ABBC abre inscrições para fintechs e startups participarem da 4ª edição do Prêmio Ideia

A Associação Brasileira de Bancos (ABBC) abriu as inscrições para fintechs e startups participarem da 4ª edição do Prêmio Ideia ABBC. A iniciativa tem a finalidade de conectar as associadas da entidade a soluções de inovação para o ecossistema financeiro. Para esta edição, as startups e fintechs devem apresentar cases com soluções voltadas para: Automação Financeira, Cibersegurança, Open Banking e PIX. As inscrições são gratuitas pelo site: https://premioideia.com.br/, no qual o interessado também encontra o regulamento.

Após inscritos no site, os cases serão avaliados por um time de especialistas dividido por duas equipes: Curadoria ACE – tricampeã como melhor aceleradora na América Latina – e o Núcleo de Inovação ABBC, formado por profissionais que estimulam a troca de experiências entre fintechs, startups e instituições associadas.

No início de novembro, serão anunciadas as 10 finalistas e, no dia 25 do mesmo mês, elas fazem os seus pitchs a uma comissão julgadora em um evento on-line, gratuito e exibido pelo canal do YouTube e Linkekin da ABBC. As três vencedoras ganharão troféu, mentorias e encontros para apresentarem as suas soluções ao Conselho de Administração e à Diretoria da Associação Brasileira de Bancos.

InovAtiva Day proporcionará conteúdo e conexão para empreendedores de todo o país de forma gratuita

Estão abertas as inscrições para a segunda edição do InovAtiva Day, evento organizado pelo InovAtiva, política pública de apoio ao desenvolvimento do ecossistema nacional de empreendedorismo inovador. Na ocasião, serão oferecidos painéis com grandes nomes do empreendedorismo e inovação do país e atividades de conexão, todos abertos ao público, com o objetivo de integrar e capacitar empreendedores, incentivar e promover trocas de conhecimento e conexões entre atores dos ecossistemas regionais.

O evento será realizado virtualmente no dia 9 de outubro, das 09h às 18h00 de forma gratuita a qualquer pessoa interessada. As inscrições podem ser feitas pelo site até dia 8 de outubro.

Realizado pela Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o evento reforça o plano de expansão do InovAtiva que assumiu o compromisso de realizar 15 mil atendimentos a startups e projetos inovadores no país nos próximos anos.

“Com o InovAtiva Day, promovemos atividades de capacitação e conexão de forma gratuita para pessoas de Norte a Sul do país, aproveitando o extraordinário hub que construímos. Nossas startups estão crescendo com apoio efetivo, em um ambiente cada vez mais livre para empreender. O evento é uma das muitas ações que realizamos com o objetivo de fomentar o ecossistema de empreendedorismo inovador nacional. O Brasil já é um terreno fértil para nossos empreendedores desenvolverem o seu negócio e transformarem nosso país em uma referência mundial em empreendedorismo inovador”, enfatiza o Secretário Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Da Costa.

“O InovAtiva Day, é um ambiente favorável para que os empreendedores do nosso Brasil acessem conteúdos de capacitação bem como se conectem com atores estratégicos do ecossistema de startups. É uma excelente oportunidade para interiorizar o acesso a inovação em todos os municípios brasileiros, que é uma das diretrizes do Sebrae”, explica o diretor técnico da instituição, Bruno Quick.

Além das atividades abertas ao público externo, os 394 negócios inovadores que participam dos programas de aceleração promovidos pelo hub terão acesso a um Treinamento de Pitch exclusivo. A atividade envolve a apresentação de suas ideias a bancas de mentores e avaliadores, em preparação para seus pitches oficiais no InovAtiva Experience, evento de conclusão dos ciclos de aceleração.

Programação

As atividades gratuitas acontecerão virtualmente ao longo do dia 9 de outubro, na forma de palestras com grandes nomes do empreendedorismo inovador brasileiro, painéis interativos com convidados das cinco regiões do país e programações voltadas para impacto socioambiental. Veja a programação e se organize para aproveitar da melhor forma:

9h às 10h | Programação Magna de Abertura: Fiz do meu sonho uma startup de sucesso – apresentada por Rodrigo Terron, CEO da Rocketseat;

10h às 11h | Painel 1: Opções de investimentos em startups: oportunidades e cenários – apresentado por Carolina E. Cassel, Head de Investimentos Captable e Guilherme Enck, Cofundador Captable;

11h às 12h | Painel 2: Dicas práticas para se conectar com grandes empresas – Andrei Golfeto, profissional de New Ventures no iFood;

14h às 14h30 | Painéis simultâneos organizados pela Comunidade InovAtiva: Speed Networking Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul;

14h30 às 17h | Painéis simultâneos organizados pela Comunidade InovAtiva: Ecossistema do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul;

17h às 18h | Programação Magna de Encerramento: Ferramentas e estratégias para atrair seu cliente – apresentada por Ricardo Françoso, Diretor de Vendas na GrowthHackers e Flávia Paixão, idealizadora do projeto Empreender com Paixão.

Abstartups anuncia vencedores do Batch#3 Impact

Foi anunciado dia 16 de setembro, pela Associação Brasileira de Startups , (Abstartups), os novos associados Impact que terão benefícios exclusivos ao longo de um ano.

Os participantes passaram por uma criteriosa seleção que levou em consideração o faturamento, equipe, investimentos, impacto no ecossistema e o produto para garantir que as startups mais promissoras fossem escolhidas para este seleto grupo que terá como objetivo fomentar o empreendedorismo no Brasil.

A vantagens de se tornar um Associado Impact é a possibilidade de participar de programas de mentoria, treinamentos de pitch, conversas com investidores, colaborar para o blog da Abstartups e realizar networking em diversas oportunidades exclusivas, como o Jantar Impact.

Entre os vencedores, destaca-se startups das mais diversas categorias, representando a pluralidade do setor. Abaixo, a lista completa dos escolhidos:

• Idéia no Ar

• Match Box

• Engaged

• Pixcred

• IGO Log

• Click Compliance

• Super Frete

Logtech Motorista PX recebe aporte de R$ 2 milhões e mira mercado das grandes transportadoras

A Motorista PX, que conecta caminhoneiros autônomos a transportadoras de cargas para serviços pontuais, acaba de receber um investimento de R$ 2 milhões das redes ACE Startups e BR Angels, e das gestoras GR8 Ventures e Randon Ventures. Com o aporte, a empresa pretende aprimorar a tecnologia e investir na qualificação dos motoristas para atender a grandes transportadoras, além de incluir veículos de carga menores, como vans e utilitários.

Com o time de fundadores composto pelo ex-caminhoneiro, e atual advogado, Djefrei Pasch e pelo empreendedor André Oliveira, a plataforma entende que os dois lados da operação precisam ser beneficiados. Para isso, promove a contratação de mão de obra de acordo com a demanda das transportadoras, com menos burocracia e de maneira confiável, já que os motoristas possuem CRM de cadastro com todos os documentos anexados, referências das três últimas empresas trabalhadas, além de consulta a 400 fontes de pesquisa. 

Para os motoristas, a startup elimina os custos de ter um caminhão próprio, pois utiliza a frota da empresa, trazendo mais segurança com o mapeamento de riscos das regiões via satélite, além de proporcionar flexibilidade para escolher o período, destino e até o tipo de carga que o profissional deseja atender. Os usuários cadastrados na plataforma ainda contam com um processo de qualificação especializado, que vai desde a abertura do MEI até o treinamento EAD. 

Fundada em 2019, a Motorista PX está presente em todos os estados brasileiros e já lançou mais de 1.700 viagens, principalmente para transportadoras de pequeno e médio porte. Até o momento, são mais de 10 mil motoristas cadastrados na plataforma.

“Ter o custo quando você tem a demanda é o futuro da economia e o sonho das empresas. Por outro lado, o transporte rodoviário de cargas só é possível graças a quem está por trás do volante. Nos últimos anos, cerca de 150 mil motoristas deixaram a profissão, ao mesmo tempo em que a demanda de entregas só cresce. O motivo desse esvaziamento é a migração da nova geração para os aplicativos de carona, que oferecem maior autonomia e flexibilidade. Só que a Motorista PX oferece isso e muito mais pois não cobra taxas. O trabalhador recebe em 48 horas e pode ter até o dobro do lucro. Toda a cadeia e a economia são beneficiadas. Por isso, acreditamos que esse é o modelo do motorista de cargas do futuro”, conta o Fundador e CEO André Oliveira.

Segundo Pedro Carneiro, Head de Investimentos da ACE Startups, a Motorista PX supre a contratação em um setor que apresenta cada vez mais dificuldades para encontrar mão-de-obra qualificada. “O que a startup entrega é um grande salto de eficiência para as transportadoras, além de mais oportunidades de trabalho para os caminhoneiros. Trazendo benefícios para ambos os lados, a inserção da tecnologia é o toque que faltava para criar um ganho geral para a cadeia. Pensando no futuro da empresa, a ideia é que ela ofereça cada vez mais valor e serviços para os caminhoneiros, para que eles atendam com excelência a demanda que vem das transportadoras”, afirma.

Já Orlando Cintra, Fundador e CEO da associação nacional de investimento-anjo BR Angels, reforça o caráter essencialmente colaborativo do ecossistema empreendedor, que possibilita a rodada conjunta em negócios de alto potencial. “O modelo da Motorista PX se mostrou essencial para evoluir um dos setores que o Brasil mais depende, que é o de transporte rodoviário de cargas. Agora, com os recursos e a expertise de grandes investidores do mercado, a startup vai poder dar o próximo passo para ter grande impacto na realidade do país. Para o BR Angels, é uma grande oportunidade de colaborar com mentoria”, comenta.

De acordo com Fernanda Gottardi, Sócia da gestora GR8 Ventures, o modelo de negócios da Motorista PX vai ao encontro de uma tendência no país e no mundo, que é a mudança radical das relações de trabalho. “Isso inclui a busca do trabalhador por maior controle sobre sua vida e seu tempo. Já do lado do empregador, o objetivo é lidar com menos formalidades, taxas e impostos, assim como menores custos fixos e mais variáveis, no modelo pay-per-use. Este processo, atrelado a empreendedores que se provaram durante nosso período de ‘namoro’ e a um sindicato de quatro investidores institucionais com vasta experiência, nos deu a certeza de que o investimento na Motorista PX tem tudo para ser um grande sucesso”, declara.

“Estarmos conectados à Motorista PX é um movimento importante e estratégico para a Randon Ventures. Ficamos muito satisfeitos quando encontramos parceiros que agregam ao nosso negócio e, ao mesmo tempo, apresentam modelos inovadores para o ecossistema de logística e transporte, contribuindo para a jornada do motorista”, completa Mateus de Abreu, Diretor de Negócios e Estratégias Digitais das Empresas Randon e Head da Randon Ventures.

Startup byebnk recebe aporte da Via e leva tecnologia para mercado financeiro

Startup de investimentos em criptomoedas descentraliza e simplifica acesso a moedas virtuais com inovação, informação e educação financeira; plataforma amplia atuação

O aporte da Via – a antiga Via Varejo – na startup de investimentos em criptoativos byebnk não foi à toa. A startup domina uma tecnologia de vanguarda – a blockchain – capaz de mudar profundamente o mercado financeiro. “Queremos cuidar do ativo mais valioso do investidor – seu tempo. Por isso criamos uma plataforma simples, direta e rápida”, diz Rodrigo Carneiro, sócio da byebnk.

Para a Via, detentora da conta digital banQi, a participação na byebnk é estratégica para o fortalecimento e diferenciação dos varejistas concorrentes. “A Via embarcou no propósito de educação financeira da byebnk e na inovação nesse mercado tão conservador. Acreditamos no poder de transformação da economia comportamental e queremos impactar a realidade das pessoas”, afirma o publicitário.

A byebnk foi criada em 2020, quando o especialista em finanças Bruno Capelão e o advogado Theo Lamounier perceberam as dificuldades e dúvidas que os amigos tinham para investir em criptomoedas. “A partir daí, decidiram dividir o conhecimento com outras pessoas e descentralizar os serviços através de tecnologia de ponta e com uma plataforma própria, sem interferências externas em relação aos produtos oferecidos”, conta Carneiro, que se juntou à dupla.

Com R$ 500, o cliente já consegue criar uma carteira e investir no mercado de ativos digitais, com apoio dos especialistas da byebnk e acompanhamento das transações pelo app. No primeiro ano, a startup conquistou 10 mil usuários e estima chegar a 700 mil clientes, com movimentação de R$ 3,5 bilhões até 2025, ao lado da Via.

Após o aporte, a byebnk se prepara para ampliar a atuação e ser também uma facilitadora de pagamentos internacionais. “Nascemos para ser uma plataforma de investimentos acessível e transparente, que conecta os clientes de uma maneira mais simples e rápida, por um Pix, aos principais ativos globais”, afirma Carneiro.

Investimento-anjo aquecido: 18 redes tiveram crescimento de 76% e projetam investir R$ 80 milhões em 2021

Os investidores anjos brasileiros estão animados com o setor de startups. Um levantamento feito por um grupo de líderes de redes de anjos apontou que somente no primeiro semestre deste ano foram investidos R$ 39,9 milhões em startups brasileiras. A projeção do grupo, que reúne 18 das maiores redes de investidores anjos do país, é de que se feche 2021 com R$ 80 milhões em investimento. Um crescimento de 76% em relação a 2020, quando foram investidos R$ 45,2 milhões. 

Não só o volume de investimento vem crescendo, mas o número de investidores anjo atuando nessas redes também cresceu. O estudo mostra que 344 startups foram investidas desde a criação das redes que, hoje, contam com 2560 investidores e um crescimento de 29% no número de investidores em relação a 2020. 

De acordo com Maria Rita Spina Bueno, diretora executiva da Anjos do Brasil e fundadora desse grupo de líderes de redes, o sucesso dos números se deve à cooperação entre as redes. “Estes resultados mostram a importância das redes para o ecossistema de investimento anjo. Criado em 2017, o grupo tem apoiado o surgimento de novas redes de investidores anjo, que proporcionam um ambiente de boas práticas e de acesso a diversas oportunidades para os investidores, que se tornam mais ativos e conseguem efetuar uma alocação de capital mais eficiente. Além disso, temos viabilizado muitos aportes a partir do co-investimento entre nossas redes parceiras”, declara. 

Outro dado que chama atenção no levantamento é o aumento do valor investido, que cresceu 35% em relação ao ano passado. Em média, cada investidor aporta R$ 34 mil, com um valor máximo de R$ 100 mil e mínimo de R$ 15 mil. Quando se fala de rede, a média aportada fica entre R$ 400 mil e R$ 800 mil, com um ticket máximo de R$ 1,5 milhões e um mínimo de R$ 200 mil. 

Entre os setores mais investidos estão agritechs, edtechs, fintechs, food techs, adtechs, newstec, construtech, lawtech, impacto socioambiental, varejo e e-commerce.

Vale ressaltar que o levantamento tem como universo de pesquisa e demonstra os investimentos feitos pelas redes Anjos do Brasil, BR Angels, Bruin Angels, Curitiba Angels, EA Angels, FEA Angels, Gávea Angels, GR8 Ventures, GV Angels, Hangar8 Capital, Insper Angels, LAAS, MIT Alumni Angels, NYU Angels,  Poli Angels, UNI Angels, Urca Angels e Wharton Alumni Angels.

Ele representa uma parte do mercado brasileiro, que também é composto por redes menores e investidores independentes. 

Alfa investirá R$ 600 milhões em startup E-ctare

O Alfa Collab, programa de inovação aberta do Conglomerado Alfa, acaba de fechar o primeiro acordo de investimento com uma startup, trata-se da E-ctare, plataforma digital que fornece soluções inovadoras para o agricultor. Com previsão de atingir até R$ 600 milhões em três anos, o Alfa passa a operar a estruturação da carteira digital para alavancar a plataforma da agrofintech e, consequentemente, fornecer melhorias aos clientes. 

Fundada em 2017, a E-ctare é uma agrofintech voltada para soluções de crédito para produtores rurais e toda a cadeia do agronegócio, visando garantir aos seus clientes maior liquidez e preços justos em suas operações. No modelo de negócio da empresa, além de trazer uma forma inovadora de empréstimos para agricultores, disponibiliza em uma mesma plataforma, de modo simples e descomplicado, todas as operações que os clientes precisam para suas atividades, como antecipação de recebíveis, venda de produtos, entre outros. 

Francisco Perez, diretor de Novos Negócios, responsável pelo Hub de Inovação Alfa Collab e pela Área de ESG do Alfa explica que “a E-ctare é a primeira empresa participante do programa Alfa Collab a receber um investimento para consolidar os seus negócios e, assim, o objetivo do Alfa é que essas operações ocorram em prol do avanço das soluções inovadoras das startups pertencentes ao hub, que já conta com 16 empresas”. “Além disso, com este movimento, cumprimos um dos objetivos principais do Hub, que é o de fomentar startups com potencial de transformação em setores estratégicos ao Alfa e para a economia nacional”, ressalta Perez. 

Já o CEO e sócio fundador da E-ctare, Marcell Salgado, destaca que desde a fundação da empresa ocorreram cerca de R$ 200 milhões em transações na solução tecnológica e a estimativa é que, com o investimento do Alfa, esse valor ultrapasse R$ 5 bilhões nos próximos três anos. “A nossa cultura traz informações e soluções inteligentes para beneficiar o homem no campo, principalmente no setor da cafeicultura e leiteiro. Assim, o nosso objetivo é incentivar o crescimento dessa cadeia com mais possibilidades e ofertas de serviços tecnológicos que facilitem os afazeres diários dos nossos clientes. E, sem dúvidas, que todo o suporte do Alfa Collab tem contribuído muito para avançarmos e,  agora, com essa novidade, irá potencializar ainda mais os nossos trabalhos”.

Salgado comenta, ainda, que tanto ele, quanto o outro sócio investidor da startup, Fernando Alvarenga, são oriundos do setor de agricultura, algo que foi fundamental para a criação das soluções ofertadas pela empresa, pois a larga experiência que possuem lhes permitiu formatar as inovações levando em consideração as exatas necessidades dos produtores.    

Inovações oferecidas pela empresa

No sistema da E-ctare, que funciona no formato de aplicativo, os clientes contam com uma carteira digital, denominada E-ctare Pay, que oferece uma série de serviços e soluções inteligentes e alinhadas às necessidades específicas dos produtores. No app, os clientes podem efetuar diversas operações, como a antecipação de recebíveis e cotações, por exemplo. Além disso, quando o produtor solicita o crédito, ele entra diretamente no E-ctare Pay e permite a realização de TED´s, pagamentos de boletos, entre outros.  

Atualmente, a startup atua nas culturas de café e leite e oferece em sua plataforma uma série de serviços que simplificam e desburocratizam todo o processo de produção, estoque e venda dos produtos. Contudo, a estratégia da empresa é expandir sua atuação para outros segmentos, como o setor de grãos, por exemplo, que possui muita sinergia com as culturas nas quais já atua.   

Programa de aceleração da AES Brasil em parceria com a Liga Ventures seleciona três startups em novo ciclo

A AES Brasil , empresa geradora de energia renovável, selecionou três startups em seu 3º ciclo de aceleração em parceria com a Liga Ventures , maior ponte para fomentar a geração de negócios entre grandes empresas e startups. Ao longo do processo, o programa contou com mais de 260 inscrições e as startups contempladas terão a oportunidade de cocriar projetos relacionados aos desafios internos mapeados pela companhia.

Entre os desafios mapeados pela companhia para esse ciclo estão: soluções para estruturação, análise e visualização de dados; soluções para curadoria de conteúdo de monitoramento de mercado; e soluções para gestão de departamento jurídico.

“Neste ciclo, buscamos startups maduras que pudessem desenvolver soluções inovadoras e tangíveis aos desafios propostos pelas áreas Comercial, Financeiro, Jurídico e Regulatório da empresa. Junto à Liga Ventures iremos validar essas soluções por meio de provas de conceito para que, ao final do programa, as startups possam se tornar fornecedoras e parceiras da AES Brasil. Acreditamos que a aproximação com o ecossistema de inovação reforça nossa visão estratégica e impulsiona o futuro do setor elétrico”, afirma Julia Rodrigues, gerente de P&D e Inovação da AES Brasil.

Durante quatro meses, as startups contarão com o acompanhamento dos especialistas e da rede de mentores das corporações parceiras, além do apoio e orientação da Liga Ventures, que possui grande expertise no ecossistema de inovação e já foi responsável por programas de sucesso com mais de 50 empresas, acelerando mais de 350 startups, em mais de 50 ciclos de aceleração.

“Este é nosso terceiro ciclo em parceria com a AES Brasil e, diferente dos anteriores, dessa vez nós apostamos na busca por startups com potencial para propor soluções que pudessem auxiliar na resolução de desafios internos da empresa. O objetivo é gerar valor para a companhia, ao mesmo tempo em que ajudamos a startup a desenvolver seus negócios com auxílio de especialistas que possam orientá-los nesse processo”, afirma Rogério Tamassia, cofundador da Liga Ventures.

Conheça as startups selecionadas:

Crawly

A Crawly automatiza a busca por dados não estruturados em grande escala para empresas. Áreas como pricing, riscos, compliance e outras que precisam de levantar dados, informações e documentos em fontes diversas manualmente, passam a realizar em minutos o que antes demandava semanas, gerando saltos em produtividade e economia.

Oncase

A Oncase possui uma série de produtos técnicos que aceleram qualquer trabalho com dados e uma metodologia de co-criação ágil para construção de soluções inovadoras data-driven. Além dessa frente consultiva, a Oncase possui o Scora Journey, que reúne todos os dados da Jornada do Cliente em um único local e, por meio de uma inteligência artificial, extrai insights que ajudam as corporações a atuarem de forma personalizada por conhecer cada vez mais seus consumidores e aumentar a eficiência das áreas de vendas, marketing e atendimento.

Projuris

Plataforma de Inteligência Legal. Entregam tecnologia para tornar rotinas mais ágeis, seguras e precisas, eliminando riscos, falhas e possibilitando desenvolver e ampliar o desempenho dos profissionais que confiam na Projuris.

SoftBank acrescenta novos sócios à equipe de investimentos de Fundos da América Latina com foco em empresas em estágio inicial

O SoftBank Group International (“SBGI”) anunciou hoje que Rodrigo Baer e Marco Camhaji farão parte da SBLA Advisers Corp., que administra o SoftBank Latin American Fund (“LatAm Fund”) e o SoftBank Latin American Fund II (“LatAm Fund II”), como sócios com foco na identificação e suporte de empresas em estágio inicial em toda a região da América Latina.

O Sr. Baer e o Sr. Camhaji trazem conhecimento e experiência significativos na identificação e suporte de empresas em estágio inicial de crescimento de tecnologia. Eles estarão baseados em São Paulo, Brasil, e se reportarão a Marcelo Claure, Diretor Corporativo, Vice-Presidente Executivo e Diretor de Operações do SoftBank Group, Diretor Executivo do SBGI e Diretor Executivo da SBLA Advisers Corp.

“Como um dos maiores e mais ativos investidores em tecnologia da América Latina, o LatAm Fund investiu em quase dois terços dos unicórnios que operam na região”, disse o Sr. Claure. “Com Rodrigo e Marco fazendo parte de nossa equipe de investimentos de classe internacional, bem como o lançamento de nosso segundo fundo para a América Latina, seremos ainda mais capazes de identificar grandes empreendedores e apoiá-los em cada etapa de seu ciclo de vida. Estou confiante de que as percepções e a experiência de Rodrigo e Marco irão agregar muito valor às empresas de alto crescimento que apoiamos na América Latina.”

“O SoftBank e o LatAm Fund vêm sendo investidores agressivos na América Latina, uma região que continua crescendo em um ritmo extraordinário”, disse o Sr. Baer. “Estou animado em trabalhar com Marcelo e a equipe para identificar empresas em estágio inicial e fornecer às mesmas capital e suporte operacional, além de ajudá-los a obter sucesso e escalar suas empresas em um mercado cada vez mais desafiador.”

“A América Latina continua sendo um local de inovação com empreendedores revolucionando, redefinindo e criando novos setores”, disse o Sr. Camhaji. “Apoiar estes empreendedores nos estágios iniciais de suas empresas e ajudá-los a cultivar talentos, bem como otimizar e escalar suas operações é uma tremenda oportunidade e mal posso esperar para iniciar neste sentido.”

Fintech Juros Baixos fecha rodada de investimentos e capta R$3 mi na CapTable

A CapTable, hub de investimentos em startups que conta com a StartSe como sócia, fechou uma nova captação de investimentos. Desta vez a Juros Baixos foi quem realizou a rodada e levantou R$3 mi em aporte de 650 investidores. A fintech contou também contou com co-investimento do Fundo de Investimento Holandês, Componendo Capital, e das brasileiras Prana Capital e Urca Angels.

Avaliada em R$60 milhões, maior valuation de uma startup que já captou investimentos nesta modalidade no Brasil, e inserida em um mercado com mais de 62 milhões de brasileiros inadimplentes, a startup de Jundiaí (SP) conta com mais de 1,2 milhão de usuários cadastrados em seu próprio marketplace de crédito e já gerou mais de R$ 80 milhões em operações por meio da plataforma.

Em operação desde 2016, a fintech atualmente foca em expandir seus serviços para educação financeira com cursos conduzidos por especialistas em finanças e entrar no mercado de seguros. O objetivo da fintech é transformar o Brasil em um país de pessoas com uma situação financeira saudável até 2050. 

A solução de um problema

Muitos brasileiros desconhecem o que é educação financeira. Tanto que atitudes que deveriam ser rotineiras como controlar gastos ainda são um desafio. Além disso, pequenas decisões como pagar o mínimo da fatura do cartão de crédito acabam por se tornar um problema que seria evitável se os conhecimentos financeiros fossem mais acessíveis. 

A Juros Baixos está no mercado justamente para auxiliar as pessoas que querem consertar sua vida financeira. Por outro lado, serviços para empresas também são oferecidos pela fintech que conquistou o aporte. Segundo um levantamento realizado pela PwC’s Employee Financial Wellness Survey em 2020, 54% das pessoas relataram que a maior causa de estresse etava relacionada a problemas financeiros, o que afeta diretamente a performance de um colaborador no trabalho.

Pensando nisso, a startup também desenvolve soluções para serem oferecidas como benefícios pelas empresas aos seus colaboradores, como a disponibilização de um assessor financeiro. As empresas MetLife e EBANX já testam o serviço com seus funcionários.

O CEO da Juros Baixos, Guilherme Nasser, se mostra otimista quanto ao futuro das finanças pessoais dos brasileiros. “Estamos notando uma mudança no jeito do brasileiro gerir seu patrimônio. O primeiro passo para conquistar e consolidar uma saúde financeira satisfatória está em procurar e encontrar os erros a serem corrigidos. A ajuda de um profissional é de extrema importância neste momento”, explica Nasser. 

Plano de crescimento

O plano da Juros Baixos é integrar novos produtos de crédito, adentrar no mercado de seguros e expandir para o maior número de pessoas possíveis a assinatura do serviço de bem-estar financeiro. 

Da captação, 60% do capital investido será destinado para novas  contratações na a equipe de tecnologia e customer experience. Os outros 40% serão reservados ao marketing da fintech, buscando novos canais de aquisição de clientes.

Líder no mercado 

Com a captação da Juros Baixos, a CapTable conclui sua vigésima rodada neste ano, alcançando o resultado de R$33,5 milhões captados até o presente momento. O cofundador da CapTable, Guilherme Enck, afirma que o resultado alcançado até aqui pela plataforma é satisfatório, mas que ainda estão buscando ampliar este montante até o final do ano. 

“Com cada captação concluída com sucesso, fica claro que as pessoas estão aderindo cada vez mais ao investimento em startups. Nossa meta é captar um total de R$100 milhões até dezembro. Para isso, estamos recrutando startups interessadas em abrir sua rodada conosco”, afirma Enck.

2W Energia lança programa de aceleração de startups para Smart Cities e GovTechs com BraziLAB

Programa tem foco em soluções de energia para cidades inteligentes; inscrições vão até 20 de setembro

A 2W Energia, uma das maiores clean techs do país que facilita o acesso à energia renovável para pequenas e médias empresas, lança um programa de aceleração de startups juntamente com a BrazilLAB, uma plataforma de inovação com foco em soluções para o setor público. O programa tem o intuito de estimular a inovação e o surgimento de novas tecnologias que contribuam com o desenvolvimento de cidades inteligentes.

O Programa de Aceleração da BrazilLAB busca endereçar, entre outras vertentes, como a tecnologia desenvolvida por startups pode ampliar ou estimular o uso de energia de fontes renováveis pelo poder público. O objetivo é fomentar soluções que possam levar mais eficiência, segurança e sustentabilidade aos municípios no Brasil.

A 2W Energia tem a inovação em seu DNA e por isso apoia iniciativas que tragam novas ideias ao mercado, buscando um modelo digitalizado e que traga benefícios aos consumidores de energia. No início de 2021, a companhia lançou seu programa de inovação, para desenvolver novos modelos de negócio, digitalização de serviços e aceleração de startups. Em junho, concluiu sua primeira aceleração de startup, a Lead Energy, uma plataforma de diagnóstico energético automatizada. A 2W também lançou o aplicativo Energia Livre, com serviços de telemetria para medição do consumo de energia em tempo real.

“Buscamos uma inovação contínua e a digitalização de nossos serviços. A parceria com a BrazilLAB é uma grande oportunidade para investirmos em empresas que tenham soluções inovadoras de energia renovável para o setor público, ajudando cidades a se tornarem mais sustentáveis. O mundo está cada vez mais preocupado com a descarbonização e cidades e empresas querem se tornar neutras em emissão de carbono”, comenta Claudio Ribeiro, CEO da 2W Energia.

As inscrições para o BrazilLAB vão até o dia 20 de setembro. As startups interessadas podem participar de três desafios: Inovação em LegisTech; Cidades Inteligentes e Soluções Sustentáveis; e Digitalização de Serviços Públicos e Inclusão Produtiva. Os selecionados serão divulgados no dia 15 de outubro. A demonstração dos vencedores acontece em 23 de fevereiro de 2022. Para mais informações, acesse https://aceleracao.brazillab.org.br/.   

Darwin Startups abre inscrições para 11ª turma do Programa de Aceleração para Startups do mercado financeiro

As startups de todo o país podem fazer a inscrição para o Batch #11 pelo site da aceleradora até o dia 6 de outubro

O programa de aceleração para startups do mercado financeiro da Darwin Startups está com inscrições abertas para sua turma de número 11. A aceleradora, eleita a melhor do Brasil em três anos consecutivos, 2018, 2019 e 2020, pela Associação Brasileira de Startups, oferece aos seus acelerados capital, mentorias e suporte para o desenvolvimento do negócio.

O programa é para pessoas empreendedoras de todo o país que atuam nas áreas de Fintech, Big data & Analytics, Ti & Telecom e buscam apoio para encontrar o Product Market Fit (PMF). Ao longo de três meses, a Darwin proporciona conexões com grandes empresas e foca nas pessoas que fazem o negócio acontecer, apostando em suporte psicológico e no desenvolvimento da liderança dos empreendedores e empreendedoras.

Dentre os critérios que são avaliados no processo seletivo estão: sinergia com os parceiros corporativos do programa, a experiência dos empreendedores e time e, por fim, a maturidade do negócio.

Com sede em Florianópolis, a aceleradora está realizando o processo de seleção e aceleração de forma totalmente remota, desde o ano passado, em função da pandemia de covid-19.

Investimento

As selecionadas recebem um investimento de até R$500 mil por uma participação negociável e também contam com diversos serviços e softwares, como Cloud Service, CRMs e ferramentas de marketing, gratuitos e/ou com descontos exclusivos.

A turma de número 11 é a segunda de 2021. Até hoje a Darwin já acelerou mais de 76 startups e conta com mais de R$17 milhões investidos, além de R$30 milhões em novas rodadas.

As inscrições podem ser feitas pelo site: darwinstartups.com

Alfa finaliza com sucesso operação de R$ 38 milhões para startup

Consolidando sua expansão no mercado de capitais, o Alfa comunica a realização de mais uma operação de destaque no segmento. A instituição foi a responsável pela coordenação da emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) de cerca de R$ 38 milhões para a empresa FINPEC, primeira fintech do setor pecuário do Brasil. 

Fundada em 2018, a FINPEC vem revolucionando os investimentos na área pecuária por meio de uma estratégia de negócio que alia agro, finanças e tecnologia. Apostando em um modelo de atuação light asset, a companhia usa estratégias inovadoras de diversificação geográfica, remuneração por performance e novas tecnologias de monitoramento dos animais, com uso de câmeras e microchip, para tornar o processo de confinamento e engorda de gado mais seguro e rentável. 

Francisco Perez, diretor de Novos Negócios, responsável pelo Hub de Inovação Alfa Collab e pela área de ESG do Alfa, explica que a FINPEC foi uma das primeiras empresas a participar do programa Alfa Collab, iniciativa de inovação aberta e corporate venture capital do Conglomerado Alfa com foco na realização de negócios com startups que já conta com 13 empresas no programa.

Já o diretor-executivo de Corporate & Investment Banking do Alfa, Augusto Martins, comenta: “Em virtude dessa proximidade, já conhecíamos as inovações que a FINPEC vinha realizando no setor pecuário. Por isso, alinhando a expertise do Alfa na estruturação dessas operações inéditas no mercado brasileiro ao sistema disruptivo e promissor da empresa, já tínhamos plena confiança que a captação por meio do CRA obteria o sucesso”.

E o CEO e sócio fundador da FINPEC, Fernando Sartori, destaca que um dos objetivos principais da empresa é tornar o processo de engorda de bois em confinamento mais sustentável, seguro e rentável para os investidores.

“Estamos obtendo excelentes resultados por meio do uso de inteligência artificial e aplicação de novas tecnologias de monitoramento, o que nos permite acompanhar desde o alimento que é disponibilizado aos animais até o peso de cada boi”, salienta o executivo. “E não tenho dúvida de que isso, aliado ao trabalho desenvolvido pelo Alfa, foi fundamental para obtermos uma captação com esse volume, que é o maior da nossa história”.

Esse novo CRA coordenado pelo Alfa complementa a série de operações inéditas que a instituição vem realizando no mercado. Em julho, o Alfa foi o responsável pela emissão dos Certificados de Recebíveis do Agronegócio efetuada pela multinacional norueguesa de fertilizantes Yara, que totaliza montante superior a R$ 255 milhões.

Ainda em julho, o banco coordenou também a maior emissão de debêntures na história da companhia Copel Distribuição, que alcançou um volume de R$ 1,5 bilhão.

Parceria com startups e programas de inovação acelera crescimento de empresas

Diversos projetos ganharam destaque no Brasil, como um hub de inovação para conectar startups a operadoras de planos de saúde e iniciativas de inovação aberta da ACATE e RTM

Levantamento recente da plataforma 100 Open Startups aponta que o valor de contratos entre empresas tradicionais e startups saltou 175% entre maio de 2020 e junho deste ano. O dado mostra que é cada vez mais forte a aposta de companhias em parcerias desse tipo para inovar e crescer. No Brasil, diversos projetos ganham destaque, como um hub de inovação para conectar startups a operadoras de planos de saúde e iniciativas de inovação aberta da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) e RTM.

Na área da saúde, por exemplo, a healthtech Zitrus possuía uma área interna de inovação desde 2019. Mas, diante da pandemia, percebeu que operadoras de planos de saúde tinham desafios semelhantes e precisavam se adaptar. Por isso, resolveu ampliar a iniciativa e lançou, em agosto deste ano, o Zlabs, hub de inovação para conectar startups, empresas e universidades a operadoras, além de promover a cultura de inovação, acelerar negócios, captar investidores e dar alcance a essas iniciativas. Para atender a demanda, há uma equipe fixa de profissionais que atuam no hub, em Joinville (SC). A iniciativa já conta com 23 Unimeds parceiras e deu origem à empresa TARIC, focada em prontuários eletrônicos e medicina preventiva.

“O objetivo é conectar as dificuldades das operadoras com novas frentes e culturas. Para isso, fazemos conversas com centros de inovação, analisamos o mercado para verificar se alguma startup atende a demanda ou desenvolvemos a solução dentro da Zitrus. E ainda trabalhamos a cultura de inovação e da transformação digital”, explica o CTO da Zitrus, José Guilherme Merchiori.

As interações promovidas dentro de um ecossistema tecnológico trazem benefícios tanto para empresas novas quanto para as que atuam há longa data no mercado. É o caso da RTM, o principal hub integrador do mercado financeiro. A empresa, que é da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) e da B3, conquistou o 5º lugar na categoria Telecomunicações do ranking de líderes em open innovation de 2021, divulgado pela 100 Open Startups. A RTM, desde 2016, desenvolve o Programa Conecta de inovação aberta e, por meio da parceria com a Darwin Startups, que oferece capital, mentores e suporte para o desenvolvimento dos negócios, já apoiou a aceleração de 60 empresas, especialmente fintechs, insurtechs e startups de big data. 

“As mudanças nos setores de TI e telecomunicações acontecem numa velocidade avassaladora, então um ecossistema aberto é fundamental para o futuro das organizações e para construir um mercado financeiro mais dinâmico e ágil. O empreendedor aprimora sua visão de mercado e pode se conectar com os principais players do setor e, por outro lado, nós podemos firmar parcerias para oferecer soluções mais completas”, conta André Mello, CEO da RTM.

Em SC, programa gerou aumento de 42% no faturamento médio de startups

Outra iniciativa de destaque na conexão entre corporates e startups é o Linklab, programa de inovação aberta da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE). Com três espaços físicos em Florianópolis, São José e Joinville, e uma unidade virtual, em Chapecó, a iniciativa permite a participação de empresas que estão distantes geograficamente. “Prova disso é que 54% das startups inscritas em 2020 são de fora de Santa Catarina. Agora, a ideia é expandir ainda mais essa iniciativa, transformando o LinkLab em uma rede nacional, em vários pontos do Brasil”, reforça o presidente da ACATE, Iomani Engelmann.

Desde 2017, o programa apoiou mais de 60 negócios entre startups e corporações, com uma taxa de sucesso de 53%. Além disso, garantiu um aumento de 42% no faturamento médio das startups participantes. No total, mais de 30 grandes empresas nacionais e multinacionais fazem parte da iniciativa, como WEG, AMBEV, Whirlpool, Schulz, Governo do Estado de Santa Catarina, entre outras. 

O Linklab também reforça a comunidade de startups em Santa Catarina, considerada uma das melhores do país, pela Associação Brasileira de Startups e Startup Awards. Outro ponto são as capacitações de novos empreendedores, essenciais para promover a inovação. O Programa de Capacitação Startup SC, promovido pelo Sebrae, é um exemplo disso. Ao longo de oito anos, 1.070 empreendedores e 330 startups foram apoiadas pela iniciativa. 

Segundo Alexandre Souza, gestor do Startup SC, as conexões criadas no ecossistema ampliam as possibilidades de desenvolvimento de novos negócios inovadores. “Para além de capacitações técnicas, as iniciativas promovem compartilhamento de experiências entre pares e conexões valiosas na busca de investimentos e acelerações”, complementa Souza. Como exemplo, em 2021, a parceria Sebrae e Fapesc investirá um montante de R$ 1,25 milhão em startups presentes na 11º turma de Capacitação do Startup SC.

Startups Wayra abrem mais de 50 vagas em todo o Brasil

A Wayra , hub de inovação da Vivo no Brasil e da Telefónica no mundo, anuncia novas vagas para quem busca oportunidades de emprego no ecossistema de empreendedorismo e inovação. As startups que compõem seu portfólio buscam especialistas para diversos cargos e salários para atuar nas empresas.

Confira as vagas abaixo:

iUpay

A startup que viabiliza a melhor experiência de pagamentos para pagadores e emissores, iUPay , está com 4 vagas na área de desenvolvimento de softwares. A empresa busca candidatos com experiência em design de APIs e conhecimento com banco de dados SQL e NoSQL. O profissional irá escrever e revisar códigos em Go, TypeScript e Python e ajudará a desenvolver um melhor ambiente de continuous delivery, atentando para melhores processos na análise de código fonte e testes em geral. Para se inscrever: vagas@iupay.com.br

Getup

A Getup, está com 1 vaga na área de Operações de Infraestrutura. A empresa busca candidatos com experiência em operação de ambientes com containers docker e orquestração Kubernetes, Programação de scripts (Shell, Python e/ou Ruby, regex) e Capacidade de explicar conceitos técnicos de forma clara. Para se inscrever: https://getup.io/carreiras

RankMyAPP

Referência global em inovação e qualidade focada em estratégia de mobile marketing, como o melhor ranqueamento nas lojas virtuais com App Store Optimization e Campanhas de mídia para aplicativos, a RankMyAPP ocupa o 3º lugar no ranking mundial de agências e/ou empresas que trabalham com ASO. A startup está com 20 vagas para os cargos de: Assistente de Atendimento, DevOps, Supervisor de marketing digital, Desenvolvedor(a) Full-Stack | Pleno – (Remoto) e muito mais. Para mais informações acesse: https://rankmyapp.gupy.io/

Docket

A Docket, startup que realiza busca, gestão e pré-análise de documentos, utiliza tecnologia avançada para otimizar processos jurídicos de empresas de vários segmentos. Para ajudar nesse objetivo, a startup busca novos colaboradores para trabalhar em home office durante a pandemia. São mais de 25 vagas abertas para diversos setores, como Analista de Operações, Desenvolvedor Full Stack, Estágio em Ciência de dados, Videomaker e entre outros. Para mais informações, acesse: https://docket.gupy.io

inovabra e 100 Open Startups se unem para democratizar a prática de open innovation no país

Atores de alta relevância no ecossistema de inovação brasileiro, o inovabra e a 100 Open Startups acabam de firmar uma parceria com o propósito de escalar o número de conexões entre empresas e startups, fomentar e estimular o acesso de novos players para a open innovation e potencializar a geração de negócios sustentáveis no ecossistema.

Por meio do acordo, o inovabra – ecossistema de inovação do Bradesco – será o patrocinador oficial e parceiro estratégico da principal categoria do Ranking 100 Open Startups, a TOP 100 Open Startups. Além disso, o Bradesco e suas corporações parceiras também poderão utilizar a plataforma digital da 100 Open Startups para lançamento de desafios de inovação e para ampliar conexões e oportunidades com as startups cadastradas.

Outra novidade é o lançamento da categoria TOP 10 ESG inovabra, que vai reconhecer iniciativas e soluções relacionadas ao meio ambiente, à responsabilidade social e às boas práticas de governança corporativa. As startups premiadas nessa categoria terão direito a se tornarem membros do inovabra habitat, ambiente de coinovação do Bradesco, e ter acesso aos desafios de negócios lançados pelas corporações, além de participar dos eventos de conexão físicos ou remotos.

“A dinâmica do Ranking permanece baseada estritamente em dados gerados e validados, sem subjetividade, interpretações ou previsões. A parceria com o inovabra será uma oportunidade de proporcionar ainda mais reconhecimento e destaque para as corporações e startups premiadas. Queremos que essa união seja um motor para ampliar a visibilidade do ecossistema de open innovation e de soluções que trazem benefícios para a sociedade”, comenta Bruno Rondani, CEO da 100 Open Startups.

O inovabra também será parceiro estratégico da edição de novembro da Open Innovation Week | Oiweek Digital Especial ESG, principal encontro de open innovation do país, promovido pela plataforma 100 Open Startups para troca de conhecimento, cocriação de soluções e geração de negócios em inovação. Durante a semana, serão impulsionadas conexões entre as empresas que buscam soluções habilitadoras de negócios sustentáveis e as startups premiadas da categoria TOP 10 ESG do Ranking.

“A parceria com a 100 Open vai trazer um impulso adicional ao ecossistema que já vem crescendo ano a ano, propiciando a entrada de novas empresas na jornada da inovação aberta. Para o inovabra é uma forma de ampliar o portfólio de soluções maduras que podem ser utilizadas pelo Bradesco ou pelos seus clientes membros do inovabra habitat, principalmente as soluções para a pauta ESG”, afirma o superintendente executivo do Departamento de Pesquisa e Inovação do Bradesco, Fernando Freitas.

Bossanova Investimentos lança comitê para investir até R$5 milhões em startups com soluções para o segmento de segurança

Para ampliar acesso ao mercado de Venture Capital, projeto “CT Segurança” já está em fase de captação e destinará o montante para até 10 empresas

Com a missão de ampliar o acesso ao mercado de Venture Capital no Brasil, a Bossanova Investimentos, micro venture capital que investe em startups em estágio pré-seed com atuação em todo o país, lança comitê para investir em startups com soluções para o mercado de segurança. Nomeado de “CT Segurança”, projeto terá até R$ 5 milhões para aportar em até 10 empresas inovadoras, escaláveis e que resolvam problemas nesse segmento.

Idealizado em parceria com o maior hub de segurança eletrônica da América Latina – o CT Segurança, o comitê busca por companhias que atuem em diversas vertentes do setor desde segurança eletrônica a patrimonial, buscando oportunidades inovadoras em toda a cadeia como sistemas de alarmes, proteção perimetral, drones, controle de acesso, bilhetagem, vídeo monitoramento, inteligência artificial, portarias remotas, cyber segurança, cidades inteligentes, entre outras.

O projeto será liderado por um time de especialistas e profissionais da área como: Adalberto Bem Haja, CEO da BHC Sistemas de Segurança; Christian Visval, Fundador e Proprietário do CT Segurança; Kleber Reis, Sócio proprietário da Engenharia Segura Consultoria e Representação; Antônio Malheiros, Software Engineering Manager no Mercado Livre; Helcio Binelli, Sócio proprietário da Pgb Security; Cândido Brito, Diretor da Alarm Center; e Mauro Mandeltraub, Fundador e Diretor da Mantra Monitoramento.

De acordo com João Kepler, CEO da Bossanova Investimentos, o objetivo é oferecer todos os recursos necessários para que as startups evoluam e tenham conexões valiosas para atingir novos patamares e conquistarem novas oportunidades de negócios.

“Sabemos que o mercado está bem aquecido. Por isso, buscamos cada vez mais por empresas tecnológicas que solucionem problemas de forma inovadora. Com a aceleração da transformação digital, o segmento de segurança se tornou um meio imprescindível para reduzir a incidência de vulnerabilidades. Esperamos dar todo o suporte financeiro e o nosso know-how para que esses players possam crescer ainda mais”, comenta o investidor.

Startups interessadas podem se inscrever por meio do link: https://bossainvest.com/ct-seguranca/

Captação em Venture Debt permite Smilink a ter êxito na venda da empresa

A Smilink , startup brasileira que democratiza o acesso à ortodontia de ponta por meio de tecnologia proprietária, recentemente foi adquirida pela Neodent, empresa do grupo suíço Straumann, líder global em soluções odontológicas. Apenas 8 meses antes, a empresa havia recebido um aporte em modelo Venture Debt, realizado pela Brasil Venture Debt , no valor de R﹩ 4 milhões.

Segundo Marcos Boysen, diretor executivo da startup, a modalidade foi escolhida por permitir à startup captar recursos relevantes sem implicar em diluição acionária dos atuais empreendedores e investidores. “A captação por Venture Debt permitiu que a Smilink atingisse um novo patamar e conseguisse esse exit. Com a possibilidade de evitar uma diluição acionária dos atuais empreendedores e investidores, tivemos grandes resultados, como o aumento de 40% da nossa receita, entre janeiro e julho deste ano”, conta o executivo.

Com a possibilidade de expansão, a startup abriu mais 10 centros odontológicos e viu seu quadro de funcionários saltar de 60 para 85, em seis meses. Hoje a Smilink conta com diversas clínicas parceiras em 14 cidades brasileiras.

Os destaques da startup são a inteligência de dados e a padronização de processos, que permitem diminuir custos de ineficiências, melhorar resultados dos tratamentos e oferecer ao paciente uma jornada prática, rápida e previsível. O modelo da empresa facilita que o paciente realize uma avaliação clínica e escaneamento digital 3D com um dentista especialmente treinado e, posteriormente, receba um plano completo de tratamento com o resultado esperado e o tempo de tratamento.

O futuro da startup

Após a aquisição, a Smilink poderá colocar em prática seu plano de expansão. “Estimamos que entre 70% e 80% da população adulta tenha questões em relação à saúde bucal. Nesse cenário, nossa solução ganha relevância por ser eficiente, acessível financeiramente e altamente tecnológica. A chegada do grupo Straumann permitirá que ganhemos mercado e ampliemos nossa cobertura”, finaliza Boysen.

Investimento em Venture Debt

Opção para empresas inovadoras, o Venture Debt é uma modalidade que oferece um produto de dívida customizado. “É uma forma de atender as necessidades das empresas e startups por meio de um produto com juros, garantias e prazos adequados à realidade financeira e operacional de cada negócio, tendo como foco a geração de valor de longo prazo. Com esse tipo de captação, a empresa ganha fôlego para consolidar seus bons resultados, aumentar seu valuation e possibilita negócios maiores, como este com o Grupo Straumann”, conta Gabriela Gonçalves, Managing Partner do Brasil Venture Debt, responsável por este aporte, que conta com fundo de R﹩ 140 milhões dedicado exclusivamente a operações de Venture Debt e possui investidores como BNDES, XP Investimentos, BDMG e Bossa Nova.

Utilizado para complementar os investimentos de equity promovidos por fundos de Venture Capital, o Venture Debt tem o benefício de mitigar a diluição ao longo das diversas etapas de fundraising. Além disso, possui processos ágeis de due diligence e permite que as startups alonguem suas runways, realizando captações em estágio com maior maturidade e valuation .

Apesar de novidade no Brasil, o Venture Debt já é consolidado nos Estados Unidos como uma das principais opções de financiamento para startups. Em 2020, gerou operações da ordem de US﹩ 25 bilhões, cinco vezes mais do que em 2010, de acordo com dados do PitchBook.