendizagem prática, com a apresentação de conceitos e ferramentas que possibilitam o desenvolvimento de habilidades necessárias para transformar ideias em soluções. Esse é o objetivo do Desafio Fundação Casas Bahia, realizado em parceria com a Junior Achievement RJ, ONG de educação empreendedora para jovens, anunciada nesta semana. A iniciativa faz parte de uma série de ações em comemoração aos 60 anos da Fundação Casas Bahia, expressão social do ecossistema da Via.

A formação terá duração de cinco meses entre capacitação e seleção. Serão criadas 60 turmas, com 50 alunos cada e dessas turmas, os jovens serão organizados em equipes de até 5 participantes. No total, serão criadas 600 startups, ou equipes, sendo 60 selecionadas para a próxima fase até a seleção de três projetos que irão passar pelo programa de aceleração da Distrito, maior ecossistema independente de startups do Brasil.

Jovens de 15 a 24 anos que estejam cursando o ensino médio de escolas públicas, formados por escolas públicas, ou que não estejam estudando ou trabalhando, que tenham interesse pelo tema podem se inscrever pelo site: https://www.casasbahia.com.br/fundacao/desafio.aspx até o dia 31 de julho.

“A inclusão de jovens que também não estão estudando tem o objetivo de proporcionar a retomada do interesse nessa formação e para os jovens formados, o objetivo é oferecer um complemento e novas possibilidades dentro do empreendedorismo”, afirma Natalia Menezes, gerente de investimento social da Via. “Os interessados poderão se inscrever em equipes formadas ou individualmente, sendo a formação dos times realizada por nós”, explica.

Os jovens selecionados irão participar de uma Trilha de Inovação, contando com os programas O Futuro do Trabalho, JA Startup e duas oficinas focadas em modelagem de negócio e storytelling, onde terão a oportunidade de se conectar com as mudanças geradas pela Quarta Revolução Industrial e como isso impacta a nova economia, além de aplicar os novos conceitos e ferramentas no desenvolvimento de suas startups.

Os encontros serão realizados de forma digital e serão divididos em dois momentos: aula e mentoria. Além dos encontros online todo o conteúdo do programa e as atividades serão disponibilizadas em uma plataforma de educação a distância.

“O ensino de forma online, realmente encurta distância, promove a inclusão e pode ajudar a diminuir a desigualdade que vivemos em nosso país”, conta Graziella Castilho, presidente da Junior Achievement RJ. Para ela, o maior ganho do Desafio é a possibilidade de levar conteúdos de educação empreendedora para jovens em todo o território brasileiro, possibilitando um aprendizado que possivelmente não estaria acessível. “sabemos o quanto esta chance pode ser decisiva na vida dos participantes e impactante na vida dos nossos mentores. Com um desafio digital, conseguimos enriquecer ainda mais o projeto construído por jovens de regiões diferentes recebendo mentoria de voluntários de regiões também diferentes, agregando a interculturalidade, conhecimentos e experiências completamente distintas em um só lugar”, complementa Castilho.

Startup SC cria programa de capacitação para investidores anjo catarinenses em parceria com o Investidores.vc

Em parceria com a iniciativa Investidores.vc, imersão está com inscrições abertas e acontecerá nos dias 31 de julho e 1º de agosto, com Amure Pinho

O Startup SC, reconhecido programa de capacitação de startups, passará a capacitar investidores anjo catarinenses em iniciativa inédita do Sebrae de Santa Catarina. Por meio de uma parceria com a iniciativa Investidores.vc, o projeto oferecerá capacitação para catarinenses que pretendem se preparar para investir em startups. A primeira edição do curso acontecerá nos dias 31 de julho e 1º de agosto, um final de semana com mentoria de Amure Pinho, empreendedor e investidor-anjo, e um time de especialistas em investimento, contabilidade, direito empresarial e empreendedorismo. Os participantes serão orientados para aplicação de capital de risco, com apoio de uma rede de investimento, para ampliar as chances de terem retornos positivos com estas experiências. A iniciativa é inédita em Santa Catarina.

Durante a imersão, os participantes poderão conhecer todo o ciclo para aplicação de capital, desde os critérios para a escolha da startup certa, até o gerenciamento de portfólio e a preparação para a próxima rodada. Segundo Alexandre Souza, gestor de projetos do Sebrae, ter noções claras sobre o ecossistema de tecnologia é um dos pilares fundamentais para aplicar capital de risco com o máximo possível de segurança financeira. “Nos casos das empresas de tecnologia, quem aplica influencia diretamente no crescimento da empresa e, por isso, deve estar preparado para entender os reports e sugerir pontos de melhorias aos empreendedores”, explica.

Ao fim do período de mentorias, os investidores anjo acompanharão uma apresentação de pitch com startups promissoras do ecossistema catarinense. Grupos exclusivos de investimento serão criados e terão acesso a uma carteira de empresas para consulta. “O Investidores.vc é a melhor oportunidade para entender como diversificar a carteira de empresas, fortalecer seu capital e incentivar o ecossistema de tecnologia”, afirma Souza.

Inscrições e mais informações sobre o programa no site https://investidores.vc/startupsc

Programa StartOut Brasil seleciona até 40 startups para ciclo de internacionalização em Portugal

O StartOut Brasil, programa de internacionalização de startups do governo federal, está com inscrições abertas para o Ciclo Lisboa 2021. Até 40 startups brasileiras serão selecionadas para participar da primeira etapa do ciclo que acontecerá de forma virtual a partir de julho deste ano. As inscrições podem ser feitas até 21 de junho.

O Ciclo Lisboa 2021 será dividido em três etapas: Missão Virtual, Missão de Imersão e Missão Follow-up.  Os participantes da primeira missão terão acesso a mentorias coletivas e individuais, treinamento de pitch (como é chamada a apresentação de startups), webinars com players do mercado, apoio de consultoria de matchmaker, para fomentar oportunidades de negócios em Portugal,apresentação online das startups para um grupo qualificado de investidores e aceleradoras de Lisboa (demoday), entre outras atividades. Durante esta etapa, todas as ações serão realizadas de forma online.

Quinze startups serão selecionadas para seguir para a Missão de Imersão. Neste período, existe a possibilidade de participação em missão presencial a Lisboa e no Web Summit, conferência de tecnologia realizada anualmente em Portugal, prevista para acontecer em novembro deste ano. A realização desta etapa está condicionada à existência de condições sanitárias que viabilizem o deslocamento internacional da delegação do programa.

Finalmente, cinco startups participam da Missão Follow-up, que oferece apoio do programa para que estas empresas retornem ao mercado português para aprofundarem os contatos e oportunidades de negócios prospectados durante a Missão de Imersão. Para essa etapa, serão classificadas as cinco primeiras startups a comunicarem formalmente o interesse em retornar ao mercado e apresentarem sólido projeto e agenda para esse trabalho.

Lisboa

Nos últimos anos, Lisboa tem sido considerada um dos principais polos de startups da Europa, devido a uma série de vantagens como qualidade de vida, excelente infraestrutura e baixos custos operacionais. Para empreendedores brasileiros, as compatibilidades linguísticas e culturais facilitam tanto o cotidiano de trabalho, quanto a adaptação dos seus produtos e serviços para o ecossistema local.

“A definição dos destinos do StartOut é estratégica. Lisboa reúne fatores positivos relacionados ao mercado, como custo de instalação no país e acesso a capital, e também pontos favoráveis relacionados à cultura de negócios e softlanding. Acreditamos que o ciclo em Lisboa será valioso para fortalecer o Brasil como uma referência mundial em startups”, pontua Igor Nazareth, Subsecretário de Inovação e Transformação Digital da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia.

O ecossistema de inovação é tão promissor em Portugal que esta é a segunda vez que o StartOut Brasil desembarca por lá. Em 2018 o programa levou 15 startups brasileiras para Lisboa e, na ocasião, muitas delas também participaram da edição do Web Summit daquele ano. A missão do programa naquele ano resultou em parcerias e no início da operação de empresas brasileiras no país, que seguem atuando no mercado português.

Inscrições

O StartOut Brasil é voltado para startups em fases maduras com foco em expansão e internacionalização. Também podem participar empresas inovadoras de base tecnológica que já tenham produto ou serviço para comercialização finalizado, Produto Viável Mínimo (MPV) ou protótipo, e que já estejam faturando, preferencialmente acima dos R$ 500 mil, ou que tenham recebido algum tipo de investimento.

Os projetos serão analisados em quatro dimensões: grau de inovação, mapeamento do mercado de destino, maturidade para inserção internacional e equipe.

Serviço

Link para inscrições: https://www.startoutbrasil.com.br/ciclo/ciclolisboa2021/

Inscrições: 21/05 a 21/06/2021

Divulgação das selecionadas para a Missão Virtual (até 40 startups): 12/07/2021

Datas das etapas: Missão Virtual – 13/07 a 15/09/2021; Missão de Imersão (até 15 startups) – 06/10 a 10/11/2021; Missão Follow-Up (5 startups) – 11/11/2021 a 10/04/2022

Marco Stefanini cria fundo de investimentos para alavancar startups e empresas nativas digitais

Há seis anos investindo na aquisição de novas empresas para ampliar o portfólio de soluções digitais do Grupo Stefanini, que hoje representa 40% do faturamento de quase R$ 5 bilhõesprevistos para 2021, podendo chegar a 60% em até dois anos, MarcoStefanini decidiu que era o momento de investir em um novo modelo de negócios: abrir uma venture capital para alavancar startups, empresas nativas digitais (digital natives) ou ativos que possam ser digitalizados. Diferentemente da Stefanini Ventures, que reúne empresas em que a multinacional detém a maior parte das ações e busca oferecer soluções de ponta a ponta para diferentes verticais, o novo modelo funcionará como um fundo de investimentos totalmente independente do Grupo Stefanini.

A ideia é atrair sócios – outro fundo de venture capital ou family office – para captar R$ 300 milhões, que serão utilizados, a partir de agosto, não apenas para financiar projetos, mas auxiliar no desenvolvimento de empresas com soluções inovadoras para o mundo digital. “Embora eu atue como um gestor da venture capital, o fundo manterá sua independência em relação ao grupo. Ou seja, vamos alavancar negócios mesmo que não tenham fit com nossas ofertas”, afirma Marco Stefanini, fundador e CEO Global do Grupo Stefanini.

Segundo o executivo, a decisão de abrir um fundo foi amadurecida após receber alguns pedidos de clientes, que reconhecem a Stefanini como referência em soluções digitais, uma vez que a multinacional adquiriu mais de 20 empresas nos últimos cinco anos (2016 a 2021) e garantiu resultados expressivos. Neste período, a receita da Stefanini Ventures cresceu mais de seis vezes e o EBTIDA 15 vezes. Outro fator que influenciou a criação da venture capital foi a demanda crescente de startups para se incorporarem ao grupo, o que nem sempre é possível por não terem ofertas aderentes ao modelo atual. Mensalmente, chegam entre 30 e 40 solicitações para a equipe de M&A analisar.

“Como um empreendedor que aposta na inovação como um grande pilar de desenvolvimento do País, acredito que o fundo poderá atrair empresas com grande potencial de negócios, além de empreendedores talentosos”, destaca Stefanini.

O ano de 2021 tem se mostrado positivo para o mercado de venture capital no Brasil. Um levantamento realizado pela empresa Distrito, que monitora em tempo real startups e fundos de investimento, revela que o valor recebido por startups brasileiras nos quatro primeiros meses do ano – US$ 2,35 bilhões em 207 negócios – já equivale a cerca de 70% do total investido no passado.

“O cenário positivo do setor, aliado ao track record de sucesso com as empresas que compõem o ecossistema digital da Stefanini Ventures nos estimula a investir em formatos diferentes de negócios, atraindo novos sócios. A indústria de venture capital no Brasil tem espaço para crescer e estamos bem otimistas com o novo projeto”, complementa Stefanini.

Startup israelense Zipy chega ao Brasil para facilitar as compras em mercados estrangeiros

Com o objetivo de transformar as compras internacionais feitas pela internet em transações mais fáceis e seguras, a Zipy chegou no Brasil em janeiro deste ano oferecendo em seu  catálogo produtos de três gigantes do marketplace: Amazon, Aliexpress e eBay. O Brasil é o primeiro país da América Latina a contar com o serviço da startup, que traz também os produtos do Allegro, e-commerce polonês em franca expansão na Europa. 

Para levar mais segurança e clareza ao processo de compra, os compradores têm a possibilidade de pagar as compras em reais (BRL) via boleto bancário e cartão de crédito nacional – condições muitas vezes indisponíveis em sites estrangeiros. O site da Zipy traz catálogos de produtos destes e-commerces e disponibiliza todas as informações em português: nome do produto, descrição, além dos valores em reais. 

Os brasileiros também podem usufruir de outras facilidades da plataforma, como rastreamento de pedidos internacionais e uma equipe de suporte local e personalizada para auxiliar os brasileiros em suas compras. O atendimento pode ser via Whatsapp e diversos canais desde o momento da compra até a entrega do produto. O site também possui uma seção de produtos abaixo de R $10 para atrair novos clientes.

Maiores compras 

A cada dia são inseridos mais de 500 mil produtos na Zipy. No Brasil, os itens mais vendidos desde o soft launch em janeiro de 2021 fazem parte da seção de tecnologia e acessórios para smartphones, como fones de ouvido wireless e smartwatches, por exemplo.

As cinco cidades brasileiras que com maior número de transações no site até agora foram São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG).

Israel, Europa e América Latina

A Zipy foi fundada em 2013 por três universitários israelenses que enfrentavam os mesmos desafios: fazer compras recorrentes online para seus pais e parentes que não se sentiam seguros ao fazer compras internacionais pela internet. Muitos não tinham cartões internacionais ou não entendiam como funcionavam ferramentas como o Paypal. Outros, tinham receio de não receber os produtos e não conseguir reaver o valor pago. A situação não era exclusiva deles, mas de grande parte da população adulta do país. Israel ainda é o principal mercado da Zipy ao redor do mundo.

A plataforma aposta na facilidade de acesso para ganhar a confiança dos consumidores. Na Zipy, é possível navegar por todos os catálogos, seções, ver detalhes de produtos e outras informações sem a necessidade de criar uma conta no marketplace. 

Além do Brasil, a Zipy opera em outros países da Europa e Oriente Médio como: Israel, Portugal, Itália, Grécia, Romênia, Itália, Polônia e Chipre. Nestes países, a média de pedidos diários ultrapassa 800.

Distrito aponta Squid como uma das startups para ficar de olho em 2021

A Squid, empresa líder em marketing de influência e comunidades do Brasil, foi destaque no levantamento Deals Forecasting do Distrito. O report aplica inteligência de dados para elaborar modelos preditivos que permitem a plataforma antecipar tendências no setor e determinar quais serão os futuros grandes players do mercado. Com um sistema avaliativo baseado no seu algoritmo de previsão, 100% data driven, a Squid é apontada como uma das Startups no segmento de marketing em que os investidores devem ficar de olho.

“Em seis anos, construímos uma empresa sólida e com um modelo de negócio que nos fez crescer de maneira consistente e saudável. Ficamos felizes com o reconhecimento do Distrito, pois mostra nosso amadurecimento e impacto no mercado. Estamos prontos para dar os próximos passos e consolidar o caminho do Community Marketing e apresentar novas soluções para nossos clientes”, ressalta Felipe Oliva, CEO e cofundador da Squid.

unico anuncia aquisição da Vianuvem

A unico , IDTech brasileira de soluções de proteção de identidade digital, anuncia a aquisição da Vianuvem, startup de gestão de processos digitais para vendas de automóveis. Com a compra, a IDTech vai ampliar o portfólio de produtos, auxiliando os brasileiros a comprarem veículos sem sair de casa. Essa é a primeira aquisição feita pela unico após receber o aporte de R﹩ 580 milhões, do General Atlantic e SoftBank Latin America Fund, em 2020.

De acordo com Guilherme Cervieri, VP de Estratégia e Mergers and Acquisitions (M&A) da unico, a compra é a primeira de diversas que a companhia pretende realizar. “Estamos com uma estratégia robusta e atentos às oportunidades do mercado. Este é o primeiro passo de um plano de médio e longo prazo, sendo um setor de destaque e ampliação do alcance de nossos produtos”, afirma. O processo de incorporação total da companhia levará 6 meses, com 100% de integração da tecnologia e carteira de clientes.

Com a aquisição de 100% das operações da Vianuvem, a unico vai incorporar a tecnologia com a principal solução de onboarding digital, onde o consumidor envia documentos digitalmente da sua casa via plataforma com objetivo de desburocratizar os processos de compra e venda de carros.

Fundada em 2017, a Vianuvem está presente em 60% das transações de compras de carros novos do país. Desde seu lançamento no mercado vem dobrando de tamanho ano após ano. Durante a pandemia, a startup auxiliou revendedores de 2.500 concessionárias do país, somando R﹩ 20 bilhões em transações mensais. Somente no ano passado, 800 novas concessionárias aderiram ao serviço, que diminui o tempo médio de venda de um automóvel de 14 para dois dias.

“A estratégia está alinhada com o futuro desburocratizado, onde as pessoas poderão ter autonomia e poder de consumo em ambientes totalmente digitais, com segurança, transparência e privacidade.”, afirma Diego Martins, fundador e CEO da unico.

Para Fredy Evangelista, cofundador e CEO da Vianuvem, a venda representa a oportunidade de acelerar a transformação do setor e a evolução do mercado de veículos. “Essa próxima etapa vai valorizar ainda mais o que construímos até aqui. Como unico, teremos uma estrutura mais robusta para evoluir o produto, com maior escalabilidade para o negócio. Vamos seguir melhorando a solução, que tem como objetivo desburocratizar a compra de veículos, promovendo a transformação digital na vida de milhares de brasileiros”, finaliza.

Movimento de mercado: unico

Fundada em 2007, essa é a quarta empresa adquirida pela unico. Em 2009, a startup comprou a dotBR, desenvolvedora de software de gerenciamento de documentos e workflow; em 2017, foi a vez da Arkivus, de Londrina, no momento da pivotagem do negócio. Em 2020, a unico anunciou a aquisição da gaúcha Meerkat, de análise de imagens.

A unico é sediada em São Paulo e possui escritórios em Londrina e Porto Alegre. Em 2020, além dos primeiros investimentos recebidos em sua história (R﹩ 40 milhões da Igah Ventures e R﹩ 580 milhões do General Atlantic e SoftBank Latin America Fund), a startup quase triplicou de tamanho e teve um salto de 180 para mais de 500 colaboradores. Recentemente anunciou duas contratações de peso, Marcelo Quintella (ex-Google) e Igor Ripoll (ex-Salesforce), como VPs de Produto e Vendas e Costumer Sucess, consecutivamente. Atualmente, está com 200 vagas em aberto para diversas áreas.

Effecti, do Grupo nuvini, abre escritório de Enterprise no inovabra habitat

A startup Effecti , especializada em tecnologia para licitantes e uma das primeiras aquisições do Grupo nuvini, anunciou a reabertura de seu escritório na cidade de São Paulo. Agora, o setor de Enterprise da empresa integra o ecossistema do i novabra habitat , ambiente de coinovação do Bradesco, em São Paulo.

Fernando Salla , CEO da Effecti, conta que o objetivo da abertura do escritório na cidade de São Paulo visa apoiar a estratégia de oferta da solução da Effecti para grandes empresas, área denominada Enterprise. No ambiente de coinovação, está o time Business Unit da startup, que conta com profissionais especializados – como Analistas, Sales Development Representative e Closer de vendas- para oferecer aos clientes um processo mais consultivo e voltado para criação de valor junto à área de vendas para o Governo.

Leandro Demarchi , que foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento da unidade de vendas do Setor Público da TOTVS, foi contratado pela Effecti para ser o representante da estratégia Enterprise. “Temos um produto incrível nas mãos que certamente ajudará as grandes empresas a melhorarem seu desempenho nas licitações.” O executivo ainda explica que a escolha pelo inovabra habitat para sediar o escritório está em total sinergia com a perspectiva de crescimento e inovação da startup.

A geração de demanda é um ponto crucial para levarmos o valor da nossa solução para grandes contas, e fica mais fácil atuar em um ambiente colaborativo como aqui no inovabra habitat, contando com a participação efetiva de grandes empresas que apoiam as startups presentes. O contrato entre Effecti e uma grande empresa de telecom, por exemplo, é um case de sucesso que surgiu aqui no ambiente.

Fundado em 2018, o inovabra habitat é um ambiente de coinovação com atuação física e digital, onde grandes empresas, startups, investidores, tech partners, consultores e mentores trabalham de forma colaborativa para inovar nos negócios. O espaço conta, atualmente, com 194 startups e 74 grandes empresas residentes, além de aceleradoras, investidores e parceiros tecnológicos.

Toda a gestão do espaço físico do local é realizada pela WeWork, rede global de coworking presente em mais de 20 países. Nos últimos anos, o modelo de escritórios compartilhados se tornou bastante popular no cenário empreendedor por conta da eficiência comunicativa e operacional. Mesmo durante o isolamento social, o ambiente continuou expandindo como um importante apoio para desenvolvimento de estratégias de inovação abertas, contribuindo para acelerar as jornadas de transformação digital e cultural dos habitantes.

Com a melhora gradativa na situação global da pandemia, os espaços de coworking estão reaquecendo no mercado. A WeWork, bem como a Effecti, está seguindo todas as recomendações dos órgãos de saúde e padrões sanitários por conta da Covid-19.

Hotmart lança desafio para investir R$ 2 milhões em startups de tecnologia

A Hotmart, empresa global de tecnologia focada na Creator Economy (economia dos criadores de conteúdo), lança hoje o Hotmart Challenge – Startup Edition, desafio para encontrar projetos inovadores em tecnologia, educação e empreendedorismo em todo o Brasil. A empresa vai selecionar até seis startups que vão receber, ao todo, um aporte de R$ 2 milhões para acelerar os projetos vencedores.

O objetivo do desafio é receber inscrições de ideias e projetos em fase inicial, em andamento ou já em execução, de startups em qualquer estágio de negócio. “Queremos desenvolver ainda mais a Creator Economy (Economia dos Criadores de Conteúdo) e iremos investir em empresas que tragam soluções complementares para o nosso ecossistema, impulsionando empreendedorismo digital, educação online, pagamentos eletrônicos e ajude mais criadores de conteúdo”, destaca o CEO e cofundador da Hotmart, João Pedro Resende.

As inscrições estão abertas até 24 de julho e devem ser feitas pelo hotsite www.hotmartchallenge.com. Para o cadastro, além de seguir as orientações do regulamento, a startup candidata deve gravar um vídeo de até dois minutos sobre o negócio – e porque a ideia merece ser selecionada -, subir o vídeo para o YouTube ou plataforma similar, e enviar o link na inscrição. Vale lembrar que os participantes devem ter um negócio inovador, ligado a empreendedorismo, tecnologia ou educação.

Na primeira fase, serão 50 startups selecionadas, que passarão por uma seletiva. Desse universo, até 20 startups irão para a próxima fase e terão um processo de mentorias exclusivas com os melhores profissionais do mercado. As selecionadas seguem para a semifinal, das quais algumas serão contempladas para receber o investimento, na grande final, em meados de setembro deste ano.

Para compor o júri, a Hotmart convidou nomes da própria companhia que vão participar de todo o processo seletivo do desafio. São eles: João Pedro Resende, CEO e cofundador; Mateus Bicalho, COO e cofundador; Nathalia Cavalieri, VP de Marketing; Frederico Montezuma, Diretor Global de M&A; Raúl Maraña, Diretor de Desenvolvimento de Negócios; e Thalita Gaku, Diretora Global de Customer Experience.

O Hotmart Challenge é parte das ações que celebram os 10 anos da empresa. Quando tudo começou, em 2011, a Hotmart foi uma das vencedoras do prêmio Buscapé “Sua Ideia Vale 1 Milhão”. De lá pra cá, a Hotmart se tornou um unicórnio e se consolidou como líder global com mais de 370 mil produtos cadastrados, mais de 26 milhões de usuários pelo mundo e transações em mais de 188 países. “A Hotmart se tornou a possibilidade para milhões de pessoas no mercado digital possam empreender e viver de suas paixões, e o Hotmart Challenge é uma forma de oferecer para as startups a mesma oportunidade que transformou os rumos da empresa”, completa o CEO.

Inscrições para a aceleradora de startups da Tupy, a ShiftT, vão até 4 de junho

Empreendedores de todo o País têm mais 10 dias para se inscrever na iniciativa da Tupy UP, área recém-criada na Companhia, a ShiftT, aceleradora de startups que une estrutura e expertise da Tupy com o talento dos empreendedores. Além da conexão com toda a estrutura da Empresa, os negócios selecionados vão passar por mentorias exclusivas, aplicadas por 30 profissionais da Tupy, com experiência nas mais diferentes áreas de conhecimento.

Startups de todo o país podem participar, nas seguintes áreas de interesse:

  • Sinergia com o Negócio: soluções que proponham inovação significativa e que possam ser escaladas rapidamente com o apoio da Tupy;
  • Desenvolvimento Sustentável: negócios economicamente viáveis, que promovam impacto socioambiental positivo;
  • Digital e Indústria 4.0: geração de valor a partir da aplicação de tecnologias emergentes e que possam impulsionar a jornada de transformação digital da Tupy;
  • Modelos de Negócios Inovadores: iniciativas que proponham novas formas de abordar os desafios encontrados nas cadeias de valor de atuação da Tupy.

O programa se destaca pelo conceito equity free, ou seja, o empreendedor não precisa abrir mão de parte da sua empresa para poder participar do processo de aceleração. Além disso, também são premissas da ShiftT o respeito total à propriedade intelectual das startups e aos seus talentos. Outro diferencial é que as provas de conceito serão remuneradas.

“Desde a sua fundação, em 1938, a Tupy se destaca pelo pioneirismo e, ao longo da sua história, realizou parcerias e investiu em P&D. Tivemos vários saltos de inovação, e queremos compartilhar esse conhecimento e aprender também. Por 

isso, o nosso convite para as startups é que venham expandir suas ideias e contribuir com o nosso futuro”, diz Fernando de Rizzo, CEO da Tupy.

Cresce ecossistema de startups para a Indústria 4.0 no Brasil

Empresas inovadoras dedicadas a levar a mais alta tecnologia para indústria começam a ganhar espaço no país

As startups voltadas para a Indústria 4.0 levantaram, em 2020, cinco vezes o valor captado em anos anteriores. Foram US$ 61,51 milhões investidos no ano passado, ante US$ 11,66 mi em 2019 e quase US$ 15 mi em 2018 e 2017. Os números são do Distrito Indústria 4.0 Report 2021, levantamento sobre o empreendedorismo de inovação brasileiro cujas soluções são direcionadas à indústria.


O termo Indústria 4.0 é sinônimo de inovação e tem sido usado para se referir a empresas que empregam soluções ou oferecem produtos próprios voltados para a inovação nos processos industriais, tornando possível sua digitalização. O report traz um panorama das transformações na indústria e a importância das startups para esse processo.
“Uma visão ampla e mais sistêmica da Indústria 4.0 conduz a duas perspectivas relevantes: de um lado, uma aceleração agressiva da eficiência operacional; de outro, a possibilidade real de estruturar novos modelos de negócios. O primeiro, iniciando um processo de inoculação para uma cultura digital, e ambos com impacto importante no caixa da organização, seja no curto quanto no longo prazo”, afirma o sócio-líder para o segmento de manufatura da KPMG, Luiz Sávio.


De acordo com o levantamento, há, ainda, uma grande concentração de deals nos estágios iniciais de investimento, como nos rounds Seed, tipicamente um dos primeiros que uma startup recebe. Isso ajuda a entender os valores relativamente baixos de investimento de fundos de venture capital nas startups com soluções para a indústria, posto que os valores tendem a aumentar à medida que startups avançam rumo a séries maiores de investimento -os late stages. Também indica que há uma margem para expansão dos valores nos próximos anos.


Entre as startups que receberam os maiores investimentos, lideram empresas ligadas ao agronegócio, chamando atenção para a vitalidade do setor no país e a vocação brasileira para empresas que atuam na interface entre extrativismo, indústria e tecnologias digitais. Alguns exemplos são a Solinftec, que monitora todas as etapas da produção agrícola, a Agrosmart, que oferece serviços de monitoramento de lavoura, e a GlobalYeast, que oferece técnicas de fermentação sustentável.

Enquanto o venture capital no setor ainda é tímido, o cenário é próspero para fusões e aquisições. Foram 12 de 2017 para cá, envolvendo grandes empresas globais, como a brasileira WEG e a alemã Siemens. Neste ano, houve a aquisição da startup de automação e robótica Pollux Automation pela gigante da tecnologia Accenture.
“Vivemos um momento de baixa histórica da participação industrial no PIB brasileiro. Nesse contexto, vemos o ecossistema de inovação aberta como um catalisador para a digitalização da indústria brasileira, recuperando a capacidade produtiva do país”, diz Gustavo Araújo, CEO do Distrito.


Ao todo, foram mapeadas 447 startups que atuam no setor, 27,74% delas trabalham com advanced analytics, 18,12% com internet das coisas (IoT) e 10,51% com energia. Juntas, elas empregam mais de 9.000 pessoas no país. A maior parte dessas startups foram fundadas nos últimos quatro anos – houve um crescimento exponencial desde 2013, quando começa uma aceleração no relacionamento entre indústria e startups.

Banco BV se junta ao time de mantenedores da Abstartups

O Banco BV, uma das maiores instituições financeiras da América Latina e um dos maiores bancos privados do Brasil, anuncia sua chegada ao time de mantenedores da Associação Brasileira de Startups (Abstartups).

A Abstartups inova no mercado fornecendo ferramentas de conexão e desenvolvimento para startups desde 2011, e nada disso seria possível sem os mantenedores que acreditam na causa. O Banco BV apoia a Abstartups desde dezembro de 2020 e

“O BV já trabalha com dezenas de startups e ser um dos mantenedores da Abstartups contribui com a presença do banco no ecossistema de inovação. Essa iniciativa também potencializa as conexões, usando a estrutura do BV para que as startups consigam oferecer seus produtos e acelerar seu crescimento” diz Guilherme Horn, diretor de Inovação e Estratégia Digital do banco BV.

José Muritiba, Diretor Executivo da Abstartup, ressalta que ser mantenedor é mais do que apoiar as startups, é contribuir para o fomento de todo um mercado e proporcionar o engajamento da marca: “É enriquecedor para nós termos a presença de um banco com mais de 30 anos de mercado e 100% digital, como o BV, em nosso time de mantenedores. É um relacionamento que tem tudo para dar certo, pois nosso DNA combina totalmente com o deles, tenho certeza que virão bons frutos para todos”.

O banco BV não é apenas mantenedor da Abstarturps, mas parceiro no StartupON 4, evento online que tem como meta levar mentoria de qualidade para startups em fases iniciais e realizar uma troca entre os empreendedores locais. Esta edição será para empreendedores do estado de Alagoas e Tocantins e acontecerá nos dias 29 e 30/06. O banco BV está confirmado no evento no dia 29/06.

Com mais de 13 mil startups mapeadas e os dados mais completos sobre o empreendedorismo no Brasil por meio do http://startupbase.com.br/home, a Abstartups tem um projeto desenhado especificamente para aproximar as empresas das startups que permite que a marca fortaleça seu networking, além de inovar no sistema de inovação.

Cubo Itaú e everis anunciam parceria para intensificar a transformação digital no Brasil

A partir desta semana, a everis, consultoria pertencente ao grupo NTT DATA, que oferece soluções de negócios, estratégia, transformação digital, desenvolvimento e manutenção de aplicações tecnológicas e outsourcing, passa a integrar o time de mantenedores do Cubo Itaú, maior hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico da América Latina.

Com o Cubo, a everis pretende aumentar a oferta de inovação em torno de 30% e gerar novas soluções tecnológicas, de forma a co-criar e prototipar soluções em conjunto com clientes e ecossistema de inovação (startups, techplayers, universidades, incubadoras e aceleradoras), comprovando hipóteses para geração de novos negócios. “Neste ano, pretendemos desenvolver no mínimo 20 protótipos em conjunto com este ecossistema, para os setores financeiro, telecom, indústria, varejo, saúde e energia. Eles devem receber atenção para o desenvolvimento com tecnologias emergentes vindas de computação espacial, realidade estendida, phygital, inteligência artificial e cibersegurança”, explica Roberto Celestino Pereira, head de Inovação da everis.

No último ano, a everis desenvolveu projetos com o apoio da comunidade Cubo. Foram 12 protótipos desenvolvidos pela área de inovação, sendo que cinco com o apoio de startups do hub, entre as quais podem ser citadas as startups: Fullface (biometria facial) e Looqbox (focada em Business Intelligence), que participaram da iniciativa Open Innovation Contest e tiveram a chance de apresentar seus negócios para os executivos da NTT Data, na sede da empresa, em Tóquio.

“A chegada da everis significa muito, pois passa a agregar sua expertise à comunidade. Com certeza, veremos projetos importantes oriundos dessas conexões de valor geradas com as diversas pontas do ecossistema de inovação”, afirma Pedro Prates, co-head do Cubo Itaú.

Desde o início de 2020, a everis, que já estava bastante imersa no processo de transformação digital, vem apostando na contratação de profissionais que possam auxiliar no processo. Nos últimos 12 meses, mais de 2,2 mil pessoas foram contratadas para acelerar esse processo. Além disso, para auxiliar nesse desafio, a everis vem trabalhando no incentivo a capacitação de profissionais de tecnologia e colocou cerca de 15 mil bolsas para formar programadores. Até o momento, aproximadamente 400 pessoas já se formaram e 25% delas foram contratadas para compor o time.

“No grupo everis NTT Data, temos forte cultura de Open Innovation, com ‘mindset win win win’, colaboramos ativamente com o ecossistema, pesquisando as tendências e aplicações tecnológicas, discutindo os desafios digitais dos setores e clientes, prototipando soluções disruptivas e desenhando as novas ofertas e novos modelos de negócio”, complementa o head de Inovação da everis.

Para Michel Gobbato, sócio de Banking da everis Brasil, o ingresso no Cubo Itaú amplia as possibilidades da everis de contribuir para a inovação nas empresas brasileiras e consolida a posição da consultoria do Grupo NTT Data como uma das motivadoras da transformação digital, em especial junto ao setor financeiro nacional, que é uma referência global em eficiência devido aos seus investimentos constantes em tecnologias disruptivas e seguras.

Dentro de casa, a parceria com o Cubo Itaú tem como objetivo promover ainda mais a cultura de geração de negócios para ativar nos colaboradores a mente empreendedora, co-criação e, consequentemente, inovação. Empreender juntos com o sentimento de pertencimento. Inovar é uma das razões de existir da everis e trabalhar junto com um hub, como o Cubo Itaú, significa estar à frente da transformação digital no País. Isso é, sem dúvida, um motivo de orgulho e uma forma de continuarmos atentos aos desafios para a evolução do mercado nacional”, afirma Gobbato.

Novo fundo de investimento, SCALEXOPEN deve investir em até 30 startups nos próximos dois anos

Com dois aportes já realizados, chega ao mercado brasileiro o SCALEXOPEN, fundo de investimento Venture Capital para startups em estágio seed e pré-seed de base tecnológica e com alto poder de escalabilidade, que conta com a parceria da 100 Open Startups e Bertha Capital. Com o propósito de fomentar o empreendedorismo, gerar empregos e impactar positivamente a sociedade, o Fundo planeja aportar até 30 startups no período de dois anos, com valores que partem de uma média de R﹩ 500 mil, podendo chegar a R﹩ 5 milhões por startup.

Com capital comprometido de até R﹩ 30 milhões em até dois anos, o SCALEXOPEN realizou, recentemente, seu primeiro aporte na Indigosoft, fabricante e integradora de plataformas tecnológicas de alta performance focadas em robotização e Inteligência Artificial, e o segundo, na Tiffin Foods, plataforma de marketplace B2B que conecta fornecedores e representantes de alimentos saudáveis, naturais, artesanais e vegs com lojistas.

Segundo João Alfredo Pimentel, investidor fundador do SCALEXOPEN, novos investimentos em startups estão sendo negociados e, em breve, serão anunciados. “Nosso objetivo é aportar em startups para impulsionar as novas empresas do futuro, construindo um portfólio de empresas de tecnologia que se complementam para a criação de um ecossistema robusto. Para isso, vamos realizar coinvestimento com outros fundos”, explica.

Empreendedor digital serial na área da Tecnologia da Informação, Pimentel realizou seu primeiro exit, em 2020, da CorpFlex, no qual foi o fundador e criou a maior plataforma de private cloud e serviços gerenciados no Brasil. O executivo também foi um dos primeiros investidores-anjos selecionados para participar do programa de investimento das startups do Ranking 100 Open Startups, a partir de 2018, e obteve o primeiro exit com a Fix, em 2021. Desde então, tem realizado vários investimentos como investidor-anjo e contribuído para a adição de valor nas startups em que investiu.

“Junto aos nossos parceiros de negócios, agregamos smart money às investidas. Mais do que investimento, trabalhamos para adicionar valor, com acesso ao mercado, networking, governança corporativa, compliance e formação de um comitê estratégico”, diz Pimentel.

“Formamos um ecossistema ativo e cada vez mais robusto na geração de resultados em open innovation. Para o SCALEXOPEN, colaboramos na definição da estratégia de investimento do fundo e estamos montando um portfólio de investidas focado em atender às principais demandas das corporações que buscam startups na nossa plataforma”, comenta Bruno Rondani, CEO da 100 Open Startups, responsável pela originação das startups para a construção do portfólio do fundo e promoção das startups investidas na rede de corporações da plataforma.

Responsável pela consultoria técnica, a Bertha Capital traz sua metodologia de venture building, por meio de uma gestão ativista, baseada em crescimento, gestão, governança e gente, atraindo também parceiros estratégicos para o portfólio do SCALEXOPEN. “Pela sinergia que temos com a 100 Open Startups, também poderemos contribuir nas futuras negociações e processo de seleção”, conta Gustavo Souza, General Partner da Bertha Capital.

Segundo Pimentel, por meio do Fundo SCALEXOPEN, a proposta é investir em startups de empreendedores que querem mudar radicalmente o status quo e trazer um impacto positivo para a sociedade, mirando em seis áreas de interesse: Marketplace, Delivery, Serviços Financeiros e de Crédito, Programas de Relacionamento, Marketing Digital, Inteligência Artificial e Robotização de Processos.

“A pandemia impactou todos os mercados, provocando mudanças no comportamento de compra do consumidor, mas, do ponto de vista tecnológico, acelerou grandes oportunidades de transformação digital, mudando toda uma forma de se fazer negócios no mundo. Por isso, acredito que, ao compartilhar nossa visão de futuro com os potenciais empreendedores a serem investidos, que entendem a real importância da transformação digital nos mercados de atuação, iremos colaborar para a transformação dos negócios tradicionais e lineares em negócios exponenciais”, conclui Pimentel.

Goomer recebe investimento de R$ 15 milhões para liderar digitalização de bares e restaurantes

Startup com o propósito de apoiar a transformação digital do setor foodservice, a Goomer anuncia a captação de uma nova rodada de investimento de R$ 15 milhões. O aporte série A foi liderado pelo fundo Bridge One – venture capital que administra mais de R$ 200 milhões e investe em companhias B2B de alto crescimento – acompanhado pela gestora de venture capital DOMO Invest, que anteriormente já havia investido na empresa, além do fundo Aimorés Investimento. Fundada em 2014, a foodtech com sede em Sorocaba (SP), mas com atuação em todo o território nacional, se notabiliza pela experiência oferecida aos bares e restaurantes na captura de pedidos dos clientes – tanto dentro do estabelecimento quanto em casa. Para isso, a empresa disponibiliza quatro soluções específicas com esse objetivo: GoomerGo (plataforma de delivery integrada com o WhastApp, sem taxas ou comissões), Goomer Na Loja (sistema que permite ao cliente captar o QR code e acessar o cardápio digital), além do cardápio digital para tablets e em totens de autoatendimento.

Com a injeção de capital, a Goomer tem a expectativa de aumentar o seu faturamento em 300%, atingindo a marca de R$ 20 milhões no fim de 2021. Além disso, o planejamento é acrescentar 60 novos colaboradores ao time, fechando o ano com 135 funcionários no total. Para atrair os novos talentos, a startup aposta principalmente em sua cultura organizacional, que recentemente foi premiada com o selo Great Place to Work®, atingindo uma nota 96 em uma escala de 100 pontos.

De acordo com o fundador e CEO da Goomer, Felipe Maia Lo Sardo, o investimento captado será utilizado principalmente na evolução da plataforma omnichannel da foodtech, consolidando-a como um braço direito de tecnologia para o mercado de foodservice, principalmente no setor de vendas e atendimento. “Também lançamos um totem de autoatendimento de baixo custo, o Goomer Fast, que tem como propósito atender a demanda de pequenos e médios estabelecimentos. Com ele, é possível dar maior agilidade e praticidade à operação do salão, além de geralmente trazer aumento no ticket médio dos restaurantes”, explica.

Segundo João Brandão, sócio e fundador da Bridge One, a decisão de incluir a startup no portfólio de investidas foi baseada principalmente pela qualidade dos empreendedores que estão à frente do negócio, no tamanho do mercado endereçável e também pelos resultados já alcançados. “Focamos em empresas B2B que estejam liderando a disrupção em seus mercados, com alto crescimento e sólido unit economics. No caso da Goomer, todos esses ingredientes estão presentes e o potencial de crescimento dentro da base existente é um enorme atrativo”, complementa. 

Para Rodrigo Borges, sócio fundador da DOMO Invest, participar desta nova rodada de investimento reforça todo o potencial da startup no mercado e a forte contribuição para o aumento da produtividade da cadeia foodservice. “Estamos muito felizes em contribuir mais uma vez com o pessoal da Goomer e sua proposta de transformação digital. Em nossa primeira investida, acreditamos no poder da solução que eles traziam e no amplo potencial do ecossistema de atuação. Acompanhar este crescimento tem sido bastante especial e este novo aporte é resultado do excelente trabalho que o Felipe Maia Lo Sardo e todo o seu time vêm realizando ao longo dos anos”, relata.

Liderando a Transformação Digital do setor foodservice

Mais de 110 mil marcas foodservice, espalhadas em 2.700 cidades brasileiras, já utilizam uma ou mais soluções da Goomer, somente nos últimos 12 meses – de forma totalmente orgânica. “Temos uma base bastante relevante, que continua crescendo exponencialmente. Agora vamos construir mais produtos e serviços para ampliar nossa proposta de valor e, como consequência, a receita nesta base já instalada”, afirma Lo Sardo.

Até o final do ano, a expectativa é alcançar 230 mil estabelecimentos. Para sustentar esse crescimento, a startup acabou de investir na contratação de Crezos Rodrigues, novo head de Vendas & Canais, que esteve por nove anos em cargos de liderança no Peixe Urbano, e de Fabrício Nunes, head de Marketing & Comunicação, com últimas passagens pela Loft e Carrefour, além de mais de dez anos de carreira em grandes agências de publicidade. 

“A ampla experiência desses profissionais será fundamental para alavancar ainda mais a nossa atuação em todo o país, principalmente nas duas áreas em questão. Hoje a Goomer se destaca por resolver toda a parte de atendimento do estabelecimento, seja no delivery ou dentro do salão. Existimos para ser a parte da evolução dos restaurantes e encontrar a perfeita harmonia entre a tecnologia e as pessoas. Nossas soluções potencializam o desempenho da equipe de atendimento, sem obviamente substituir o trabalho humano”, conclui o CEO da foodtech.

D4Sign lança autenticação de assinatura por PIX

A empresa de assinatura eletrônica lançou recentemente a autenticação de assinatura por PIX, que permite que uma assinatura seja validada a partir de uma transferência bancária de R﹩0,01 comprovando sua identidade a partir da chave cadastrada, ou seja, a pessoa tem toda a segurança, já que a certificação da assinatura é feita pelos dados do Banco Central.

Para Rafael Figueiredo, CEO da D4Sign, esse processo traz mais segurança e inovação na utilização da plataforma. “O uso do PIX é uma forma simplificada e que traz confiança financeira para a assinatura eletrônica em todos os quesitos, mostrando a sua legalidade. Com certeza é só o início do que o futuro nos espera”.

Além disso, a empresa criou um selo de sustentabilidade digital que mostra para o cliente o quanto ele está deixando de impactar no meio ambiente ao diminuir o uso de papel. A novidade já está disponível para toda a base desde fevereiro.