Bradesco encerra o ano intensificando coinovação por meio do inovabra

A coinovação entre grandes empresas e startups segue como uma boa saída para aplacar os crescentes desafios de negócios. O Bradesco, por exemplo, firmou contrato com novas startups de diferentes setores em 2021 e está em fase de experimentação com 23 outras. O mesmo acontece com grandes clientes do banco, corporações que são membros do inovabra habitat, que também veem nas startups boas soluções para seus dilemas.

Qipu, Predify e Smartbrain são as mais novas parceiras do Bradesco. As contratações foram realizadas por meio do inovabra, ecossistema de inovação do banco que fomenta a colaboração entre startups e áreas internas

A Qipu, empresa que oferece ERP e contabilidade online para MEIs, e a Predify, que tem um software online para precificação e planejamento, passaram a integrar a plataforma MEI do banco, que oferece apoio e uma série de serviços para o Microempreendedor Individual. Com a chegada das duas startups, os usuários do portal têm à sua disposição ferramentas para gestão financeira, de vendas e monitoramento de preços de mercado. Desde março de 2021 na plataforma, a Qipu registrou mais de 940 cadastros, 6.116 lançamentos, 151 formalizações de empresas contratadas e cerca 2.450 guias de DAS foram apuradas em seu aplicativo. Já a Predify está disponível para o cliente MEI do Bradesco desde abril, contabilizando mais 470 cadastros, com o objetivo de ajudá-lo a encontrar o equilíbrio de um preço justo e atrativo, garantindo a tranquilidade para uma gestão saudável e lucrativa. Com o software, o empreendedor tem na palma da mão todo o fluxo financeiro do seu negócio, informações estratégicas e a melhor precificação de seus produtos e serviços.

A fintech SmartBrain, plataforma de controle de investimentos e gestão patrimonial, é parceira do banco para operar na consolidação de patrimônio dos clientes de alta renda. Dessa forma, o banco consegue adicionar valor numa nova perspectiva de seu processo de assessoria e gestão patrimonial. Baseada nas reais necessidades de famílias clientes que buscam administrar seu patrimônio além dos ativos financeiros, o Bradesco inicia o atendimento a um público seleto num conceito de Family Office e pretende expandir o serviço com a ferramenta em uma segunda etapa.

Colaborar para inovar

Além do Bradesco, as demais corporações habitantes também firmaram contratos com startups do inovabra habitat. Um exemplo é a parceria estabelecida entre a fabricante de pneus Prometeon e a Novidá, plataforma de gestão de equipes operacionais, focada em produtividade e segurança operacional. O desafio consistia no tempo de hospedagem do caminhão dentro das plantas da Prometeon, que deve ser de no máximo quatro horas para carga e descarga. Caso o veículo ultrapasse esse tempo, a empresa precisa pagar um fee de estadia para a transportadora. A solução proposta pela Novidá foi reduzir o tempo de permanência dos veículos por meio do monitoramento por geolocalização e de alerta para o time de gestão.

O Banco Honda tinha a iniciativa de implantar uma auditoria contínua e, para isso, necessitava de uma ferramenta para realizar a leitura e a avaliação dos processos internos em tempo real. A Fourcicle, com sua plataforma de automação e gestão de processos, resolveu esse problema por meio do mapeamento das regras de negócio, automação e acompanhamento das análises utilizando indicadores, além de toda a gestão realizada pela Smart Platform.

“Trabalhamos continuamente no intuito de gerar conexões e aprendizados para os nossos membros, o que inclui não somente o Bradesco, mas também outras corporações e startups. Presenciar movimentações como essas, principalmente em um ano tão desafiador, nos deixa entusiasmados e mostra que estamos no caminho certo”, salienta a head do inovabra habitat, Renata Petrovic.

Desde 2018, ano de lançamento do ambiente, mais de 500 contratos foram firmados entre empresas e startups habitantes, e aproximadamente 1,2 mil atividades de coinovação foram realizadas no local. Em 2021, pelo menos 70 empresas, entre startups e corporações, passaram a integrar o book de soluções do habitat, somando mais de 280 habitantes. Além dessas, outras 10 mil startups fazem parte do ecossistema, incluindo as cadastradas na plataforma digital do inovabra, o hub, e aquelas pertencentes aos centros parceiros: Acate, Artemisia, Gyntec Hospital de Amor, Hotmilk, Nexus, Porto Digital e 100 Open Startups. O ambiente de inovação colaborativa conta ainda com parcerias de quatro empresas de tecnologia e seus respectivos programas de benefícios para startups: Microsoft for Startups, Startup with IBM, Google Cloud for Startups e Huawei.

Habitantes viram unicórnios em 2021

O ano também foi bem-sucedido para duas startups do inovabra habitat, que acabam de se tornar unicórnios. Uma delas é a Semantix, primeira plataforma SaaS integrada de dados da América Latina, que anunciou recentemente a fusão com a Alpha Capital (Nasdaq: ASPC), uma empresa de aquisição de propósito específico (“SPAC”) com foco em tecnologia. A Semantix iniciou a parceria com o Bradesco por meio da chamada pública feita pelo inovabra startups, em 2017, e é investida pelo inovabra ventures desde então. Outro destaque é a Clara, fintech de cartões de crédito para empresas e gestão de despesas corporativas, que atingiu o posto de unicórnio mais rápido da história da América Latina. A Clara escolheu o inovabra habitat para abrir seu primeiro escritório no Brasil, em 2021. Além delas, o ambiente de coinovação do Bradesco reúne outras 206 startups e 79 corporações habitantes.

Coinovação rende destaque mundial


O fomento à inovação aberta possibilitou ao Bradesco permanecer, pelo segundo ano consecutivo, entre as 25 organizações do mundo destacadas no “Open Innovation Challengers” do Corporate Startup Stars Awards 2021. “A conexão e a colaboração do banco com o ecossistema de inovação vêm sendo construídas há alguns anos. Esse relacionamento tem sido fundamental para a rápida resposta que alcançamos diante dos desafios das diversas áreas de negócio do banco”, afirma a diretora executiva do Bradesco, Walkiria Marchetti.

Meta Ventures investe mais R$ 1mi na startup Conecta Lá

A Meta Ventures, Corporate Venture Capital da Meta – consultoria de tecnologia e soluções focada em transformação digital, com mais de 30 anos de mercado e mais de 2,5 mil colaboradores, com atuação global, atendendo cerca de 300 clientes em mais de 8 países, anuncia hoje novo aporte de R$ 1 milhão na startup Conecta Lá, plataforma brasileira que oferece soluções para descomplicar a gestão de marketplace, que já havia sido investida pelo venture capital em dezembro de 2020.

Segundo Marcio Flôres, Head da Meta Ventures essa é uma parceria que perdurará por muitos anos, pois há uma forte ligação entre as duas empresas. “Nós vemos a Conecta Lá como nossa parceira. Sabemos que o investimento financeiro é importante para esse tipo de negócio, porém, também auxiliamos a startup no desenvolvimento e evolução da solução por todo esse último ano que estivemos juntos. Vemos a relação com as startups que investimos como uma construção simultânea e de longo prazo, visando sempre o melhor para as duas companhias”, explica.

Com um pouco mais de um ano e meio de vida, a Meta Ventures já investiu mais de R$ 6 milhões de reais em cinco startups e acaba de realizar a segunda edição do Bring Your SaaS, um desafio que tem como objetivo identificar e reconhecer os negócios promissores, com alto potencial de crescimento e sinergia com os negócios e clientes da Meta. As três primeiras colocadas do desafio de 2021, anunciadas no final de novembro, se tornaram candidatas a receber até R$ 1,5 milhão em investimentos da Meta Ventures, além da oportunidade de conexão com a Meta e seus clientes.

Novo investimento

O novo aporte da Meta Venturas ao Conecta Lá faz parte de uma rodada de investimento em que também participam a RaiaDrogasil (RD), Silver Angels e Aimorés Investimentos. Para a startup com origem em Florianópolis, essa rodada tem como foco a evolução e aceleração do Seller Center, uma ferramenta que oferece soluções para catalogação, workflow de pedidos, splitz de pagamentos, logística, entre outras necessidades de varejistas, em formato marketplace. Com o dinheiro em caixa, a Conecta Lá pretende crescer em mais de 100% a equipe – especialmente na área de produtos e tecnologia. A expectativa da startup é ter 40 grandes empresas utilizando o seu sistema até o final de 2022.

Aimorés Investimentos anuncia aporte em 3 startups de tecnologia para potencializar vendas nas PME’s

A Aimorés Investimentos, venture capital especialista em VendasTech, anuncia aporte de capital em três novas startups,as quais oferecem soluções para potencializar os negócios das PME’s: CallRox, Planne e Vesti. A Aimorés prevê, ainda, investimento em 18 novas startups do setor até o final de 2022.

Há seis anos trabalhando diretamente neste setor, a Aimorés observou soluções inovadoras para conversão em vendas, atração e fidelização de clientes. A CallRox, por exemplo, é uma plataforma de coach e treinamento com foco no aumento de performance do time de vendas). Trata-se da primeira plataforma de Sales Eneablement do Brasil. “Este é um conceito extremamente novo, que basicamente engloba o processo de capacitação do time de vendas com inteligência artificial. Com a nossa solução, os gestores podem centralizar todo conhecimento dos produtos para que os vendedores acessem de forma rápida e inteligente, acelerando a curva de aprendizagem de colaboradores e otimizando a disseminação de conteúdo na área comercial”, explica Chris Cornehl, co-founder e CEO da CallRox, cuja sede fica em Curitiba (PR).

A Planne, canal de e-commerce para venda de experiências – como restaurantes, parques, agências de turismo (com destaque pra receptivo), eventos e atrações turísticas em geral -, criou uma plataforma desenhada para alavancar estas vivências. Para Gregório Nardini, CEO da Planne, a tecnologia tem um papel extremamente relevante no processo de intermediação do mercado. “Ela consegue oferecer as ferramentas necessárias para que as PME’s se conectem a múltiplos canais de vendas e possam competir em preço e qualidade com as empresas maiores. Então, hoje a tecnologia é um fator central nessa transformação que vivemos”, afirma.

A Vesti, por sua vez, é uma ferramenta b2b, focada no mercado de moda. A empresa oferece uma plataforma para vendas online, incluindo para atacadistas como os das regiões do Bom Retiro e do Brás. O marketplace da Vesti é customizável e digital. Nele, é possível montar um catálogo de produtos e vender por meio de um app aplicativo. “O setor de vestuário é pouco eficiente e a tecnologia pode ajudar as empresas do segmento a venderem mais rápido e com menos esforço. É extremamente importante trabalhar nessa área para fortalecer as PME’s e tornar fabricantes e revendedores mais produtivos. Assim, é possível beneficiar também o consumidor final”, pontua Walid Makdesi, CEO da Vesti.

Hoje, mais de 15 diferentes soluções compõem o portfólio da venture capital para alavancar negócios nas PME’s.

Facily capta US$135 milhões em extensão de Série D e atinge status de unicórnio

Diego Dzodan, CEO e Cofundador da Facily

 A Facily, plataforma de social commerce líder na América Latina, acaba de receber US$ 135 milhões em investimentos em Série D-1, como uma extensão da rodada da Série D, de US$ 250 milhões anunciada em novembro deste ano. Com a captação, a empresa alcança a marca de US$ 1 bilhão de dólares de valoração, o que a posiciona como o primeiro unicórnio para uma plataforma de social commerce da América Latina. 
 

A rodada foi liderada pela Goodwater e Prosus, com a participação da Rise Capital, Emerging Variant, Tru Arrow e outros fundos. A Facily teve um crescimento exponencial no último ano, sendo classificada como o aplicativo de comércio eletrônico de alimentos mundial com maior expansão de todos os tempos e uma das plataformas com ampliação mais rápida da história no Brasil, de acordo com a App Annie. O aporte vai reforçar os investimentos já realizados em logística e experiência do cliente, além de sustentar os planos da empresa de expansão em 2022.
 

A Facily foi fundada por Diego Dzodan, Luciano Freitas e Vitor Zaninotto em 2018, com a missão de eliminar todas as barreiras do e-commerce tradicional e permitir que as famílias de baixa renda no Brasil tivessem acesso a produtos com os menores preços. Com isso, a startup cresceu rapidamente ao longo do último ano, alavancando seu modelo de compra em grupo de produtos leves e redes de logística, impulsionado por sua plataforma de tecnologia própria.
 

“A nossa missão está focada em fornecer aos nossos clientes produtos de alta qualidade com os preços mais baixos, alavancando a compra em grupo e de uma maneira muito eficiente”, disse Diego Dzodan, cofundador e CEO da Facily. “O apoio dos principais investidores na América Latina nos permitiu crescer exponencialmente em um curto período de tempo e o compromisso contínuo com nossa estratégia valida o enorme potencial de nosso modelo de negócios.”
 

De acordo com Dzodan, a Facily ainda está nos estágios iniciais de abordar a vasta oportunidade de mercado no Brasil. Cerca 85% da população brasileira gasta em média 65% da renda familiar com alimentação e, até o momento, foi praticamente excluída do comércio eletrônico tradicional. “A Facily permite que muito mais consumidores participem do comércio eletrônico – a maioria dos que nunca fizeram compras online antes porque os custos eram proibitivos”.

QueroQuitar anuncia aporte de R$15 milhões

A QueroQuitar, startup especializada em negociações de dívidas, recebe investimento de R$15 milhões para investimento em tecnologia, dados e marketing. A rodada teve a participação de investidores nacionais e estrangeiros. Fundada em 2015, a QueroQuitar nasceu com o propósito de ajudar mais de 64 milhões de pessoas e 6 milhões de empresas negativadas a saírem das dívidas, facilitando o acesso do devedor às melhores ofertas para quitar seus débitos em um processo de negociações simples e totalmente digital. 

“A proposta de valor da QueroQuitar é muito maior do que apenas recuperar créditos para as companhias, queremos resgatar o devedor ao status de um consumidor mais sustentável. Atualmente contamos com mais de 57 milhões de devedores pessoa física e pessoa jurídica  com débitos a negociar em nossa base, com oportunidades de negociação que chegam a até 95% de descontos. A doValue, uma das investidoras desta rodada, confia e acredita em nosso trabalho, por isso nos escolheu como parceiros para desenvolver modelos de recuperação inovadores e tecnologia de cobrança para crédito vencido sem garantia” comenta Marc Lahoud, sócio fundador da QueroQuitar.

No último ano, a fintech intermediou cerca de 570 mil negociações, acumulando um valor transacionado de R$ 620 milhões e crescendo 200% no período da pandemia. Com o valor recebido, a expectativa é de aumento dos times estratégicos, aperfeiçoamento do modelo de recuperação digital, aumento no poder de negociações e investimentos em marketing e comunicação corporativa, podendo auxiliar ainda mais pessoas a negociar suas dívidas e mudar de vida. “Nosso compromisso é trazer soluções cada vez mais eficientes para que o consumidor consiga dar os primeiros passos em direção à uma vida financeira saudável” completa Lahoud.

Com novo formato de aceleração, Endeavor busca scale-ups em todo o país para programa em 2022

Estão abertas as inscrições para o Scale-Up Endeavor, jornada para acelerar as empresas que mais crescem no Brasil e que, a partir de 2022, será o único programa de aceleração desenvolvido pela organização no país, consolidando as edições regionais àquelas voltadas para verticais de mercado. Com duas edições anuais, a do primeiro semestre de 2022 contará com patrocínio gold da EY e acontecerá entre os meses de março a julho, selecionando scale-ups em todo o país, em especial, dos setores de serviços para grandes empresas, fintech, healthtech, agrotech e serviços para PMEs. O Scale-Up Endeavor, que acelerou empresas de 15 estados brasileiros em 2021, tem expectativa de ampliação para demais regiões do país nas próximas edições e também no crescimento da diversidade racial e de gênero em sua rede, contando com uma busca ativa por empresas fundadas ou co-fundadas por mulheres e pessoas negras.

Com cinco meses de duração, a metodologia de aceleração promovida pela Endeavor ajuda as empreendedoras e empreendedores a enfrentarem os desafios da escala nas frentes de liderança e talento, estratégia de crescimento e acesso a capital, por meio de mentorias individuais, troca entre pares e com empresas parceiras. A unificação dos programas regionais e verticais em um só permitirá intercâmbio de experiências entre empreendedoras e empreendedores de diferentes regiões do país e que atuam no mesmo segmento ou com modelo de negócio semelhante. Além disso, agora todas as scale-ups poderão se conectar com as empresas parceiras da Endeavor, criando oportunidades de geração de novos negócios e ampliação de mercados e serviços.

“Liderar uma scale-up vem com desafios inéditos para as fundadoras e os fundadores à frente da empresa, como refletir sobre a estratégia, direcionar a organização neste caminho, escalar o time sem perder a cultura e gerir o caixa – garantindo capital necessário para continuar crescendo rápido. Durante a aceleração, oferecemos suporte nestes desafios por meio da nossa rede de mentoras e mentores e especialistas que já vivenciaram desafios semelhantes”, explica Vinicius Bergamini, Gerente de Aceleração de Negócios da Endeavor. Entre os mentoras e mentores estão nomes como Flávia Buchmann (Not Co), Juliana Turbino (RD Station), Cesar Carvalho (Gympass), Maíra Gracini (EBANX) e Fernando Cirne (Locaweb). 

“Tão importante quanto os aconselhamentos são as trocas que acontecem entre participantes de todo o país sobre desafios comuns e no desenvolvimento de competências pessoais. Ao final da aceleração esperamos que todos saiam com uma visão de alto impacto ainda maior do que quando chegaram – quem chega satisfeito com um crescimento X é provocado a crescer 10X. Quem chega impactando milhares de pessoas se planeja para escalar o impacto para milhões. Uma visão mais ambiciosa do que se quer construir aumenta a resiliência, a dedicação, a atração de talentos e de capital para o sucesso da jornada”, complementa Bergamini.

“Toda nova empresa precisa lidar com grandes desafios em seus primeiros anos de existência, passando por etapas cruciais e que são determinantes para o seu crescimento e sobrevivência no mercado. Por esse motivo, a EY considera fundamental dar o apoio necessário a qualquer iniciativa que busque desenvolver o empreendedorismo no país, de modo que cada vez mais empresas possam fazer a diferença no ecossistema de negócios”, diz Raquel Teixeira, sócia de EY Private e líder dos programas Empreendedor do Ano e Winning Women Brazil.

No primeiro semestre de 2021, o Scale-Up Endeavor apoiou 240 empreendedoras e empreendedores à frente de mais de 124 negócios, tais como Hashdex, Sami, Fleurity, Favo e Turbi. Juntas, as scale-ups aceleradas pretendem faturar R$ 3,4 bilhões até o final do ano e são responsáveis pela manutenção de mais de 11 mil postos de emprego direto. 

Diversidade e inclusão no ecossistema

Visando tornar o ecossistema empreendedor no Brasil mais equitativo e inclusivo, a Endeavor está em busca de mulheres e pessoas negras à frente de scale-ups para participarem do programa. A presença de empresas comandadas por fundadoras na aceleração tem crescido: passou de 18%, em 2020, para 28%, nos seis primeiros meses deste ano – percentuais bem acima dos 9,4% observados no ecossistema (de acordo com o Estudo Female Founders realizado em parceria com a Distrito e B2Mamy). 

O objetivo é alcançar 40% de representatividade de gênero e raça em toda a rede Endeavor até 2025, multiplicando exemplos no ecossistema. Para isso, a organização realizou mudanças no processo seletivo do time e tem ampliado a diversidade entre mentoras e mentores. Além disso, está intensificando o relacionamento com outras organizações do ecossistema a fim de agir em conjunto, sendo uma delas a indicação de empreendedoras e pessoas negras para o programa Scale-Up.

Programa Scale-Up Endeavor 2022.1

Inscrições: 1 de novembro de 2021 a 31 de janeiro de 2022 

Link: https://endeavor.org.br/scaleup

Perfil: Scale-ups em todo o Brasil, de todos os segmentos de mercado

Duração do programa de aceleração: de março a julho de 2022

Startup brasileira é a única participante do país em aceleração da Endeavor nos Estados Unidos

Após quatro meses de participação no programa Scale-Up da Endeavor Miami, a fintech FacilitaPay apresenta seu plano de negócios a investidores da SoftBank e Venture City.

No início de dezembro, a mineira FacilitaPay apresentou seu plano de negócio no DemoDay, evento de encerramento do Cohort Four, programa de Scale-Up da rede de empreendedores Endeavor Miami. Desenvolvedora de uma plataforma para pagamentos e transações financeiras via API, a empresa foi a única brasileira dentre as nove participantes para o programa estadunidense, que iniciou em setembro deste ano. Em 2020, a fintech compôs o Scale-Up Endeavor Brasil com o objetivo de pivotar o negócio para um modelo internacional. Agora, com a edição de Miami, a intenção é  consolidar o modelo de expansão. Além da aplicação e entrevistas de seleção, ao longo dos quatro meses, as empresas passaram por outras três etapas de desenvolvimento: preparação, entrega de conteúdos e, por fim, o dia de demonstração.

O evento que reuniu todas as oito empresas participantes desta edição do Cohort Four, aconteceu no dia 09, em Miami, Flórida. Segundo Stephano Maciel, cofundador e CEO da FacilitaPay,  o DemoDay contou com a apresentação das startups para duas empresas que investem no ecossistema local de startups, a SoftBank e a Venture City.  “O programa como um todo muito enriquecedor. Acredito que evoluímos 10 anos de experiência em quatro meses, principalmente nos aspectos de marketing e acesso ao capital. Então, poder finalizar esse ciclo apresentando nosso negócio a esses dois grandes players e investidores foi algo incrível”, afirma o CEO. 

Além da importância da apresentação para criação de conexões no ecossistema tecnológico dos EUA, a participação do programa foi motivada pelas estratégias de expansão da fintech. Maciel ressalta que a empresa estabeleceu um time estratégico em Miami para coordenar as operações da América Latina. O local mantém a empresa próxima aos clientes localizados nos Estados Unidos e aos escritórios presentes na LatAm. “Além de aperfeiçoar nosso time estratégico para um modelo de expansão alinhado com o padrão dos EUA, o programa nos auxiliou nas frentes de marketing e acesso a capital global para futuras expansões comerciais, assim como nos aproximar do mercado de inovação americano e do ecossistema local de startups. Sem dúvidas, os últimos quatro meses mudaram significativamente a empresa, algo já perceptível pelo time e por nossos clientes”, finaliza Maciel. 

Além da FacilitaPay, as outras oito empresas participantes no Cohort Four também são direcionadas para expansão internacional. São elas: Akcelita, Angle, BiFarm, Ecare21, GenoBank, Lynk, Overproof e StoryBook. Com exceção da fintech mineira e de Akcelita, que foi fundada em Porto Rico, todas são dos Estados Unidos e, em sua maioria, de Miami. 

A Influência do Scale-Up Endeavor Brasil para a internacionalização da startup

Em 2020, a FacilitaPay desejava manter um ritmo de crescimento exponencial. Porém, com a economia nacional abalada pela crise sanitária da Covid-19, a empresa decidiu que para alcançar este objetivo precisaria ampliar sua atuação no mercado internacional. Ao longo da participação do programa brasileiro, a fintech redesenhou seus objetivos e expandiu sua atuação para outros países da América Latina. 

Atualmente, além do Brasil, México e Estados Unidos, a FacilitaPay está abrindo operações na Colômbia, Chile e Peru. “Sem dúvidas, o Scale-Up Endeavor Brasil teve uma colaboração fundamental para alterarmos o direcionamento da empresa, o que gerou crescimento da equipe e internacionalização. Acredito também que participar do programa em 2020 influenciou na maturidade do nosso negócio e, consequentemente, na seleção para a edição de Miami”, complementa o CEO. 

Presente em mais de 40 mercados pelo mundo, a Endeavor é uma rede de alto impacto com objetivo de acelerar empreendedores que colaboram no crescimento do país. De acordo com a rede brasileira, além da FacilitaPay, mais de 240 scale-ups foram aceleradas pelo programa em 2020. Para participar da próxima edição, o primeiro passo é se inscrever no site da Endeavor Brasil

Membran-i capta R$ 3,5 milhões em rodada de investimentos Seed

A Membran-i, startup de tecnologia em e-procurement que simplifica os processos de Supply Chain, comemora a captação de R$ 3,5 milhões de investimento na rodada SEED, dividida em três etapas de captação. Duas delas foram realizadas por meio da plataforma de crowdfunding, SMU Investimentos, registrada na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e autorizada a realizar essa modalidade de captação, e mais um aporte de um investidor profissional.

“Ficamos bastante satisfeitos com o resultado, que apoiará a Membran-i a continuar desenvolvendo a plataforma MAI nos próximos meses e acelerar novos negócios”, explica o CEO da Membran-i, Florent Désidério.

Em apenas 12 meses de operação, a Membran-i validou a solução com grandes players do mercado, alcançando resultados significativos nas negociações realizadas: 95% de ganho de processo, 16% de economia média e 83% de economia máxima. E os resultados acumulados em 2021: R$ 9,5 milhões em GMV e mais de 700 empresas cadastradas, demonstram o potencial e a capacidade de escala que a plataforma pode alcançar.

A plataforma MAI

Ao observar os processos de compras de diversos setores de mercado e identificar as dores em comum: tempo gasto nas negociações, incerteza do melhor resultado e compliance nos processos, a Membran-i desenvolveu a MAI – plataforma SaaS de negociação em rede B2B que automatiza o processo de compras (request to order), levando produtividade, economia e governança às empresas.

Trabalhando de forma integrada com o ERP legado do cliente, a plataforma MAI unifica e simplifica o processo de negociação, levando agilidade à área de compras. A tecnologia AIN² – inteligência artificial proprietária, é a peça-chave no processo, pois decide a compra respeitando os seus requisitos com total imparcialidade.

Conheça as startups em destaque nos programas de aceleração InovAtiva

Das 151 startups que concluíram a última etapa dos programas de aceleração do InovAtiva, 15 conquistaram o reconhecimento de Startup Destaque no Demoday do InovAtiva Experience, evento em que empreendedores apresentaram suas soluções a investidores, no último dia 6 de dezembro. As startups foram avaliadas por importantes agentes do ecossistema de inovação, que reconheceram as soluções consideradas mais promissoras e inovadoras em suas áreas de atuação, que vão desde o setor financeiro, saúde e logística até alimentício e entretenimento.

O InovAtiva Experience foi realizado de maneira 100% online e gratuita e é um evento promovido pelo InovAtiva, política pública que promove um conjunto de iniciativas de apoio ao desenvolvimento do ecossistema de empreendedorismo inovador no Brasil.

“Neste evento, reunimos importantes players do ecossistema de inovação e proporcionamos aos empreendedores uma oportunidade valiosa ao apresentarem suas soluções a investidores de todo o país. Mais do que contribuir para melhorar o ambiente de negócios inovadores no Brasil, o InovAtiva, por meio de eventos como o InovAtiva Experience, vem se consolidando como uma política pública dinâmica e transformadora, impulsionando cada vez mais a força empreendedora brasileira”, diz Bruno Portela, Secretário Especial Substituto de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME).

Com o passar dos anos, o Programa cresceu e amadureceu, e ao longo desse crescimento acompanhamos a expansão do ecossistema de inovação no Brasil, e do aumento da importância das startups para o avanço do nosso país. Investir no ecossistema de inovação e nas startups significa investir na busca por soluções para problemas reais, significa buscar um mundo e uma vida melhor. E, dentro do propósito de investir no empreendedor brasileiro, o Sebrae atua também diretamente com as startups, estes atores tão importantes na construção do Brasil que queremos alcançar”, afirma o diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick.

Para os empreendedores que tiveram seus negócios reconhecidos no evento, participar de um programa de aceleração do hub InovAtiva representou a oportunidade de elevar o aprendizado e de estabelecer importantes conexões para desenvolver as suas soluções para o mercado.

“É uma grande satisfação estar entre as 15 Startups Destaque. Nosso aprendizado no ciclo tem sido construído não só pelo conteúdo compartilhado pelo programa, mas também pelas conexões com os outros empreendedores. Compartilhar nossa história com várias outras empresas nessa jornada nos fortalece e nos incentiva a superar os desafios”, diz Marcelo Izumi, CEO da Octágora, startup destaque na categoria Tecnologia da Informação e Comunicação, acelerada pelo programa InovAtiva Brasil.

“Ser destaque em uma banca de agronegócio que tinha projetos tão relevantes, e de estar em um programa com investidores focados em Impacto Socioambiental, representa uma recompensa enorme por todos os anos de trabalho em que tentamos entender o mercado, o marketfit e nossa proposta de valor. Acreditamos muito no nosso trabalho e ficamos muito felizes com o reconhecimento!”, comemorou Evelyn Dias, CEO da Santa Food, que foi acelerada pelo InovAtiva de Impacto Socioambiental.

Assista a todos os depoimentos dos empreendedores no canal do InovAtiva .

Conheça as startups destaque:

Agronegócio:
Santa Food: Agrofoodtech que atua por meio de uma plataforma de microeconomia verde circular, que faz a gestão deste ecossistema com foco em democratização, rastreabilidade, geração de renda e sustentabilidade.

Infraestrutura, Urbanismo e Construção Civil:
Xlam Engineering do Brasil: Startup de engenharia e consultoria, que desenvolve, pesquisa e compartilha tecnologias para sistemas construtivos ESG em toda a América Latina.

Tecnologia da Informação e Comunicação:
Octágora : Plataforma de Assistência Visual Remota, que combina recursos audiovisuais, inteligência artificial e um robusto sistema de gestão de atendimento, que permite às empresas oferecer uma assistência visual interativa por vídeo.

Educação:
Your Access Online: Disponibiliza assessoria, cursos de inglês e conteúdos diversos para colégios, empresas e estudantes de todo o Brasil.

Saúde e Bem-estar
Sleep Up Tecnologia em Saúde: Healthtech global de terapias digitais personalizadas para distúrbios do sono e saúde mental, com respaldo clínico e regulatório, e a primeira terapia digital para insônia aprovada pela Anvisa.

Jurídico, Recursos Humanos e Telecomunicações:
SOS Plantão: A startup atua por meio de um sistema de automação de gestão de escalas, com planilhas automatizadas que auxiliam o gestor de escalas no controle de plantões de suas equipes.

Comércio:
Re Petit: Plataforma de compra e venda com curadoria criteriosa em vestuário, acessórios, calçados, brinquedos e utensílios para crianças.

Entretenimento e Games:
IZZI Gaming: A startup conecta os principais coaches e criadores de conteúdo a gamers através de coaching individual.

Softwares de Saúde:
WayABA: Plataforma que gerencia todos os dados relacionados ao tratamento de crianças neuroatípicas.

Serviços e Logística:
Naporta: Logtech que oferece uma operação logística last-mile em favelas e periferias.

Tecnologias Sustentáveis e Verdes:
Biopolix: Startup de biotecnologia que desenvolve biomateriais escaláveis de fontes renováveis e até 100% biodegradáveis, como bioplásticos para uso único sem poluição.

Marketing, Mídia e Finanças:
Pag Bem Fácil: Oferece ao micro e pequeno empreendedor um Sistema On-line de Cobrança para Vendas no Crediário, facilitando o recebimento dos valores e, em caso de inadimplência, auxiliando nas cobranças.

Saúde e Tecnologia:
D’Era Saúde: Plataforma que conecta médicos e pacientes, de forma simples, em clínicas particulares, garantindo o direito à saúde, com qualidade e preço acessível.

Automotivo, Energia e Eletrônicos:
Techmaxx: A startup desenvolveu um mecanismo que é acoplado ao motor do veículo, proporcionando melhora na queima do combustível, redução do nível de monóxido de carbono lançado pelo veículo no meio ambiente, bem como a diminuição no consumo de combustível.

Serviços:
Soulcial: Plataforma gamificada que gera impacto social por meio da doação de cupons fiscais e destinação correta dos valores do programa da Nota Fiscal Paulista.

Programa Microsoft for Startups é o primeiro patrocinador corporativo e parceiro estratégico da WeInvest LatAm

O Programa Microsoft for Startups anunciou seu papel como o primeiro patrocinador corporativo e parceiro estratégico da WeInvest LatAm, uma organização sem fins lucrativos que visa criar e fomentar uma comunidade de investidoras latino-americanas, servindo como uma poderosa rede e ambiente colaborativo de aprendizagem umas com as outras.  

Como patrocinadora da WeInvest LatAm, o Programa Microsoft for Startups se concentrará em promover e ajudar as mulheres investidoras da região a dar os primeiros passos no mundo dos investimentos, além de dar visibilidade e conectar-se às mulheres do setor que estão gerando impacto, contribuindo para que o ecossistema de empreendedores na América Latina continue crescendo e se abrindo para os mercados globais. 

De acordo com um estudo da Harvard Business Review, as mulheres investidoras tendem a se concentrar em empresas com pelo menos uma mulher na equipe de fundação, a uma taxa quase três vezes maior do que a de investidores homens. E embora existam inúmeros estudos indicando que startups com pelo menos uma mulher na equipe fundadora geram mais receita, geram lucros maiores e são sustentáveis a longo prazo, elas têm mais dificuldade e acabam levantando menos capital do que seus pares masculinos. 

“Para que as mulheres empreendedoras tenham melhores resultados em seus processos de captação de capital, concluímos que era necessário contarmos com mais mulheres investidoras. O apoio da Microsoft como parceira estratégica da WeInvest nos enche de orgulho e confirma nossa missão. Essa aliança nos ajudará a aprimorar nosso plano de expansão e fortalecer os membros da comunidade, ao mesmo tempo em que nos permitirá capturar nossa visão do futuro do nosso setor”, citou Marta Cruz, Presidente da WeInvest Latam.  

“O objetivo principal é trabalhar em conjunto com a WeInvest para inspirar mais mulheres a se tornarem investidoras ou desenvolverem seus próprios fundos, ou seja, colaborar para a construção de um ecossistema mais diversificado, não só do lado do empreendedorismo, mas de investimentos e liderança. É por isso que estamos muito entusiasmados com esta oportunidade de ser parceiros estratégicos e patrocinadores de uma plataforma como a WeInvest. Sabemos que os esforços conjuntos se traduzirão em oportunidades para que o ambiente de empreendedorismo e de investimentos seja mais aberto e diversificado”, comentou Mariano Amartino, Diretor Geral da Microsoft para Startups para a América. 

Desde 15 de outubro de 2021, o site da WeInvest está disponível em http://www.weinvestlatam.org. A partir deste local central, os membros da comunidade têm acesso a recursos, pesquisas, diretórios, webinars e insights para manter uma conversa contínua e enriquecedora que permita alianças estratégicas e o compartilhamento de conhecimento.  

Furnas, Senai – RJ e Energy Future abrem inscrições para o Desafio Furnas Conecta – Startups

A Eletrobrás Furnas, em parceria com o Senai-RJ e a Energy Future, plataforma de inovação para o setor elétrico, acaba de abrir inscrições para o desafio Furnas Conecta – Startups, cujo objetivo é encontrar empresas capazes de propor e desenvolver soluções inovadoras e efetivas envolvendo energia elétrica.

O desafio é realizado por meio do Programa de P&D ANEEL, voltado para a construção de parcerias com startups que enxergam a inovação como força motriz para o desenvolvimento econômico e social.
São elegíveis startups e demais empresas de base tecnológica que tenham CNPJ ativo, sendo obrigatório o CNAE 7210-0 Pesquisa e Desenvolvimento das Ciências Físicas e Naturais e que possuam, em suas atribuições, atividades de Pesquisa e Desenvolvimento em seu estatuto ou contrato social.

Preenchidos esses pré-requisitos, as empresas podem atuar a partir de três temas: confiabilidade energética, com soluções que visem novas tecnologias ou ferramentas de monitoramento, remoto e tempo real, de condições que possam afetar a disponibilidade das linhas de transmissão; preços de energia, com soluções de inteligência artificial para predição do preço de energia no mês seguinte, com base em informações de mercado associadas aos mapas de previsão meteorológica; e hidrogênio verde, com soluções e ferramentas relacionadas à operação e manutenção de uma planta de hidrogênio verde – o que inclui diversas aplicações energéticas e não energéticas do hidrogênio.

Os projetos selecionados terão o apoio da equipe técnica de FURNAS e do Instituto SENAI/RJ de Inovação e Tecnologia, que compartilharão conjuntamente as obrigações e riscos do projeto.

As aplicações de propostas devem ser feitas pelo site https://desafiofurnas.energyfuture.com.br/, até o dia 23 de dezembro. A divulgação dos projetos selecionados deve ser feita em 15 de março de 2022.

Arquivei recebe aporte de R$ 260 milhões para combater a burocracia fiscal do Brasil

Sócios-fundadores do Arquivei: Christian de Cico, Vitor de Araújo, Bruno Oliveira e Isis Abbud (esquerda p/ a direita) no escritório da startup

O Arquivei, maior plataforma de gestão de documentos fiscais do Brasil, acaba de anunciar a captação de uma nova rodada de investimento no valor de US$ 48 milhões, aproximadamente R$ 260 milhões. O aporte série B foi liderado pela Riverwood Capital, um investidor de tecnologia global focado em empresas de alto crescimento, e acompanhado por International Finance Corporation (IFC) – membro do Grupo Banco Mundial, Constellation, NXTP e Endeavor Catalyst. Conhecida por revolucionar a captura de DFes e ser a primeira plataforma 100% cloud capaz de habilitar empresas a armazenar, consultar e gerenciar notas fiscais de forma automática e segura, a startup tem como objetivo principal se tornar referência global em gestão e estratégia de documentos fiscais com o novo aporte. Para alcançá-lo, a companhia pretende investir em novos produtos e soluções que permitam maior acesso à inteligência de dados aos seus clientes, além de contratar mais 150 colaboradores no próximo ano, alcançando a marca de 400 funcionários em 2022.

Atualmente responsável por tramitar 13% de todas as NFes e 15% das CTes emitidas no Brasil, o Arquivei alcançou R$ 1 trilhão de valor transacionado dentro da base de clientes em 2021, um crescimento acima de 28% em relação ao ano anterior. Hoje, são mais de 100 mil CNPJs ativos na plataforma. “O Brasil é atualmente um dos países que mais coleta impostos no mundo e que possui um padrão de dados estruturados sobre todas as suas transações financeiras, permitindo que empresas tenham informações eficientes em relação a vendas e consumo. Isso é uma grande vantagem para serviços financeiros, que ainda utilizam bureau de informações de negativação ao invés de entender o comportamento das empresas, algo similar com o que já acontece com cartões de crédito”, relata o CEO da startup, Christian de Cico. “Com o aporte, queremos mudar esse cenário e revolucionar as operações de compras e pagamento, além de entregar insights e inteligência de negócio baseada em dados de documentos fiscais. A nota fiscal pode gerar comunicação e abertura de novos negócios entre empresas”, complementa.

“Estamos entusiasmados em apoiar Christian e o incrível time do Arquivei em sua missão de simplificar o gerenciamento de documentos fiscais, que continua sendo um processo complexo e fragmentado no Brasil”, diz Francisco Alvarez-Demalde, Co-Fundador e Managing Partner da Riverwood Capital. “O Arquivei é uma solução poderosa e fácil de usar para gerenciar e armazenar documentos e faturas com aplicações imediatas e de longo prazo para pequenas e grandes empresas”, complementa.

Ainda segundo o empreendedor, para promover toda essa nova dinâmica no mercado, o Arquivei pretende realizar a maior parte de contratações nas áreas de produto e tecnologia em 2022. “Hoje os documentos fiscais têm um grande potencial de gerar inteligência de dados e nossa missão será transformar burocracia em oportunidade. Tudo que é desagradável e mal visto em notas fiscais, nós transformamos em uma forma linear e tranquila de gestão. Portanto, as notas fiscais deixam de ser antagonistas para se tornarem protagonistas, trazendo o valor dela para o mundo corporativo”, informa.

O poder de organizar e gerenciar notas fiscais

Fundada em 2013 por Christian de Cico, Vitor de Araujo, Isis Abbud e Bruno Oliveira, o Arquivei tem como missão dar suporte ao compliance fiscal e transformar obrigações fiscais em otimização e inteligência para empresas, de forma rápida, acessível e confiável. Ao disponibilizar a consulta, download e gestão de documentos fiscais de diversas fontes, se integrando com a Secretaria da Fazenda, prefeituras, OCR, entre outras, a plataforma elimina o trabalho manual, que está sujeito a erros, economizando tempo e dinheiro para milhares de empresas no Brasil. O software conta ainda com diversas funcionalidades para aumento de produtividade, entre elas se destaca a integração com os principais ERPs, automatizando todas entradas de notas fiscais e atuando como fonte única de dados, além de permitir auditorias internas e externas de maneira eficiente e rápida. Hoje são 15 mil clientes, 100 mil empresas que têm seus documentos fiscais gerenciados e mais de 2,6 bilhões de DFes armazenados na plataforma.

Por meio da gestão de DFes, a plataforma transforma dados em informação, que podem ser úteis para diversos setores das empresas: fiscal, contábil, logística, compra, venda, P&D, entre outros. “A verdade é que depois da Arquivei as DFes têm outro valor e outra importância para as empresas do Brasil. Pouco a pouco, estamos revolucionando o mercado ao empoderar organizações, funcionários e seus sistemas com os dados de documentos fiscais”, pontua Christian de Cico.

Além do aporte, o Arquivei recentemente também foi umas das 50 startups escolhidas para o Programa Emerging Giants no Brasil, iniciativa desenvolvida pela consultoria KPMG com o objetivo de apoiar empreendedores de startups com destaque em suas jornadas de crescimento. Os convidados passarão por mentorias, farão conexão com outras Emerging Giants e com a KPMG para fomentar parcerias e negócios, participarão de eventos exclusivos e irão receber prestação de serviços customizados sob demanda.

Startup Sami anuncia rodada de R﹩111 milhões após crescer 47% ao mês em 2021

A startup Sami, de planos de saúde, anuncia aporte de R﹩111 milhões liderado por DN Capital (UK), Monashees, Redpoint e Valor Capital – o primeiro, investindo pela primeira vez na Sami.

Além destes, também participaram da rodada: Two Culture Capital e Ricardo Marino (Chairman do Itaú para a América Latina), que já investiam na Sami, e os novos investidores Kevin Efrusy (sócio do fundo americano Accel), Lakewood (boutique de wealth management), Endeavor Scale Up Ventures, The Fund e StartUp Health.

Em 2020, a operadora digital já havia recebido o maior aporte de Series A da história da saúde na América Latina: R﹩ 86 milhões na cotação da época. Somados, os aportes já passam de R﹩201 milhões (incluindo R﹩5 milhões de seed round), gerando grande expectativa para a Series B, prevista para 2022.

“Nós estamos sempre em busca de verdadeiros disruptores do mercado. A Auto1 reprojetou o mercado de carros usados, a Remitly repensou as remessas globais e a GoStudent está redesenhando a educação online. A Saúde no Brasil precisa desse tipo de inovação, e o talentoso time da Sami está entregando. Ao combinar conhecimento médico rigoroso com tecnologia de ponta, a Sami encontrou uma fórmula que reduz os custos e ao mesmo tempo melhora os resultados do sistema de saúde. Ao oferecer uma proposta melhor a preços acessíveis, a Sami estabeleceu os alicerces para um crescimento exponencial”, diz Guy Ward, Principal do DN Capital.

Investimento em tecnologia

Os novos recursos ajudarão a Sami a continuar crescendo em escala exponencial em 2022. O aporte vai sustentar o aumento do número de membros, de colaboradores e, principalmente, a aquisição e geração da tecnologia que irá pavimentar o caminho. “Um ano atrás, tínhamos uma hipótese. Hoje essa hipótese se mostra realidade. Testamos, encontramos o melhor caminho e agora precisamos escalar. Pular de 7.000 para 200, 500 mil membros nos próximos anos. E, aumentando o número de membros, teremos que aumentar o time também, e investir ainda mais em tecnologia. Agora é ainda mais estratégico aplicar tecnologia na gestão da saúde. Ciência de dados, algoritmos, inteligência artificial, etc. Tecnologia é caro, e é prioridade”.

Benchmark mundial entre planos de saúde

A eficiência na execução e decisões estratégicas acertadas como o nicho escolhido para entrar no mercado tornaram a Sami objeto de desejo de investidores. Sinal disso foi o tamanho do mais novo aporte. A rodada atual de investimentos termina bem maior que o esperado e já gera expectativa para a Series B em 2022. Para os membros da operadora, a eficiência gera valor em custo e em acesso à saúde de qualidade.

A Sami já é um benchmark mundial em crescimento e sinistralidade no primeiro ano de operações. Chegando aos 7.000 membros, a startup brasileira se equipara ao desempenho inicial da Bright Health (EUA) e supera outros expoentes como Clover (EUA), Alan (França) e Devoted (EUA). E com sinistralidade na casa dos 60%, a Sami supera todos – a Bright, em segundo lugar, apresentou 87% de sinistralidade em seu primeiro ano.

Um dos grandes desafios dos planos de saúde no Brasil é justamente o financeiro: é praticamente impossível viabilizar bons planos de saúde a preços justos e com reajuste controlado no país. Em geral, o reajuste do setor é quatro, cinco vezes maior que a inflação, chegando a 20% ao ano (com picos de até 35%), especialmente para pequenas e médias empresas. Mas a Sami encontrou um jeito: seu reajuste de 6,2% em 2021 foi quase 40% menor que a média dos planos comerciais destinados a PMEs no Brasil, de 9,95%.

“Nossa sinistralidade está na casa de 60%, e entre os clientes mais antigos, na faixa de 40%. Então, aplicamos neste ano apenas a inflação geral (IPCA) como reajuste. E nossa intenção é continuar assim”, diz Guilherme Berardo, CEO da operadora. A empresa hoje não vende por corretores, a venda é feita diretamente com empresas e autônomos interessados.

“Os dois últimos anos mostraram como o setor de saúde no Brasil está carente de soluções capazes de otimizar processos, melhorar o atendimento aos usuários e aproximá-los dos profissionais da área. A Sami tem conquistado ótimos resultados e mostrado eficiência e um crescimento sustentável. Estamos ansiosos para acompanhar de perto os próximos passos da startup”, afirma Michael Nicklas, sócio do Valor Capital Group.

Custo-benefício extremamente positivo

A Sami lançou seu primeiro plano de saúde em novembro de 2020, exclusivo para a capital paulista. Em junho de 2021, expandiu para seis cidades da região metropolitana: Guarulhos, Osasco, Taboão da Serra e o ABC. Seu modelo de negócio é baseado em cinco pilares: Times de Saúde (modelo de Atenção Primária) que acompanham o paciente, rede hospitalar de referência, telemedicina, serviços adicionais de cuidado diário e preventivo com a saúde (academias, estúdios, personal trainers, etc.) e um custo-benefício extremamente positivo para o cliente. Com foco em PMEs e MEIs da Grande São Paulo, a startup tem em seu portfólio clínico-hospitalar referências como BP, Oswaldo Cruz e DASA.

“Mantemos a filosofia de oferecer medicina de qualidade a preços baixos. Temos bons parceiros, modelos de remuneração alinhados e troca de dados como padrão nos contratos”, diz Vitor Asseituno, presidente da Sami.

Os serviços adicionais de cuidado com a saúde formam o que a Sami chama de “Rede de Hábitos Saudáveis”, um complemento não clínico à tradicional rede credenciada dos planos. Na healthtech, os serviços são oferecidos a todos os membros, via Gympass. “Você pode ter crossfit na segunda-feira, meditação na terça, oftalmologista na quarta e um acompanhamento com o Time de Saúde na quinta pra ver como corpo e mente estão aguentando o ritmo intenso”, completa Asseituno.

Investindo em pessoas

A Sami passou de 22 funcionários para quase 400 durante a pandemia (tinha 96 em janeiro de 2021) e espera mais do que dobrar de tamanho em 2022. E, ilustrando a visão de Asseituno, a Sami foi ao Nubank buscar seu novo CTO. Junto com o aporte, a empresa anuncia a contratação de Alexandre Freire, ex-Diretor Sênior de Engenharia do banco digital. No Nubank, Freire liderou a integração com o Pix, a migração do aplicativo móvel para Flutter e também a migração da tecnologia da operação de cartão de crédito e empréstimos para uma plataforma proprietária de Banking as a Service quando o Banco Central permitiu ao NuBank a ser um banco de fato. “A saúde é extremamente complexa e muito dependente de dados. A infeliz realidade do mercado de seguros é que as operadoras não sabem as doenças que os clientes têm, os médicos aos quais eles vão, a qualidade do atendimento que recebem. Fico muito feliz de entrar na Sami com a missão de mudar essa realidade montando um dos melhores times de tecnologia do mundo que, com dados e inteligência artificial, vai melhorar de fato a vida e a saúde das pessoas”, disse o novo sócio da companhia.

Alguns meses atrás, a empresa já havia anunciado Victor Lambertucci, ex-Nubank e ex-VP de Growth da Wildlife, como novo Diretor de Marketing.

Sobre os Investidores

DN Capital

A DN Capital é um fundo europeu baseado em Londres com escritórios no Vale do Silício e em Berlim. O investimento na Sami é o segundo da DN no Brasil, após investir no RecargaPay, a maior carteira virtual do país. O fundo já participou de 7 IPOs, quatro deles nos últimos 12 meses. Os destaques vão para os IPOs da Auto 1, na Alemanha, e da Remitly, na Nasdaq, que combinaram para quase US﹩20 bilhões de valor em suas ofertas iniciais. Um sucesso ainda mais recente foi a parceria com a startup GoStudent, plataforma global de educação online investida em junho de 2020 a um valuation de US﹩20 milhões, e transformada em unicórnio um ano depois após aporte de US﹩244 milhões em rodada de Series C liderada pelo DST Global. Neste início de dezembro, a startup mexicana Incode foi mais um unicórnio investido pela DN, após aporte liderado por General Atlantic e SoftBank.

O Reino Unido é reconhecido internacionalmente pelo seu sistema público de saúde (NHS), no qual médicos de família ocupam um papel central. “Estando em Londres, a DN Capital conhece o modelo de médico de família que estamos trazendo para o setor privado de saúde no Brasil. Além disso, tem conexões com os principais fundos da Europa e dos EUA”, diz Lucas Prediger , Head de Relações com Investidores da Sami, que durante 7 anos esteve na área de fusões e aquisições do Credit Suisse. “Esse investimento é significativo, mas ainda é só uma preparação para um Series B que esperamos ser bem maior no próximo ano”, conclui Prediger.

Kevin Efrusy

Kevin Efrusy, que também se torna advisor da Sami, é sócio emérito do fundo americano Accel. Ele participou diretamente do Series A do Facebook, e é investidor anjo significativo de empresas como Gympass, QuintoAndar e Nuvemshop.

Lakewood

A Lakewood, boutique de wealth management, já havia investido no unicórnio MadeiraMadeira, junto com o SoftBank.

The Fund

O The Fund é um fundo early stage criado pelos fundadores da rede de clínicas One Medical, do Web Summit, do Pipedrive, e por executivos de empresas como Spotify e TikTok.

Two Culture Capital

O Two Culture Capital também já era um investidor da Sami, e acumula outros investimentos feitos no setor como a corretora digital CoverWallet, focada em PMEs e vendida para a AON em 2019, e a seguradora digital para startups Vouch, que anunciou recentemente uma rodada com Silicon Valley Bank, Ribbit e Redpoint Ventures.

StartUp Health

A StartUp Health está investindo e construindo um exército global de Health Transformers, colaborando para alcançar novos patamares no setor – desde o fim do câncer e a cura de doenças até a prestação de cuidados de qualidade a todas as pessoas no mundo. A StartUp Health é apoiada por investidores de classe mundial, incluindo Steve Case, Mark Cuban, Esther Dyson, Brad Feld, Lee Shapiro, Kaiser Permanente, Novartis e Ping An. Desde 2012, a StartUp Health investiu em mais de 380 empresas de inovação em saúde em 26 países. Selecionou os investimentos em Cityblock Health, Devoted Health (a maior rodada privada para uma empresa de tecnologia de saúde nos EUA no ano passado), Quit Genius e Virta Health.

Novos anjos e smart money

Também acompanharam a rodada da Sami os anjos Nicolas Scafuro (ex-Diretor Global de User Acquisition da Netflix), Andreas Penna (investidor de 99 e Lime), Paulo Marchesan (ex-Head de Operações do Burger King nos EUA); Mauricio Soufen (Vice-Presidente Industrial da Ambev) e Massimo Prelz (ex-Managing Director do fundo Advent na Europa).

A companhia já tem um conjunto extenso de investidores e advisors que inclui Alan Warren (ex-CTO da Oscar Health e Vice-Presidente do Google que liderou a criação do Google Drive) e Paulo Veras (fundador da 99, primeiro unicórnio brasileiro). Recentemente, juntou-se a esse grupo Flávio Bauer, ex-vice-presidente da Chubb LatAm.

Aché Laboratórios lança hub de startups

Laboratório irá apostar em parcerias por meio de projetos inovadores para o setor farmacêutico

O Aché Laboratórios Farmacêuticos acaba de lançar uma plataforma para captar ideias inovadoras voltadas para a solução dos desafios da empresa, com projetos que atendam desde a operação às necessidades e preferências de seus clientes. O Startups Aché está focado em estabelecer parcerias de sucesso com empresas que já tenham produtos e serviços estruturados e dialoguem com o universo da saúde.

“A revolução que as startups vêm fazendo no mercado são cada vez mais notáveis e sabemos que, com a dedicação e os investimentos necessários, podemos trazer grandes inovações para o setor farmacêutico. O Startups Aché é um reflexo da nossa busca incessante por melhorias em nossos serviços e produtos”, afirma Rafael Carrenho, diretor de Transformação Digital do Aché Laboratórios Farmacêuticos.

O programa busca projetos que atuem nas categorias de adesão a tratamentos de medicamentos contínuos; gestão do esforço promocional médico; indústria 4.0 e seus correlatos na indústria farmacêutica; métodos preditivos de mercado e demanda; modelos de otimização e ganhos em precificação; redução de custos e eficiência operacional; ferramentas de aumento de produtividade de backoffice; soluções focadas em cibersegurança; soluções focadas em cloud computing; e soluções focadas em big data e analytics.

Para inscrever um projeto, basta realizar um cadastro por meio do site. O formulário exige a seleção de um ou mais desafios que a iniciativa possa solucionar e descrição detalhada do serviço ou produto ofertado. Caso a empresa seja selecionada, o Aché aplicará provas de conceito remuneradas e poderá escalar o projeto para que se torne uma parceria de sucesso Aché.

Vagas abertas no isaac, fintech das escolas de ensino privado

O isaac, startup que está construindo o sistema operacional das escolas para levar tecnologia para a gestão administrativa e financeira, está com vagas abertas nas áreas de Tecnologia, Produto e Dados para profissionais de todo o Brasil. São 26 oportunidades para as posições de software engineer, product designer e analytics engineer. As pessoas interessadas podem se inscrever no site de carreiras do isaac .

O isaac foi criado em 2020 com o objetivo de ajudar na gestão de escolas por meio da digitalização de processos como a cobrança de mensalidades, já que hoje 95% dos pagamentos ainda são feitos por boletos físicos. Desde então, a startup cresceu e já atende mais de 450 escolas, responsáveis por quase 200 mil alunos. A ideia é aplicar tecnologia para alavancar o desenvolvimento educacional no país, já que o isaac permite que as escolas tenham mais tempo para cuidar da gestão pedagógica ao facilitar o dia a dia dos gestores de escola e oferecer previsibilidade para as instituições melhorarem sua estrutura.

A startup busca profissionais com o desejo de entrar no mundo das fintechs e que queiram trabalhar em um ambiente com propósito, tendo a oportunidade de construir do princípio as soluções para as dores das escolas e famílias. Os colaboradores terão flexibilidade e poderão escolher trabalhar de casa, presencial ou no formato híbrido. O isaac valoriza o espírito de equipe, a abertura ao aprendizado e a adaptabilidade para lidar com a construção de um produto em crescimento, e oferece a possibilidade de trabalhar com profissionais vindos de empresas como Nubank, QuintoAndar, 99, entre outras. A empresa promete às pessoas candidatas o que há de mais novo em termos de ferramentas de tecnologia.

O isaac conta com investimentos de gigantes – já recebeu aportes da General Atlantic, SoftBank, Kaszek e Arco Educação. No último mês, a startup recebeu um aporte de R$ 700 milhões, que serão utilizados no desenvolvimento tecnológico e da equipe.

Squared Ventures investe na startup FBR

A Squared Ventures acaba de fazer um investimento de porte na FBR, startup especializada em soluções de telecom, e passa a ter uma participação relevante no negócio. Um dos principais produtos da FBR é a Conexão Inteligente, um processo de localização, qualificação, monitoramento e gestão de provedores de internet. A formalização do acordo aconteceu nessa segunda-feira [13/12], no Armazém da Criatividade, o ponto de presença do PORTO DIGITAL em Caruaru, no agreste pernambucano, a 139 km do Recife.

“Conexões seguras, de qualidade, confiáveis e resilientes são fundamentais para todos os negócios no Brasil e no mundo”, diz Silvio Meira, cientista-chefe da Squared Ventures, que vai usar recursos do fundo SAINTS para o investimento na FBR. “A Squared Ventures acredita que o trabalho feito até aqui por Ascânio França e Thiago Carvalho, empreendedores da FBR, e todo o time da empresa, é uma credencial para evoluir de forma acelerada e se tornar um dos maiores provedores de conectividade inteligente dedicada para negócios distribuídos do Brasil”, completa.

Na avaliação de Silvio Meira, “a startup oferece o melhor custo-benefício para uma conexão inteligente para qualquer negócio no Brasil, nas grandes ou pequenas e remotas localidades, para qualquer empresa que tenha uma rede distribuída de pontos de presença em qualquer mercado. Estamos investindo por acreditarmos que a FBR pode ser um dos maiores e melhores negócios nesse setor na América Latina”.

Criada em 2015, a FBR atua no mercado de telecomunicações e tecnologia da informação para pessoas jurídicas, oferecendo conectividade e infraestrutura. O destaque fica por conta da FBR Digital, uma das primeiras operadoras de Internet 100% digital do Brasil, cobrindo mais de 1,3 mil cidades em todos os estados do país. A carteira também inclui empresas na Argentina e nos Estados Unidos.

Os fundadores da FBR, Ascânio França e Thiago Carvalho, observam que a entrada da Squared Ventures veio num momento especial para conquista de mercado. “Nos últimos quatro anos, registramos crescimentos anuais de dois dígitos. Mesmo a pandemia não impactou nosso crescimento e operação”, relata França. 

Carvalho, por sua vez, observa que os recursos serão investidos em infraestrutura, pessoas e marketing. “Nosso foco serão empresas que tenham operações espalhadas pelo país, como grandes fabricantes de bens de consumo, redes varejistas, supermercados, faculdades, farmácias, bancos, centros de distribuição e assim por diante. Essas empresas precisam focar na essência de seus negócios e não podem desperdiçar tempo, energia e recursos cuidando de operações de telecom de terceiros; ao mesmo tempo, conectividade de qualidade e confiável é essencial e não pode ser negligenciada”, complementa.

DIFERENCIAL – França e Carvalho explicam que o diferencial da FBR está no processo e na plataforma desenvolvida para localizar, qualificar e gerir os fornecedores de conectividade em todo o Brasil. Numa rede com mais de 100 mil torres e mais de 1 milhão de quilômetros de fibra ótica, a FBR descobre os melhores provedores em qualquer contexto e aponta sempre a melhor alternativa para cada negócio. “O cliente não quer – nem precisa – saber de quem está comprando a conexão. Ele precisa de internet de qualidade, confiável e econômica. E é isso que entregamos”, diz Ascânio França.

O sistema escolhe, entre os mais de 13 mil provedores do Brasil, incluindo grandes operadoras, aqueles de melhor performance, levando em conta indicadores como velocidade, estabilidade, independência de backbone e outros. “A partir daí, qualificamos, contratamos, instalamos e gerenciamos o serviço oferecido aos clientes. E nos responsabilizamos por tudo. Em caso de problemas, respondemos até pela troca de qualquer parceiro que não cumpra os requisitos, assumimos até o risco financeiro para o nosso cliente”.

Outra entrega importante, aponta Thiago Carvalho, é a gestão de contratos: “Imagine uma rede com dezenas, centenas de lojas espalhadas no país, ter que gerenciar cada contrato com fornecedores locais de conexão à internet”. E há os problemas típicos do serviço: queda de conexão, pane em aparelhos, instabilidade, etc. “A FBR responde por tudo isso e o contratante só lida conosco, independentemente de ter 50, 100, 500 ou 1.000 filiais, onde quer que seja, em todo o Brasil”, detalha.

ÚLTIMA MILHA – Ascânio e Thiago contam que o sistema nasceu da própria experiência do grupo no mercado de internet. A partir de um diagnóstico do setor, identificaram os problemas estruturais enfrentados por empresas que têm redes de pontos físicos que precisam ser conectados e passaram a pensar numa solução que resolvesse as principais dores dos clientes.

“As queixas eram muitas, recorrentes e quase sempre as mesmas: quebra de prazos de entrega dos serviços; problemas com faturamento e contratos; informalidade e falta de processos no suporte e na resolução de problemas; quedas de conexão e baixa disponibilidade do serviço”, lista Ascânio. Criaram, então, o modelo de operação que funciona com base em indicadores de qualidade do serviço. “Quem tem o melhor desempenho é contratado e continuamente avaliado”. A Conexão Inteligente funciona como um “sistema operacional” para conexões à internet.

A estratégia da FBR não a torna concorrente nem ameaça os provedores. “Muito pelo contrário, somos parceira de operadoras de todos os portes. As maiores operadoras de telefonia do país usam os nossos serviços, como facilitadores que concentram a gestão da última milha. Para o provedor local, somos um parceiro de negócios, capaz de atrair demandas que muitas vezes não chegariam até o provedor numa pequena cidade”, diz Ascânio.

A carteira de clientes da FBR inclui um dos maiores fabricantes de bebidas do mundo, duas das maiores redes varejistas do país (linhas branca e marrom), uma das principais redes de farmácias, três das maiores operadoras de telefonia do mercado nacional, dois bancos estatais, duas das maiores varejistas de moda do Brasil, entre muitos outros.

Brain divulga startups escolhidas com soluções para MPE

O Brain, centro de inovação e negócios digitais fundado pela Algar Telecom, lançou em outubro a quinta edição do Brain Open – Jornada Digital. A proposta era selecionar startups com soluções para tornar micro e pequenas empresas mais digitais e competitivas por meio de melhorias na jornada de vendas e no relacionamento com os clientes. A iniciativa foi conduzida pelo time do Brain de Uberlândia em parceria com a regional Recife – Tribo do Porto e contou ainda com o apoio da Softex.

No total, foram 115 startups inscritas, de 16 estados brasileiros e cinco selecionadas para a fase final do programa:

Agenzia Mkt: plataforma de geração e publicação de conteúdo em mídias digitais, que utiliza tecnologia para simplificar e automatizar esse processo, garantindo um maior alcance da marca do cliente.

Alana AI: atua com solução de marketing para o público SMB, utilizando Inteligência Artificial para análise do comportamento e perfil dos clientes, promovendo uma experiência mais fluida e personalizada.

Cliqx: com solução focada na integração dos canais digitais da empresa, permite otimizar tempo e recursos de forma simples, além de oferecer informações sobre o comportamento de compra dos clientes.

CosmoBots: focada na integração dos canais de relacionamento, a plataforma de comunicação possui Inteligência Artificial embarcada e proporciona uma experiência mais fluida e humanizada aos usuários.

MarketUP: serviço completo e online que descomplica os processos de venda, gestão fiscal e financeira do cliente, trazendo agilidade na tomada de decisão e melhores resultados operacionais.

As startups selecionadas iniciarão um processo de aceleração “pocket” com o time do Brain, voltado para o desenvolvimento de Business Cases para a Algar Telecom. Essa jornada conta com workshops, mentorias sob demanda e validação com clientes reais (prova de conceito). Com isso, as startups estarão preparadas para o Demoday, evento para demonstração do trabalho desenvolvido para o comitê executivo Algar Telecom.

Essa é a quinta edição do Brain Open, que já avaliou mais de 500 startups. “Por meio do modelo de inovação aberta, temos trabalhado com diversos negócios que nos mostram visões diferentes e disruptivas de como solucionar as dores mais relevantes dos nossos clientes. Nesta edição, ficou evidente que o ecossistema de startups está repleto de soluções inovadoras para o MPE, trazendo inúmeras possibilidades para apoiarmos a digitalização dos micro e pequenos empreendedores e alavancarmos os resultados de seus negócios”, conclui Zaima Milazzo, presidente do Brain.

Instituto Votorantim lança fundo de R$ 20 milhões para investimentos em startups de impacto socioambiental

Em uma ação que fomenta o desenvolvimento do ecossistema de negócios de impacto e no legado socioambiental dos investimentos, o Instituto Votorantim lança o fundo de impacto iV Ventures um dos primeiros do Brasil voltados para apoiar startups em fase inicial, o chamado early stage, quando as empresas encontram maiores dificuldades de financiamento – e de sobrevivência. Os recursos iniciais, de R$ 20 milhões, estão sendo investidos pelas empresas da Votorantim, incluindo o próprio Instituto.

O iV Ventures vai investir em negócios de três ecossistemas, todos fundamentais para o país: água e saneamento; economia de baixo carbono; e habitação de interesse social. Esses segmentos foram definidos porque são convergentes com as estratégias ESG de todas as empresas da Votorantim.

“Ao escolher os setores prioritários de atuação, estamos olhando para a convergência com os negócios da Votorantim e para nossa visão de longo prazo. Contamos com a expertise e com o conhecimento do Instituto Votorantim nesses setores para fortalecer o impacto dos negócios”, afirma João Schmidt, CEO da Votorantim S.A..

Os três segmentos foram escolhidos também considerando a escassez de capital semente disponível para essas áreas e a necessidade de impulsionar os ecossistemas, apoiando os empreendedores dedicados ao desenvolvimento de tecnologias disruptivas que podem contribuir para a resolução de problemas estruturais do Brasil. “Percebemos que, apesar do cenário abundante de venture capital no país, nesses segmentos faltam investidores nos estágios mais iniciais das empresas, o chamado pioneers gap. Nessa fase, o investidor assume mais riscos, mas entendemos que é exatamente onde a contribuição ao ecossistema se faz mais necessária. Queremos fechar esse gap de recursos, apoiando o empreendedor para que ele escale mais rápido o seu negócio, e principalmente o seu impacto”, afirma Cloves Carvalho, diretor presidente do Instituto Votorantim.

Os investimentos serão feitos em startups que estão validando o seu product market fit. O iV Ventures pretende aportar um smart money, ou seja, para além do apoio financeiro, atuará na conexão das startups com o mundo empresarial e com as empresas da Votorantim, contribuirá para a construção das teses de impacto dos negócios, aproximará as startups apoiadas de atores relevantes do ecossistema e as apoiará em comunicação estratégica.

Além dos recursos financeiros, as startups receberão todo o apoio do Instituto Votorantim e terão à disposição avaliação técnica de impacto e em fortalecimento de reputação e comunicação. “Esses empreendedores têm total sinergia com nossas práticas ESG, e o objetivo é garantir recursos e apoio técnico para que seus negócios se consolidem”, comenta Cloves Carvalho.

Os investimentos do iV Ventures nas startups serão realizados ao longo de cinco anos, período esperado para o desenvolvimento dos novos negócios, com recursos das empresas Votorantim Cimentos, banco BV, CBA, Nexa, Votorantim Energia, Citrosuco e Altre, e pelo próprio Instituto. Os aportes serão realizados em duas fases, pré-seed e seed, e vão de R$ 250 mil a R$ 1,5 milhão por empresa.

Haverá métricas para calcular os impactos sociais e ambientais alcançados pelas iniciativas, e, com o desenvolvimento das startups, o retorno financeiro dos investimentos permitirá ao fundo reinvestir mais capital para continuar multiplicando o impacto socioambiental da iniciativa. A gestão desse processo será feita pelo Instituto Votorantim, e a expectativa é de que os primeiros investimentos sejam realizados em 2022.

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