MetrôRio passa a aceitar pagamento por aproximação Mastercard

Uma parceria entre a Mastercard e o MetrôRio, empresa do grupo Invepar, permitirá, a partir de 21 de fevereiro, que os passageiros do metrô efetuem o pagamento da tarifa por aproximação com os cartões Mastercard habilitados com tecnologia NFC (Near Field Communication). A forma de pagamento estará disponível em todas as três linhas e 41 estações de metrô do Rio de Janeiro.

As tarifas poderão ser pagas apenas aproximando do validador cartões de crédito, débito, smartphones, smartwatches ou pulseiras de pagamento, democratizando a alternativa para os cidadãos cariocas e turistas estrangeiros que visitarem a cidade, já que os cartões emitidos fora do País também serão aceitos.

“Já aceitamos cartões por aproximação desde abril de 2019 e a partir de agora aceitaremos Mastercard. Continuaremos trazendo inovações e facilidades aos nossos clientes” disse Charles de Sirovy, diretor comercial do MetrôRio.

“Agora, consumidores Mastercard poderão utilizar o transporte público da cidade com o mesmo cartão ou dispositivo que utilizam para suas compras diárias, tirando a necessidade de se ter dinheiro no bolso”, explica João Pedro Paro Neto, presidente e CEO da Mastercard Brasil e Cone Sul. “A tecnologia de pagamento por aproximação traz agilidade e praticidade para a cidade, já que é cerca de 10 vezes mais rápida que o pagamento em dinheiro”, finaliza.

Projeto pioneiro e olho no futuro

A Mastercard é pioneira na implementação da tecnologia de pagamento por aproximação no transporte público na América Latina, tendo realizado o primeiro projeto em 2017 em todos os ônibus da frota da cidade de Jundiaí (SP). A empresa também implementou os pagamentos por aproximação em diversas estações de trem do Rio de Janeiro. Em setembro de 2019, a empresa também iniciou o projeto piloto de pagamento por aproximação nos ônibus de São Paulo.

Sobre o pagamento por aproximação

Rápido, prático e seguro, o pagamento por aproximação oferece a conveniência de fazer transações apenas aproximando os dispositivos em um leitor habilitado. Os pagamentos por aproximação são ideais para transações de baixo valor e situações que requerem uma velocidade de pagamento maior para diminuir filas.

EBANX lança conta digital no Brasil e marca entrada no segmento de produtos para o consumidor

O EBANX, fintech brasileira conhecida por oferecer soluções de pagamento da América Latina a sites nacionais e internacionais, acaba de lançar em fase beta — por meio da sua nova empresa de pagamentos locais, o EBANX Pagamentos Ltda. — o EBANX GO, uma conta de pagamentos digital com cartão físico e virtual Visa para consumidores brasileiros.

O produto marca a entrada da empresa, que atingiu o status de unicórnio em outubro do ano passado, no segmento de produtos voltados para o consumidor final, o que amplia o leque de atuação da fintech e reforça sua presença no mercado de pagamentos brasileiro.

“Oferecer acesso sempre foi a grande missão do EBANX. Começamos com soluções de pagamentos latino-americanos para sites internacionais, que ajudaram a popularizar produtos e serviços globais como Airbnb, Spotify e AliExpress no Brasil e em outros sete países da América Latina. O EBANX GO é mais um passo nessa direção, dessa vez atuando diretamente no mercado brasileiro”, afirma Wagner Ruiz, cofundador e CFO do EBANX.

O cartão do EBANX GO foi lançado em caráter experimental, em parceria com a Dock (do Grupo Conductor) e a Visa do Brasil, e foi oferecido por convite a 10 mil consumidores brasileiros num primeiro momento. Ele pode ser acessado por meio de um aplicativo, disponível para os sistemas Android e iOS. Há uma lista de espera para quem tiver interesse no produto, que deve ser lançado em definitivo no mercado brasileiro no início do segundo semestre de 2020.

“Estamos muito felizes em apoiar o EBANX na construção dessa solução. Ser parceiro de um produto tão disruptivo e inovador é estratégico para o nosso compromisso de acelerar a transformação por trás do aumento do uso dos pagamentos eletrônicos no Brasil”, conta Fernando Teles, country manager da Visa do Brasil.

Entre as funcionalidades em teste do EBANX GO, está o cashback de 5% para compras realizadas em 18 e-commerces e serviços digitais parceiros, como AliExpress, Gearbest e Spotify. O dinheiro é disponibilizado no próprio EBANX GO, e pode ser usado em outras transações ou transferido a uma segunda conta, de acordo com a preferência do usuário.

“É um produto extremamente competitivo, com cashback de verdade, sem prazo de expiração. Entramos neste mercado com uma visão diferente, aplicando toda nossa experiência adquirida com clientes globais e aprendizado com consumidores brasileiros ao longo de muitos anos para garantir um serviço diferenciado sem perder o DNA do EBANX, que sempre está atrelado a acesso, velocidade e democratização financeira. Estamos orgulhosos de oferecer mais uma plataforma a milhares de brasileiros”, diz Ruiz.

Um em cada três brasileiros não tem acesso a uma conta bancária, segundo pesquisa recente. O Brasil também tem um dos maiores spreads bancários do mundo, de acordo com o Banco Mundial. O lançamento do EBANX GO contribui para a transformação dessa realidade ao oferecer acesso a serviços financeiros baratos e de qualidade para milhares de consumidores.

O EBANX GO foi criado por uma área da fintech que se dedica exclusivamente à inovação e ao desenvolvimento de novas soluções. Entre os produtos criados, está o EBANX Track, uma plataforma de rastreamento de encomendas.

“No EBANX, a inovação está presente em todas as áreas, e não restrita a um setor específico. Os projetos criados na área de End User se alimentam disso, e têm base nos insights trazidos por todas elas”, afirma Ariel Patschiki, diretor de produto para End User do EBANX Pagamentos Ltda.

Como funciona

O EBANX GO é um cartão pré-pago Visa e pode ser usado para compras em qualquer estabelecimento, site ou aplicativo que aceite a bandeira. O produto é vinculado a uma conta de pagamento, que pode ter seu saldo adicionado pelo próprio usuário. É com esse saldo que o consumidor pode fazer suas compras, usando o EBANX GO como um cartão virtual e físico.

Não são cobradas taxas para o depósito, manutenção ou para a abertura da conta digital, nem para transferências — que serão possíveis do EBANX GO para qualquer conta corrente ou poupança.

O cashback de 5% será oferecido apenas para compras realizadas em 18 e-commerces e serviços digitais que estão participando da fase beta do EBANX GO. Entre eles, estão Spotify, AliExpress, Gearbest, UseGiraffe, PatPat, Ctrip, Civitatis e Cambly. A lista completa pode ser consultada no site www.ebanxgo.com/.

A cada compra realizada nesses sites, o consumidor terá direito a 5% do valor da transação de volta. Esse valor não tem data de expiração para ser usado, e será depositado em até 15 dias úteis, na conta digital EBANX GO. Ele ainda pode ser transferido para outra conta ou usado em futuras compras, de acordo com a preferência do cliente.

PluzApp tem máquina de débito e crédito para pessoas físicas

Dando sequência a uma parceria fechada com o EBANX, gigante nacional em meios de pagamentos, foi lançada, nesta semana, PluzApp Business Conections, máquina de cartão de débito/crédito para Pessoas Físicas, ferramenta que vai auxiliar o trabalho de autônomos parceiros do aplicativo PluzApp na cobrança de vendas e serviços.

O PluzApp foi criado para facilitar negócios entre quem vende e quem compra pelo Whatsapp, serviço de mensagens que se tornou uma ferramenta poderosa para alavancar vendas e escalar negócios com baixo investimento e resultados exponenciais.

A maquininha não tem custo inicial, somente as taxas no débito e crédito que são as de mercado.

Saiba mais sobre o PluZapp em https://www.vendawhatsapp.com.br/

Linx e PicPay fecham parceria para viabilizar pagamentos via QR Code

Com a popularização dos meios de pagamento digitais, a Linx, líder e especialista em tecnologia para o varejo, anuncia sua parceria com o PicPay, um dos maiores aplicativos de pagamentos do Brasil, com mais de 13 milhões de usuários, para oferecer aos varejistas uma nova opção para os seus consumidores a partir de janeiro.

A atuação conjunta entre a Linx e o PicPay terá um potencial para que os usuários realizem pagamentos com QR Code em mais de 100 mil estabelecimentos que operam o sistema Linx. Criado em 2012, o PicPay é pioneiro no uso do código para movimentações financeiras no País e já ultrapassou a marca de 3,5 milhões de transações do gênero em sua história.

Essa integração promete facilitar a vida dos lojistas e usuários PicPay, evitando fraudes e trazendo agilidade ao mercado de pagamentos, possibilitando uma gestão mais rápida e eficaz. No caixa, o varejista deixará à mostra apenas um QR Code, que poderá ser pago em diferentes plataformas, como o PicPay e outras carteiras digitais parceiras da Linx.

“O pagamento feito via QR Code traz inovação para o varejo e atende a três anseios dos consumidores: segurança, facilidade de uso e rapidez. De forma simples, reduz os atritos na hora de pagar, melhora consideravelmente a experiência do cliente e, consequentemente, a vida do varejista. Essa tecnologia ainda democratiza o acesso ao consumo, já que, para utilizar o nosso aplicativo, não é preciso ter conta bancária ou cartão de plástico”, afirma Elvis Tinti, diretor comercial do PicPay.

O momento contribui para escalar a aceitação do Código QR, tecnologia de pagamento instantâneo que está transformando a indústria, uma vez que reduz o número de intermediários e os custos das transações. “Foi pensando nas necessidades do mercado que buscamos essa parceria. A Linx e o PicPay são especialistas no desenvolvimento de soluções inovadoras que facilitam o dia a dia dos seus clientes. Com o QR Linx, vamos impulsionar o uso dos pagamentos via wallet no mercado”, explica Denis Piovezan, vice-presidente da Linx Pay Hub, fintech da Linx.

Cielo e Bitfy firmam parceria para pagamento direto com bitcoins via QR Code

Lucas Schoch, CEO da Bitfy.
Foto: Jotapê

A Cielo, maior credenciadora de cartões do Brasil e da América Latina, firmou parceria com a startup Bitfy – primeira carteira multiuso não custodiante de criptomoedas do país – para pagamentos com bitcoins via QR Code. Com o objetivo de democratizar o uso da criptomoeda no dia a dia de maneira massificada, o acordo permite de maneira inédita o pagamento em mais de 1,5 milhão de terminais de pagamentos da Cielo a partir de agora como se fosse com um cartão de crédito à vista.

A parceria posiciona o Brasil com o país que mais aceita bitcoins no mundo como meio de pagamento direto no varejo físico dando de maneira inédita a total custódia da moeda ao consumidor: “Com o nosso app é o usuário o custodiante, ou seja, o dinheiro fica realmente com só ele. Isso significa autonomia e liberdade de escolhas a quem o tem e estar ao lado da Cielo é motivo de grande alegria pois permite que mais pessoas possam ter bitcoins e usá-los para comprar qualquer coisa”, afirma Lucas Schoch, CEO da Bitfy. Desde o início das operações da startup, há pouco mais de 1 mês a Bitfy conquistou 2 mil usuários e R﹩ 50 mil transacionados. A estimativa mínima é chegar ao fim do ano com 50 mil usuários.

Como funciona?

O usuário precisa baixar o app Bitfy, disponível em Android e IOS. No cadastro serão informadas as chaves de segurança que só poderão ser utilizadas pelo usuário. Isso significa que a startup não tem acesso algum aos bitcoins do usuário, dando a ele total autonomia sem perder a segurança.

No caso dos pagamentos com a maquininha, coloca-se o valor desejado, a opção por crédito à vista e mais um clique no botão verde. Nesse momento surgirá um QR Code. Em paralelo, o usuário abre o app da Bitfy e clica no botão paga e, na sequência, a opção “Máquinas Cielo”. Nesse momento, a câmera do smartphone é aberta para a leitura do código. Com isso, basta colocar a senha do app cadastrada. Pronto: a transação é confirmada.

De acordo com o diretor de produtos da Cielo, Rodrigo Penteado, a parceria é uma oportunidade para expandir as receitas dos terminais da empresa. “Nossos clientes vendem mais e os usuários da Bitfy ganham uma alternativa muito prática para fazer compras”, diz. Entre agosto e setembro de 2019 foram movimentados quase R﹩ 14 BI no Brasil, segundo dados oficiais da Receita Federal. A expectativa com essa parceria é que o uso do bitcoin se torne uma opção interessante para o dia a dia também como qualquer outra moeda.

A Bitfy deverá aceitar outras moedas digitais no futuro. Ainda sem previsão, no entanto, a iniciativa deverá acontecer quando o brasileiro estiver mais familiarizado com as criptomoedas e elas tenham maior liquidez. “De acordo com a Receita Federal, a partir de agosto de 2019, foram movimentados R﹩ 14 bilhões em moedas digitais no País. Nossa expectativa com essas parcerias é que o uso do bitcoin se torne uma opção interessante para o dia a dia como qualquer outra moeda”.

Os benefícios do app ao usuário não param por aí

Dentro do próprio app é possível comprar e vender os bitcoins que ficarão sempre guardados única e exclusivamente na wallet. Nesse contexto, o usuário consegue ver também a cotação do dia, valor em reais, além de fazer transferências para outras contas de bitcoins e para bancos tradicionais, as quais as conversões para reais são feitas automaticamente.

Investimentos

Recentemente, a Bitfy fez uma rodada de investimento e um grupo de anjos aportou cerca de R﹩ 1,25 milhão na empresa. “Esse valor fez o nosso bootstrap. Financiei a operação nesse tempo e esse capital que entra vai para ações de marketing, entre outras. Lembrando que a Bitfy é uma empresa 100% digital e somos proprietários da tecnologia”, explica Lucas.

PluzApp utiliza EBANX como meio de pagamento

Eduardo Aguiar, do PluzApp, com Victor Silva, do EBANX

O PluzApp, aplicativo criado para facilitar negócios entre quem vende e quem compra pelo Whatsapp, vai contar com a eficiência do EBANX para pagamentos com a solução EBANX Pay da fintech. A parceria marca o apoio da fintech que virou unicórnio, após receber investimentos que elevaram o valor da companhia acima de 1 bilhão de dólares, a uma ideia inovadora, também nascida na cidade de Curitiba.

O empresário Eduardo Aguiar, do PluzApp, explica que “o consumidor que baixa o app consegue fazer pedidos diretamente a um fornecedor de produtos ou serviços, via WhatsApp, com a vantagem de não haver cobrança de grandes taxas, como acontece nas compras feitas por aplicativos de entrega, por exemplo”. “O que seria taxa, pode se transformar em vantagens para quem compra e também para quem vende”, ressalta Eduardo. O PluzApp já conta com centenas de parceiros e pode ser baixado nas lojas de aplicativos do Google e da Apple.

O EBANX, que se tornou gigante ao viabilizar compras pela internet em empresas internacionais com métodos locais de pagamento, apoia o PluzApp por acreditar no sonho grande de quem, como a própria fintech, começou pequeno, na capital paranaense, e também pelo fato de a parceria estar alinhada com a estratégia de crescimento como ferramenta de pagamentos entre empresas e consumidores brasileiros.

Victor Silva, Inside Sales Director do EBANX, afirma que a operação de pagamentos no Brasil já tem um ano e mostra que pode dar uma grande contribuição nos planos de crescimento da empresa. “Estamos prontos para atender, com muita eficiência, o mercado nacional e empresas de fora que tenham interesse em se estabelecer no Brasil. E apostamos em ideias inovadoras como o PluzApp, que também conecta pessoas e facilita transações pela ferramenta de comunicação mais popular do país”, explica o executivo.

Quem disse que as fintechs querem acabar com os grandes bancos?

Por Ralf Germer

Recentemente, grandes instituições financeiras do Brasil reportaram o fechamento de centenas de suas agências. Desde então, muito se tem questionado sobre se as fintechs, com seus serviços e produtos inovadores, eficientes e mais baratos para o consumidor, vão acabar com os grandes bancos. E como poderiam, de certa forma, ser responsabilizadas por esse cenário. Tendo em vista que cerca de 92% de todos os lares brasileiros têm ao menos um smartphone e que no país há cerca de 45 milhões de pessoas sem conta bancária, acredito que a popularização das contas digitais justificaria melhor o que anda acontecendo.

É verdade que as fintechs têm conquistado cada vez mais espaço no mercado financeiro e que a entrada de novos players no setor favorece a competição, mas dificilmente seremos capazes de competir com nomes como Bradesco, Itaú, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal – que além de concentrarem mais de 80% dos depósitos e empréstimos, segundo o Relatório de Economia Bancária divulgado pelo Banco Central – também oferecem uma série de conveniências atrativas para os clientes.

É mais fácil pensar assim: se por um lado as fintechs são capazes de fornecer soluções que simplificam a vida das pessoas e atendem suas necessidades específicas, por outro, os bancos muitas vezes são responsáveis por tornar viáveis essas inovações, além de utilizar sua capilaridade para atingir o consumidor. Ou seja, nessa relação quem ganha no final das contas é sempre o usuário final.

Já que citei o Banco Central, aproveito para dizer que ele tem um papel decisivo na evolução do mercado financeiro no país. Iniciativas como os pagamentos instantâneos, que aceleram o fluxo do dinheiro e ajudam o crescimento econômico do Brasil, e o open banking, que permite maior integração entre os bancos e as fintechs, são vistas de forma muito positiva, já que abrem o mercado para soluções que atendem ao novo cenário.

Para satisfazer uma população cada vez mais digital e que busca por soluções mais ágeis, simplificadas e de baixo ou nenhum custo, os bancos vão precisar adaptar alguns dos seus modelos de negócios. Como eles têm muito capital e, no Brasil, alta rentabilidade, eles poderão investir em novas tecnologias e, ainda, adquirir fintechs.

De acordo com o Fintech Mining Report, da Distrito – empresa que desenvolve dados sobre as startups brasileiras – existem 115 fintechs atuando com meios de pagamento e, dessas, 68 realizam processamento. No campo dos serviços digitais, 13 oferecem contas digitais. O que quero dizer com isso? Que ainda que atuem com transparência e atenção ao cliente, muitos players também vão desaparecer, uma vez que estamos falando de um segmento de inovação e sempre haverá aqueles que acabam se destacando em relação aos outros. Faz parte do jogo!

Ralf Germer, CEO e co-fundador da PagBrasil

Saiba quais são as melhores formas de pagamento para Black Friday

Para muitos a Black Friday já começou. Outros ainda estão traçando um planejamento detalhado com as ações. O que importa é estar preparado para o período mais importante do ano para o e-commerce. Para garantir bons resultados, é importante saber que nunca é tarde para modificar as ações e rever os planos traçados.

Uma das mais importantes é verificar as formas de pagamento disponíveis no seu e-commerce. Sabendo que os meios de pagamentos são uma das principais ferramentas na hora do cliente concluir a compra, é necessário que existam opções suficientes para não frustrar o consumidor.

Por exemplo, caso um visitante da loja escolha diversos produtos, mas, ao chegar à finalização da compra, não encontre a forma de pagamento desejada, ele pode se tornar parte da temida estatística de abandono de carrinho.

“Ao finalizar a compra em uma loja virtual, um aspecto que tem bastante relevância são as formas de pagamento disponibilizadas pela marca. Por isso, o lojista precisa entender qual é a mais vantajosa para o seu e-commerce e ideal para o público”, afirma Renato Galletti, Gerente de Marketing e Inside Sales da Yapay.

Cartão de Crédito

Atualmente é um dos meios mais usados pelos brasileiros para compras em lojas virtuais. Para o lojista é um modelo seguro de pagamento garantindo o recebimento do valor da compra, diminuindo o risco de inadimplência. A desvantagem pode ser a parte burocrática, pois, em alguns casos, a contratação envolve uma série de processos e análises, o que pode demorar.

Boleto Bancário

É a maneira simples e fácil de pagamento para ambas as partes, além de ser uma opção segura, sem a necessidade de muitas informações para concluir a transação. Tem baixas taxas, permite que o lojista ofereça descontos para os clientes e possibilita que o pagamento chegue mais rápido à conta de quem venda. A desvantagem, nesse caso, é que o número de compradores que desistem de finalizar o pagamento é maior, prejudicando as vendas e os lucros da loja virtual. A orientação, durante a Black Friday, é que o lojista diminua o prazo de vencimento dos boletos para um dia, assim, evita ficar com o estoque travado à espera da confirmação do pagamento.

Pagamento Recorrente

Para os lojistas que trabalham com assinaturas e mensalidades essa é uma opção interessante. É uma opção prática, pois, o lojista não precisa se preocupar todos os meses com os valores já que a cobrança acontece automaticamente. Nela, o cliente pode optar por realizar a quitação usando cartão de crédito, débito ou boleto bancário.

Cartão de Débito

É uma forma ágil e permite que os clientes tenham descontos à vista. A desvantagem são os custos e as burocracias da relação direta que será preciso manter com as instituições bancárias. Por outro lado, esse diferencial pode atrair mais pessoas para sua loja online.

Intermediadores

Os intermediadores de pagamento são considerados estratégicos para quem gerencia um e-commerce. Eles chamam atenção justamente por reunirem as diversas formas de pagamento desejadas pelo público em uma plataforma. Isso cria uma ponte entre quem consome e quem vende, eliminando, para os lojistas, a necessidade de firmar contratos com cada instituição que desejam trazer para sua loja. Além disso, intermediadores fornecem um sistema antifraude que traz segurança para ambas as partes.

Essas são as opções preferidas no comércio eletrônico. Mas, lembre-se, é necessário o lojista conhecer o perfil de compra do seu público e entender qual forma de pagamento é compatível com a realidade do negócio. Só assim é possível fazer a melhor escolha. “Contar com uma empresa especializada no assunto também contribui na tomada de decisões, para encontrar as soluções mais certeiras”, finaliza Galletti.

Os pagamentos instantâneos vão acabar com as maquininhas de cartão?

Por Diogo Cuoco

O Banco Central está desenvolvendo um novo modelo de pagamentos que visa reduzir ou até mesmo acabar com as altas taxas de transferências, abrindo portas para o desenvolvimento de novas soluções, como as fintechs e as carteiras digitais. De modo simplista, os pagamentos poderão ser feitos via QR Code, por aproximação ou qualquer outra tecnologia de transferência de dados, dispensando intermediários e diminuindo gradativamente a circulação de dinheiro em espécie.

A iniciativa, prevista para 2021, tem a intenção de permitir que as transações financeiras sejam efetuadas imediatamente, sem restrições de datas ou horários – hoje, por exemplo,TED e DOC são realizados em dias úteis, entre às 6h30 e 17h. Ou seja, a medida pretende melhorar o ambiente de negócios: quando as pessoas têm dinheiro na conta corrente, elas exigem que as transações aconteçam de forma instantânea e é isso que a novidade traz.

Uma das maiores dúvidas dos micros, pequenos e médios empreendedores diz respeito ao futuro das maquininhas com o advento dos pagamentos instantâneos. A meu ver, as mudanças pelas quais o mercado financeiro brasileiro está passando colocam mais em xeque o cartão de débito do que de crédito – que já está incumbido na cultura dos brasileiros – ao invés de sinalizar o fim das maquininhas. No entanto, será preciso sim atualizar os modelos que existem hoje, trazendo soluções cada vez mais ágeis e práticas.

Atualmente, a maior parte das fintechs já realizam pagamentos instantâneos em QR Code, não sendo uma realidade distante para quem já atua no setor. Inclusive, algumas empresas de maquininhas de cartão já estão preparadas para o que vem pela frente, oferecendo além da taxa zero – que é a grande briga das fintechs – cartões pré-pagos para as pessoas que não tem vínculo com instituições bancárias e contas digitais com todas as funcionalidades da conta corrente tradicional, porém, sem consulta às restrições cadastrais.

Mais que isso: no país, já possível encontrar empresas que oferecem para os usuários de cartão de crédito, a possibilidade deles usarem essa forma de pagamento em estabelecimentos que não aceitam o parcelamento de compras, seja em produtos ou serviços. E essa é uma revolução bastante significativa, principalmente se olharmos os números de penetração da utilização de cartões nas compras dos brasileiros e o quanto ainda há de espaço para o crescimento desse share.

Se eu puder dar um conselho para as pessoas que trabalham com o desenvolvimento de maquininhas, diria que vai demorar um bom tempo para elas acabarem no Brasil. No entanto, melhorar cada vez mais a experiência e a vida dos usuários de cartão de crédito é um importante passo para se destacar no setor. Acredito que a adoção dos novos meios de pagamento não será tão instantânea assim: como tudo na vida, existe uma mudança cultural, das pessoas precisarem se adaptar. E isso também leva tempo.

Diogo Cuoco, dono e CEO da Taki Pagamentos, startup credenciada do Denatran com soluções para facilitar diversos tipos de pagamentos.

ABBC realiza congresso sobre inovação em serviços financeiros

A ABBC – Associação Brasileira de Bancos realizará no dia 28 de novembro, a partir das 9h, o Congresso de Inovação em Serviços Financeiros (CISF) – open banking e pagamentos instantâneos. O objetivo é compartilhar diversas visões e experiências sobre o tema para que o sistema financeiro evolua em um ambiente ainda mais inclusivo. No evento, também serão conhecidos os ganhadores da segunda edição do Prêmio Idei@ABBC.

Entre os palestrantes: Guga Stocco, fundador da GR1D; Mariana Cunha e Melo, Relações Institucionais do Nubank; In Hsieh, fundador da Chinnovation e da Marco Polo Ventures; Thiago Guimaraes, head de Digital Finance na Stefanini; Rodrigo Furiato, diretor da área de Contas Digitais (Wallet) do Mercado Pago; Carlos Augusto de Oliveira, diretor de Tecnologia da ABBC; André Jafferian e Jorge Sant’Anna, diretores da CRT4; Marcelo Modesto, da Avivatec; e Diogo José Sousa da Silva, chefe de Subunidade do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central.

Confira a programação completa e faça a inscrição no site: http://www.abbc.org.br/cisf/

Serviço

Data: 28/11/2019

Horário: 8h30-18h30

Local: Teatro CIEE – Rua Tabapuã, 445 – São Paulo.

Pagamento por aproximação traz nova era ao varejo

Por Carlos Netto, CEO da Matera

Os avanços tecnológicos e o cenário econômico mundial mudaram a forma de se comunicar, vender e consumir. O varejo é um dos mais afetados por essa constante transformação, pois concilia as tendências de mercado, internet, economia e a realidade do consumidor, em busca da melhor experiência de compra, visando estabelecer um bom relacionamento com o cliente – envolvendo as melhores ofertas pelo menor preço possível.

Os meios de pagamento “sem contato”, ou seja, que não precisam da digitação de senha em pinpads ou mesmo dos próprios cartões de plástico, chegaram para revolucionar o mercado e estabelecer um diferencial competitivo, utilizando dessas novas tecnologias para agilizar processos (pagamentos “frictionless”) ou até coletar informações sobre o comportamento de compra do seu cliente. Ofereça ao consumidor um benefício relevante (cashback, ofertas e descontos personalizados, pontos, crédito a um custo mais baixo, order ahead) e a fidelização será quase garantida. Na era da internet, os consumidores não buscam apenas qualidade do produto ou serviço, querem também ser reconhecidos, avaliar, escolher, experimentar coisas novas, comparar, se divertir e fazer tudo, o máximo possível, em menos tempo e com um custo-benefício atraente.

É possível notar a diferença através de um exemplo bem simples. Considere os custos que envolvem um equipamento do tipo POS (“maquininha”), sua manutenção, os custos das operações de pagamento realizadas por ele (“taxa de adquirência”), e o tempo necessário para que o consumidor, retire sua carteira do bolso, insira o cartão, digite a senha para fazer o que necessita, como o pagamento de uma compra em loja. Agora imagine um método em que ele não utilize nada disto, simplesmente aproxime o seu smartphone de um scanner, webcam ou outro smartphone que faz a leitura de um QR Code gerado pelo próprio dispositivo móvel do consumidor, que inclusive pode estar sem acesso à internet. A redução do tempo do “pagamento” reduz filas e, além disto, os custos de “adquirência” do lojista tendem a ser bem menores com este novo modelo. O resultado final é uma redução drástica dos custos operacionais e uma grande melhoria na experiência de uso.

Quem acha que existe fricção em pegar o celular no bolso e destrava-lo (fricção seria ter a carteira só para guardar o plástico), considere que na verdade ele já está na mão do usuário e já está destravado. Ao mesmo tempo, sumindo o dinheiro, o cartão e com os documentos na forma digital, é bem possível que a carteira deixe de existir com o tempo. Outra vantagem do celular é a possibilidade de interagir com o usuário. Sendo o trade marketing uma receita relevante para os varejistas, não dá para ignorar este espaço para publicidade personalizada. Por fim, evitar a poluição com plástico e lixo eletrônico é sempre uma boa ideia.

Na China, os restaurantes já disponibilizam o pagamento e acesso ao cardápio através de um único código, por celular. Aqui no Brasil, virtualmente todos os smartphones já possuem tecnologia para leitura em QR Code, e a partir do próximo ano essas mudanças devem ser mais intensas, pois teremos uma nova rede de pagamentos, online, 24×7 e acessível a todos os participantes do mercado de pagamentos (varejistas, fintechs, bancos) a um custo bem mais baixo que os modelos (“payment rails”) atuais.

O maior desafio talvez não seja entender a tecnologia ou ter acesso a ela, que já existe e tem um conceito bem fundado na cabeça dos bancos e startups, mas sim o varejo sair da negação e do medo para se tornar um explorador e protagonista deste mundo em transformação.

Carlos Netto, CEO da Matera, empresa de tecnologia para os mercados financeiro, fintechs e de riscos

Empresa curitibana Ebanx é o primeiro unicórnio do Vale do Pinhão

Na imagem, Os cofundadores do Ebanx, Alphonse Voigt, Wagner Ruiz e João Del Valle. Foto: Divulgação

A startup curitibana Ebanx é o primeiro unicórnio – denominação dada às empresas de tecnologia avaliadas em US$ 1 bilhão ou mais – do Vale do Pinhão e da Região Sul. Até o momento, todas as empresas que chegaram à marca eram de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O feito acontece após a Ebanx, líder em serviços de processamento de pagamentos, receber recursos do FTV Capital, fundo de investimento do Vale do Silício (EUA). O valor do aporte não é revelado, mas parte do montante será usada na contratação de novos funcionários para a sede de Curitiba, que atualmente conta com 500 empregados.

“Alcançar o status de unicórnio é um reflexo das soluções únicas que criamos para atender às demandas de algumas das maiores marcas do mundo, desde que fundamos o Ebanx, em 2012”, destaca Alphonse Voigt, cofundador e CEO da startup curitibana.

Com previsão de dobrar o volume de processamento este ano em relação a 2017, para mais de US$ 2 bilhões, o Ebanx decidiu tomar o aporte para acelerar seu crescimento, reforçando o time em Curitiba e outros escritórios, nas áreas de vendas, marketing e TI, e a expansão pela América Latina.

Amadurecimento

“O Ebanx é o primeiro unicórnio do Vale do Pinhão e da Região Sul, uma amostra do amadurecimento do ecossistema de Curitiba”, comemora o prefeito Rafael Greca.

Greca lembra que, desde o início de sua gestão, o município vem desenvolvendo ações para que Curitiba volte a ter um ambiente mais favorável a investimentos.

Além de agilizar a abertura de empresas com a adesão da cidade ao sistema Empresa Fácil (Redesim), a Prefeitura relançou, em 2018, o Curitiba Tecnoparque, programa de fomento municipal que oferece desconto de 5% para 2% no Imposto Sobre Serviços (ISS) a empresas que investem em tecnologia e inovação na capital.

Como resultado, no primeiro trimestre de 2019, a arrecadação de Imposto sobre Serviço (ISS) cresceu 20%. As empresas do Tecnoparque juntas faturam R$ 4,1 bilhões e geram 8,1 mil empregos diretos na capital.

Curitiba criou ainda 17.632 vagas com carteira assinada de janeiro a agosto, o melhor resultado para o período desde 2012, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia. Em oito meses, o volume de vagas geradas na capital já supera o de todo o ano passado, quando foram criados 13.681 empregos.

Curitiba foi a terceira cidade que mais gerou empregos no País, atrás apenas de São Paulo (63.920) e Belo Horizonte (18.194).

Fonte: Prefeitura de Curitiba

Bancos podem perder US$ 280 bilhões em receita de pagamentos até 2025, aponta relatório da Accenture

Até 15% da receita global de pagamentos dos bancos, o equivalente a US$ 280 bilhões, provavelmente serão deslocadas pelo crescimento dos pagamentos digitais e pela concorrência de instituições não bancárias, à medida que os pagamentos se tornarem mais instantâneos, invisíveis e gratuitos, de acordo com o relatório Banking Pulse Survey: Two Ways To Win da Accenture (NYSE: ACN).

O estudo constatou que a receita global de pagamentos provavelmente crescerá a uma taxa anual de 5,5%, de US$ 1,5 trilhão em 2019 para mais de US$ 2 trilhões até 2025. Somente bancos que transformarem seus modelos de negócios para adotar as mais recentes tecnologias e se concentrar em fornecer mais valor agregado em serviços para seus clientes capturarão uma fatia dos US$ 500 bilhões em crescimento adicional de receita.

O relatório é baseado em um modelo de análise de risco de receita desenvolvido pela Accenture para medir tendências de métodos de pagamentos entre consumidores e projeta mudanças no comportamento, tecnologia e regulamentação dos agentes de mercado. A análise é complementada por uma pesquisa com 240 executivos de pagamentos em bancos de 22 países para determinar como planejam mitigar e capitalizar sobre a disrupção nos modelos de pagamentos para aumentar a lealdade de clientes, receitas e lucratividade.

“Em vez de estar na vanguarda da nova onda do crescente mercado de pagamentos, os bancos estão sentindo a pressão da nova concorrência e vendo suas margens apertarem”, avalia Gareth Wilson, líder global de pagamentos da Accenture. “Enfrentamos um mundo em que os modelos de pagamentos instantâneos, virtuais e gratuitos são inexoráveis, o que gera desafios para os bancos que não querem perder espaço nesse mercado. Mas também apresenta oportunidades de explorar um novo modelo de negócios baseado nesse avanço do digital”.

O relatório aponta que, nos próximos seis anos, os bancos enfrentarão uma pressão adicional sobre as receitas de transações e taxas de cartões, com os métodos livres de impostos colocando em risco 8% da receita de pagamentos. Além disso, a concorrência de instituições não bancárias em pagamentos invisíveis – por meio dos quais os pagamentos são concluídos em uma ‘carteira virtual’ em um aplicativo ou dispositivo móvel – colocará em risco 3,9% das receitas bancárias. A substituição do cartão por pagamentos instantâneos, em que os fundos são liquidados e transferidos em tempo real e os bancos oferecem pouco ou nenhum juro, é projetado para colocar um risco adicional de 2,7% das receitas de pagamentos.

O cenário se baseia nos atuais declínios em receitas de transações e taxas de cartões, em que a regulamentação vem desencadeando a compressão de taxas e a tecnologia, substituindo o papel dos bancos nos novos modelos de pagamentos. Entre 2015 e 2018, a receita das transações de cartão de crédito de clientes corporativos caiu 33%; a receita de transações com cartão de débito de pessoa física caiu quase 15% e a receita oriunda de cartões de crédito caiu quase 12%.

A pesquisa mostra que o setor está ciente dos desafios colocados pelas novas tecnologias em pagamentos. Mais de dois terços (71%) dos executivos entrevistados concordam que os pagamentos estão se tornando gratuitos; quase três quartos (73%) acreditam que a maioria dos pagamentos já é invisível ou o será nos próximos 12 meses; e ainda mais executivos (78%) disseram que os pagamentos já são ou se tornarão instantâneos nos próximos 12 meses.

“O boom digital significará que os bancos precisam mudar fundamentalmente a maneira de pensar sobre a composição de receita”, afirma Alan McIntyre, que lidera globalmente a prática bancária da Accenture. “Canais por meio dos quais os bancos outrora faturaram bilhões de dólares deixarão de existir. Para ter sucesso no futuro, os bancos precisarão desenvolver novos modelos de negócios digitais em escala, com pagamentos em um clique como nova norma e focados em oferecer experiências seguras, convenientes e práticas para o cliente”.

Em resposta a esses desafios-chave do mercado, quase um em cada cinco (18%) entrevistados disseram que a principal prioridade do banco é aumentar a segurança nas transações de pagamentos de varejo. Quase um quarto (22%) citou os centros de inteligência artificial, robótica, machine learning e inovações em pagamentos como os principais recursos tecnológicos de plataforma necessários para adaptar seus sistemas centrais a fluxos de pagamento contínuos e de alta velocidade.

QR Code: Os brasileiros estão prontos para esse novo modelo de pagamento?

Desde o começo do mês, usuários do Metrô e da CPTM se depararam com uma nova forma de comprar o bilhete único e liberar a catraca: uma espécie de código de barras em QR Code está equivalendo a uma passagem. O projeto-piloto vai até o dia 18 de outubro e foi implantado pela Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) do governo do estado com a intenção de substituir, futuramente, a maior parte das compras de bilhete magnético unitário. Para Ralf Germer, CEO da PagBrasil – fintech brasileira líder no processamento de pagamentos para e-commerces ao redor do mundo – todas as iniciativas de empresas ou startups que envolvam QR Code são muito positivas, já que fazem as pessoas se acostumarem com a novidade.

“No Brasil o QR Code ainda não é muito utilizado e para que realmente funcione no país é preciso que o sistema de pagamentos instantâneos – que permitirá que transações financeiras sejam efetuadas imediatamente e sem restrições de datas e horários – esteja estabelecido no mercado. Em comparação com outros lugares do mundo, como a China, por exemplo, estamos atrasados, mas os brasileiros são abertos para novas tecnologias: elas podem funcionar muito bem daqui pra frente!”, explica.

Segundo Ralf Germer, as pessoas estão confundindo a compra do bilhete unitário em formato de QR Code com os pagamentos por aproximação, outro tema que está cada vez mais presente no nosso dia a dia. No entanto, ele explica que uma coisa não tem nada a ver com a outra.

“Dentro deste teste, os usuários que estão comprando o bilhete único com cartão de débito, por exemplo, recebem um comprovante em papel com o código QR Code e catracas específicas leem e caputuram o código, liberando a passagem. É um processo rápido, fácil e bastante cômodo. Os pagamentos por aproximação, por sua vez, têm a intenção de agilizar o processo de compra, mas para isso é preciso que as pessoas tenham um celular com funcionalidade NFC”, explica.

O passageiro pode comprar o QR Code de três formas: com cartão de débito (em totens instalados nas estações), com cartão de crédito (utilizando o aplicativo VouD) e ainda com dinheiro, nas bilheterias que participam do teste: metrô São Judas (Linha1-Azul), Paraíso (Linha 1-Azul e 2-Verde) e Pedro II (Linha3 – Vermelha) e da CPTM: Autódromo (Linha 9-Esmeralda), Tamanduateí (Linha 10-Turquesa), Dom Bosco (Linha 11-Coral) e Aeroporto-Guarulhos (Linha 13-Jade).

Fintech de pagamentos por aproximação ATAR cresce com cartão e conta digital

As grandes operadoras globais de cartões elegeram o pagamento por aproximação como carro-chefe para expandir seus negócios. O avanço da modalidade abriu caminho para o crescimento de empresas especializadas na tecnologia contactless. É o caso da startup catarinense ATAR. A empresa, que lançou a primeira pulseira de pagamentos por aproximação da América Latina, recentemente se tornou parceiro tecnológico da Mastercard na criação de cartões pré-pagos promocionais contactless para eventos esportivos.

A ATAR apresentou sua pulseira de pagamentos ao mercado em 2016, quando não havia outro acessório semelhante no país, nem era comum realizar uma compra usando o celular. A ATAR band era vista como uma promessa revolucionária. Hoje, três anos depois, os usuários do wearable – como são chamadas as tecnologias adotadas como acessórios de vestir – já realizaram pagamentos por aproximação em mais de 9.000 estabelecimentos diferentes no Brasil e em outros 15 países.

“A ATAR band foi protagonista da maior pré-venda de um produto brasileiro de tecnologia na época, com mais de 1.000 unidades encomendadas”, conta Orlando Purim Junior, diretor executivo da ATAR. “A ideia era tão inovadora que as pessoas queriam ter acesso antecipado à pulseira, apoiando o projeto ao comprá-las mesmo sem pronta entrega”.

Para desenvolver o produto, a ATAR contou com nomes de peso. A Mastercard se tornou a bandeira da ATAR band, permitindo que a pulseira fosse aceita em estabelecimentos comerciais em mais de 200 países. Já a Edenred Soluções Pré-Pagas, que se adaptou para atuar com pagamentos por aproximação, virou o emissor.

“Essas empresas apostaram no contactless e nos wearables de pagamento quando ainda eram uma promessa. Agora que esse segmento ganha tração, temos uma solução robusta pronta para atender o mercado”, diz Purim. Para Alfredo Bernacchi, diretor geral da Edenred Soluções Pré-Pagas, a tendência é de expansão. “Emitimos dispositivos de pagamento por aproximação pela primeira vez com a ATAR. A modalidade dá agilidade ao processo de compra, permitindo que a transação seja até dez vezes mais rápida do que com outros meios”.

Parceria com a Mastercard

O pioneirismo e a expertise em contactless levaram a ATAR a ser escolhida pela Mastercard para parceria durante alguns eventos esportivos que a operadora patrocina. Entre maio e junho, mais de 9.500 cartões pré-pagos promocionais com a tecnologia de pagamentos por aproximação da fintech foram distribuídos a clientes da Mastercard. Também foram entregues 500 pulseiras de pagamento da ATAR, personalizadas para a Mastercard, a torcedores, executivos e influenciadores.

Esses cartões tinham um crédito de R$ 15 e as pulseiras da ATAR, de R$ 30. Para usar o recurso, válido até 31 de julho de 2019, era preciso ativá-los por meio da conta digital e do aplicativo ATAR pay. “Nos empenhados em assegurar comodidade, operacionalizando back-office, tesouraria e atendimento”, diz Mike Allan Pellin, diretor de operações da ATAR.

Ganhando corpo

A ATAR band funciona por meio da tecnologia NFC (transmissão de dados sem contato). Após adquirir a pulseira, o usuário deve baixar o aplicativo ATAR pay (disponível para iOS e Android), criar uma conta digital (Conta ATAR pay) e fazer a ativação do produto. Para realizar pagamentos, é preciso depositar recursos na Conta ATAR pay, o que pode ser feito com cartões de crédito, TED ou boleto bancário emitido no próprio aplicativo. A ATAR band é aceita em toda a rede contactless da Mastercard, presente em 85% das maquininhas no Brasil.

Entre cartões e pulseiras, a ATAR emitiu mais de 17 mil dispositivos de pagamento nos últimos 12 meses. Instituições financeiras como o banco Bradesco e a cooperativa Sicredi se tornaram clientes corporativos da fintech. Neste ano, até maio, o volume de depósitos na conta digital ATAR pay cresceu 146% em relação ao mesmo período de 2018. “Acreditamos que estamos fazendo a diferença para a disseminação dos pagamentos por aproximação no país”, afirma Purim. Os pagamentos por aproximação já podem ser feitos em cerca de 4.500 cidades brasileiras.

Pivot no modelo de negócio

Fundada em Timbó, cidade de 43 mil habitantes no interior de Santa Catarina, a ATAR nasceu focada no desenvolvimento de wearables de pagamento. A empresa foi uma das selecionadas para participar da primeira turma do InovaBRA, programa de inovação criado pelo banco Bradesco, em 2015, quando o modelo da ATAR band foi testado e aprovado. Até o momento, a empresa recebeu cerca de R$ 1 milhão em aportes, entre investimentos anjo e equity free (sem envolver participação societária).

Diante da resposta dos clientes à ATAR band, os executivos perceberam que havia uma oportunidade de ajuste no modelo de negócio da empresa. Com o tempo, a base de usuários se diversificou. “Notamos que muitos clientes se consideravam mal atendidos pelos bancos”, diz Pellin. Ao mesmo tempo, a forma de usar a solução também evoluiu. “Os clientes estavam usando a Conta ATAR pay para finalidades que não tínhamos previsto, como guardar dinheiro, pagar mesada, rachar a conta com os amigos ou fazer cobranças”.

A startup, então, decidiu democratizar o acesso à conta digital. Até o ano passado, só tinha acesso à ATAR pay quem comprasse a pulseira de pagamentos. Em maio de 2019, os dois foram desvinculados – agora, é possível aderir à conta digital sem ter a pulseira. Os resultados estão aparecendo. Neste ano, até maio de 2019, o número de novas contas foi o dobro das abertas em 2018 inteiro. “Começamos com o ‘tech’, mas resolvemos agregar o ‘fin’. Com a conta digital podendo ser aberta por qualquer pessoa, hoje somos oficialmente uma ‘fintech’, empresa dedicada à tecnologia para a área financeira”, conclui Pellin.

A conta digital ATAR pay não tem taxa de manutenção e nenhum custo para depósito. Deve ser lançado também o Cartão ATAR, cartão pré-pago internacional, com a bandeira Mastercard, sem cobrança de anuidade. Em fase de teste, o cartão permitirá fazer saques no Brasil e no exterior, além de pagamentos em mais de 40 milhões de estabelecimentos no mundo.

Congresso CIAB FEBRABAN reúne especialistas para debater tendências tecnológicas na área financeira

O americano Nate Silver, um dos principais estatísticos da atualidade e conhecido por seus acertos em pesquisas políticas com análises que usam tecnologias como big data e analytics, e Jim Marous, e renomado estrategista do mercado financeiro mundial, estarão no Ciab FEBRABAN 2019, Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras, que acontece entre os dias 11 e 13 de junho no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

Também participará do evento Octavio de Lazari Junior, diretor-presidente do Bradesco. Outra participação especial é de Kimberly Bryant, CEO e fundadora da Black Girls Code, que oferece treinamento de tecnologia e empreendedorismo para meninas e jovens negras.

Sob o tema central “Conectado com o cliente. Contribuindo para a Sociedade”, especialistas nacionais e estrangeiros debaterão durante os três dias de evento temas ligados a inovação, fintechs e startups, serviços de tecnologia, regulação, meios de pagamentos, seguros, futurismo, segurança e cibersegurança, a jornada do cliente e os provedores de soluções e negócios.

Murilo Portugal, presidente da FEBRABAN, fará a abertura do congresso às 10h da terça-feira (11). Em seguida, o executivo mediará a mesa de um dos principais keynotes do congresso, Octavio de Lazari Junior, do Bradesco. O banco é uma das instituições que mais investe em inovação: com o InovaBra, tornou-se parceira de fintechs e criou o Next, banco totalmente digital.

Jim Marous, keynote do segundo dia (12), um dos nomes mais influentes do setor bancário mundial, fechará a programação do dia, falando sobre como o status quo não é mais aceitável em tempos de grandes mudanças. Ele desafiará o público a rever sua perspectiva pessoal, profissional e corporative diante dos novos tempos.

Autor e autoridade reconhecida sobre a disrupção no setor de serviços financeiros, Jim é coeditor da publicação digital “The Financial Brand” e proprietário e editor do Digital Banking Report. “É claro que a importância de dados e análise avançada é entendida como a tendência mais importante no setor bancário, e serve de base para todas as outras tendências”, afirma. Entre outras tendências para este ano, destaca o especialista, estão o uso do Open Banking, parcerias entre instituições financeiras e fintechs, expansão dos pagamentos digitais e investimentos em tecnologias de ponta como a internet das coisas.

Nate Silver será o keynote speaker que encerrará o evento (13). Fundador do Five ThirtyEight, um site popular de estatísticas que produz em parceria com a ABC News e explora uma ampla gama de assuntos, incluindo política, esportes, ciências, economia e cultura, Nate é considerado o principal estatístico da atualidade. Ele focará sua apresentação em análise de dados para discutir falhas e sucessos de previsões.

Outra palestrante confirmada é Kimberly Bryant, engenheira eletricista, CEO e fundadora da Black Girls Code, ONG responsável por um programa de treinamento que ensina conceitos básicos de programação para meninas negras de 7 a 17 anos, sub-representadas em carreiras de tecnologia e ciência da computação. Depois de fundar a Black Girls Code, Bryant, que estará no CIAB no dia 11, foi listada como uma das 25 afro-americanas mais influentes em tecnologia pela Business Insider.

Entre os nomes confirmados no CIAB também estão Thales Teixeira, professor de Marketing Unit da Harvard Business School, que vai falar sobre disrupção digital; Beatriz Sanz Saiz, líder de análise e dados de consultoria global da EY, tratará da incorporação de dados em todas as funções de negócios e de Inteligência Artificial; TS Anyl, líder global de produtos para pagamentos e plataformas na Visa, que apresentará cases de utilização de pagamentos online pelo mundo.

Mais uma vez as fintechs marcarão presença no evento: o lounge exclusivo para empresas que trabalham com tecnologia terá 500 m2, onde 40 startups selecionadas apresentarão suas soluções inovadoras para executivos de instituições financeiras.

No ano passado, o congresso bateu recorde de público, com 23.150 visitantes. Do fórum de TI participaram 140 expositores, 30 fintechs e 321 painelistas.

A programação completa do Congresso CIAB FEBRABAN está sendo atualizada diariamente no site do evento: www.ciab.com.br.

Congresso CIAB FEBRABAN

Data: 11 a 13 de junho de 2019

Local: CIAB FEBRABAN – Transamérica Expo Center (Avenida Doutor Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro)

Monetizze apresenta novidades inéditas para o mercado

Completando quatro anos neste mês de abril, a Monetizze – principal plataforma de intermediação de pagamentos online do país, celebrou suas quatro décadas apresentando ao mercado grandes novidades. Entre as mudanças, ferramentas que prometem melhor resultados de vendas e aumento do ticket médio. As novidades foram lançadas durante o Hangar Monetizze, evento que aconteceu na última semana, reunindo cerca de 500 profissionais do mercado, no Memorial da América Latina, em SP.

Segundo o CEO, Márcio Motta, as mudanças visam inovar para atender os clientes em todas as interfaces que eles precisam mantendo a alta performance. ”Todas estas novidades levam a Monetizze a se consolidar como uma efetiva plataforma de pagamentos. A soma de todas estas mudanças se resume na melhora significativa da experiência de uso da plataforma de afiliados, na satisfação do cliente e no aumento do número de conversões”. Segundo ele, ser a melhor plataforma é a principal missão da empresa. ”Não medimos esforços para que cada afiliado ou produtor – o recém chegado ou o cliente de muito tempo; o que vende milhões e o que está começando agora – seja tratado como first class. Aqui todos tem suporte, atendimento, solução para seus desafios. Tudo para fazer nosso cliente vender mais”. Com 300 mil afiliados cadastrados, a plataforma transaciona R$100 milhões por mês em produto.

Márcio faz questão de lembrar que desde a criação da plataforma, a Monetizze tem a característica de ouvir as demandas de seus usuários e aperfeiçoar o plataforma. ”Há quase 6 anos atrás fui num evento do Mercado de Afiliados em São Paulo. Um segmento novo, bastante maduro em países como os Estados Unidos e Alemanha, mas muito iniciante aqui no Brasil. Na oportunidade, conheci o mercado e entendi como havia espaço para plataformas que trouxessem uma efetiva solução de pagamentos on line e, ao mesmo tempo, aliasse o atendimento atencioso e o relacionamento estratégico ao negócio. Aquela ideia virou minha meta de vida e, deste dia em diante, passei anos trabalhando todos os dias no desenvolvimento da Monetizze. Ouvia as pessoas que usavam as plataformas e entendia o que elas queriam a mais, o que consideravam positivo ou negativo. Até hoje fazemos o mesmo, queremos sempre inovar e criar o melhor para nosso usuário”, lembra. Segundo o CEO, a diferença é que hoje, com quatros anos de existência, a Monetizze possui uma grande equipe que tem como meta diária escutar os clientes como o Márcio fazia diretamente. São cerca de 200 colaboradores diretos que trabalham todos os dias em sua sede na região da Pampulha em Belo Horizonte com este objetivo.

O Hangar promoveu uma verdadeira imersão com a presença dos melhores especialistas do mercado do empreendedorismo digital no Brasil. Foram dois dias de palestras e debates sobre temas como finanças, comunicação, liderança, investimento, empreendedorismo, marketing, importação, gestão estratégica, entre outros. Durante o evento, a Monetizze entregou ainda placas comemorativas para empreendedores que fizeram retiradas de R$ 200 mil a R$ 30 milhões na plataforma durante o ano de 2018.

Principais mudanças

Entre as mudanças apresentadas, o novo dashboard da Monetizze possibilita uma melhor visualização dos resultados dos clientes na plataforma. Ele permite, por exemplo, medir e comparar as vendas em diferentes períodos. ”Para o produtor é importante entender como as vendas se comportam para que ele consiga traçar melhor as suas estratégias. Por isso, o Dashboard foi pensado para ser uma funcionalidade prática, de fácil entendimento e acompanhamento”, explica Márcio Motta, CEO da Monetizze.

Outra funcionalidade é o Order Bump seu objetivo é beneficiar os produtores, que conseguirão realizar mais vendas. De forma resumida, é uma ferramenta que possibilita ao comprador, ter a oportunidade de adquirir outro produto relacionado a compra que ele já está fazendo, diretamente no Checkout. Além disso, os dados do cartão são informados apenas uma vez. ”A plataforma sugere produtos complementares. Ou seja, é quando você aproveita para vender produtos ou serviços relacionados ao que o cliente já estava comprando, e desta forma aumentar ainda mais o seu ticket médio”.

A Convert Pages também foi incorporada a plataforma, trata de uma ferramenta que tem a capacidade de criar diversas páginas de venda por produto e são fundamentais para ajudar o cliente final a decidir pela compra. Elas ajudam a pré-aquecer a venda, aumentar a confiança, consolidar o tráfego e preparando para a página de vendas final.

Outra mudança é o boleto mobile que permite ao cliente pagar o boleto pelo celular, levando o automaticamente para dentro do seu banco, agregando usabilidade e designer. A nova ferramenta tem melhor funcionalidade ao pagamento de boletos, agora, a interface é mais funcional e objetiva. Por exemplo, ao realizar o pagamento, o cliente tem a opção de acessar diretamente o app do seu banco, facilitando a conversão da vendas. ”Desta forma, a plataforma fica mais intuitiva e interativa, facilitando a realização de tarefas. Estas mudanças otimizam a experiência dos usuários dos nossos clientes já que simplificam processos. Temos certeza que este novo modelo trará o aumento das conversões”, reforça Márcio.

Por último, durante o Hangar foi apresentando o Checkout e-commerce, ferramenta que permite que o usuário tenha vários produtos em um único chekout. ”Se antes, era necessário criar uma página de checkout para cada produto cadastrado na plataforma, caso o consumidor optasse por comprar produtos diferentes, agora é possível vender vários produtos através de um único checkout! O E-commerce da Monetizze funciona como se fosse um carrinho de compras: o consumidor escolhe os produtos e, ao final, paga tudo de uma vez só”, explica Márcio.

RecargaPay permite pagamento de Zona Azul pelo celular em São Paulo

Os motoristas paulistanos acabam de ganhar mais um serviço para facilitar a árdua tarefa de estacionar em São Paulo. A RecargaPay, fintech com mais de 10 milhões de clientes, acaba de lançar o opção Zona Azul Digital no aplicativo. Com o novo recurso, o usuário pode comprar e validar o Cartão Azul Digital (CAD) pelo celular e escolher a forma de pagamento, o que favorece a praticidade do serviço. O Zona Azul Digital já está disponível para Android e, em breve, será lançado para iOS e, assim como os outros serviços da fintech, não cobra nenhuma taxa adicional.

Desde 2016 o Cartão Azul Digital (CAD) substitui os talões de papel, e é obrigatório nas áreas do estacionamento rotativo administradas pela Companhia de Engenharia de Trânsito (CET). Para utilizar o serviço basta baixar o aplicativo RecargaPay, realizar o cadastro, selecionar a opção Zona Azul Digital e informar os dados do carro. No momento de estacionar, é preciso informar a duração desejada. Para a maior parte das vagas Zona Azul, um CAD vale por uma hora, mas as regras podem mudar dependendo do local. O site da CET têm as informações detalhadas.

Os valores do estacionamento seguem a tabela da (CET), mas o motorista que utilizar o serviço via RecargaPay conta com as vantagens já conhecidas do aplicativo: R$ 5,00 na primeira compra e 5% de dinheiro de volta em transações até R$20,00.

Além das vantagens apresentadas, o aplicativo funciona 24 horas por dia, dispensa a busca por um ponto de vendas, alerta sobre o vencimento do horário do estacionamento e permite a renovação do CAD de qualquer lugar, sem a necessidade do motorista ter que retornar ao veículo.

A RecargaPay é uma fintech desenvolvida para democratizar o pagamento por celular no Brasil. Líder no setor, a empresa já conta com mais de 10 milhões de clientes e é a única que não cobra taxas pelos serviços. “Nós oferecemos a opção convencional de pagamento por cartão de crédito, e as opções mais modernas, como Google Pay e Apple Pay. Mas para a RecargaPay também é importante atender àqueles que, por qualquer motivo, não têm acesso a serviços financeiros. Por isso temos a carteira digital”, declara Renato Camargo, CMO da empresa.

A fintech permite que o usuário adicione dinheiro à sua carteira digital por meio de boletos, transações bancárias ou depósitos, e utilize o valor digital para realizar os pagamentos cotidianos. “Nosso objetivo é que as pessoas consigam realizar qualquer pagamento diário via aplicativo e da maneira que for mais conveniente”, finaliza Camargo.