Mercado de TI no Brasil cresceu 9,2% em 2015

O Estudo sobre o Mercado Brasileiro de Software e Serviços 2016, produzido pela Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) em parceria com o IDC (International Data Corporation), mostra que o Mercado de TI no Brasil, incluindo hardware, software e serviços, aumentou 9,2% no ano passado, contra os 5,6% da média global de crescimento. No mundo, os investimentos neste setor somaram US$ 2,2 trilhões em 2015.

Já no ranking de investimento no setor de TI na América Latina, o país se manteve em 1º lugar, com 45% dos investimentos da região, somando US$ 59,9 bilhões, seguido por México (20%) e Colômbia (8%). Ao todo, a região latino-americana soma US$ 133 bilhões. Responsável por quase metade dos investimentos em TI na região, o Brasil continua na liderança relevante na América Latina neste setor.

Ao fragmentar os investimentos por setor, o Mercado de Serviços de TI no Brasil cresceu 8,2%, em relação ao ano de 2014, com investimento de U$ 14,3 bilhões, e o de Software, que foi o responsável pelo aumento da média da taxa de crescimento de TI no ano passado, cresceu 30,2%, com investimentos de U$ 12,3 bilhões. Além disso, o Mercado de Hardware brasileiro bateu a marca de U$ 33,4 bilhões, representando um crescimento de 6,3%, o menor entre os três setores.

“A participação dos investimentos em hardware dentre o total ainda é próximo a 56%, mas a participação em Software e Serviços vem crescendo ano a ano, devendo superar a participação de 50% no total, conforme o Brasil for aumentado o seu grau de maturidade”, comenta Jorge Sukarie, presidente do Conselho da ABES.

Brasil ocupa 6º lugar no Ranking Mundial de TIC

Considerando os investimentos em TIC (TI + Telecom), que cresceram 4,3% no ano passado, e somaram mais de US$ 3,7 trilhões, o Brasil perdeu uma posição, e agora aparece em 6º lugar, no ranking mundial, com investimentos de US$ 152 bilhões no ano de 2015. No entanto, ainda fica próximo a países que são destaques na economia mundial como Alemanha (5°) e Reino Unido (4°). Os Estados Unidos lideram também este ranking, seguidos pela China e pelo Japão.

No Mercado Mundial de Investimentos em Software e Serviços, que totalizou US$ 1,124 trilhão, o Brasil se coloca na 8ª posição, com US$ 27 bilhões, antecedido pelo Canadá (US$ 32 bi), China (US$ 34 bi), França (US$ 48 bi), Alemanha (US$ 67 bi), Japão (US$ 77 bi), Reino Unido (US$ 83 bi) e Estados Unidos (US$ 470 bi).

Dados Regionais do Mercado de Software e Serviços no Brasil

Considerando o território brasileiro, a região sudeste representa 60,44% da distribuição regional do Mercado Brasileiro de TI. As regiões Nordeste (10,72%) e Centro-Oeste (10,64%) seguem em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

No ano de 2015, foram identificadas, aproximadamente, 13.951 empresas atuando no Mercado Brasileiro de Software e Serviços, sendo que quase metade delas (41,1%) são dedicadas à distribuição e comercialização desses recursos. As outras representam empresas de desenvolvimento e produção (31,6%) e prestação de serviços (27,3%).

As empresas dedicadas ao desenvolvimento e produção, no Brasil, totalizam 4.408 negócios e podem ser dividas por porte, sendo: Micro Empresas (45,62%), Pequenas Empresas (49,02%), Média Empresas (4,33%) e Grandes Empresas (1,03%).

Tendências para o Mercado Brasileiro em 2016

A pesquisa aponta que a relação entre TI e a área de negócios das empresas irá se estreitar ainda mais, gerando a digitalização dos processos e integração das linhas de produção. O estudo aponta que 54% das médias e grandes empresas no Brasil irão realizar investimentos na chamada Transformação Digital (DX) em 2016.

Além disso, as vendas de dispositivos tecnológicos permanecerão em alta, apesar das quedas recentes. Estima-se que no Brasil sejam adquiridos, em 2016, 40 milhões de telefones móveis, 6 milhões de computadores e 5 milhões de tablets.

O levantamento ainda demonstra que, com a visibilidade da “Internet das Coisas” alcançada em 2015, o setor deve atingir US$ 4,1 bilhões só no Brasil, sendo que US$ 37 milhões correspondam apenas a dispositivos domésticos. Outro fenômeno que chama atenção é o aumento de transações financeiras realizadas via mobile: os valores devem superar 30% do total de pagamentos realizados em 2016.

O estudo aponta que a preocupação com segurança dos sistemas também crescerá pelo menos em 2% do orçamento total em TI. O desafio será encontrar o equilíbrio adequado entre a eficiência que a mobilidade traz para as empresas com um maior controle sobre a sua utilização. Em 2016, em torno de 50% das companhias irão restringir o uso de “BYOD” (Bring your own Device), e mais de 70% delas terão alguma maneira de controle das tarefas realizadas nesse contexto de mobilidade que caracteriza o século XXI.

Poucas tecnologias terão o crescimento que será experimentado por “Cloud Computing” ou solução em Nuvem: até o final da década, haverá crescimento de 20% por ano na adoção desse tipo de solução.

A busca pelo aumento dos lucros e pela diferenciação frente à concorrência, devido à atual crise econômica, gera maior interesse em engajamento por meio de “Mídias Sociais” e “Experiência do Usuário” (CX). Segundo a pesquisa da IDC, em 2016, uma em cada quatro empresas já terão dado início a projetos com esse foco.

A busca por eficiência nos negócios, produtividade e competitividade em empresas de todos os mercados da economia irá fazer com que a Tecnologia da Informação continue a ser um setor estratégico. A expectativa para 2016, apesar do cenário desafiador no Brasil, é a de que este segmento cresça 3,0% contra um crescimento médio mundial de 2,4%, e o de TIC aumente um pouco menos, algo em torno de 2,6%.

Para Jorge Sukarie, presidente do Conselho da ABES, os números do estudo indicam que, apesar de todos os desafios econômicos e políticos que o Brasil deve enfrentar, em 2016, ainda assim, o país terá um setor de TIC com um crescimento comparado aos países que experimentarão as maiores taxas de crescimento nestes investimentos. “O uso da tecnologia pode trazer ao Brasil as condições necessárias para que se ganhe produtividade, competitividade e a eficiência que serão necessários para enfrentarmos nossos desafios”, comenta Sukarie.

Pesquisa do IDC estima Ecossistema da Salesforce em US$ 272 Bilhões

Estudo inédito conduzido pelo IDC mensura que o ecossistema da Salesforce produzirá 2,5 milhões de empregos e criará um impacto de US$ 272 bilhões na economia
até 2018

Principais Destaques do Estudo:

– Um milhão de empregos criados mundialmente até 2018 diretamente pelo ecossistema da Salesforce.

– Um milhão e meio de empregos criados indiretamente, por exemplo, através de cadeias de fornecimento relacionadas ao ecossistema da Salesforce.

– Até o final de 2018, os clientes da Salesforce gerarão US$ 272 bilhões de impacto na economia mundial.

– Os EUA se beneficiarão de mais de 50% dos ganhos financeiros globais, seguidos por Reino Unido e Japão.

– 60% dos empregos serão criados em mercados emergentes onde os custos de mão de obra são menores.

A Salesforce, (NYSE: CRM), líder mundial em plataforma de gerenciamento de relacionamento de clientes (CRM), divulga uma nova pesquisa da consultoria IDC que analisa o impacto econômico da empresa, seus clientes e parceiros em economias locais nos Estados Unidos e ao redor do mundo. Os resultados mostram que a empresa ainda está nos estágios iniciais de uma sólida oportunidade econômica, guiada pela computação em nuvem.

Segue um resumo de seus principais pontos:

Por volta de 2018, a Salesforce e seu ecossistema de clientes e parceiros irão criar 1 milhão de empregos e gerar US$ 272 bilhões de impacto em Produto Interno Bruto (PIB) mundialmente.

– A computação em nuvem gera empregos ao permitir um aumento nas inovações de TI, as quais sustentam inovações de negócios e aumento de GDP nos mercados locais.

– Esses empregos irão levar a mais 1,5 milhão de empregos indiretos ou induzidos, uma vez que o faturamento proveniente dos clientes leva ao surgimento de novas posições nas cadeias de suprimentos e distribuição, e também porque os novos empregados gastam dinheiro na economia geral.

O ecossistema da Salesforce gera atualmente 2,8 vezes o faturamento da própria Salesforce, e espera-se que esse número aumente para 3,7 vezes

Os parceiros se beneficiam de cada dólar proveniente de cada venda de plataforma da Salesforce, uma vez que as empresas suplementam suas licenças da Salesforce com serviços profissionais de consultorias parceiras (como Accenture, Bluewolf e Deloitte) e aplicações para estender a funcionalidade principal construída pelos ISVs, como Apttus, FinancialForce.com e SteelBrick, no Salesforce App Cloud.

– Muitas empresas escolhem vários tipos de produtos add-on e serviços dos parceiros da Salesforce (apenas 7% disseram que não tinham nenhum, de acordo com a IDC).

Os clientes relatam um rápido ROI de seus investimentos na nuvem, vindo principalmente do crescimento do faturamento e das inovações

– O tempo de retorno médio para um investimento em nuvem da Salesforce é de aproximadamente 13 meses, de acordo com dados do relatório.

– O modelo de Impacto Econômico IDC Salesforce mostra que em um período de quatro anos, o retorno pode ser de 4 a 5 vezes o investimento original do cliente.

– 60% dos clientes que usam computação em nuvem relatam que os maiores benefícios vêm do aumento da receita proveniente da adição de novos clientes, assim, como da melhora da taxa de retenção dos clientes.

O aspecto mais estimulante do relatório da IDC talvez seja que enquanto os gastos com a nuvem pública ultrapassaram US$ 50 bilhões no ano passado em todo o mundo, eles ainda representam menos de 3% dos gastos totais feitos em TI. De fato, a maior parte da TI tradicional (71%) ainda está ligada à manutenção de legacy systems e upgrades de rotina. Isso significa que há ainda um longo caminho a ser percorrido, que trará uma criação de empregos, impactos positivos sobre o PIB e sucesso do consumidor ainda maiores.

Verint é destaque em ranking global da IDC

A Verint® Systems Inc., uma das maiores empresas de software do mundo, anuncia a sua nomeação no ranking “FinTech Top 25 Enterprise Companies”, da IDC Financial Insights de 2015. Em sua 12º edição, o Ranking IDC FinTech categoriza os principais fornecedores globais de tecnologia, baseando-se nas receitas anuais de instituições financeiras para hardware, software e/ou serviços. Esses fornecedores constituem o principal suporte tecnológico para a indústria de serviços financeiros, cujos gastos mundiais com TI chegarão a meio trilhão de dólares até 2018, segundo previsões da IDC Financial Insights.

“O reconhecimento da Verint no ranking FinTech Top 25 Enterprise Companies deste ano revela o foco contínuo da empresa na indústria de serviços financeiros, assim como a maior adesão de suas soluções de otimização de envolvimento do consumidor em outras indústrias. Parabenizamos a Verint por seu sucesso e crescimento constante”, afirma Marc DeCastro, Diretor de Pesquisa e Práticas Estratégicas de Envolvimento de Serviços Bancários ao Consumidor da IDC Financial Insights.

Os rankings anuais IDC FinTech são considerados um termômetro da condição e da direção tecnológica na indústria e revelam novidades sobre soluções inovadoras. Além disso, são um recurso valioso para o planejamento estratégico e a análise de novos investimentos de organizações do setor financeiro. A IDC Financial Insights publica um relatório abrangente de resultados anuais, disponível aqui.

“A classificação da Verint no ranking Top 25 Enterprise Companies reforça nosso foco em fornecer soluções de confiança e credibilidade para nossos clientes de serviços financeiros ao redor do mundo. Além disso, fortalece nossa parceria para auxiliá-los a alcançar um equilíbrio por meio de desempenho financeiro, requisitos regulatórios, envolvimento com o consumidor e outros objetivos fundamentais”, afirma Nancy Treaster, Vice-Presidente Sênior e Gerente-Geral de Operações Estratégicas da Verint.

Estudo da IDC Brasil revela que mercado de smartphones caiu 13% no segundo trimestre

Apesar da venda de 11.3 milhões de aparelhos inteligentes – aproximadamente 86 por minuto – queda foi de 13% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Cenário piora a cada trimestre e a expectativa é de que em 2015 haja uma retração de 8% em relação a 2014

Entre abril e junho de 2015, mais de 11.3 milhões de smartphones foram vendidos no Brasil – média de 86 por minuto. O volume representa queda de 13% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando mais de 13 milhões de celulares inteligentes foram vendidos. Os dados fazem parte do estudo Mobile Phone Tracker Q2, feito pela IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações. Em relação aos feature phones, o levantamento mostra que houve queda de 78%, com 936.725 aparelhos comercializados.

“Os problemas na economia, a inflação acima de 9%, a taxa de desemprego crescente e o índice de confiança do consumidor, que está em um patamar pior do que durante a crise de 2009, são os fatores responsáveis pelo mau desempenho. O cenário piora a cada mês e acredito que não haverá recuperação breve. Em 2015, teremos apenas o primeiro trimestre com alta nas vendas”, afirma Leonardo Munin, analista de pesquisas da IDC Brasil. Segundo ele, a única questão positiva do levantamento é a queda de apenas 7% na receita. “Isso mostra que o consumidor brasileiro não está mais tão sensível aos preços e compra produtos mais caros também. As fabricantes estão investindo e colocando aparelhos cada vez melhores no mercado”, completa Munin. Porém, o analista da IDC Brasil pontua que smartphones melhores têm um ciclo de vida maior, o que também impacta o resultado das vendas.

O estudo revela, ainda, que o estoque em toda a cadeia de produção, seja de insumos ou de aparelhos prontos, nunca foi tão grande como no segundo trimestre deste ano. “A alta do dólar obrigou o mercado a adiantar as compras para fugir do repasse de preços. Agora, para o mercado girar, fabricantes, canal e varejo tiveram que usar estratégias agressivas de preço para comercializar os produtos. Não há uma referência de valores aplicados e muitas empresas fizeram verdadeiras loucuras para conseguir cumprir suas metas. Além disso, neste momento, as operadoras concentram esforços na renovação dos aparelhos de seus clientes, ou seja, observam em seus bancos de dados os usuários que adquiriram smartphones há algum tempo e propõem atualização. Se não houvesse essa movimentação, a queda no volume de vendas seria ainda maior”, alerta o analista da IDC.

De acordo com o estudo, o cenário para o restante do ano não deve ser diferente. Apenas a Black Friday e o Natal podem dar algum fôlego ao mercado. Se o dólar continuar alto, um novo repasse de preços pode acontecer nos próximos meses. A expectativa da IDC Brasil é de que 50 milhões de smartphones sejam vendidos até o fim de 2015, número que é 8% menor do que o volume comercializado em 2014. Já o mercado total, somando feature e smartphone, deve cair 24%.

Tendências e outras informações do segundo trimestre:

– As fabricantes estão investindo cada vez mais em celulares dual-sim com tecnologias 3G e 4G embarcadas.

– O ticket médio dos aparelhos aumentou R$ 78. Passou de R$ 789 (primeiro trimestre) para R$ 867 (segundo trimestre).

– Os phablets, aparelhos com telas acima de 5.5 polegadas, corresponderam a apenas 3% das vendas.

– Dispositivos de 5 a 5.5 polegadas já são os que representam a maior fatia do mercado de smartphones.

– 34% dos aparelhos vendidos no segundo trimestre têm tecnologia 4G.

A ABES lança nova edição do estudo Mercado Brasileiro de Software e Serviços

Jorge Sukarie, presidente da ABES, apresentou os resultados do Estudo Mercado Brasileiro de Software e Serviços 2015, produzido pela IDC (International Data Corporation) em parceria com a entidade, durante a ABES Software Conference, realizada no dia 13 de agosto em São Paulo. No estudo, a indústria brasileira de TI ficou em 7º lugar no ranking mundial, com um investimento de US$ 60 bilhões, em 2014. Se considerado somente o setor de Software e Serviços de TI, sem exportações, o montante somou US$ 25,2 bilhões no ano passado.

O estudo aponta que o Brasil está posicionado em 1º lugar no ranking de investimentos no setor de TI na América Latina, com 46% desse mercado que, em 2014, somou US$ 128 bilhões. Ao considerar isoladamente o mercado de software, o faturamento atingiu no ano passado a marca de US$ 11,2 bilhões, sem exportações. Já o de Serviços registrou valor na ordem de US$ 14 bilhões no mesmo período.

Perfil das empresas

De acordo com a pesquisa, o Mercado Brasileiro de Software e Serviços é liderado por micro e pequenos negócios. Das empresas dedicadas ao desenvolvimento e produção de software, quase 95% são micro e pequenas empresas e os empreendimentos de médio e grande porte têm representação de aproximadamente 5%.

Dados regionais

O estudo também trouxe a distribuição de gastos de TI no país. O Sudeste foi a região com maior participação total nos investimentos em hardware, software e serviços, com 60,67%. O Centro-oeste registrou 10,9% de participação; Nordeste 10,1% e o Sul 14,53%. Já o Norte do país foi o que menos investiu no setor, com um percentual de 3,7%.

Participação por segmento

O setor de aplicativos foi o mais participativo em 2014, com 44% total. Os negócios voltados para ambiente de desenvolvimento foram responsáveis por 31,3%. Já infraestrutura e segurança, e o segmento de software para exportação registraram 22,7% e 1,9% de participação, respectivamente.

Áreas de Negócios

Em relação às verticais de negócios, o estudou apontou o segmento de Finanças com 24,1% de participação; Serviços e Telecom com 26,1%; Indústria com 22,5% (um crescimento de 18,1% em relação ao ano anterior); Comércio, 10,6%; Governo 5,1%; Óleo e Gás, 4,3% e Agroindústria, 2,1%.

Mercado geral de TI

Segundo o estudo, o mercado de TI no Brasil, incluindo hardware, software e serviços, cresceu 6,7%. Em 2014, foram dispendidos, mundialmente, US$ 2,09 trilhões em TI. No ranking mundial, o Brasil se manteve na 7ª posição, com investimentos na ordem de US$ 60 bilhões, 3% do mercado mundial. Os Estados Unidos manteve a liderança com 679 bilhões de dólares. Já a China superou o Japão com 201 bilhões de dólares e se posiciona em 2º lugar no ranking.

Números atuais

A pesquisa aponta que o número de computadores instalados no Brasil chegou a praticamente 70 milhões, em 2014. O mercado Brasileiro de TI também contava com 120 milhões de usuários de Internet no ano passado.

Tendências

De acordo com as previsões citadas no estudo, a receita total com serviços de Telecom, que incluem soluções móveis e custos de profissionais para redes corporativas, alcançará US$ 104 bilhões, em 2015. O uso de ferramentas móveis chegará a 1/3 dos funcionários de empresas médias e grandes.

Já as vendas de tablets, smartphones e computadores somados representarão 45% dos investimentos em TI no Brasil, em 2015. O estudo ainda prevê uma ampliação do mercado de segurança devido ao avanço do cloud computing, chegando a US$ 117 milhões no Brasil, neste ano. Infraestrutura e serviços para nuvem terão crescimento superior a 50% do mercado de Cloud pública no Brasil, em 2015.

Nas tendências apontadas, a IOT ou Internet das Coisas ganha visibilidade com a previsão de mais de 130 milhões de produtos conectados no Brasil e, aproximadamente, metade da América Latina. Outro ponto citado está relacionado ao desenvolvimento voltado à 3ª plataforma: application development e deploymen” seguirão acelerados, em 2015, chegando a US$ 1.344 milhões. Já business intelligence e analytics devem atingir US$ 788 milhões, em 2015.

Fonte: ABES

IDC Brasil: vendas de tablets caíram 20% no primeiro trimestre de 2015

A alta do dólar, as diminuições do crédito e da confiança do consumidor na economia brasileira foram fatores determinantes para a queda de 20% nas vendas de tablets no país no primeiro trimestre de 2015. A constatação faz parte do estudo IDC Brazil Tablets Tracker Q1, feito pela IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações. O levantamento revela que entre janeiro e março de 2015 foram vendidos 1,780 milhão de dispositivos no País, ou seja, aproximadamente 390 mil unidades a menos do que no primeiro trimestre de 2014.

“O número está abaixo dos dois milhões previstos para o período. Porém, diante do cenário econômico brasileiro, o resultado foi positivo”, afirma Pedro Hagge, analista de pesquisas da IDC Brasil. Segundo ele, a alta do dólar gerou repasse de preços de até 17% em relação ao quarto trimestre de 2014, afetando as vendas para o consumidor final e para o mercado corporativo. “A tendência é o preço continuar subindo e as vendas caindo”, completa Hagge.

Outro fator apontado pelo analista da IDC Brasil para a queda nas vendas é que o tablet já não desperta mais tanto interesse no consumidor. “Temos visto que a procura pelo produto tem diminuído ao longo dos meses. Isso acontece por dois fatores: a má experiência de uso e a canibalização do mercado devido aos phablets e outros dispositivos com tela grande”, explica. Para Hagge, isso não significa o fim dos tablets, pois a categoria ainda é atrativa para alguns nichos específicos. “Crianças e, principalmente o segmento da educação, ainda influenciam no consumo desses aparelhos”, completa.

O estudo da IDC Brasil mostra, também, que do total de tablets vendidos, 41 mil foram modelos 2 em 1 (notebooks com tela destacável), categoria que cresceu 115% frente ao quarto trimestre do ano passado. Além disso, 94% foram para consumidor final, 6% para corporativo e 70% custaram menos de R$ 500.

Até o final do ano, a consultoria prevê que sejam vendidos 8,1 milhões de tablets e notebooks 2 em 1 com tela destacável, 14% a menos na comparação com o volume comercializado durante todo o ano de 2014. “Outra razão que fez com que revíssemos as nossas projeções foi o cancelamento de projetos de educação por parte do governo”, finaliza Hagge.

América Latina, um mercado em crescimento para o eCommerce

Nos próximos três anos, latino-americanos de maior poder aquisitivo* amadurecerão enquanto consumidores digitais e devem superar, inclusive, a média de gastos online do mercado dos EUA

O comércio eletrônico na América Latina demonstra um crescimento acelerado; estima-se que, em 2018, sejam superados US$ 100 bilhões, o que representará um aumento de 177% com relação a 2014.

É o que ressalta novo estudo do IDC patrocinado pelo Paypal sobre eCommerce na América Latina, que pesquisou as tendências dos consumidores digitais em seis países da região: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru. Este relatório analisou as respostas de aproximadamente 1.800 internautas para conhecer os hábitos online das pessoas com maior poder aquisitivo (classes A e B).

“A América Latina se torna um mercado cada vez mais importante com relação ao comércio eletrônico, devido aos benefícios obtidos pelos consumidores com as compras online, a uma maior conectividade e a um aumento na confiança sobre os métodos de pagamento”, comenta Mario Mello, diretor geral do PayPal para a América Latina,

Em alguns anos, os atuais consumidores serão compradores online maduros, o que contribuirá com o crescimento do mercado. Dentre os internautas latino-americanos** que responderam às entrevistas da pesquisa, um terço deles havia comprado na internet em 2012; em 2018, esta proporção deverá crescer para a metade.

Para 2018, as projeções apontam que os países que mais gastarão online serão Brasil, México e Chile. Isto parte de uma análise sobre o consumo online médio dos compradores nesses países. O consumo online médio nos três países foi de US$ 413, ante os US$ 1.500 dos consumidores com maior poder aquisitivo. Deste último grupo (classes A e B) espera-se que as compras excedam US$ 2.300, um valor que supera a média de gastos online dos norte-americanos em 2014 (US$ 1.980).

Atualmente, o Brasil concentra metade do mercado de comércio eletrônico. Para 2015, os consumidores típicos dos Estados Unidos têm projetado aumentar o valor de suas compras em somente 3%, enquanto a Colômbia apresenta a maior taxa de crescimento (83%), seguida por México e Brasil com aproximadamente 30%, Peru (25%), Chile (22%) e Argentina (19%).

O que os latino-americanos compram online?

Os latino-americanos* preferem comprar online porque representa uma boa alternativa para aquisições pessoais, além de obter acesso a uma maior oferta de produtos e formas de pagamento. Os entrevistados também falaram sobre suas preferências ao fazer compras por eCommerce, nas quais a maioria o faz a partir de um laptop. No entanto, os mexicanos (quase um terço deles) são líderes em compras a partir de smartphones e os colombianos (quatro em cada dez) preferem os tablets.

Vestuário, utensílios domésticos e equipamentos eletrônicos são os produtos com maior demanda. Nesse sentido, os colombianos são os mais apaixonados por vestuário (69%), os brasileiros preferem utensílios domésticos (68%), equipamentos eletrônicos (67%) e cosméticos (54%), enquanto mexicanos estão mais inclinados a comprar CDs e DVDs de música (41%).

Ao adquirir serviços online, as reservas relacionadas ao turismo (passagens de avião, ônibus, hotéis, tours e aluguel de carros, entre outros) são as mais solicitadas, especialmente pelos colombianos. Os brasileiros, por sua vez, optam por ingressos para entretenimento; enquanto os mexicanos são os principais consumidores de conteúdo online da região, além de liderarem as compras de aplicativos, software, jogos online e downloads de vídeos e música.

Quanto às faixas de gerações, surpreendentemente tanto a Geração Z (18 a 24 anos), a Geração dos Millennials e a Geração X compartilham do gosto pela aquisição de vestuário. A segunda preferência para a Geração Z e a Geração dos Millennials são os equipamentos eletrônicos, enquanto para a Geração X e maiores de 45 anos os utensílios domésticos são os mais apreciados. Reservas de viagem somente ocupam o primeiro lugar para maiores de 45 anos, enquanto representam a terceira opção para as Gerações Z e X.

Barreiras para o eCommerce

Apesar do franco crescimento do comércio eletrônico, alguns elementos ainda representam impedimento para uma maior aceleração. Entre os países analisados, os temas de segurança e privacidade (37%) iniciam a lista de barreiras, seguidos pela limitação no uso de formas de pagamento (16%). No que se refere à fraude, a Colômbia parece ser o país mais preocupado (59%), seguida pelo Peru (42%) e México (37%). Além disso, o estudo também demostrou que outros 30% de mexicanos e brasileiros não dão importância ao tema.

O ponto forte da forma de pagamento

Mesmo que, na América Latina, os cartões bancários sejam a principal forma de pagamento para compras online, existe uma evolução sobre as plataformas de pagamento, entre as quais, PayPal é a mais reconhecida da região, colocando-se como um elemento que aumenta a confiança relacionada às compras via Internet.

A confiança nas plataformas de pagamento aumenta devido às suas vantagens: segurança para ambas as partes (compradores e vendedores), controle por meio de uma plataforma unificada, assim como benefícios exclusivos (pagamento a prazo, sem juros, e promoções exclusivas aos usuários).

O PayPal se posicionou na América Latina como uma das principais ferramentas para reduzir a insegurança relacionada ao eCommerce, já que fornece grande confiabilidade. O PayPal constitui-se na forma de pagamento eletrônico favorita de quase 50% dos mexicanos, enquanto que para 40% dos latino-americanos** de maior renda é o método escolhido para prevenir fraude em suas transações online. Em termos de idade, para 32% da Geração dos Millennials e para quase 30% dos consumidores da Geração Z e X representa a primeira opção para o pagamento online.

América Latina* cada vez mais conectada

Em 2012, pouco mais de 42% da população dos seis países entrevistados possuía acesso à Internet. Estima-se que em 2018, 60% da população esteja conectada. Este fenômeno será favorecido pelo fato de que a geração Z terá, pouco a pouco, uma maior incursão nas compras pela Internet, considerando-se que são pessoas que nasceram em um mundo online e no qual terão um desenvolvimento natural. É previsto que, dentro de três anos, seis em cada dez cidadãos estejam conectados à Internet, sendo o Chile o país com a maior penetração (71%), seguido pela Argentina (68%) e Colômbia (66%).

Atualmente, os latino-americanos passam, em média, quase 25 horas por mês na Internet, o que representa sete horas a menos que a média global. No entanto, no caso das pessoas com maior poder aquisitivo, esta média aumenta para 380 horas ao mês (considerando-se todas as conexões, desde dispositivos como smartphones, tablets, computadores de escritório, laptops, consoles de videogames ou smart TVs). Neste sentido, os colombianos passam o maior tempo conectados (420 horas mensais), seguidos pelos mexicanos (423 horas) e brasileiros (422 horas). Este longo tempo de conexão deve-se aos dispositivos que possuem acesso ininterrupto à Internet, sem que haja consulta contínua por parte do usuário, a exemplo dos smartphones, assim como dos computadores que são utilizados no trabalho durante pelo menos oito horas diárias.

Dispositivos móveis ganham terreno sobre os fixos

Considerando-se como equipamento fixo um PC, laptop, console de videogame e SmartTV, estes ainda possuem uma leve supremacia sobre os móveis, como ocorre no caso da Argentina (53%), Brasil (63%), México (56%) e Peru (57%). São exceções o Chile (55%) e a Colômbia (52%), com predisposição à mobilidade. Todavia, sete em cada dez usuários preferem acessar o Facebook a partir de seu smartphone, oito o utilizam para a comunicação via Skype, Whatsapp ou Viber; enquanto que sete optam por seu laptop para ver conteúdo multimídia, em sites como o YouTube. No que se refere ao comércio eletrônico, os laptops (69%) continuam sendo o meio preferido para se fazer compras online, seguidos pelos tablets (29%), smartphones (24%) e Smart TV (6%). O lar (84%) continua sendo o ponto predominante para conectar-se, seguido pelo local de trabalho (61%) e espaços públicos (20%).

Um resumo por país

• O Brasil se sobressai como principal mercado da região, não somente por concentrar a metade do valor de ecommerce do mercado, mas por possuir os consumidores que mais compram, em termos de frequência, volume e valor.

• Colômbia se apresenta como o país com a maior projeção de crescimento das seis economias para 2018; possui a maior taxa de aumento de internautas, de compradores online e de aumento em seu valor de mercado, assim como o maior crescimento em gastos online por usuário, com 21%.

• Por sua vez, o México é o país que demonstra o maior número de pessoas que gastaram mais de US$ 10.000 nos últimos 12 meses, e que esperam manter uma média de gasto similar para o próximo ano.

• O Chile é o país com os mais altos índices de acesso à Internet. Espera-se que esta base de usuários seja capitalizada por meio do aumento generalizado de suas compras online, passando do quinto lugar em 2014 ao terceiro lugar com maior gasto por comprador para 2018, sendo superado somente pelo Brasil e pelo México. É importante ressaltar que os consumidores chilenos são aqueles que têm mais confiança para inserir o número de seu cartão de crédito na Internet.

• Os argentinos apresentam a maior tendência para comprar em lojas de seu próprio país e são aqueles que mais utilizam a Internet para a realização de trâmites governamentais (60% dos entrevistados desse país), o que gera uma alta expectativa no sentido de que deverão integrar o comércio eletrônico como parte de suas principais atividades online.

• Os internautas do Peru são os consumidores mais abertos a mudar sua percepção com relação ao eCommerce. Para eles, o desenvolvimento das plataformas de pagamento representará um acelerador para que se sintam muito mais seguros para fazer compras online, fomentando assim o desenvolvimento do comércio eletrônico no País, o qual se estima que terá as taxas mais altas de crescimento (de 30%) para 2018 na América Latina.

O IDC entrevistou 1.798 pessoas na América Latina, nas principais cidades dos seguintes países: Brasil: 402 pessoas; México: 387; Argentina: 276; Colômbia: 230; Chile: 267, e Peru: 236, entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015.

(*) A amostra teve como base os consumidores dos setores com maior poder aquisitivo (A/B), os quais são considerados a partir das seguintes rendas por domicílio: Brasil: 3.600 dólares (US); México: 3.700 US; Argentina: 800 US; Chile: 3.500 US, Colômbia: 2.500 US, e Peru: 2.400 US.

(**) Considerando os seis países entrevistados.

Estudo da IDC Brasil mostra recorde nas vendas de smartphones no terceiro trimestre de 2014

Vendas de celulares inteligentes ultrapassaram a marca de 15 milhões de unidades, com crescimento de 49% na comparação com o mesmo período do ano passado. Para o quarto trimestre, expectativa é que um novo recorde seja batido

O encolhimento da economia brasileira, as eleições, a Copa do Mundo no país, o escândalo da Petrobrás. Nada disso abala o mercado de smartphones no Brasil, que continua crescendo. É o que aponta o estudo IDC Mobile Phone Tracker Q3, realizado pela IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações. De acordo com o levantamento, foram vendidos 15.1 milhões de celulares inteligentes entre os meses de julho e setembro de 2014, o que significa um crescimento de 11% na comparação com o segundo trimestre e de 49% se comparado com o mesmo período do ano passado. No período também foram vendidos 4.7 milhões de feature phones.

“Novamente os resultados de vendas superaram nossas expectativas. Os smartphones não foram impactados pelos problemas que afetaram outros mercados e a tendência é que mais um recorde seja quebrado no próximo trimestre”, afirmou Leonardo Munin, analista de pesquisas da IDC Brasil. Segundo ele, alguns fatores têm contribuído para a popularização dos aparelhos. Entre eles, a oferta de dispositivos cada vez mais baratos. “No começo de 2011, o ticket médio dos aparelhos estava em R$ 900. No segundo trimestre deste ano caiu para R$ 700 e, entre julho e setembro de 2014, a média de preços ficou em R$ 590”, diz Munin. Para o analista, o comportamento das redes varejistas também influi nas vendas de smartphones. “O consumidor tem familiaridade com as grandes lojas, sente segurança para realizar o negócio e ainda conta com crédito fácil”.

Ainda sobre preços, o analista da IDC Brasil destaca que os aparelhos intermediários (de R$ 450 até R$ 900) ultrapassaram os de entrada (até R$ 400) e já representam metade do mercado brasileiro. Para Munin, o movimento é positivo e mostra que “o consumidor está entendendo melhor a questão do custo benefício e concluindo que o preço mais alto significa um aparelho também com mais qualidade e recursos”.

Além dos bons resultados no varejo, o smartphone tem tido uma parcela representativa no bolo de produtos de tecnologia. “Se juntarmos celulares inteligentes, tablets e PCs em uma mesma categoria vamos ultrapassar os 72 milhões de aparelhos vendidos, sendo 55 milhões apenas de smartphones, número que evidencia sua importância para o mercado de TI”, afirma Munin. Ele lembra que seis anos atrás, em 2008, a quantidade total de vendas foi de 15 milhões. Outra comparação trazida pelo analista refere-se ao aumento no número de fabricantes no mercado “Em apenas quatro anos, quase quadruplicou esse número – passou de 55, em 2010, para 194, em 2014”.

Sistema operacional
Dos aparelhos vendidos entre julho e setembro de 2014, 91% tinham o Android como sistema operacional. A novidade do período foi o Windows Phone, que ultrapassou o iOS depois de dois trimestres em segundo lugar, sinalizando que o ano deve encerrar com o Android em primeiro lugar em market share, com iOS e Windows Phone tecnicamente empatados.

Telas grandes invadem o mercado
A tendência das telas grande continua em alta. Em 2011, 93% do mercado era composto de aparelhos com tela abaixo de 4 polegadas e, em 2014, projeta-se que o mercado de smartphones termine o ano com mais de 63% de telas acima de 4 polegadas. Com relação aos phablets – dispositivos acima de 5 polegadas – a IDC acredita que até o final de 2016, 50% do mercado mundial seja composto por phablets. No Brasil, esse índice deverá ser atingido até 2018, sendo que, em 2013, os aparelhos com tela acima de 5 polegadas representavam cerca de 7% do mercado e neste ano já devem representar 15% do total de smartphones.

Novo recorde vem aí
Além de divulgar os resultados do estudo IDC Mobile Phone Tracker Q3 referente ao terceiro trimestre, a IDC Brasil antecipa dados apurados do quarto trimestre de 2014 e que apontam para a quebra de um recorde. “Outubro de 2014 foi o mês com o maior número de vendas de smartphones da história. Foram mais de sete milhões de aparelhos vendidos e, a título de comparação, apenas dois milhões a menos do que foi vendido em todo o ano de 2011. É impressionante”, afirma Munin, atribuindo parte desse movimento à Black Friday. “Segundo a e-bit, o smartphone foi o item mais procurado na Black Friday este ano. As receitas e pedidos no varejo online de celulares cresceram mais de 600% na comparação com 2013”. Para todo o ano de 2014, a IDC estima vendas de 55 milhões de celulares inteligentes.

Mercado brasileiro de PCs registra queda de 25% no 3º trimestre de 2014

Estudo IDC Brazil PCs Tracker Q3 aponta que entre julho e setembro foram vendidos cerca de 2.6 milhões de notebooks e desktops, volume que faz o Brasil despencar para 7ª colocação entre os maiores vendedores de computador do mundo

Entre julho e setembro deste ano, o Brasil vendeu cerca de 2.6 milhões de PCs, resultado 25% menor se comparado com o mesmo período de 2013. Os dados fazem parte do IDC Brazil PCs Tracker Q3, realizado pela IDC Brasil, líder em inteligência de mercado e consultoria nas indústrias de tecnologia da informação, telecomunicações e mercados de consumo em massa de tecnologia. Segundo o estudo, 62% das vendas no terceiro trimestre de 2014 foram de notebooks (aproximadamente 1.6 milhão) – queda de 23% na comparação com o terceiro trimestre de 2013, e 38% foram de desktops (cerca de 974 mil) – queda de 28% na comparação com o terceiro trimestre de 2013. Os números estão de acordo com as projeções da IDC e, segundo a consultoria, levaram o Brasil para a 7ª colocação entre os maiores vendedores de PCs no mundo. No segundo trimestre do ano passado, o Brasil já havia passado do 4º para o 5º lugar, e, neste t erceiro trimestre foi ultrapassado por Reino Unido e Índia.

“Já esperávamos um terceiro trimestre ‘desafiador’, pois as eleições impactam diretamente o mercado de PCs, não só pelas compras do setor público mas também nos investimentos das empresas de uma forma geral”, afirma Pedro Hagge, analista de pesquisa da IDC Brasil. Outra questão que puxou as vendas para baixo, segundo o analista da IDC Brasil, foi a concorrência com outros produtos. “Antigamente, o PC era o único dispositivo que permitia o acesso à internet. Atualmente, o acesso está disponível em tablets e smartphones, que são produtos mais baratos”. Além disso, segundo Hagge, “os notebooks e desktops têm uma vida útil maior do que a de outros dispositivos, o que retarda o processo de troca”.

Para o 4º trimestre de 2014 a expectativa é que o volume de vendas cresça na comparação com o 3º trimestre, porém, ainda longe de ser um desempenho como o registrado em anos anteriores. “Neste período de Black Friday e Natal, vemos um movimento de fabricantes e varejistas focando em outros produtos, como tablets e smartphones”, diz o analista da IDC Brasil. Para 2015, a consultoria estima que o mercado apresente uma leve recuperação e cresça 1%. “2014 representa um divisor de águas para os PCs. O aumento é pequeno, mas sair desse cenário de queda já é algo importante, pois estamos com o mercado em declínio há três anos seguidos”.

A chegada dos ‘conversíveis’
Segundo o analista da IDC, uma tendência para os próximos anos que merece ser destacada é a de notebooks conversíveis. Apesar de poucas unidades vendidas neste 3º trimestre, a IDC Brasil acredita que até 2018 essa categoria representará 8% das vendas de notebooks.

Diferenças entre os modelo de contratação tradicional e "As a Service"

Por Dagoberto Salles Neto*

Segundo a IDC, empresa líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências para os mercados de Tecnologia da Informação (TI) e Telecomunicações, o investimento em Tecnologia da Informação na América Latina será de US$ 139 bilhões em 2014, com um crescimento de 8,4% em relação a 2013.

Outra tendência percebida pelo instituto é que os serviços de TI devem aumentar 11% neste ano e fazem parte das categorias de crescimento mais rápido, ao lado de smartphones (34%), tablets (18%), armazenamento (11%) e software embutido (10%). Entre os modelos de serviços adotados no mercado está o “As a Service”, ou “pagamento pelo uso de serviços”, que tem sido um conceito amplamente empregado pelas corporações e está presente no cotidiano do consumidor, nas contas de celular, água ou luz, em que se paga pelo que é utilizado.

O modelo tradicional, por sua vez, oferece a compra de uma solução completa, com um preço de instalação acrescido de um contrato anual de suporte e manutenção. A desvantagem desse modelo é que o retorno do investimento só é percebido a médio e longo prazo, uma vez que a adoção da tecnologia e os benefícios são mensurados após um certo período da implementação.

Já a contratação “As a Service” tem como principal vantagem possibilitar a adição de novos serviços durante o desenvolvimento do projeto, conforme a necessidade do cliente, para atender às suas demandas e necessidades.

Normalmente, no modelo tradicional há um investimento inicial alto que afeta o Capex (Capital Expenditure) da empresa (o ativo). Em contrapartida, no formato “As a Service”, o investimento é diluído pelo período da contratação e o valor pago só será alterado se houver aumento da demanda. E, nesse caso, não há impacto no Capex, somente no Opex (Operational Expenditure).

Para grandes volumes, em projetos de implementação no formato “BIG BANG”, é mais conveniente o formato tradicional Capex pois, dessa forma, o benefício é percebido pelo volume. Já para as expansões, o modelo “As a Service” pode ser aplicado de forma mais vantajosa, gerando um contrato híbrido.

* Dagoberto Salles Neto é diretor de Soluções de Infraestrutura da multinacional de tecnologia Capgemini.

Estudo da IDC aponta recorde de vendas de smartphones no Brasil no segundo trimestre de 2014

A IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, divulga os dados consolidados do mercado de celulares no Brasil no 2º trimestre de 2014. De acordo com o estudo Mobile Phone Tracker Q2, foram vendidos 17.9 milhões de aparelhos entre os meses de abril e junho, sendo 13.3 milhões de smartphones (75%) e 4.6 milhões de feature phones (25%). Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve aumento de 22% nas vendas de smartphones e queda de 16% nas vendas de feature phones. “O resultado do segundo trimestre para smartphones ficou acima da nossa previsão e representa um recorde de vendas não só no Brasil, mas no mundo inteiro. É a primeira vez que o País entra nesse patamar de 13 milhões e o mundo ultrapassa a marca de 300 milhões de smartphones vendidos. A expectativa é o bom momento persistir e um novo recorde ser batido nos próximos dois trimestres de 2014”, afirma Leonardo Munin, analista de mercado da IDC Brasil.

Os dados confirmam que a instabilidade vista em outros segmentos da TI e o baixo crescimento da economia não afetaram a categoria de smartphones. Para o analista da IDC Brasil, existem quatro fatores que explicam o momento: aumento do portfólio de produtos aliado à queda nos preços por parte dos fabricantes, um maior investimento dos canais em cima desta categoria – principalmente o varejista, a inclusão deste dispositivo na MP do Bem e a prorrogação da isenção de impostos para smartphones por parte do governo, e o fator principal que é o usuário com um desejo cada vez maior em estar conectado de onde ele estiver.

Dos aparelhos vendidos no 2º trimestre, mais de 90% são Android e o ticket médio ficou em R$ 700.

Será o fim dos feature phones?
Leonardo Munin não acredita no fim dos celulares sem sistema operacional, porém, ressalta que cada vez menos modelos estarão disponíveis no varejo nos próximos anos. Para 2018, por exemplo, a IDC Brasil projeta que essa categoria de dispositivo não chegue a 5% do volume total do mercado. Até o final do ano, a previsão é que 3/4 das vendas sejam de smartphones e apenas 1/4 de feature phones. Para ele, a chegada de produtos com preços mais atrativos e com configuração mais potente está acelerando a migração de feature phones para smartphones. A título de comparação, em 2013, dos celulares vendidos 53% eram smartphones e 47% feature phones. Para esse ano, a projeção é de 75% de smartphones e 25% de feature phones. Historicamente, as vendas de smartphones no Brasil sempre vinham atrás da média da América Latina e mundial. “Desde o terceiro trimestre de 2013, no entanto, ocorre uma inversão e hoje a participação de smartphones no mercado de celulares no Brasil é maior tanto da média da região como da média mundial”, afirma o analista.

Crescimento dos phablets
Segundo o analista da IDC Brasil, o smartphone com tela acima de 5 polegadas, o chamado phablet, também já caiu no gosto dos brasileiros. “Os aparelhos inteligentes estão se tornando cada vez mais um ‘computador de bolso’ e, quanto maior a tela, mais cômodo é para o usuário navegar pela internet, ler conteúdos, assistir vídeos e jogar”. A tendência dos phablets pode ser confirmada pelo crescimento das vendas: 128 mil aparelhos em 2012, cerca de 2.2 milhões em 2013 e, para 2014, a expectativa é que as vendas cheguem perto dos 5 milhões de dispositivos.

Acompanhe a IDC no Twitter: http://twitter.com/idcbrasil

IDC: 2014 será um ano de crescimento, inovação e transformação no uso de tecnologias

De acordo com a IDC, empresa líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências para os mercados de Tecnologia da Informação e Telecomunicações. o investimento em TI na região será de US$ 139 bilhões, com um crescimento de 8,4% em comparação com o fechamento de 2013. Já os gastos com serviços de telecomunicações alcançarão US$ 219 bilhões, um crescimento de 8%. Os tablets, smartphones, serviços de TI, armazenamento e software embutido serão as categorias de crescimento mais rápido de TI, com 34%, 18%, 11%, 11% e 10% respectivamente. As previsões para 2014 foram apresentadas pela IDC América Latina. As previsões específicas para o Brasil serão apresentadas na primeira semana de fevereiro, pela IDC Brasil.

“A inovação e o valor são dois fatores chave para gerar competitividade sustentável na América Latina durante 2014; onde as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) desempenharão um papel cada vez mais importante. A migração para a terceira plataforma (uma mudança arquitetônica baseada em quatro pilares: Cloud, Big Data, Mobilidade e tecnologias sociais) será o centro da transição entre o valor e a inovação, impulsionada pela transformação dos processos nas organizações, onde a mobilidade será a prioridade desta nova geração de consumidores”, disse Ricardo Villate, Vice-presidente do Grupo na IDC LA.

Com base nas percepções dos principais analistas da IDC América Latina, 2014 será um ano de crescimento mais moderado em comparação com os anteriores, em que as empresas e as indústrias começarão a transformação completa das soluções de outras plataformas que tiveram início em 2013. Além dos dois motores da região (Brasil e México), os fornecedores estarão realizando apostas de longo prazo nos países que vêm mostrando uma clara preferência pelas políticas de livre comércio que incentivam o aumento dos investimentos em TI, tais como Colômbia, Chile e Peru.

Principais previsões para América Latina para 2014:

1. Mudando o poder de compra: Os executivos seniores (C-Suite) continuarão ganhando importância nas decisões de TI
A terceira plataforma tecnológica mostrou que a nova dinâmica do mercado está sendo de ruptura, uma vez que foram minimizadas as conversações técnicas e os processos de negócios estão se tornando o centro das atenções. É importante destacar que, longe de diminuir a relevância da tecnologia, este cenário a transforma até o ponto em que ela mesma já não seja uma ferramenta de negócios, senão, no próprio negócio.

A relevância dinâmica da terceira plataforma é tal que implica em uma transformação integral das linhas de negócios, gerando uma nova forma de pensar sobre como relacionar este novo processo de pensamento de TI. Áreas como marketing, vendas e recursos humanos aumentarão seu envolvimento na aquisição de tecnologia em até 60% em 2014, e cerca de 20% de todo o investimento em hardware, software e serviços das empresas serão ancorados pelos orçamentos das linhas de negócios, resultando em quase US$ 10 bilhões de investimentos.

2. A terceira Plataforma Tecnológica aumentará a pressão sobre a capacidade da rede
Em 2013, a IDC previu o aumento das tecnologias da terceira plataforma e seus quatro pilares: mobilidade, cloud, Big Data e Social; no entanto, a rede não esteve à margem das pressões adicionais de conectividade colocadas pelas novas tecnologias de ponta.
As novas tecnologias que consideram cada vez mais a integração de conceitos tais como globalização, produtividade, colaboração, inovação e orientação para os negócios, conduziram as tendências que demandam melhorias na rede para gerenciar o crescimento de voz e vídeo sobre IP, bem como a proliferação de dispositivos wireless conectados à rede, virtualização e crescimento de cloud computing.
De acordo com uma pesquisa recente da IDC, realizada com líderes de tecnologia na região, mais de 53% das empresas disseram que requerem uma rede mais robusta na América Latina e 61% deles afirmaram que a disponibilidade de banda larga é uma das principais preocupações.
A estratégia da tecnologia será um híbrido e implicará uma série de estratégias combinadas, onde a tecnologia fixa (fibra – FTTx) e a tecnologia móvel (3G – 4G) irão complementar-se. De um ponto de vista técnico, o Wi-Fi aparecerá como uma solução chave para a saturação da rede e do espectro, o que se mostrará como uma opção atrativa, com custos baixos de instalação e de taxas regulamentares.
Em 2014, os mercados da América Latina começarão a ver os planos de multimídias integradas com a Mbps como a unidade de consumo dos preços, bem como mais e mais modelos de serviços transacionais. A IDC visualiza que mais de 70% das empresas da América Latina levará em conta a melhoria da segurança em WAN como seu principal objetivo dentro de seus planos de otimização da rede.

3. O gerenciamento das cargas de trabalho definirá a infraestrutura, facilitando o caminho da Infraestrutura Convergente (IC) e o Software Define Everything – SDx (Tudo definido por software).
A adoção dos sistemas integrados foi pouco acelerada; no entanto, o mercado continua a evoluir, a complexidade do sistema cresce, e as implantações de data centers se expandem. Da mesma forma, as empresas da América Latina começaram a acelerar a opção deste tipo de arquiteturas em 2013. O crescimento dos investimentos em infraestrutura convergente aumentou mais de 60% durante o primeiro semestre de 2013. A crescente adoção da Infraestrutura Convergente foi especialmente rápida nos mercados verticais como finanças, telecomunicações, varejo e manufatura.

A IDC estima um crescimento de dois dígitos da IC para 2014, derivada de uma proposta de valor direcionada pela indústria, bem como a maior capacidade de integração através da camada de middleware. Em muitos casos, as arquiteturas da IC estão posicionadas como um passo seguinte no caminho para a virtualização, em um contexto de fornecimento dinâmico, em que a carga de trabalho e, portanto, o software, é o que irá definir a demanda de infraestrutura.
Em 2014, a expressão “fornecimento dinâmico” será comum e estará fortemente relacionada com qualquer iniciativa de entrega como serviço (as a Service) de uma carga de trabalho; ultimamente, o caminho é do fornecimento dinâmico que também levará ao que se denomina tudo definido por Software (SDx).

O SDx permite que as infraestruturas de computação sejam visualizadas e entregues como um serviço onde a computação, redes, armazenamento ou inclusive o serviço completo de data center são automatizados por software programável, o que resulta em soluções mais dinâmicas e rentáveis. O SDx é apresentado como um conceito de gestão de rede mais simples, ressaltando atributos como a otimização da capacidade da rede, integração além do core da rede, melhores padrões de interoperabilidade, soma de novas camadas de inteligência da rede, e, portanto, novas métricas de desempenho desta.

O SDx facilitará a otimização da capacidade da rede, integração além do core da rede, melhores padrões de interoperabilidade, soma de novas camadas de inteligência da rede, e, portanto, novas métricas de desempenho desta.
A captação dos sistemas de infraestruturas convergentes é resultado da demanda de pressão para a otimização da gestão da carga de trabalho, independentemente de que se trate de riscos de processamento de dados na indústria financeira, gestão de dados de clientes nos setores de telecomunicações ou das indústrias de varejo, ou da análise de negócios em organizações de manufatura ou de serviços.

4. Big Data/Analytics evoluirá da doutrina à realidade
Em 2013, a América Latina entrou em uma fase de educação, em que se refere às tecnologias de Big Data, onde os players do mercado dedicaram grandes esforços para criar uma consciência em torno dos benefícios da implantação de uma inteligência superior ao longo das redes e sistemas. Tais ações de mercado deram seus frutos até o ponto em que os investimentos relacionados com o Big Data (em hardware, software e serviços) foram elevados para US$ 450 milhões na América Latina, somente em 2013. Este nível de investimento pode ser comparado às tecnologias relacionadas com a nuvem durante 2011.
Em 2014, o Big Data se tornará um mercado com massa crítica na América Latina, uma vez que as forças subjacentes que promovem a adoção do Big Data são mais fortes na América Latina que nas regiões desenvolvidas no mundo. Além disso, os dados não estruturados como aqueles gerados nas redes sociais encontram um terreno fértil em uma região como a América Latina, que tem a maior penetração do Facebook em comparação com outras regiões do mundo. As pesquisas da IDC com usuários finais mostram que a maior parte das organizações já captura dados de áudio e vídeo na América Latina, em comparação com os Estados Unidos, e, para 2014, mais de 20% das empresas de médio e grande porte da região estarão analisando o bate-papo social, vídeo e dados de geração por sensor.
Em 2014, as organizações empresariais latino-americanas irão acelerar sua curva de aprendizado para derivar, em última instância, as estratégias de marketing baseadas em métricas e análises sociais. A IDC espera que mais de 60% das empresas na região começarão a utilizar em 2014 as redes sociais públicas para a comercialização / atendimento a clientes / vendas.
A IDC prevê o crescimento sustentável do Big Data na América Latina, onde a soma de hardware, software e serviços em torno do Big Data atingirá US$ 819 milhões durante 2014.

5. A modernização dos aplicativos continuará liderando o caminho para a adoção da nuvem pública.
Em 2013, mais de 60% das principais empresas na América Latina estavam construindo, transformando e ampliando sua rede e infraestrutura para dar suporte às soluções da terceira plataforma e estavam implementando o uso da nuvem pública. A partir do primeiro semestre de 2013, mais de 34% das empresas na região estavam divulgando e/ou tinham planos concretos para mover algumas cargas de trabalho para a nuvem até 2014, tendo um impacto sobre a infraestrutura do data center, uma vez que implica em requisitos adicionais de capacidade. Isto foi validado pelos líderes tecnológicos latino-americanos entrevistados pela IDC, os quais expressaram que, nos próximos cinco anos, a demanda dos data centers aumentará em mais de 80%, o que acrescenta uma pressão extra sobre as redes para oferecer uma capacidade segura, disponível e superior.
Em 2014, os data centers na região continuarão centralizando suas capacidades na prestação de serviços de nuvem pública para as organizações latino-americanas. Os players mais importantes da região no setor de telecomunicações manterão fortes investimentos em infraestrutura moderna, bem como na preparação de recursos humanos, especialmente em relação às certificações de segurança e gestão.
A IDC considera que o crescimento do mercado de serviços de nuvem pública na região será um dos mais elevados em todos os setores de tecnologia, crescendo cerca de 67% até 2014, atingindo mais de US$ 1 bilhão. As empresas mais beneficiadas pela utilização destas soluções serão aquelas que já se inseriram no caminho da nuvem através das opções privadas e estarão prontas para assumir novas mudanças em ambientes de nuvem pública.

6. Do BYOD ao “Mobile First”: as ferramentas de gerenciamento móvel irão empurrar a estratégia de negócios para o próximo nível.
No final de 2012, as empresas na América Latina deram um passo para trás no Bring your Own Device (traga seu próprio dispositivo – BYOD) devido ao crescimento dos dispositivos móveis levados pelos funcionários, então a taxa de empresas que permitiu o uso de dispositivos móveis pessoais na organização foi de 33%; contudo, para o fechamento de 2013 houve uma recuperação, chegando a 43% de crescimento.
Atualmente, as organizações alcançaram melhor compreensão da importância de desenvolver uma estratégia de mobilidade integrada que inclua não apenas os dispositivos, mas todo o ecossistema móvel. Isto se reflete no fato de que a metade das empresas que permitem o uso dos dispositivos pessoais com responsabilidade está incorporada dentro de uma plataforma de movile device management (MDM).
O grande crescimento da base instalada de dispositivos trouxe um forte impacto em correlação com o tráfego de consumidores. De acordo com uma pesquisa recente da IDC, os tomadores de decisão em TI esperam que o tráfego derivado da utilização de tablets cresça 55% em 2014, enquanto o tráfego de smartphones e laptops aumente 34% e 26%, respectivamente.
Esta tendência de mercado está mostrando uma crescente maturidade em termos de usos de dispositivos móveis e ferramentas que conduzirão os conceitos BYOD/consumo da América Latina para se tornarem “Mobile First”. Este conceito requer uma abordagem diferente para a estratégia móvel, para que a gestão móvel se torne a base fundamental para garantir a gestão dos diferentes componentes: dispositivo, conectividade, aplicativos, segurança, acesso, identidade, conteúdo, controle de informação, análise e apresentação de relatórios.

7. A próxima onda de Mobilidade Empresarial: Do E-mail para os aplicativos corporativos
A adoção de aplicativos móveis na América Latina é bastante convencional, sendo o e-mail a principal (e na maioria dos casos a única) ferramenta que está sendo mobilizada em mais de 90% das empresas da região. A mobilização dos aplicativos relacionados ao negócio, tais como o ERP, gestão de relações com clientes (CRM), automação de força de vendas, automação de trabalhos de campo, ainda representa não mais que 20% da adoção em 2013.
No entanto, há inúmeros fatores que permitem prever um padrão diferente para 2014. Em primeiro lugar, os gigantes da indústria de TI estão focando fortemente oferta de mobilidade. Em segundo lugar, a força de trabalho móvel está experimentando um grande crescimento ano após ano no mundo, e a América Latina não é a exceção. No final de 2014, mais de 40% dos funcionários na região será móvel, o que significa que trabalharão longe de suas mesas e o uso de dispositivos móveis será essencial para as rotinas diárias. Além disso, a crescente base de dispositivos com responsabilidade pessoal aponta para um crescente poder de computação nas mãos dos funcionários, que ao mesmo tempo ajudarão as empresas a serem mais produtivas e competitivas, tendo em vista a crescente pressão dos clientes, sócios e funcionários para a inovação.
A IDC espera que mais de 30% das organizações empresariais latino-americanas mobilizem aplicativos relacionados com a empresa, como a automação de serviços de campo, automação do fluxo de trabalho, CRM e ERP durante 2014.

8. A Internet das coisas (Internet of Things – IoT) irá acelerar através do B2B
Muito se falou em 2013 sobre a Internet das coisas (IoT), ampliando a capacidade dos dispositivos conectados praticamente até o infinito. A IoT engloba as soluções tecnológicas que permitem uma comunicação contínua e autônoma entre as máquinas. Neste contexto, é fácil prever que o maior volume de negócios relacionados com a IoT será de empresa ao consumidor (Business to Consumer – B2C) com conceitos como “lar conectado”, “carro conectado”, “carteira móvel”, “roupa inteligente”, entre outros; onde milhões de conexões inteligentes entre os dispositivos irão impulsionar a dinâmica do mercado. No entanto, segundo a IDC, “na América Latina estamos em etapas muito incipientes, de fato que é no campo das empresas (Business to Business – B2B) onde vemos mais oportunidades de negócios criados através da Iot. Em 2014, veremos as organizações evoluindo neste conceito de conectividade através de quatro modelos diferentes de conexão: dados através de redes, pessoas através de dispositivos, processos através de aplicativos e coisas através de máquinas”.
Para 2014, somente na América Latina, a IDC espera que 17,5 milhões de dispositivos novos estejam conectados entre si de forma autônoma. Em termos de receitas, a IDC projeta que no mercado da América Latina, a IoT se tornará um negócio de cerca de US$ 4 bilhões em 2014 (englobando não somente a conectividade, mas também hardware, software, plataformas, integrações e ferramentas de análise), com um crescimento anual de 30% até 2017.

9. As razões para a adoção de dispositivo se distanciarão dos dispositivos, centralizando-se no uso e criação de conteúdo.
O comportamento bipolar do mercado de dispositivos de consumo no último ano não é nenhum segredo. Enquanto o mercado tradicional de PC desktop / portátil tem estado em crise a nível global, na América Latina não foi diferente, já que teve uma redução de 7%, o que representou 34 milhões de unidades vendidas em 2013. Por outro lado, as tecnologias de alta mobilidade (tablets e smatphones) continuaram vendo um forte crescimento de 80%, representando 111 milhões de dispositivos. Cifras que não devem mudar muito em 2014. Quanto à categoria de PCs, está previsto que em 2014 continuem diminuindo (8%); ao contrário dos smartphones/tablets que crescerão 28%, para 142 milhões de unidades.
Este movimento do PC para outros tipos de dispositivos continuará mudando o paradigma do que o ecossistema considera dispositivos essenciais de computação, onde a criação e uso do conteúdo não necessariamente se centralizarão no dispositivo; mas que isso se incluirá além do sistema operacional do dispositivo e tomará forma no contexto do aplicativo e do conteúdo.
2014 será um ano de maior expansão dos diferentes provedores de conteúdo na América Latina, o que os impulsionará a modificar seus modelos de negócios para determinar o conteúdo ideal para fornecer preço e custo, bem como para forjar alianças, como os tradicionais modelos de hardware nestes diversos e rentáveis ecossistemas novos.

10. Os projetos relacionados à educação e à geração “Y” irão impulsionar o crescimento dos dispositivos computacionais na América Latina
Durante a última década, a sociedade da informação na América Latina se beneficiou de inúmeras iniciativas, tanto do setor público como privado, destinadas a ampliar a base instalada de PC e contribuir para fechar a brecha digital. Neste sentido, houve maior diversificação destes meganegócios, onde os PCs de negócios deram lugar aos tablets, notebooks e netbooks nos projetos governamentais e educacionais em geral.
A diversificação destes dispositivos, não só está atraindo os usuários finais na região por causa dos aplicativos versáteis, mas também para os investidores (governos) devido a um custo mais baixo para implantar megaprojetos. Isto nos leva a pensar que se os pontos de preço da tabela continuarem diminuindo em comparação com os preços médios atuais dos netbooks, sua absorção irá acelerar significativamente. A IDC espera que em 2014 tenhamos 1,3 tablets vendidos para cada notebook na América Latina. Mais de 52% dos tablets vendidos em 2014 estarão abaixo de US$ 249, preço que será similar para um laptop de baixo custo.
A América Latina tem sido o lar de muitos megaprojetos para a educação nos últimos anos, sendo a Argentina e Venezuela os campeões claros neste caso, com a entrega de milhões de netbooks aos alunos em um período relativamente curto. Enquanto isso, o governo federal mexicano anunciou que 4,1 milhões de PCs serão implantados em cinco anos.

SOBRE O ESTUDO DE PREVISÕES 2014
Este estudo é parte de uma série de publicações no mundo todo que a IDC realiza todos os anos, em que seus principais analistas compartilham sua opinião sobre as perspectivas para o ano novo sobre os mercados de TI e Telecomunicações. Com a colaboração de mais de 100 analistas da América Latina, este documento analisa os eventos que se espera que transformem o mercado durante 2014 sob a forma de uma lista com “As 10 previsões”. Para obter mais informações, acesse: www.idclatin.com/predictions

Intel e IDC revelam as tendências da mobilidade corporativa no Brasil

Em evento realizado hoje em São Paulo, a Intel e a IDC revelaram dados preliminares da pesquisa “Mobilidade Corporativa”, que revela tendências sobre a adoção de dispositivos móveis – tablet e smartphones – dentro das empresas. A pesquisa também levantou dados sobre a consumerização e a falta de gerenciamento de dispositivos pessoais usados pelos colaboradores que carregam dados das empresas. A pesquisa entrevistou 288 profissionais entre os meses de Agosto e Setembro de 2013, na sua maioria gerentes de TI, CIOs ou CTOs, em empresas com mais de dez funcionários. Foram consultadas empresas nas verticais de finanças, manufatura, setor público, comércio, saúde, educação e serviços.

Para a IDC, 90% do crescimento da TI entre 2013 e 2020 será relacionado à Terceira plataforma, que agrega computação em nuvem, dispositivos e aplicações móveis, tecnologias sociais e big data. “A terceira plataforma é formada por soluções, e não somente Hardware ou Software” explicou Bruno Freitas, analista de mercado da IDC Brasil. “As grandes oportunidades nesta plataforma estão na combinação de componentes de acordo com as necessidades do negócio. E a mobilidade passa a ser cada vez mais importante à medida que o foco dos profissionais passa a ser as atualizações em tempo real das informações relevantes para a tomada de decisão.”

Em 2013, os smartphones e tablets seguem um movimento de alta popularização, tanto no mercado consumidor quanto no corporativo e governo. A IDC estima que 14% do total da venda de tablets em 2013 irá para o segmento corporativo. Entretanto, por conta da consumerização, o número de dispositivos sendo usado para fins de trabalho será ainda maior. No Brasil, 30% das empresas permitem que os colaboradores acessem dados corporativos em seus smartphones, e 27% permitem o acesso em tablets. O Brasil está marginalmente atrás de outros países na América Latina, onde o acesso de dados corporativos em smartphones chega a 33%, e em tablets, 28%.

Outro estudo da IDC também indica que o uso de tablets caminha lado a lado com os PCs: 44% dos usuários de desktops e 33% dos usuários de notebooks passaram a usar menos os PCs após a adoção do tablet, mas não os substituíram – usuários de desktops diminuíram o uso do PC em 32%, e os de notebooks em 26%. “Esses dados vão ao encontro com a visão da Intel de que o tablet é um dispositivo adicional, e não um substituto, dos computadores”, comentou Rodrigo Tamellini, gerente de produtos para tablets e smartphones da Intel para a América Latina. “O tablet oferece muita versatilidade para o usuário, mas não consegue entregar toda a produtividade de um computador. Uma opção interessante para as empresas são os dispositivos 2 em 1, que funcionam como notebook e como tablet, entregando assim o melhor dos dois mundos para os profissionais.”

Softwares corporativos apresentam oportunidades

Apesar do crescente número de pessoas utilizando dispositivos móveis para funções de trabalho, as aplicações corporativas adaptadas para dispositivos móveis ainda não decolaram no país. Das empresas com mais de 250 funcionários, apenas 19% utilizam algum tipo de aplicação corporativa móvel, como CRM, ERP ou SFA. Nas empresas com menos de 250 funcionários, a número cai para 12%. Aqueles que usam aplicações corporativas, preferem fazê-lo nos tablets do que nos smartphones – estes são preferencialmente utilizados para acesso a email (72%) e Internet (63%).

“Tablets de uso corporativo devem aumentar sua penetração nas empresas de acordo com o avanço dos aplicativos de negócios”, disse Bruno Freitas. “Verificamos que há bastante interesse por parte das empresas em adotar este tipo de aplicação, o que abre enormes oportunidades para empresas de software.”

“O mercado de software brasileiro sempre foi bastante forte no segmento corporativo, e a Intel está ajudando estas empresas a realizarem o salto em direção à mobilidade”, disse Rodrigo Tamellini. “Estamos ajudando os desenvolvedores a extraírem todo o potencial dos processadores Intel para as aplicações móveis, e mantemos comunidades bastante ativas relacionadas à mobilidade, como as comunidades de Android e HTML5. Por meio de programas de apoio, a Intel tem entregado a seus parceiros benefícios diversos, entre eles recursos de marketing e vendas, acesso a papers e materiais técnicos e comunidades online”

Consumerização não é uma escolha para a TI

A consumerização e o BYOD (traga seu próprio dispositivo, na sigla em inglês) continuam a crescer dentro das empresas brasileiras: em 2013, 38% das empresas permitiam o acesso aos dados corporativos em smartphones pessoais, contra 30% em 2012. No caso dos tablets, a permissão para uso no ambiente corporativo cresceu de 27% em 2012 para 29%. “Em 2012-2013, as empresas pararam de permitir o uso de smartphones pessoais enquanto criavam una estratégia integral de mobilidade. Em 2013, com um cenário mais claro, a tendência voltou a crescer, disse Bruno Freitas.

Entretanto, o modelo continua trazendo dor de cabeça aos departamentos de TI, em especial com relação riscos de segurança e de privacidade. No Brasil, apenas 40% dos dispositivos pessoais são inclusos nas plataformas de MDM (gerenciamento de dispositivos móveis, na sigla em inglês). O Brasil se encontra atrás da média da América Latina (47%), e de países como Argentina (64%) e Chile (45%).

A Intel defendeu um novo modelo para as empresas, o CYOD (escolha seu próprio dispositivo, em inglês), ao invés do BYOD. No CYOD, a empresa seleciona um leque de dispositivos de consumo e dá ao colaborador a chance de escolher o que mais lhe agrada. “O CYOD é um caminho do meio, onde a TI adquire um excelente grau de controle sobre os dispositivos que acessam dados corporativos e ao mesmo tempo satisfazem as demandas dos usuários”, explicou Rodrigo Tamellini. “Ignorar o fenômeno da consumerização não é uma opção: as empresas precisam criar políticas claras para os usuários e assegurar o controle dos dados corporativos.”

Nem todos os tablets nascem iguais

A Intel salientou a importância de escolher o dispositivo certo para o uso corporativo. O uso indiscriminado de produtos orientados ao mercado de consumo pode causar perda de produtividade, riscos de segurança e problemas de compatibilidade com os sistemas da empresa.

Os tablets orientados ao uso corporativo são pensados desde o início como uma ferramenta de trabalho eficiente, e que se adequa ao ambiente de TI da empresa. Estes produtos normalmente oferecem opções de gerenciamento remoto e níveis de segurança mais elevados. Também suportam aplicativos de escritório e possuem portas para conexão com periféricos. Como produtividade é essencial, esses modelos contam com maior capacidade de processamento.

A empresa demonstrou diversos novos dispositivos móveis com processadores de alta velocidade e grande capacidade de bateria, preparados para atender as demandas do mercado corporativo. A Intel destacou os benefícios de dispositivos 2 em 1 como boas opções para as empresas, devido a sua capacidade de funcionar como uma estação de trabalho móvel que entrega a mesma performance de um notebook moderno, sem perder a mobilidade dos tablets.

“Para muitos gestores de TI, o 2 em 1 é a solução perfeita, pois reduz o custo total de propriedade, diminui o inventário de dispositivos e entrega uma experiência que é altamente satisfatória e produtiva para o usuário”, concluiu Tamellini.

IDC: mais de 14 milhões de aparelhos celulares vendidos no primeiro trimestre de 2013 no Brasil

De acordo com estudo realizado pela IDC, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, o mercado brasileiro de telefones celulares atingiu a marca de 14,1 milhões de aparelhos vendidos no primeiro trimestre de 2013, o que significa um crescimento de 15% em relação ao mesmo período de 2012.

Do total de aparelhos vendidos durante o primeiro trimestre de 2013, 5,4 milhões são smartphones e 8,7 milhões são feature phones. “O bom resultado alcançado no trimestre é atribuído a fatores como o aumento do mix de produtos por parte dos principais fabricantes que, atentos aos mercados emergentes, começaram a oferecer aparelhos voltados para diversos bolsos e necessidades, acelerando a competição entre eles e gerando uma redução de preço para o consumidor final”, diz Leonardo Munin, analista de mercado da IDC Brasil.

O estudo da IDC mostrou que o preço médio do smartphone passou de US$439 no primeiro trimestre de 2012, para US$384 no primeiro trimestre de 2013. “Vale lembrar que no primeiro trimestre de 2013 ainda não estava em vigor a ‘MP do Bem’ para smartphones”, reforça o analista da IDC, completando que a medida deverá reduzir os preços destes dispositivos em até R$199. Na média, a redução será de R$69”.

Além do movimento crescente de vendas através do varejo físico e on-line apresentado durante os últimos períodos de análises, o primeiro trimestre de 2013 também ficou marcado pela retomada de compra de aparelhos por parte das operadoras junto aos fabricantes. Esse segmento representou 50% das vendas nos últimos três meses do ano passado, saltando para 60% no primeiro trimestre de 2013.

Já em abril de 2013, o estudo mostrou que o mercado de celulares no Brasil apresentou um crescimento de 5% frente a março de 2013, alcançando a marca de 5.8 milhões de unidades vendidas neste período. “Esse crescimento ocorreu devido ao abastecimento de produtos por parte dos fabricantes aos seus canais de vendas, visando às vendas do dia das mães em maio”, afirma Munin. Do total de 5.8 milhões de aparelhos, 48% foram smartphones, e 52% foram feature phones.

Até o fim do ano, a IDC espera que sejam comercializados pouco mais 28 milhões de celularesinteligentes no Brasil, o que representaria 45% de penetração de mercado para este tipo de aparelho e um crescimento de 79% frente ao ano de 2012.

No mundo

No cenário mundial, a venda de smartphones também é positiva. De acordo com a IDC, a expectativa é que os dispositivos inteligentes representem mais de 52% do mercado de celulares em 2013. Em 2012, esse tipo de aparelho tinha menos de 42% de penetração. Ainda segundo a consultoria, mais de 950 milhões de smartphones devem ser vendidos este ano, o que representaria um crescimento de 33% frente ao ano passado.

“Podemos dizer que os motivos desse crescimento em todo o mundo começam pela queda nos custos, passando pela melhoria na qualidade dos produtos e ofertas de serviços das operadoras. Mas, principalmente, porque os smartphones são vistos e utilizados em países emergentes como a primeira opção de computação, muito em função de seu menor preço, se comparado com outros dispositivos com funções semelhantes”, acredita o analista.

O estudo da IDC concluiu ainda que os países emergentes tem sido, e continuarão sendo, peças fundamentais para esse forte crescimento das vendas de smartphones. “Em 2013 os países emergentes devem fechar o ano representando 65% das vendas dos celulares inteligentes no mundo, um crescimento de 45% frente a 2012, e praticando um preço médio de U$307. Já os países desenvolvidos devem fechar o ano com um crescimento de 14% frente a 2012, com o smartphone com um preço médio de US$491”, conclui.

IBM é líder mundial em Social Business pelo quarto ano consecutivo

Social business torna-se cada vez mais um diferencial competitivo de negócios ao fornecer informações detalhadas sobre padrões de comportamentos e preferências dos consumidores. À medida que esta demanda cresce, as organizações buscam introduzir recursos de mídias sociais em todas as suas principais áreas, desde marketing e inovação de pesquisas até vendas e recursos humanos. O que muitas organizações não dispõem é da capacidade de capturar e compartilhar os insights exclusivos de cada público (seja funcionários, parceiros ou clientes) e utilizá-los para ajudar a agregar valor real aos negócios.

“Hoje em dia as empresas atuam na era social, onde a inovação, a velocidade e as experiências do cliente são fatores essenciais para o sucesso. A plataforma de social business da IBM está acelerando esta transformação e ajudando a mudar a maneira como os líderes atuam”, afirma Sidney Sossai, gerente de soluções de colaboração da IBM Brasil.

Segundo o Global CEO Study 2012, pesquisa realizada pela IBM com mais de 1700 diretores executivos, cerca de 57% deles identificaram o social business como prioridade máxima em seus negócios e mais de 73% já estão realizando investimentos significativos para obter dados estratégicos a partir das informações disponíveis nas redes sociais.

“O investimento de US$ 1 bilhão para a aquisição da Kenexa em 2012 reforçou a estratégia de análise de informações da IBM, que visa levar dados e conhecimentos relevantes para as mãos dos líderes de negócios, incluindo profissionais de Recursos Humanos, vendas, marketing e desenvolvimento de produtos”, finaliza Sossai. Para estes profissionais, em especial os que lidam diretamente com clientes, torna-se um diferencial competitivo disponibilizar aos consumidores ofertas de acordo com os seus padrões de compras e preferências.

A plataforma de colaboração social IBM Connections permite construir comunidades sociais internas e externas para melhorar a fidelização de clientes e os resultados de negócios. O IBM Connections está disponível tanto em versão Cloud (IBM SmartCloud for Social Business) como internamente no cliente (on premise).

* Fonte: Software Tracker semestral mundial da IDC – 2º semestre de 2012

IDC reconhece IBM como líder mundial em serviços de consultoria de negócios

A consultoria de empresas de tecnologia International Data Corporation (IDC) nomeou a IBM como líder mundial em serviços de consultoria de negócios no relatório IDC Marketscape: Análise de Fornecedores Globais de Serviços de Consultoria de Negócios de 2013.

De acordo com as entrevistas realizadas com mais de 600 compradores de consultoria de negócios do mundo inteiro, a IBM foi avaliada como a melhor em desenvolvimento de inovação. A companhia foi classificada pelos participantes da pesquisa como a mais apta a ajudá-los a transformar suas empresas, entrar em novos mercados ou áreas geográficas, gerenciar risco e melhorar a eficiência. Eles também mencionaram a IBM como destaque de desempenho em importantes critérios operacionais, como a integração com equipes do cliente e o fornecimento de conhecimentos funcionais, técnicos e de segmento de mercado.

“A IBM está ativamente ajudando organizações a repensarem seus modelos de negócios e focarem na maneira como interagem com seus clientes obtendo crescimento. Nós proporcionamos as tecnologias e serviços necessários para integrar dados e processos corporativos para converter conhecimento em vantagem competitiva em um mundo digital, e fazemos isso através de uma abordagem integrada, colaborativa e sistêmica que permita acelerar a transformação”, diz Jesus Mantas, líder de consultoria da IBM para a América Latina.

Para ter acesso ao relatório do IDC completo: http://bit.ly/1113P6Y

IDC: Mercado de tablets no Brasil foi o que mais cresceu em 2012

De acordo com estudo realizado pela IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, o tablet é o dispositivo que apresenta maiores taxas de crescimento no mercado brasileiro. Durante o ano de 2012 foram vendidos 3,1 milhões de unidades, ou seja, 171% mais do que em 2011, quando o País havia comercializado 1,1 milhão de equipamentos. Somente no quarto trimestre foi de 1,1 milhão.

Ainda segundo o estudo da IDC, do total de tablets vendidos, 77% têm o sistema operacional Android e quase 50% dos dispositivos custaram menos de R$ 500. “A entrada de equipamentos com esta faixa de preço foi o principal fator para o aumento significativo de vendas de tablets em 2012. Em 2010 e 2011, os valores ainda eram considerados altos e o leque de opções não era tão extenso. No ano passado, algumas empresas que até então fabricavam GPS passaram a produzir tablets e os preços ficaram mais convidativos. Além disso, a maioria dos fabricantes de computadores que atua no mercado brasileiro está incluindo o tablet em seus portfólios de produtos”, declara Pedro Hagge, analista de mercado da IDC Brasil.

Dos 3,1 milhões de tablets vendidos em 2012, 88% foram para usuários domésticos e 12% para o mercado corporativo. Na comparação com 2011, o segmento doméstico cresceu 159% e o corporativo 303%. “Desde que os tablets foram lançados, é um mercado que sempre aponta para números crescentes, ou seja, em nenhum trimestre houve queda. Com certeza é um dispositivo que colabora para a inclusão digital já que é boa alternativa para quem precisa consumir conteúdo e não produzir muita informação”, completa Hagge.

O analista da IDC Brasil conclui também que a chegada do tablet aumentou o tempo de vida de um computador, fazendo com que o consumidor demore mais tempo para renovar seus desktops ou notebooks. “Embora o usuário esteja comprando menos computadores, entendemos que os dispositivos têm funções bem distintas e que o tablet não é, de forma alguma, um substituto”, finaliza Hagge.

Quando comparado com o mercado de computadores no Brasil o que se vê é que foram vendidos, em 2012, um tablet para cada cinco computadores. Em 2011 era um tablet para cada 14 computadores. Nos Estados Unidos, vendeu-se, em 2012, praticamente um tablet para cada notebook. Já na China foi um tablet para cada oito computadores. No ranking mundial do mercado de tablets, o Brasil ocupa a décima posição. O país havia fechado 2011 na décima segunda posição.
Para o ano de 2013, a IDC espera que sejam vendidos 5,8 milhões de tablets, número que é 89,5% maior do que o apresentado no ano passado. O mês de janeiro de 2013, segundo o estudo mensal da IDC, apresentou vendas de 350 mil peças, apenas 15% mais baixo quando comparado com o mês de dezembro de 2012, considerado o mais representativo desde o início das vendas de tablets no Brasil.