Squared Ventures investe na startup FBR

A Squared Ventures acaba de fazer um investimento de porte na FBR, startup especializada em soluções de telecom, e passa a ter uma participação relevante no negócio. Um dos principais produtos da FBR é a Conexão Inteligente, um processo de localização, qualificação, monitoramento e gestão de provedores de internet. A formalização do acordo aconteceu nessa segunda-feira [13/12], no Armazém da Criatividade, o ponto de presença do PORTO DIGITAL em Caruaru, no agreste pernambucano, a 139 km do Recife.

“Conexões seguras, de qualidade, confiáveis e resilientes são fundamentais para todos os negócios no Brasil e no mundo”, diz Silvio Meira, cientista-chefe da Squared Ventures, que vai usar recursos do fundo SAINTS para o investimento na FBR. “A Squared Ventures acredita que o trabalho feito até aqui por Ascânio França e Thiago Carvalho, empreendedores da FBR, e todo o time da empresa, é uma credencial para evoluir de forma acelerada e se tornar um dos maiores provedores de conectividade inteligente dedicada para negócios distribuídos do Brasil”, completa.

Na avaliação de Silvio Meira, “a startup oferece o melhor custo-benefício para uma conexão inteligente para qualquer negócio no Brasil, nas grandes ou pequenas e remotas localidades, para qualquer empresa que tenha uma rede distribuída de pontos de presença em qualquer mercado. Estamos investindo por acreditarmos que a FBR pode ser um dos maiores e melhores negócios nesse setor na América Latina”.

Criada em 2015, a FBR atua no mercado de telecomunicações e tecnologia da informação para pessoas jurídicas, oferecendo conectividade e infraestrutura. O destaque fica por conta da FBR Digital, uma das primeiras operadoras de Internet 100% digital do Brasil, cobrindo mais de 1,3 mil cidades em todos os estados do país. A carteira também inclui empresas na Argentina e nos Estados Unidos.

Os fundadores da FBR, Ascânio França e Thiago Carvalho, observam que a entrada da Squared Ventures veio num momento especial para conquista de mercado. “Nos últimos quatro anos, registramos crescimentos anuais de dois dígitos. Mesmo a pandemia não impactou nosso crescimento e operação”, relata França. 

Carvalho, por sua vez, observa que os recursos serão investidos em infraestrutura, pessoas e marketing. “Nosso foco serão empresas que tenham operações espalhadas pelo país, como grandes fabricantes de bens de consumo, redes varejistas, supermercados, faculdades, farmácias, bancos, centros de distribuição e assim por diante. Essas empresas precisam focar na essência de seus negócios e não podem desperdiçar tempo, energia e recursos cuidando de operações de telecom de terceiros; ao mesmo tempo, conectividade de qualidade e confiável é essencial e não pode ser negligenciada”, complementa.

DIFERENCIAL – França e Carvalho explicam que o diferencial da FBR está no processo e na plataforma desenvolvida para localizar, qualificar e gerir os fornecedores de conectividade em todo o Brasil. Numa rede com mais de 100 mil torres e mais de 1 milhão de quilômetros de fibra ótica, a FBR descobre os melhores provedores em qualquer contexto e aponta sempre a melhor alternativa para cada negócio. “O cliente não quer – nem precisa – saber de quem está comprando a conexão. Ele precisa de internet de qualidade, confiável e econômica. E é isso que entregamos”, diz Ascânio França.

O sistema escolhe, entre os mais de 13 mil provedores do Brasil, incluindo grandes operadoras, aqueles de melhor performance, levando em conta indicadores como velocidade, estabilidade, independência de backbone e outros. “A partir daí, qualificamos, contratamos, instalamos e gerenciamos o serviço oferecido aos clientes. E nos responsabilizamos por tudo. Em caso de problemas, respondemos até pela troca de qualquer parceiro que não cumpra os requisitos, assumimos até o risco financeiro para o nosso cliente”.

Outra entrega importante, aponta Thiago Carvalho, é a gestão de contratos: “Imagine uma rede com dezenas, centenas de lojas espalhadas no país, ter que gerenciar cada contrato com fornecedores locais de conexão à internet”. E há os problemas típicos do serviço: queda de conexão, pane em aparelhos, instabilidade, etc. “A FBR responde por tudo isso e o contratante só lida conosco, independentemente de ter 50, 100, 500 ou 1.000 filiais, onde quer que seja, em todo o Brasil”, detalha.

ÚLTIMA MILHA – Ascânio e Thiago contam que o sistema nasceu da própria experiência do grupo no mercado de internet. A partir de um diagnóstico do setor, identificaram os problemas estruturais enfrentados por empresas que têm redes de pontos físicos que precisam ser conectados e passaram a pensar numa solução que resolvesse as principais dores dos clientes.

“As queixas eram muitas, recorrentes e quase sempre as mesmas: quebra de prazos de entrega dos serviços; problemas com faturamento e contratos; informalidade e falta de processos no suporte e na resolução de problemas; quedas de conexão e baixa disponibilidade do serviço”, lista Ascânio. Criaram, então, o modelo de operação que funciona com base em indicadores de qualidade do serviço. “Quem tem o melhor desempenho é contratado e continuamente avaliado”. A Conexão Inteligente funciona como um “sistema operacional” para conexões à internet.

A estratégia da FBR não a torna concorrente nem ameaça os provedores. “Muito pelo contrário, somos parceira de operadoras de todos os portes. As maiores operadoras de telefonia do país usam os nossos serviços, como facilitadores que concentram a gestão da última milha. Para o provedor local, somos um parceiro de negócios, capaz de atrair demandas que muitas vezes não chegariam até o provedor numa pequena cidade”, diz Ascânio.

A carteira de clientes da FBR inclui um dos maiores fabricantes de bebidas do mundo, duas das maiores redes varejistas do país (linhas branca e marrom), uma das principais redes de farmácias, três das maiores operadoras de telefonia do mercado nacional, dois bancos estatais, duas das maiores varejistas de moda do Brasil, entre muitos outros.

Brain divulga startups escolhidas com soluções para MPE

O Brain, centro de inovação e negócios digitais fundado pela Algar Telecom, lançou em outubro a quinta edição do Brain Open – Jornada Digital. A proposta era selecionar startups com soluções para tornar micro e pequenas empresas mais digitais e competitivas por meio de melhorias na jornada de vendas e no relacionamento com os clientes. A iniciativa foi conduzida pelo time do Brain de Uberlândia em parceria com a regional Recife – Tribo do Porto e contou ainda com o apoio da Softex.

No total, foram 115 startups inscritas, de 16 estados brasileiros e cinco selecionadas para a fase final do programa:

Agenzia Mkt: plataforma de geração e publicação de conteúdo em mídias digitais, que utiliza tecnologia para simplificar e automatizar esse processo, garantindo um maior alcance da marca do cliente.

Alana AI: atua com solução de marketing para o público SMB, utilizando Inteligência Artificial para análise do comportamento e perfil dos clientes, promovendo uma experiência mais fluida e personalizada.

Cliqx: com solução focada na integração dos canais digitais da empresa, permite otimizar tempo e recursos de forma simples, além de oferecer informações sobre o comportamento de compra dos clientes.

CosmoBots: focada na integração dos canais de relacionamento, a plataforma de comunicação possui Inteligência Artificial embarcada e proporciona uma experiência mais fluida e humanizada aos usuários.

MarketUP: serviço completo e online que descomplica os processos de venda, gestão fiscal e financeira do cliente, trazendo agilidade na tomada de decisão e melhores resultados operacionais.

As startups selecionadas iniciarão um processo de aceleração “pocket” com o time do Brain, voltado para o desenvolvimento de Business Cases para a Algar Telecom. Essa jornada conta com workshops, mentorias sob demanda e validação com clientes reais (prova de conceito). Com isso, as startups estarão preparadas para o Demoday, evento para demonstração do trabalho desenvolvido para o comitê executivo Algar Telecom.

Essa é a quinta edição do Brain Open, que já avaliou mais de 500 startups. “Por meio do modelo de inovação aberta, temos trabalhado com diversos negócios que nos mostram visões diferentes e disruptivas de como solucionar as dores mais relevantes dos nossos clientes. Nesta edição, ficou evidente que o ecossistema de startups está repleto de soluções inovadoras para o MPE, trazendo inúmeras possibilidades para apoiarmos a digitalização dos micro e pequenos empreendedores e alavancarmos os resultados de seus negócios”, conclui Zaima Milazzo, presidente do Brain.

Instituto Votorantim lança fundo de R$ 20 milhões para investimentos em startups de impacto socioambiental

Em uma ação que fomenta o desenvolvimento do ecossistema de negócios de impacto e no legado socioambiental dos investimentos, o Instituto Votorantim lança o fundo de impacto iV Ventures um dos primeiros do Brasil voltados para apoiar startups em fase inicial, o chamado early stage, quando as empresas encontram maiores dificuldades de financiamento – e de sobrevivência. Os recursos iniciais, de R$ 20 milhões, estão sendo investidos pelas empresas da Votorantim, incluindo o próprio Instituto.

O iV Ventures vai investir em negócios de três ecossistemas, todos fundamentais para o país: água e saneamento; economia de baixo carbono; e habitação de interesse social. Esses segmentos foram definidos porque são convergentes com as estratégias ESG de todas as empresas da Votorantim.

“Ao escolher os setores prioritários de atuação, estamos olhando para a convergência com os negócios da Votorantim e para nossa visão de longo prazo. Contamos com a expertise e com o conhecimento do Instituto Votorantim nesses setores para fortalecer o impacto dos negócios”, afirma João Schmidt, CEO da Votorantim S.A..

Os três segmentos foram escolhidos também considerando a escassez de capital semente disponível para essas áreas e a necessidade de impulsionar os ecossistemas, apoiando os empreendedores dedicados ao desenvolvimento de tecnologias disruptivas que podem contribuir para a resolução de problemas estruturais do Brasil. “Percebemos que, apesar do cenário abundante de venture capital no país, nesses segmentos faltam investidores nos estágios mais iniciais das empresas, o chamado pioneers gap. Nessa fase, o investidor assume mais riscos, mas entendemos que é exatamente onde a contribuição ao ecossistema se faz mais necessária. Queremos fechar esse gap de recursos, apoiando o empreendedor para que ele escale mais rápido o seu negócio, e principalmente o seu impacto”, afirma Cloves Carvalho, diretor presidente do Instituto Votorantim.

Os investimentos serão feitos em startups que estão validando o seu product market fit. O iV Ventures pretende aportar um smart money, ou seja, para além do apoio financeiro, atuará na conexão das startups com o mundo empresarial e com as empresas da Votorantim, contribuirá para a construção das teses de impacto dos negócios, aproximará as startups apoiadas de atores relevantes do ecossistema e as apoiará em comunicação estratégica.

Além dos recursos financeiros, as startups receberão todo o apoio do Instituto Votorantim e terão à disposição avaliação técnica de impacto e em fortalecimento de reputação e comunicação. “Esses empreendedores têm total sinergia com nossas práticas ESG, e o objetivo é garantir recursos e apoio técnico para que seus negócios se consolidem”, comenta Cloves Carvalho.

Os investimentos do iV Ventures nas startups serão realizados ao longo de cinco anos, período esperado para o desenvolvimento dos novos negócios, com recursos das empresas Votorantim Cimentos, banco BV, CBA, Nexa, Votorantim Energia, Citrosuco e Altre, e pelo próprio Instituto. Os aportes serão realizados em duas fases, pré-seed e seed, e vão de R$ 250 mil a R$ 1,5 milhão por empresa.

Haverá métricas para calcular os impactos sociais e ambientais alcançados pelas iniciativas, e, com o desenvolvimento das startups, o retorno financeiro dos investimentos permitirá ao fundo reinvestir mais capital para continuar multiplicando o impacto socioambiental da iniciativa. A gestão desse processo será feita pelo Instituto Votorantim, e a expectativa é de que os primeiros investimentos sejam realizados em 2022.

BAYZ recebe US $4 mi de investimento, em rodada liderada pela Yield Guild Games

A BAYZ, startup inserida no universo gamer com o objetivo de fomentar o ecossistema de jogos NFT no Brasil, anuncia o fechamento da rodada de investimentos “seed” de US $4 milhões (cerca de R﹩22,5 milhões) liderada pela Yield Guild Games, com a participação de grandes investidores do mercado de games e criptoativos BITKRAFT e Delphi Digital.

Outros participantes da rodada incluem Valor Capital, Ascensive Assets, Fabric Ventures, Infinity Ventures Crypto, Arca e muito mais. Os investidores anjos incluem Sebastien Borget (The Sandbox), Aleksander “Psycheout” Larsen e Jeff “Jiho” Zirlin (Axie Infinity), Nickev (RumbleKongs e reNFTLabs).

Fundada pelos veteranos do esports, Matt “MobileMatt” Rutledge e João Borges, a BAYZ tem como objetivo remover as barreiras de entrada, introduzindo o modelo play-to-earn para mais pessoas em todo o mundo, começando pelo Brasil. O aporte será usado para solidificar a posição da BAYZ como uma guilda líder na indústria de jogos NFT, por meio de investimentos agressivos e parcerias com os principais desenvolvedores de jogos de blockchain, aumentando conteúdo produzido, rede de criadores e contratação de talentos.

“Com o crescimento do NFT e dos jogos baseados em blockchain, sabíamos que tínhamos uma oportunidade incrível de trazer a plataforma play-to-earn para aqueles que mais precisam”, disse Matt “MobileMatt” Rutledge, cofundador da BAYZ. “Ao construir nosso pipeline de conteúdo e infraestrutura, estamos comprometidos em criar os recursos necessários para ajudar os jogadores a aprender sobre o poder de jogar para ganhar e ajudar a integrá-los no metaverso.”

João Borges, cofundador da BAYZ acrescentou: “Acreditamos no poder da tecnologia blockchain e sua capacidade de ajudar os jogadores a mudarem de vida e agradecemos aos nossos investidores por acreditarem em nossa visão. BAYZ tem um papel importante em revolucionar a indústria de jogos e impactar positivamente a vida de milhões de pessoas, começando pelo Brasil.”

Como uma empresa pertencente e operada pela comunidade, a BAYZ usa uma estrutura de governança descentralizada (DAO). Uma parte dos fundos será alocada em um fundo para a comunidade BAYZ participar na determinação de como utilizar os fundos de uma perspectiva de impacto social.

“A visão da BAYZ de educar os jogadores em jogos de blockchain e desenvolver o ecossistema play-to-earn em sua região está alinhada com a missão da YGG de integrar mais pessoas ao Metaverso com play-to-earn. Com a experiência de Matt e João no Brasil, comunidades e e-sports de jogos mobile, acreditamos que esta parceria com a BAYZ nos permitirá fornecer mais valor e criar um maior impacto para a comunidade”, disse Gabby Dizon, cofundador da Yield Guild Games.

No início deste ano, BAYZ anunciou que a guilda possui a responsabilidade pela integração de novos jogadores no metaverso e na comunidade BAYZ dentro dos jogos em que opera. Criada no segundo semestre de 2021, a BAYZ já representa mais de três mil jogadores e criadores de conteúdo de jogos NFT pelo Brasil, em parceria com a YGG. A startup já produziu eventos e trabalhou em “scholarships” de Axie Infinity do país durante o ano de 2021.

Carta Aberta da Abstartups sobre o veto ao Art 7 do Marco Legal das Startups

A Associação Brasileira de Startups vem por meio desta carta, expor algumas considerações sobre apreciação do veto #25/2021 referente ao Art. 7 do Marco Legal das Startups, colocado em pauta amanhã no Congresso Nacional.

Somos a maior entidade de representação de startups do país, com mais de 7 mil associados, de todas as regiões do Brasil. Em nossos dez anos de existência, a Abstartups constituiu uma rede empreendedora com mais de 7.000 startups associadas, 38 corporações mantenedoras, 300 curadores voluntários para nossos estudos, formamos mais de 150 líderes de comunidades e temos atualmente, uma base com mais de 14.000 startups mapeadas. Somos também os responsáveis pelo CASE (Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo), o maior evento para startups da América Latina, que existe desde 2014.

Entendemos, como instituição de fomento ao empreendedorismo brasileiro, a importância dos avanços a respeito da regulamentação jurídica das startups em nosso país e participamos desde o início dos diálogos com o governo e o legislativo para a construção de um Marco Legal para Startups. Entretanto, lamentamos as perdas ao cenário de investimento anjo ocasionadas pelo veto #25/2021.

O veto referente ao Art. 7 do Marco Legal das Startups impede que investidores anjos possam compensar as perdas com os ganhos provenientes dos investimentos realizados em startups. Tal situação desestimula o investimento anjo, já que torna o tratamento tributário dessa modalidade de investimento se torna menos vantajoso que outras modalidades, inclusive com menor risco. Entendemos que é urgente que haja maior equiparação tributária do investimento anjo com outros investimentos, considerando a importância estratégica e o benefício socioeconômico gerado pelos investimentos anjos no país. Vale lembrar que trata-se geralmente do primeiro investimento nas fases iniciais de uma startup, de maior risco, e mais importante para viabilizar estas empresas.

A derrubada ou manutenção do veto será colocada em pauta para discussão em uma reunião prévia com líderes do Congresso amanhã, dia 07 de dezembro de 2021.

Diante desse cenário, acreditamos que a derrubada do veto #25/2021 pode representar um incentivo necessário para estimular o crescimento de investimento anjo e consequentemente o ecossistema de startups do Brasil .

A Abstartups reconhece a importância do Marco Legal das Startups para as Startups do país, e sempre continuará lutando por contínuas melhorias no ambiente regulatório e de negócios para o desenvolvimento das startups e, por consequência, da sociedade, da economia e do país.

Com nossas sinceras considerações,

Felipe Matos | Presidente da Abstartups

Clubbi, plataforma B2B para o pequeno varejo de alimentos, anuncia rodada seed de R﹩ 25 milhões

A startup que conecta fornecedores e mercadinhos, Clubbi, acaba de receber um investimento seed no valor de R﹩25 milhões. O aporte foi liderado pelo Valor Capital Group, co-liderado por ONEVC, seguido por Better Tomorrow Ventures, Latitud e Canary. A empresa, que tem pouco mais de um ano, já contava com um investimento pre-seed de R﹩ 3 milhões, liderado pela firma de venture capital Canary.


Clubbi, o one-stop-shop para o mercadinho de bairro se abastecer de forma mais rápida e barata, é uma plataforma de comércio online onde donos de mercados podem comprar tudo o que a loja precisa em um só lugar, com preços competitivos e um nível de serviço diferenciado. Ao criar uma plataforma eficiente para abastecer os mercados de bairro e mercearias, a startup hoje busca acelerar o crescimento investindo em tecnologia e produto, além de expandir para outras cidades do Brasil e desenvolver parcerias com fornecedores.


A inspiração veio de João Macedo, um dos fundadores. Quando trabalhava como Head de Distribuição da Red Bull, percebeu a dificuldade que a indústria tem para alcançar uma grande base de varejo completamente fragmentada e analógica. Foi assim que, em 2020, João Macedo se juntou aos empreendedores Marcos Adler e Alexandre Farber e criaram a plataforma marketplace B2B, que conecta fornecedores e mercados no Rio de Janeiro. “Com um nível de serviço que esse setor nunca teve acesso antes, como entrega em 24 horas, fracionada e sem pedido mínimo, além de prazo para pagamento e um atendimento 5 estrelas, conseguimos trazer para as lojas uma proposta de valor que atinge o coração do negócio: trabalhar com um estoque mais enxuto através de reposições constantes. Isso permite otimizar o uso do capital de giro, que é muito limitado”, conta Marcos Adler, cofundador e CEO da Clubbi.


Com o novo investimento, a expectativa é ultrapassar os atuais 1.000 mercadinhos para mais de 3.000 até meados de 2022. A Clubbi se prepara também para expandir sua operação para outras regiões do Brasil, trazer melhorias contínuas na experiência do usuário e alcançar uma base ampla de parcerias com fornecedores, a fim de tornar a plataforma cada vez mais atrativa para seus clientes. “O setor B2B de abastecimento de pequenos mercados de bairro está em um processo de digitalização acelerado. Esta etapa é fundamental para que esta cadeia de suprimentos alcance um novo patamar de eficiência que beneficiará todos os players envolvidos – desde a indústria, os intermediários (distribuidores e atacadistas), os próprios mercadinhos, e até o consumidor final. O objetivo da Clubbi é ser um dos principais protagonistas desta dinâmica, e o investimento permitirá que alcancemos escala e excelência em produto para tanto”, diz João Macedo, cofundador e COO.


“No Brasil existem mais de 200 mil pequenos e médios mercadinhos que, apesar de gerarem mais de US﹩35 bilhões em receitas combinadas e empregarem milhões de pessoas, ainda enfrentam muitos desafios para otimizar seu processo de compra, estoque e capital de giro. A Clubbi está entregando uma solução integrada e simples para que estas lojas recebam os melhores produtos – a preços e condições de pagamento justas – em suas portas. O desenvolvimento social e econômico que a Clubbi gera é enorme e os primeiros resultados da empresa são muito promissores e impressionantes”, diz Antoine Colaço, do Grupo Valor Capital.


Com uma experiência digital personalizada e focada na simplicidade e facilidade de acesso, a startup está convertendo clientes que nunca compraram online antes para um novo mundo digital, que passou a fazer parte do dia a dia da população. Dessa forma, a Clubbi deseja ajudar os donos de mercearias a entrar na era digital e alavancar o seu negócio.


“Investimos na Clubbi no início da jornada e ficamos felizes de ver como João, Marcos e Alexandre estão usando sua experiência e talento para transformar todo um ecossistema em torno dos pequenos comércios e melhorar a vida de milhões de brasileiros”, afirma Marcos Toledo, sócio da firma de venture capital Canary.


A iniciativa vai ajudar os empreendedores a preencher os seus estoques de forma muito mais eficiente, beneficiando o comércio no abastecimento de milhares de produtos alimentícios. Na plataforma, com um sistema todo simplificado, o vendedor seleciona o produto de interesse, de acordo com seu nicho e estratégia de venda, e com apenas um clique é possível fazer o pedido de forma rápida e segura. “As grandes redes de varejo já estão investindo em tecnologia e inteligência, nosso objetivo é trazer esta transformação digital para o pequeno empreendedor. Levar tecnologia e inteligência ao pequeno empreendedor varejista é essencial para garantir que seus negócios continuarão passando de geração em geração”, conta Alexandre Farber, que voltou ao Brasil para empreender após anos de experiência no mercado de tecnologia de varejo em uma empresa unicórnio em Tel Aviv, Israel.

Clara se torna o mais rápido unicórnio latinoamericano e oficializa sua chegada ao Brasil

Clara, a solução mais completa para gestão de despesas empresariais, anunciou oficialmente sua chegada ao Brasil apoiada por uma rodada de financiamento Série B equivalente a US﹩70 milhões, aproximadamente R﹩400 milhões, liderada pela Coatue – fundo de investimentos por trás dos gigantes de tecnologia Bytedance (TikTok), Cloudwalk, Deel e, mais recentemente, a bem sucedida Bitso.

Com este novo aumento de capital e apenas oito meses após o início das operações no México, a empresa atingiu o valuation de um bilhão de dólares, tornando-se a startup latina que atingiu o status de unicórnio no menor tempo de operação . Como parte do investimento, Michael Gilroy, da Coatue, será o primeiro membro externo no conselho de administração de Clara.

No Brasil a Clara inicia as operações, com mais de 100 empresas, incluindo as operações brasileiras de seus clientes regionais e globais. A startup é a primeira do Brasil focada em cartões de crédito corporativos. A frente das operações, Layon Costa, executivo com vasta experiência profissional e passagens por empresas como Google, Rappi e Quinto Andar, é o Diretor Geral no Brasil, liderando a equipe que já conta com mais de 40 pessoas no Brasil.

O CEO e Cofundador da Clara, Gerry Giacomán Colyer, aponta que seu maior objetivo é oferecer a melhor solução para despesas empresariais, com uma sólida infraestrutura, que seja adaptável às diferentes regulamentações locais e que contribua com o crescimento e competitividade de todas as empresas da América Latina. Ainda, sobre os investimentos, Gerry acrescenta que, “embora não estivéssemos buscando ativamente financiamento adicional, a infraestrutura que construímos e nossa expansão geraram muito entusiasmo. Eles também ficaram impressionados com o calibre dos clientes em nosso portfólio, que inclui não apenas as empresas de crescimento mais rápido na região, mas também algumas das corporações mais tradicionais, entre as quais se destacam companhias aéreas, montadoras e até um banco”.

Para o Cofundador, o lançamento no Brasil é um grande passo: “Estamos muito felizes que no mesmo ano em que iniciamos as operações no México possamos oficializar nossa chegada ao Brasil. Essa é uma conquista que planejamos desde que começamos a empresa”. Gerry acrescenta que “fomos empresários e colaboradores em companhias que atuam em toda a região, por isso entendemos que as necessidades do Brasil são semelhantes às do México ou da Colômbia. Além disso, muitos de nossos clientes operam nesses países, por isso estamos entusiasmados em continuar sendo seus aliados. “

Assim como no México, a solução da Clara no Brasil terá o respaldo da Mastercard, por meio de uma licença que permite à empresa emitir seus próprios cartões, que são aceitos em qualquer lugar do mundo. O portfólio da Clara conta com algumas empresas referências na região como: Kavak, Cornershop, Casai, Creditas, entre outros. Atualmente são mais de mil clientes no total.

O CEO fundador e Diretor de Produto, Diego García, destaca que “poder operar com nossa própria licença Mastercard em mais de um país em tão pouco tempo é o resultado de todas as decisões de produto que tomamos pensando em nossos clientes desde o início das operações da Clara, no ano passado. Com o novo aporte, queremos continuar formando a melhor equipe de engenheiros, designers e líderes de produto para continuar inovando.

“Em outubro deste ano, Clara e Mastercard fizeram uma aliança estratégica para atender os clientes da empresa no México. Ao chegar ao nosso país, continuamos com o compromisso de ampliar nosso relacionamento e seguir melhorando a experiência de seus clientes”, afirma o gerente geral da Mastercard Brasil, Estanislau Bassols.

Reconhecida pelo LinkedIn como uma das 10 melhores startups para trabalhar no México, a Clara chega ao Brasil para conquistar espaço no mercado oferecendo uma plataforma de gestão de despesas empresariais com soluções completas para facilitar a administração de gastos entre empresários e colaboradores. Após seu lançamento no país, a startup pretende conquistar clientes em todo o território nacional, assim como fez no México, e continuar expandindo para outros países da América Latina.

VR investe R$ 300 milhões em startups e tecnologia e lança marketplace

A VR acelera a estratégia de ir muito além de benefícios e investe em duas novas startups. O primeiro aporte é na Audaz Tecnologia , especialista em gestão de mobilidade corporativa que oferece soluções para empresas e trabalhadores baseadas em formas mais econômicas, inteligentes e com mais opções de deslocamento. Suas soluções trouxeram aos clientes mais de R﹩ 200 milhões em redução de custos nos últimos anos, como o programa de cashback que divide a economia de deslocamento entre a empresa e o trabalhador.

A empresa possui integração com mais de 1000 operadoras em todo o Brasil, o que significa uma cobertura nacional em vale-transporte. Mais de 400 mil vidas são processadas mensalmente na plataforma.

O segundo investimento é na startup Global Points , que atua no desenvolvimento de marketplaces e programas de fidelidade. Com o aporte, a VR e a Global Points vão investir ainda mais nos marketplaces para seus clientes: trabalhadores, donos de empresas e de comércios.

Recentemente, a VR fez um aporte de capital na Pontomais , maior empresa de ponto eletrônico digital do Brasil. A empresa dobrou de clientes em 2020 e deve dobrar novamente em 2021. Possui mais de 16 mil clientes e mais de 600 mil colaboradores ativos.

VR Marketplace

Os investimentos nestas startups e em tecnologia somam mais de R﹩ 300 milhões nos últimos três anos. Os aportes acontecem em um momento de mudança no segmento devido às alterações divulgadas recentemente em relação à lei do PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador), pelo Decreto 10.854, e aceleram a estratégia da VR de ir muito além de benefícios.

Neste sentido, a companhia acaba de lançar o VR Marketplace, que pretende mudar a oferta de soluções para RHs e trabalhadores. Ao invés de oferecer isoladamente o vale-refeição, vale-alimentação ou o multibenefícios, a companhia criou uma plataforma que oferece acesso a diversos serviços de saúde e nutrição, com cashback em pontos para poder oferecer tais serviços aos trabalhadores das empresas.

Essa inovação já foi feita com a Global Points e lançada há menos de um mês após a publicação do decreto, que exige um programa de nutrição e saúde a todas as empresas participantes do PAT. Além disso, a lei proibiu o rebate, negociação de prazo ou qualquer vantagem que não seja exclusiva à saúde e nutrição dos trabalhadores.

O VR Marketplace resolve a dor das empresas para estarem aderentes ao novo PAT e abre um caminho amplo de novas ofertas de serviços aos RHs. A dona das marcas VA e VR não vai parar por aí e, em breve, deve anunciar novos investimentos para acelerar a estratégia da companhia de ir muito além de benefícios.

Hoje, a VR administra aproximadamente 4 milhões de contas, tem 60 mil empresas clientes, tanto públicas quanto privadas, e uma rede de aceitação e distribuição nacional.

Startup brasileira é premiada no Desafio Global de Inovação em Diabetes

A startup brasileira GlucoGear, incubada no Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto, conquistou o terceiro lugar no Desafio Global de Inovação em Diabetes da Diabetes Center Berne (DCB), sendo a única representante da América Latina na etapa final. O prêmio visa valorizar as iniciativas mais inovadoras do mundo que melhorem a vida das pessoas com Diabetes.

A premiação ocorreu em 3 de novembro, na Suíça. Os finalistas passaram por várias fases e foram julgados nos quesitos de necessidade, potencial da solução para resolução do problema, inovação, viabilidade e impacto. No total, a startup concorreu com 72 projetos de 37 países diferentes.

A GlucoGear desenvolveu uma Inteligência Artificial capaz de entender a fisiologia de glicemia de cada pessoa, possibilitando identificar riscos de hiperglicemias ou hipoglicemias, bem como ajustar a dose de insulina ideal. Para isso, utiliza quatro principais pilares de dados: histórico de glicemia, insulina injetada, alimentação e atividade física.

A tecnologia avança bem nos ciclos de validação, que foi iniciado em estudo clínico com 20 portadores de Diabetes Tipo 1 no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (FMRP-USP), e agora, em nova fase, foi concluído novo estudo clínico com 100 portadores de Diabetes tipo 1 e tipo 2 em parceria com o Grupo Fleury e apoio da multinacional Medtronic.

“É uma grande conquista e validação do trabalho que temos realizados nos últimos anos. E mais do que isso, é saber que temos potencial para transformar o tratamento do Diabetes e melhorar a vidas de pessoas, gerando valor para o mundo”, afirma Yuri Matsumoto, fundador e CEO da GlucoGear.

O prêmio

Além da importância da premiação, a equipe da GlucoGear participou de um treinamento intensivo com mentorias de pesquisadores da instituição, bem como profissionais e empreendedores altamente especializados ligados ao Centro de Diabetes de Berne.

“Queremos ter certeza de que todos os inovadores e empreendedores que têm uma conexão com a tecnologia do diabetes saibam quem somos e como podemos apoiá-los em sua jornada: com experiência, uma rede e nosso próprio departamento de pesquisa clínica”, disse Cordelia Trümpy, que é responsável pela inovação e comunicação no Diabetes Center Berne.

Tecnologia facilita a vida dos usuários


Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), de 2021, há mais de 12 milhões de pacientes com diabetes no Brasil. “Com essa tecnologia, nós ajudaremos inclusive as pessoas a terem mais bem-estar, melhorando a qualidade de vida dessas pessoas e seus familiares. Com essa tecnologia, vamos reduzir as incertezas e receios dos usuários ao comer um alimento, praticar um esporte ou injetar insulina, bem como ajudaremos a reduzir erros, otimizando a dosagem e prescrição de insulina por meio de sistemas de suporte a decisão personalizados, acelerando o tempo de ajustes no tratamento.”, complementa Matsumoto.

Para Eduardo Cicconi, gerente do Supera Parque, trata-se de um indicativo importante da qualidade do trabalho desenvolvido na instituição. “O reconhecimento deles nos deixa orgulhosos e confiantes. Isso mostra a importância de estar inserido em ambientes como o nosso, de inovação, que aceleram o desenvolvimento de negócios e geram valor à sociedade”.

Ranking:
1. GlucoSet (Noruega)
2. Meala (Alemanha)
3. GlucoGear (Brasil)
4. Sugar Circle (India)
5. Nimble (USA)

Startups do Brasil e França vencem desafio de sustentabilidade da Bayer e AgTech Garage

Produzir mais alimentos sem esgotar os recursos naturais do planeta é um dos desafios mais urgentes que a agricultura enfrenta hoje. A fim de encontrar soluções inovadoras para essa questão, a multinacional de saúde e nutrição Bayer, em parceria com o hub de inovação AgTech Garage, lançou a chamada para o “Desafio de Sustentabilidade Bayer LATAM”. Somente em um mês, mais de 100 startups do Brasil e de outros países enviaram suas inscrições.

Para participarem, as agtechs precisavam apresentar projetos que tivessem como foco alguns temas prioritários para uma agricultura mais sustentável, nas categorias de uso eficiente da água; monitoramento do uso do solo e da proteção florestal; capacitação tecnológica de pequenos agricultores; rastreabilidade; manejo de pragas e doenças; e redução das emissões de gases de efeito estufa.

A mineira iCrop, uma das vencedoras, possui soluções que auxiliam os agricultores a terem uma gestão de irrigação mais assertiva, com tomadas de decisões baseadas em dados gerados por meio da plataforma. Além disso, com consultorias espalhadas pelos principais polos do país, a empresa busca proporcionar aos produtores rurais uma alta produtividade aliada a otimização de água e energia elétrica.

“É inevitável que a inovação parta de um processo cada vez mais colaborativo, e a cocriação é um dos principais caminhos para endereçar demandas do setor de uma forma mais ágil e rápida, auxiliando os agricultores em diferentes etapas da cadeia produtiva”, comenta Alejandro Girardi, Diretor de Relações Públicas, Ciência e Sustentabilidade para a América Latina da divisão agrícola da Bayer. “É isso que tem nos encorajado a intensificar a atuação no modelo de inovação aberta com startups, hubs de inovação e outras entidades, incluindo o meio científico, a fim de firmar parcerias para solucionar desafios e problemas do agronegócio”, completa.

A segunda vencedora do desafio foi a startup francesa MyEasyFarm, que lançou recentemente sua operação no Brasil. A agtech possui uma solução que colhe dados da fazenda ligados ao solo, clima, máquinas e práticas agrícolas, para medir o armazenamento de carbono dos agricultores, bem como as emissões de cada operação. Com as informações, a plataforma produz um relatório do sequestro de carbono na propriedade, com objetivo de facilitar a mensuração para incentivar práticas sustentáveis.

“Nosso diferencial é que somos integrados a uma plataforma de agricultura de precisão, então ela capta todos os dados e automatiza, gerando uma declaração de boas práticas. Com isso, o produtor rural consegue provar, sem necessidade de processos burocráticos, o quanto de carbono conseguiram sequestrar, por exemplo”, conta Martin Lucidarme, representante da MyEasyFarm no Brasil.

“A Bayer se destaca como empresa que gera valor para o ecossistema e consequentemente colhe bons frutos. Também chama atenção como, de forma genuína, fomenta a sustentabilidade das pessoas e do planeta, alinhada com sua visão de “Saúde para Todos, Fome para Ninguém”, na mesma direção do nosso propósito de “Alimentar os empreendedores que irão alimentar o mundo”, comenta José Tomé, CEO e cofundador do AgTech Garage. “É nosso papel como Hub atrair as melhores startups globalmente e oferecer as melhores oportunidades para a cocriação de soluções entre todos os atores da nossa rede”, complementa.

Da ideação à execução

Durante a realização do programa, que tem duração prevista de dois meses, as startups selecionadas vão interagir com as áreas de negócio da Bayer para estruturar um projeto piloto junto a potenciais clientes. Além disso, terão a oportunidade de expandir a solução nos países elegíveis através da Orbia, plataforma de marketplace da empresa.

“Para nós, ter sido uma das duas vencedoras deste desafio, foi uma experiência muito interessante, principalmente porque nosso foco é totalmente voltado para a gestão de água e energia. É uma felicidade poder fazer parte desta iniciativa e ser apoiado por uma empresa como a Bayer, já tão consolidada no mercado e com uma visão muito mais ampla de soluções sustentáveis do que a nossa, conta Andre Boncompani, CEO da iCrop.

Por meio de iniciativas como o Desafio de Sustentabilidade Bayer LATAM, a companhia espera apoiar cada vez mais a criação de soluções efetivas que levem ainda mais produtividade e assertividade aos agricultores, aliadas a práticas sustentáveis. A chamada ainda está alinhada aos pilares estratégicos da companhia de entregar inovação, definir novos padrões de sustentabilidade e ser pioneira na transformação digital no campo.

Startup de inovação tributária Incentiv.me recebe aporte de R$ 10 milhões em mega rodada de investimento-anjo

A startup de inovação tributária Incentiv . me acaba de receber um aporte de R$ 10 milhões, em uma mega rodada formada por mais de 250 investidores-anjo dos grupos Harvard Angels , Anjos do Brasil , BR Angels Smart Network , Insper Angels e Malbec Angels, além da organização social SITAWI Finanças do Bem e da Synthase Impact Ventures , holding de investimentos em negócios de impacto socioambiental.

Fundada em 2018, a startup faz o match entre projetos sociais que desejam captar recursos e empresas e pessoas físicas interessadas em investir seus impostos a partir de leis de incentivo fiscal. Assim, já viabilizou mais de 280 projetos sociais em todo o país, com R﹩ 88 milhões captados por meio de 35 leis de incentivo diferentes. Com o aporte, pretende desenvolver novos produtos e serviços, investir na expansão e na capacitação do time, além de aprimorar a tecnologia para superar R﹩1 bilhão por ano em captação para projetos sociais, a partir de 2024.

“Nós percebemos o gargalo que existe entre a aprovação de projetos financiados via leis de incentivo fiscal e a captação de recursos necessária para executá-los. Então resolvemos sanar uma dor coletiva, com soluções que facilitassem o trabalho de proponentes de todo o país e que, ao mesmo tempo, promovessem a responsabilidade social das empresas através da inovação e eficiência tributária. O aporte traz a possibilidade de ampliarmos a nossa atuação e o nosso time, que atualmente é de 80 pessoas, para gerar ainda mais impacto social”, conta Douglas Lopes, CEO da Incentiv.me.

Para Orlando Cintra, fundador e CEO da associação de investimento-anjo BR Angels, a startup promove o ESG nas companhias, além de mudanças fundamentais na sociedade. “A Incentiv.me conseguiu criar um ecossistema que supre as necessidades tanto das empresas que querem investir por meio de leis de incentivo fiscal, quanto dos projetos que precisam captar recursos. Tudo isso priorizando a transparência e acelerando o desenvolvimento social. O BR Angels acredita que esses fatores são cruciais para a construção de um país melhor e, por isso, decidiu integrar esse aporte”, declara.

“Acreditamos que, com a união das redes, será possível acelerar ainda mais contribuição e, dessa forma, conseguiremos facilitar o engajamento cívico e subsidiar o desenvolvimento de um terceiro setor responsável, eficiente, forte e independente” diz Claude Ricci, investidor líder da Anjos do Brasil e da Harvard Angels.

Com a Incentiv.me, os projetos sociais podem contar com a Captação de Recursos, solução em que uma equipe especializada acompanha toda a jornada de captação de funding, com Assessoria Administrativa para preenchimento da documentação extra necessária para o processo de incentivo e ainda com Assessoria de Comunicação e Marketing, que oferece suporte durante o processo de cadastro na plataforma Incentiv.me e proporciona melhorias no conteúdo textual e visual para otimizar a narrativa de venda do projeto.

Já as empresas investidoras têm à disposição o Mapa das Leis, que reúne informações de todas as leis de incentivo fiscal do Brasil em um banco de dados online; a Calculadora de Potencial, responsável por identificar o potencial total de impostos disponíveis, através de informações tributárias das companhias, para incentivar projetos sociais via leis de incentivo; e a Plataforma Marketplace, que automatiza parte do match entre as empresas e os projetos, enquanto a outra parte é feita por especialistas da Incentiv.me.

“O nosso foco é a democratização do acesso às leis de incentivos fiscais, aliada à eficiência e transparência na utilização do recurso público. Nossas ações possibilitam que o contribuinte destine parte de seus impostos para projetos em sua região, onde haja maior identificação. Além disso, geramos sustentabilidade financeira para projetos de impacto com a captação de recursos, permitindo que eles tenham foco para executar seus projetos com excelência, ampliar a qualidade da execução e, consequentemente, o impacto social gerado”, afirma a diretora B2B da Incentiv.me, Eloren Andreani.

As companhias também podem utilizar a Monitore ESG, ferramenta de transparência e gestão de investimentos que mensura o retorno gerado, e investir no Programa de Aceleração Social, que forma instituições sociais e negócios de impacto em temáticas que visam o desenvolvimento e profissionalização desse setor. A principal entrega do programa é o retorno social, já que será arrecadado no mínimo R﹩ 10 para as instituições selecionadas, a cada R﹩ 1 investido.

Dentre os principais clientes da startup estão empresas como a SulAmérica, IBM, Nubank, Electrolux, B3, Itaú, Mercado Livre, dentre outros. A plataforma da Incentiv.me possui atualmente o maior portfólio de proponentes do Brasil, com mais de 4.000 usuários cadastrados, 667 projetos aptos a captar recursos e 100 empresas investidoras.

“Não há como priorizar um setor da sociedade em detrimento dos demais. Por isso, apostamos na responsabilidade social plural, fazendo com que nossos clientes e parceiros invistam seus recursos e esforços em diferentes segmentos. Também defendemos a transparência e a gestão de resultados, proporcionando segurança para todos os envolvidos. A Incentiv.me já atende diversas multinacionais e tem planos de internacionalização. Nós enxergamos que muitos países, principalmente os latino-americanos, compartilham dores de mercado semelhantes com as do Brasil e, por isso, acreditamos que a nossa proposta de valor possui fit em escala global”, diz Thais Lopes Nicolau, COO da Incentiv.me.

ESG na mira dos investidores

Em três anos de atuação, a Incentiv.me entregou 780% de retorno financeiro (ROI) para os acionistas e 4.250% de retorno social (SROI) para os projetos. Isso quer dizer que para cada R﹩ 1 investido, a startup arrecadou R﹩ 42,50 para projetos de impacto, fomentando a governança corporativa e o caráter social das empresas investidoras. Até 2030, a Incentiv.me pretende movimentar R﹩ 10 bilhões para projetos sociais que colaborem com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), abraçando também o aspecto da sustentabilidade. Todos esses fatores colaboraram para a decisão de co-investimento dos grupos.

“A startup foi um dos primeiros investimentos que aconteceram pelo Insper Angels, que só foi possível graças ao apoio das demais redes que co-investiram conosco. O projeto tem um apelo diferenciado e gera impacto, o que acabou sendo ponto decisivo no processo de análise de investimento”, conta Vitor Kawamura, co-fundador e presidente do Insper Angels.

“Encontramos na Incentiv.me a combinação perfeita para uma startup: liderança high performance, market fit, disrupção, fase de scale up e o propósito de impactar socialmente milhares de pessoas através dos mais de 600 projetos cadastrados e validados. É a certeza que a sua doação tem o destino certo e que está fazendo a diferença para criar um mundo melhor”, diz Gabriel Domingos, co-fundador do grupo investidor Malbec Angels.

A Incentiv.me ainda firmou uma parceria com a SITAWI Finanças do Bem para levantar um empréstimo subsidiado com objetivo de alavancar a expansão. A iniciativa possibilita que pessoas físicas de todo o país invistam na startup a partir de R﹩ 10 reais. A meta de captação para esta próxima rodada é de R﹩ 1 milhão.

“Ter a Incentiv.me como uma das organizações do nosso portfólio só fortalece a missão da Plataforma de democratizar o investimento com propósito para investidores que antes não tinham acesso a esse tipo de oportunidade com rentabilidade financeira”, diz Bruno Girardi, Gerente de Investimento de Impacto da SITAWI Finanças do Bem.

“Como investidores focados em impacto socioambiental positivo, buscamos empresas que tenham sido originadas com o intuito de resolver um problema social ou ambiental e que tenham essa visão intrínseca à estratégia de negócio. Nesse aspecto, a decisão de investir na Incentiv.me foi muito rápida. O seu modelo de negócios representa o que acreditamos ser o principal agente transformador que a nossa sociedade tanto precisa, já que potencializa o fluxo de capital privado para fins sociais, suprindo o que o estado não tem capacidade de executar sozinho”, finaliza Rodrigo Hlavnicka, co-fundador e gestor da Synthase Impact Ventures.

Sebrae levará até 600 startups para Rio Innovation Week

O Rio de Janeiro vai receber o mais completo evento de Inovação e Tecnologia já realizado na América Latina. O Rio Innovation Week irá acontecer entre os dias 13 e 16 de janeiro de 2022, no Jockey Club. Serão mais de 500 palestrantes em 15 palcos segmentados por mercados de atuação. O Sebrae, que é patrocinador do evento, está com inscrições abertas para startups que querem dar visibilidade ao seu negócio através da conexão com os maiores investidores, corporações, veículos de mídia e especialistas do mercado.

Até dia 03 de dezembro, qualquer startup que tenha concluído pelo menos uma negociação, pode se inscrever no link.

Serão 600 vagas dentro das temáticas Turismo, Varejo, Saúde, Profissões, Agronegócio, Sustentabilidade e Marketing, entre outros. As Startups selecionadas terão exposição dentro do Rio Innovation Week, conexão com investidores e grandes empresas, workshops, mentorias com empresas como IBM, AWS, Sony, Sai do Papel, entre vários outros benefícios.

Abstartups lança mapeamento sobre o ecossistema

Para compreender o ecossistema em suas diversas atuações, a Associação Brasileira de Startups , entidade sem fins lucrativos que promove o ecossistema brasileiro de startups, em parceria com a Deloitte , lança o Mapeamento do Ecossistema de Startups 2021.

O recente estudo tem como objetivo atualizar as informações sobre o segmento e conhecer melhor os desafios que as startups do país enfrentam neste momento. Para o estudo de 2021, o mapeamento de startups levantou dados em 5 eixos principais:

• Perfil das pessoas fundadoras

• Perfil das startups

• Investimentos em startups

• Diversidade no time de colaboradores

• Empregabilidade nas startups

Durante o ano de 2021, mais de 55% das startups abriram processos seletivos. No entanto, de acordo com 44% das empresas que não conseguem preencher vagas, há uma dificuldade ao preencher essas vagas por falta de profissionais qualificados.

Paulo Buso, Diretor de Marketing e Vendas, afirma que estes números indicam que há oportunidades de mercado para empresas e startups que querem oferecer qualificação profissional: “É grave perceber que, em um país com tanto desemprego, exista empresas que com vagas em aberto por falta de mão de obra qualificada, especialmente na área de tecnologia. Isso é um ponto de alerta para que haja um incentivo do mercado de startups como um todo para qualificar profissionais em potencial e resolver o problema da melhor maneira possível.”.

Já Ana Flávia Carrilo, Coordenadora de Informação da Associação Brasileira de Startups e responsável pelo mapeamento, destaca atenção ao tem a de diversidade que o Mapeamento revelou: menos de 40% das startups têm ações afirmativas que priorizam a diversidade na hora da contratação e apenas 3,6% das startups que não preencheram as vagas afirmaram que foi por priorizarem a diversidade. “Sabemos que diversidade é uma questão sistêmica na sociedade e só teremos bons frutos após um esforço de todo o ecossistema para corrigi-lo. O desenvolvimento do ecossistema será, cada vez mais eficiente, quando houver um ambiente diverso, inclusivo e focado na agenda ESG”, finaliza.

Principais insights do Mapeamento do Ecossistema de Startups 2021:

– Os top 5 maiores segmentos de startups no Brasil são: Educação, Saúde e Bem-Estar, Finanças, Agronegócio e E-commerce.

– 64,9% das startups no Brasil não receberam investimentos.

– 60,7% das startups ainda não têm processos seletivos e iniciativas para diversidade e inclusão

– 55,9% das startups no Brasil abriram processos seletivos no último ano

– 43,3% das startups realizaram desligamentos devido a incompatibilidade cultural. Apenas 9,2% por corte de gastos.

Para ter acesso ao estudo completo, clique aqui

Furnas, Senai – RJ e Energy Future abrem inscrições para o Desafio Furnas Conecta – Startups

A Eletrobrás Furnas, em parceria com o Senai-RJ e a Energy Future, plataforma de inovação para o setor elétrico, acaba de abrir inscrições para o desafio Furnas Conecta – Startups, cujo objetivo é encontrar empresas capazes de propor e desenvolver soluções inovadoras e efetivas envolvendo energia elétrica.

O desafio é realizado por meio do Programa de P&D ANEEL, voltado para a construção de parcerias com startups que enxergam a inovação como força motriz para o desenvolvimento econômico e social.
São elegíveis startups e demais empresas de base tecnológica que tenham CNPJ ativo, sendo obrigatório o CNAE 7210-0 Pesquisa e Desenvolvimento das Ciências Físicas e Naturais e que possuam, em suas atribuições, atividades de Pesquisa e Desenvolvimento em seu estatuto ou contrato social.

Preenchidos esses pré-requisitos, as empresas podem atuar a partir de três temas: confiabilidade energética, com soluções que visem novas tecnologias ou ferramentas de monitoramento, remoto e tempo real, de condições que possam afetar a disponibilidade das linhas de transmissão; preços de energia, com soluções de inteligência artificial para predição do preço de energia no mês seguinte, com base em informações de mercado associadas aos mapas de previsão meteorológica; e hidrogênio verde, com soluções e ferramentas relacionadas à operação e manutenção de uma planta de hidrogênio verde – o que inclui diversas aplicações energéticas e não energéticas do hidrogênio.

Os projetos selecionados terão o apoio da equipe técnica de FURNAS e do Instituto SENAI/RJ de Inovação e Tecnologia, que compartilharão conjuntamente as obrigações e riscos do projeto.

As aplicações de propostas devem ser feitas pelo site https://desafiofurnas.energyfuture.com.br/, até o dia 23 de dezembro. A divulgação dos projetos selecionados deve ser feita em 15 de março de 2022.

CapTable atinge marca de 5.000 investidores que aportaram mais de R$53 mi em startups

Plataforma de investimentos em startups se consolida como a maior do setor no Brasil

A CapTable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, acaba de superar a marca  dos 5 mil investidores. Ao todo, a plataforma registra mais de 10 mil depósitos de seus 5.250 investidores. Em operação desde julho de 2019, a CapTable já soma mais de R$53 milhões de investimentos captados para 38 startups brasileiras. 

Somente neste ano, o hub de investimentos já captou mais de R$40 milhões. Este montante assegura a liderança do mercado de investimentos coletivos em startups em 2021. Com mais de 50 mil investidores em seu banco de dados, a CapTable também ultrapassou, em setembro de 2021, a marca de mil investimentos em um único mês.

Os números da CapTable reforçam o cenário que todo o ecossistema de startups está vivendo em 2021. Segundo a Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity (ABVCAP), de janeiro a setembro deste ano as startups brasileiras captaram R$33,5 bilhões, 300% a mais do volume investido no mesmo período de 2020.

“O mercado não para de crescer e os números, seja os da CapTable ou os da ABVCAP, comprovam essa realidade. Quando olhamos o total de investidores, em 2020 eram cerca de 2.500. Em novembro de 2021 já são mais de 5.200, ou seja, a CapTable conseguiu mais que dobrar de tamanho em apenas 10 meses neste ano, registrando um crescimento de 110%”, explica Guilherme Enck, cofundador da CapTable.

Todos os tipos de investidores

Além de aumentar a gama de participações de investimentos para os grandes players – como grupos de anjos, corporate venture e family offices – a CapTable proporciona uma desburocratização do mundo dos investimentos em startups para as pessoas físicas. 

Conforme a plataforma, atualmente os investidores pessoa física têm uma média de idade de 40 anos e são responsáveis por mais de 90% dos aportes na CapTable, registrando um ticket médio de R$4.800 por investimento.

“O brasileiro passou a ser cada vez mais inserido e antenado ao mercado financeiro e de investimentos. Isso reflete diretamente nos investimentos em startups. Cada vez mais investidores qualificados, que são muito comuns na B3, estão aderindo aos investimentos em startups”, detalha o cofundador.

Corporate Venture

Além do investimento coletivo, que é um dos braços da CapTable, o hub de investimentos também proporciona ao mercado facilidades para grandes empresas que desejam investir em startups, prática que é conhecida como Corporate Venture Capital (CVC), algo já consolidado nos Estados Unidos e Europa. 

Entretanto, no Brasil o CVC ainda encontra-se nos seus primeiros passos por meio de companhias que notaram que a conexão com o que há de novo no mercado é uma forma muito mais eficiente de se inovar. Para ajudar nesse processo, a CapTable oferece consultoria a essas grandes companhias.

“Muitas empresas notaram que a forma mais eficiente de inovar é buscando parcerias com startups. Mas por ser algo muito novo em nosso país, muitas vezes elas ainda não sabem por onde começar. Por isso, aproveitando toda conexão com o ecossistema de inovação, a CapTable criou o produto de Corporate Venture Capital visando atender a essa necessidade existente no mercado”, finaliza Enck.

Startup de tecnologia mira em brasileiros para trabalho remoto em multinacionais americanas de TI

Desenvolvedores e engenheiros de softwares brasileiros estão sendo visados por uma Startup americana para posições de trabalho remoto nas empresas mais cobiçadas pelos profissionais da área. O trabalho é feito 100% de casa e os trabalhadores ainda têm acesso a dezenas de comunidades online onde podem trocar experiência e fazer network com pessoas do setor de desenvolvimento de softwares.

Presente em quase todo o mundo, e agora com foco no Brasil, a Turing.com, atua como uma plataforma de trabalho remoto, fornecendo empregos de alta qualidade nos EUA para desenvolvedores com o mesmo ‘calibre’ daqueles que já atuam no Vale do Silício, nos Estados Unidos. A empresa planeja expandir exponencialmente seu leque de profissionais brasileiros e, para isso, está oferecendo acesso a oportunidades globais 100% remotas. Para tornar suas ofertas de trabalho mais atrativas aos desenvolvedores brasileiros e latino-americanos, a Turing anunciou que está expandindo sua equipe e operações no território.

Como diferencial, além de proporcionar oportunidades remotas e de longo prazo, a organização também oferece aos desenvolvedores uma remuneração melhor do que a média do mercado, uma equipe de recursos humanos disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, e suporte à comunidade, orientação profissional e aprimoramento de habilidades personalizados.

O conceito ‘remote-first’ é resultado de um mundo pós-pandemia e deve crescer ainda mais nos próximos anos ao promover uma cultura organizacional baseada no trabalho remoto. Neste cenário, organizações em todo o mundo competem para encontrar os melhores desenvolvedores de software trabalhando neste formato, já que o desafio da área é vê-los se destacando em um pool global de engenheiros altamente qualificados e muito concorridos.

Por meio da nuvem chamada Turing Intelligent Talent Cloud, a empresa usa IA para avaliar, combinar e gerenciar desenvolvedores em todo o mundo com o máximo de velocidade, eficiência e precisão. Projetado por ex-líderes de engenharia do Google, Facebook e Microsoft, a ferramenta constrói um perfil detalhado e dinâmico para cada desenvolvedor, para fornecer a eles as oportunidades de carreira que merecem. Em outras palavras, ela oferece aos desenvolvedores brasileiros e latino-americanos as carreiras dos sonhos, e não apenas trabalho por produtividade.

“O Brasil tem um potencial fenomenal quando se trata de talento em software devido ao grande número de desenvolvedores do calibre do Vale do Silício dispostos a trabalhar em casa no mesmo fuso horário que as principais empresas dos Estados Unidos. Nossa visão é ser o ponto focal para desenvolvedores em todo o mundo, quando se trata de empregos de TI. Na Turing, estamos trabalhando para construir a empresa mais centrada no desenvolvedor de software em todo o mundo, que permite o seu crescimento de fato”, diz Akshay Thakor, vice-presidente sênior de operações da Turing.

Recentemente, a Turing foi classificada em primeiro lugar na lista das 50 startups mais promissoras do website americano de tecnologia The Information. Ela também foi nomeada na lista da Forbes dos melhores empregadores de startups da América e na lista de empresas mais inovadoras em local de trabalho da Fast Company de 2021

Com sede em Palo Alto (EUA), a empresa tem como objetivo liberar o potencial humano inexplorado no mundo e acredita firmemente que o Brasil tem um papel significativo para alcançar isso. Mais de um milhão de desenvolvedores de mais de 140 países já se inscreveram na plataforma para garantir a carreira dos sonhos na engenharia. A Turing pretende causar um grande impacto no pool de talentos de engenharia de software da América Latina com seu profundo mergulho no Brasil.

160 startups apresentarão suas soluções a investidores no InovAtiva Experience 2021.2

Os ciclos de aceleração e conexão dos programas do InovAtiva, política pública de apoio ao desenvolvimento do ecossistema de empreendedorismo inovador no Brasil, estão chegando na reta final e se encerram com o InovAtiva Experience. O evento, que começa no dia 27 de novembro e segue nos dias 04, 05 e 06 de dezembro, conta com um número recorde de startups comparado à edição anterior do InovAtiva Experience, com 180 participantes, que terão a oportunidade de apresentar suas soluções a diferentes bancas de investidores, divididas entre os seus setores de atuação. O InovAtiva Experience é o resultado da união de todos os players do ecossistema de inovação, promovido com o objetivo de conectar as startups participantes do programa a investidores, mentores e grandes nomes do empreendedorismo inovador.

“Muito mais do que oferecer uma oportunidade única de alavancagem de negócios para muitos empreendedores, os programas do InovAtiva, por meio de eventos como o InovAtiva Experience, estão se consagrando como um marco para a evolução do ecossistema de inovação do país. O InovAtiva Experience vem crescendo e se transformando a cada edição, impulsionando a força empreendedora do nosso país”, disse Bruno Portela, Secretário Especial Adjunto de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (SEPEC/ME).

Inteiramente realizado no formato online, essa edição do InovAtiva Experience será uma experiência valiosa de conexão entre startups e stakeholders do ecossistema de empreendedorismo inovador do país, proporcionando oportunidades de networking e alto nível de capacitação em empreendedorismo, além de visibilidade para as startups participantes, já que, ao final do InovAtiva Experience, serão definidas as startups destaques dos programas InovAtiva.

Parte da programação do InovAtiva Experience será aberta ao público, com a realização de diversos painéis, com renomados profissionais do empreendedorismo de inovação no Brasil, além de conteúdo exclusivo aos empreendedores dos programas InovAtiva Brasil e InovAtiva de Impacto Socioambiental. Na atual edição do evento, a programação ao público externo foi ampliada em mais um dia. Os interessados podem se inscrever gratuitamente até o dia 3 de dezembro. Confira a seguir a programação do evento.

“Além de todas as capacitações e mentorias que receberam durante o programa, essa última etapa se consagra como o momento ideal para conexões e surgimento de a oportunidades, já que será aqui onde terão contato com o mercado, investidores, potenciais clientes e parceiros”, afirma o diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick.

Programação

27.11 – Demolation | 9h às 18h10

Atividade exclusiva aos empreendedores participantes dos ciclos InovAtiva Brasil e InovAtiva de Impacto Socioambiental, o Demolation é um treinamento de pitch onde ocorre uma simulação das apresentações das soluções das startups aos investidores, em que os mentores ocupam o lugar dos investidores nas bancas avaliadoras. com a participação de mentores para que os empreendedores possam receber feedbacks sobre suas apresentações.

04.12 – Programação aberta | 14h às 18h15

14h00 | Abertura – Inovação aberta: as dores da empresa e as dores da startup. Apresentado por Marcos Medeiros (Ambev), Paulo Tenorio (CEO e fundador TRAKTO) e Felipe Massami (Diretor de Operações Ideia Gov).

15h00 | Painel – Papo de startup: Aplicando ESG na minha startup. Apresentado por Ezequiel Vedana da Rosa (CEO e Fundador Piipee) abordando diretamente as demandas e tendências da área.

16h15 | Painel de Growth. Parte I – Data driven: Como usar dados para tomadas de decisão. Apresentado por Michel Avila (Neoway) e Joni Hoppen (Aquarela), que abordarão estratégias e ações assertivas, levando em consideração padrões e tendências de análise de dados à estratégia dos negócios.

17h15 | Painel de Growth. Parte II – Preparando para escalar: as dores do crescimento. André Krummenauer (Co-founder and CEO | Involves) e Junior Borneli (CEO e Founder da StartSe) apresentarão o painel, explicando sobre as preparações necessárias antes do crescimento da startup, evitando que ela se desestruture no processo.

05.12 – Programação aberta | 9h às 13h

9h00 | Painel 1 – Tecnologias Emergentes: Dados, IoT, 5G, Blockchain. Apresentado por Fabiano Nagamatsu (Mentor e Alumni do Inovativa Brasil), Florêncio Cabral (Co-Fundador e CEO da Virtus Automation & AI.), Caroline Nunes (CEO/Founder da InspireIP) e Reinaldo Washington Moraes (Pesquisador N2 NASA. Pesquisador SpaceX).

10h00 | Painel 2 – Como usar o LinkedIn para alavancar resultados. Apresentado por Ana Letícia Rico (Innoscience Consultoria) e Anderson Diehl, Mentor InovAtiva.

11h00 | Painel 3 – Startups que apostaram na diversidade e geraram riquezas.

12h00 | Painel 4 – Workshop de Investimentos.

06.12 – Demoday e encerramento | 9h às 20h

O Demoday é o momento mais esperado pelos empreendedores participantes dos ciclos InovAtiva Brasil e InovAtiva de Impacto Socioambiental: uma atividade exclusiva para as selecionadas do ciclo, onde apresentam suas soluções para bancas de investidores. Serão cinco salas simultâneas, segmentadas em três blocos, entre 9h e 18h10.

Após um breve intervalo, a programação de encerramento iniciará às 18h30. Ela será aberta ao público com uma série de agradecimentos de membros da organização dos programas, o reconhecimento de membros da Comunidade InovAtiva e a divulgação das startups destaque de cada categoria. Em seguida, serão feitas entrevistas com os vencedores.

Abstartups lança estudo sobre cleantechs

Em busca de compreender o ecossistema em suas diversas atuações, a Associação Brasileira de Startups , entidade sem fins lucrativos que, promove o ecossistema brasileiro de startups, em parceria com a EDP , empresa que distribui energia elétrica nos estados de São Paulo e Espírito Santo, lançou o Mapeamento Cleantech 2021 – Estudo das cleantechs no Brasil.

O recente estudo veio para atualizar as informações sobre o segmento e conhecer melhor os desafios que as cleantechs do país enfrentam neste momento. Com todo o contexto social da importância de maiores cuidados com o meio ambiente, é um momento de destaque para as startups de tecnologia limpa – isso é o que aponta Felipe Matos, Presidente da Abstartups. “Com uma maior conscientização sobre temas voltados para a preservação do meio ambiente, é um momento crucial para que as cleantechs possam crescer e colaborar com um desenvolvimento da sociedade voltada para a sustentabilidade”, aponta Felipe.

O mapeamento classifica as cleantechs em oito categorias: Transporte, Indústria Limpa, Energia Limpa, Eficiência, Água, Ar e Meio Ambiente, Agricultura, e Armazenamento de Energia. Sendo que apenas as categorias Ar e Meio Ambiente e Energia Limpa são responsáveis por mais de 65% das cleantechs do país.

Ana Flávia Carrilo, coordenadora de Informação da Abstartups e responsável pelo estudo, ressalta a necessidade de investimentos nos segmentos, já que apenas 33% das startups receberam investimentos: “As cleantechs são bastante promissoras e o mercado sabe disso, mas ainda não há investimentos significativos. É preciso entender que o cuidado com o meio ambiente é um pacto global e investir em cleantechs é uma das maneiras de participar desse pacto” finaliza.

Principais insights do Mapeamento de Cleantechs 2021:

– Foram mapeadas pela Abstartups, 102 cleantechs ativas em todo Brasil

– 44% das cleantechs mapeadas estão em fase de tração e escala

– 39% das cleantechs atuam no segmento de ar e meio ambiente, ou seja, tecnologias que mitigam o impacto de substâncias poluentes ao meio ambiente.

– 33% das cleantechs mapeadas já receberam investimentos

– 54% atuam no mercado B2B, ou seja, vendem produtos ou prestam serviços para outras empresas

– 72% do setor é majoritariamente composto por empreendedores homens

Para ter acesso ao estudo completo, clique aqui

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