Lei Anticorrupção aqueceu o mercado de compliance

Acaba de completar cinco anos (29 de agosto) que a Lei Anticorrupção entrou em vigor, tendo como objetivo punir as empresas que pratiquem atos de corrupção contra a administração pública. Durante esse período, as corporações tiveram que ser mais rígidas e ter maior controle sobre contratos públicos, movimentando o mercado de trabalho da área de compliance, cujos profissionais são responsáveis por prestar suporte no planejamento dos projetos estratégicos de uma organização e implantar as normas e procedimentos que envolvam a gestão de riscos.

De acordo com especialistas da Robert Half, primeira e maior empresa de recrutamento especializado no mundo que atua no Brasil há 11 anos, desde que a Lei Anticorrupção entrou em vigor, em 2013, foi nítido o aumento da demanda de contratação na área de compliance. Nos últimos três anos, a valorização salarial desses profissionais ficou entre 20% e 25%, em relação aos anos anteriores.

Os profissionais mais requisitados são os que têm experiência nas áreas Jurídica – com especialidade em Direito Civil, Empresarial, Societário e Governança Corporativa – e Financeira – com foco em controles internos e auditoria interna e de riscos. Os cargos mais buscados são os de Analista de compliance, CCO (Chief Compliance Officer), Coordenadores e Especialistas de compliance.

Em geral, esses profissionais vêm do mercado financeiro, da indústria farmacêutica e de multinacionais. Novos profissionais também estão sendo desenvolvidos para atuar na função, normalmente vindos de consultorias, auditorias, escritórios jurídicos e áreas de controles internos.

“São buscados profissionais com habilidade de atuação pautadas em processos e políticas internas e que sejam discretos, pois lidam com muitos temas confidenciais e informações sigilosas. Profissionais metódicos, organizados e com alto nível de comunicação também são muito valorizados, pois lidam com muitos processos e temas multidisciplinares que transitam em todos os níveis de uma organização, da alta gestão ao corpo administrativo e operacional”, explica Leonardo Berto, gerente de negócios da Robert Half.

O profissional de compliance é de extrema importância para as empresas e sua demanda é crescente desde o aprofundamento das grandes investigações anticorrupção no Brasil, que serviu como base para uma mudança estrutural principalmente em empresas de capital aberto, subsidiarias de grupos multinacionais e organizações com investimentos no mercado internacional. “São profissionais que têm como objetivo garantir transparência e ética nos processos de uma companhia, desde a gestão do dia a dia, relacionamento com colaboradores, processos internos e relações comerciais”, finaliza Berto.

Na consultoria global Protiviti, especializada em gestão de riscos, ética, auditoria interna e compliance, a demanda por serviços relacionados às práticas de compliance quadruplicou após a implementação da Lei Anticorrupção, que veio acompanhada de uma crise político-econômica enfrentada pelo Brasil nos últimos anos.

“A Lei Anticorrupção, a eclosão e os desdobramentos de operações como a Lava Jato mostraram às companhias que, para se destacar e sobreviver, é preciso dar mais atenção aos riscos e buscar por adequação. A conscientização se dá também porque a medida é severa e afeta o caixa da empresa caso não esteja em dia com as conformidades éticas”, explica Heloisa Macari, sócia-diretora da área de compliance da Protiviti.

Heloisa acredita que com o passar dos anos a falsa impressão de que investir em compliance é um desperdício de dinheiro foi perdendo força nas organizações. O entendimento das empresas agora é buscar maturidade em seus programas de conformidade, o que resulta no impulsionamento da procura por medidas éticas mais bem estruturadas.

“Embora as empresas conheçam as ferramentas para a implantação de um programa efetivo de compliance, elas ainda falham no mapeamento de riscos a que estão expostas. Nota-se que houve uma melhora na visão de compliance, mas esta visão prática de risco ainda é baixa”, alerta a especialista.

O círculo vicioso da baixa produtividade

Por Rubens F. Passos

Dentre os conhecidos fatores da baixa competitividade de nossa economia, um dos mais graves é a produtividade dos trabalhadores, conforme acaba de ratificar pesquisa da Fundação Getúlio Vargas: num ranking de 68 nações, ficamos na desconfortável 50ª posição, atrás da Argentina e até mesmo da esfacelada Venezuela.

Nesse contexto, é preciso ficar muito clara a relação de causa-efeito entre o problema e a precariedade da Educação Básica e do acesso ao Ensino Superior de excelência. Por isso, é preocupante o resultado de novo estudo do Banco Mundial (BIRD), o qual mostra que jovens de 15 a 25 anos de lares afetados por quedas nos rendimentos têm 2,3% mais chances de abandonar os estudos. Dentre os de 18 anos, o índice sobe para 4,5%. Segundo o relatório, o número de famílias brasileiras que tiveram cortes no orçamento passou de 20%, em 2013, para 30%, em 2014.

Ou seja, a recessão afetou negativamente o nosso já combalido sistema de ensino, podendo agravar ainda mais a produtividade dos trabalhadores. Afinal, a boa formação escolar, desde a Educação Infantil, é cada vez mais determinante, à medida que a tecnologia avança e os processos produtivos tornam-se paulatinamente mais sofisticados, menos mecânicos e manuais.

A persistente baixa produtividade dos recursos humanos continuará afetando a competitividade e limitando o potencial de crescimento do PIB, o que reduz a capacidade de investimento do Estado na educação. É um círculo vicioso! O País paga um preço alto por ter abdicado de construir um sistema de ensino eficaz, ao contrário de algumas nações que fizeram da sala de aula o grande trampolim de seu desenvolvimento.

O resultado dessa perniciosa equação também torna o Brasil mais suscetível às oscilações da economia internacional e às instabilidades internas. Temos um permanente caldo de cultura propício à proliferação de crises, que, de fato, têm sido intermitentes, inviabilizando um ciclo duradouro de crescimento sustentado. Por mais que seja repetitivo a cada eleição, o ensino precisa ser enfatizado na campanha eleitoral deste ano. Entrarão para a história os políticos que, por meio da redenção da escola, promoverem o grande salto de competitividade de nosso país.

Rubens F. Passos, economista pela FAAP e MBA pela Duke University (EUA), é Senior VP Latam da Acco Brands e diretor do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (Sindigraf-SP).

Dashboards e BI: como a indústria pode analisar dados com agilidade e precisão

Por Marcos Abellón

Se pararmos para analisar, a quantidade de dados gerados em uma fábrica é imensa. Quantos funcionários uma empresa tem, qual a produtividade de cada setor, quantos produtos são fabricados por hora, quantos são vendidos ao ano, qual o tíquete médio de cada cliente, etc. Esses são apenas alguns exemplos. E a melhor estratégia para o empresário no mundo atual é saber usar os dados e números a seu favor.

O Business Intelligence precisa fazer parte da rotina de toda empresa. No caso das indústrias, considero essa necessidade algo ainda mais urgente. Saber coletar, organizar e analisar os dados corretamente pode ser o diferencial entre “ser apenas mais um” e virar o líder de mercado. O BI é capaz de transformar a montanha de dados que a sua empresa gera em informações que realmente valorizam o seu negócio.

Para isso, a adoção de dashboards é essencial, já que transforma dados em informações palpáveis, tornando o fluxo de trabalho, as metas do dia, e tudo mais o que for necessário, visível para a equipe. Dependendo do seu mercado de atuação, cada indústria tem um tipo de dashboard mais indicado. Os dados mais importantes são selecionados e combinados entre si para gerar informações que alavanquem o crescimento e o lucro do negócio.

Pense no BI como uma maneira de aproveitar todos os dados gerados por colaboradores, consumidores, fornecedores, etc, e a partir disso gerar insights essenciais para reduzir custos, encontrar oportunidades, tomar decisões mais assertivas e enfrentar seus concorrentes. O BI e o uso de telas inteligentes mostram que o caminho para o sucesso já está dentro da sua organização. Resta saber explorar estes dados com sabedoria.

O dashboard em si é importante para a velocidade dessas decisões. Selecionando as principais informações e análises para ficarem disponíveis, é possível encontrar oportunidades e corrigir rotas com maior agilidade, resolvendo pequenos problemas que poderiam se tornar uma grande dor de cabeça futuramente. Uma linha de produção que apresente uma pequena lentidão em uma de suas esteiras, por exemplo. O problema pode não ser percebido imediatamente, mas essa diferença irá começar a aparecer na tela e as medidas poderão ser tomadas imediatamente. E o mais interessante: você já irá saber numericamente o quanto esse atraso pode interferir nas suas vendas.

É possível trabalhar com dashboards focados em dados internos (como quais produtos estão sendo produzidos por minuto, velocidade das linhas de produção, tempo de execução, etc), informações externas (como quantidade de pedidos que foram realizados por região do país, número de vendas por representante, acompanhamento logístico, etc) e até mesmo dados cruzados. Cabe a cada líder determinar quais são as informações essenciais para sua produção e facilitar o acesso aos dados de qualidade.

A indústria em si é algo muito complexo, pois envolve o trabalho de diferentes áreas que precisam estar funcionando em perfeita sintonia. É preciso estar a par de relatórios, conhecer a produtividade, conferir o trabalho dos colaboradores, ter toda a logística em ordem e conhecer as necessidades e preferências do seu consumidor, etc. Para conseguir aproveitar ao máximo todas informações geradas por cada uma dessas ações, o Business Intelligence é a melhor solução. Já os dashboards são as melhores ferramentas para simplificar todos os dados e colocá-los para, efetivamente, trabalharem ao seu favor.

Marcos Abellón, diretor geral da W5 Solutions, empresa brasileira que desenvolve soluções para prefeituras, BI (Business Intelligence) e aplicativo para pagamento móvel.

Como usar a tecnologia a favor do desenvolvimento de pessoas

Por Maíra Pimentel

O mundo mudou. O mercado de trabalho também, e muito. Se antes as empresas contavam com suas universidades corporativas para oferecer apenas treinamentos e capacitações técnicas aos seus funcionários, hoje já se sabe que quem não investir e desenvolver as chamadas soft skills em suas equipes perderá grande parte do seu potencial competitivo.

Com novas soluções e ferramentas digitais surgindo a todo momento, as competências essencialmente humanas, as famosas soft skills – que incluem desde empatia e criatividade até trabalho em equipe – tornaram-se indispensáveis para qualquer profissional e empresa. Um estudo das universidades norte-americanas de Boston, Harvard e Michigan, apontou que o desenvolvimento de habilidades como comunicação e capacidade de resolver problemas aumenta a produtividade e a retenção de talentos em 12%. Esse crescimento equivale a um retorno de investimento de mais de 250%.

Mas será que as empresas estão enxergando a importância de investir no desenvolvimento de competências não-técnicas de seus colaboradores?

No Brasil, o investimento anual em treinamentos e desenvolvimentos foi de R$ 788 por colaborador, em 2017, segundo dados da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento. Isso representa um crescimento de 21% em comparação ao ano anterior, porém o valor ainda está muito abaixo de outros países, como os Estados Unidos, onde as empresas investem US$ 1.252, em média, no desenvolvimento de cada funcionário. Com recursos enxutos na área de desenvolvimento, um dos principais desafios do mercado atual é entender por onde começar e como fazer a inserção do aprimoramento dessas habilidades, de forma escalável e com uma avaliação precisa de competências. E para isso, a tecnologia é de grande ajuda.

Escala, rapidez e precisão

No caso das habilidades técnicas, ou hard skills, cursos, especializações ou o diploma são bons indicadores da competência e o nível de conhecimento de uma pessoa sobre área ou um determinado assunto. Mas dificilmente conseguimos verificar o potencial criativo de um funcionário, por exemplo, em uma entrevista ou em uma conversa, porque as soft skills só podem ser avaliadas quando colocadas em prática.

É claro que, manualmente, é possível estabelecer patamares e metas para determinadas habilidades, e, a partir disso, comparar como o indivíduo estava no ponto inicial e no momento atual. Porém, além de ser um processo difícil de ser escalável, ele também fica limitado ao olhar de um único avaliador.

Já em uma plataforma digital esse monitoramento pode ser ampliado e calibrado. Ao incluir as informações dos profissionais participantes em um mesmo sistema, fica fácil acompanhar diferentes indicadores, e até mesmo integrar metas de equipe e pessoais à avaliação de competências, uma vez que certas experiências e vivências na rotina corporativa são oportunidades para verificar como o indivíduo está performando. Se manualmente, a avaliação fica à mercê do ponto de vista de uma única pessoa, com a tecnologia pode-se aplicar diferentes variáveis para enriquecer o resultado final, além de ser possível incluir etapas de feedback em momentos diversos ao longo do percurso de aprendizagem.

O diferencial ao usar a tecnologia, aliada a uma completa régua de proficiência e conteúdo de qualidade, é que a análise fica mais precisa, contribuindo diretamente para a tomada de decisão em relação ao desempenho da equipe ou de cada indivíduo. Com uma avaliação completa e assertiva da curva de desenvolvimento das habilidades, é possível ter o melhor cenário: colaboradores motivados e mais preparados para os novos desafios e a capacidade de demonstrar, com números e indicadores reais, os resultados alcançados frente ao investimento feito inicialmente.

Maíra Pimentel, cofundadora e diretora da Tamboro, startup de educação que oferece soluções on-line de desenvolvimento das habilidades do século 21.

5 cuidados para a humanização nas empresas

Em um mundo onde a tecnologia abriu canais públicos de comunicação e conexão, os recursos humanos enfrentam um novo desafio. As pessoas procuram locais de trabalho mais humanizados, onde a abertura é o padrão para a comunicação, a voz do colaborador é ouvida e os integrantes de cada equipe se sentem especiais, significativos e conectados.

Home-office, mesa de bilhar, happy hours, levar o pet para o trabalho, reuniões de feedback e folga no dia do aniversário são alguns benefícios que chamam a atenção para quem está procurando um ambiente de trabalho mais humanizado.

“Embora concentrar-se nos aspectos humanos seja fundamental para que os colaboradores se sintam valorizados, as empresas precisam tomar cuidado para não pecar pela humanização por si só, perdendo o foco do resultado, que pode fazer com que a produtividade dos colaboradores caia, ou colocar em risco o limite entre o que é vida profissional e o que é vida pessoal. Esses dois aspectos devem ser integrados, mas não misturados. Assim, a humanização deixa de ser um aspecto positivo e pode causar problemas para a empresa e para os funcionários”, explica a especialista em desenvolvimento humano Susanne Andrade, autora do best-seller “O Segredo do Sucesso é Ser Humano”.

Confira alguns cuidados importantes na hora de humanizar a empresa:

Trabalho x integração da equipe

Algumas empresas costumam organizar “happy hours” após o expediente para promover a troca de ideias, descontrair, ou até mesmo estreitar os laços entre os colegas de trabalho. “Apesar de ser uma ótima ideia, essa é uma questão à qual o empregador deve se atentar, pois como se sabe, não são todas as pessoas que sabem separar momentos de descontração e trabalho”, comenta a especialista.

Existem casos em que funcionários encerram o expediente mais cedo para começar a organizar o “happy hour”, por exemplo, ou de pessoas que se excedem no entusiasmo ou na bebida. “Deve haver um cuidado para que a confraternização não atrapalhe as atividades da empresa, e não ultrapasse o limite do tolerável em um ambiente corporativo”, comenta Susanne.

Feedback da forma adequada

Embora dar feedback seja indispensável, algumas empresas ainda hoje pecam nesse quesito. “Muitas companhias ainda utilizam o feedback como sinônimo de avaliação de desempenho, como termômetro para categorizar os funcionários entre ‘promovido’ e ‘não promovido’. Essa visão é ultrapassada e um grande equívoco, pois o feedback vai muito além disso. Ele é uma importante ferramenta para manter a equipe motivada e promove o desenvolvimento de habilidades, além dos ajustes necessários na performance”.

Para a especialista, o feedback deve ser praticado sempre que possível. “Ele ajuda nas relações humanas, tanto pelo reconhecimento quanto pelo redirecionamento de comportamento e quanto mais utilizado, mais motivados ficam os profissionais”, explica ela.

Política de home office

As vantagens do home office são inegáveis e, por isso, cada vez mais profissionais têm procurado vagas que oferecem esse benefício ao menos uma vez na semana. “São diversos motivos que podem levar alguém a procurar funções que permitem trabalhar de casa uma ou mais vezes na semana: pais que acabaram de ter bebês, profissionais que moram distante da empresa e querem evitar trânsito, economia com combustível, flexibilidade no horário de almoço, não ter que se preocupar todos os dias com o visual, entre outras razões”.

Mas, infelizmente, nem todo profissional é produtivo atuando no ambiente doméstico. “Dar aquela olhada no que está passando na TV ou ter um desejo incontrolável de tirar uma soneca pós almoço, sem disciplina para suas entregas, são algumas das armadilhas para o profissional que atua em home office”, elenca Susanne.

Por isso, esse recurso tão desejado pelos colaboradores muitas vezes não funciona para todos. “É preciso avaliar muito bem o perfil daquele profissional, seu nível de comprometimento, e também se as funções que exerce são compatíveis com o trabalho de casa. Caso contrário, pode ser um ‘tiro no pé'”, diz a especialista.

Vida profissional x vida pessoal

Hoje é muito comum encontrar empresas que proporcionam espaços de lazer dentro da própria empresa, como mesas de pebolim ou bilhar, e até mesmo vídeo game, para que seus funcionários possam “desestressar” no horário do almoço ou após o expediente.

“Apesar de ser um meio de promover a integração, deve-se tomar cuidado com esse diferencial, pois é preciso ver até que ponto irá humanizar a empresa, para acabar não virando bagunça. Além disso, esse tipo de iniciativa pode incentivar os colaboradores a ficarem até muito tarde no escritório todos o dias, participando de atividades de lazer com os colegas. Isso pode ser prejudicial, pois manter um limite entre vida profissional e pessoal é necessário e saudável. É essencial o foco no equilíbrio”.

Escritórios “pet friendly”

Permitir que os colaboradores levem seus pets ao trabalho, ao menos uma vez ao mês, é uma tendência que teve início nos Estados Unidos e acabou vindo para o Brasil. Hoje já é possível encontrar alguns escritórios no país que permitem que o funcionário leve seu cão ao trabalho.

“Apesar de algumas pesquisas apontarem que ter um animal de estimação no ambiente de trabalho alivia o estresse e melhora a produtividade, também é preciso cautela, afinal, não há quem resista a um cãozinho fazendo graça e pedindo carinho, por isso o pet pode acabar distraindo os colaboradores, ou até mesmo incomodar pessoas que têm fobia de animais. Avaliar todo o contexto é essencial”, explica.

Monitorar a efetividade do compliance é o maior desafio das empresas, aponta KPMG

Os três principais desafios da função de compliance têm sido monitorar a efetividade do programa de compliance (86%), mapear os riscos e desenvolver indicadores-chave (85%) e integrar a função com as demais áreas do negócio (83%). Os dados constam na terceira edição da pesquisa “Maturidade do Compliance no Brasil” realizada pela KPMG com 450 companhias de diferentes regiões e indústrias. O levantamento apontou ainda que os três indicadores tiveram um aumento percentual considerável em relação ao último estudo de 2016/2017.

“A pesquisa da KPMG reflete o progresso que muitas empresas nos últimos anos, bem como as áreas de melhoria contínua para incorporar e aperfeiçoar a governança e cultura de compliance no ecossistema em que estão inseridas. No entanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido por essas empresas no estabelecimento de um programa de compliance efetivo frente aos inúmeros desafios impulsionados pelo rápido ritmo das mudanças regulatórias e pela transformação digital. As empresas devem repensar e adequar as práticas de governança em relação ao ambiente de compliance e no âmbito tecnológico, as questões relacionadas a riscos cibernéticos e data analytics ganharão cada vez mais espaço e precisarão passar pela análise dos profissionais que monitoram o compliance”, analisa o sócio da KPMG, Emerson Melo.

Compliance ganha destaque nas empresas brasileiras

A pesquisa apontou ainda que 59% dos entrevistados informaram que a liderança reforça periodicamente que a governança e a cultura de compliance são essenciais para o sucesso da estratégia da empresa.

“Governança e cultura são as bases de um programa de ética e compliance efetivo. A governança geralmente se refere a uma estrutura de compliance em toda a empresa, enquanto a cultura de compliance é uma combinação de costumes e crenças sobre compliance na empresa. Incorporar a cultura, ou mudá-la, requer um enorme esforço. Por esse motivo é tão importante contar com o apoio da liderança”, analisa.

Durante a pesquisa, quando questionados se as empresas têm a função de compliance, em 2017, 9% dos executivos disseram não ter contra 19% da primeira edição de 2015. Já quando questionados se a governança e cultura do compliance eram essenciais para o sucesso da estratégia empresarial, 59% disseram que sim e 9% que não, nesta edição da pesquisa em comparação com 21% que disseram não em 2015.

Já no item ética e compliance, 27% dos entrevistados disseram que não possuem comitê. Em contrapartida, das empresas que possuem esse comitê, a presidência do grupo e as responsabilidades estão pulverizadas entre as diversas áreas da empresa como jurídico, auditoria interna e recursos humanos. Quando questionados quem preside o comitê de compliance, a pesquisa revelou que o CEO da empresa tem passado a função para o diretor de compliance. Na pesquisa de 2017, ele tem tido 26% de responsabilidade, contra 29% de 2016 e 28 de 2015. Em contrapartida, o diretor de compliance ganhou maior responsabilidade: 19% (2017), 16% (2016) e 12% (2015)

Outros dados:

– Apenas 64% das empresas afirmaram possuir mecanismos de gestão de riscos de compliance, enquanto 36% informaram desconhecê-los.

– 27% das empresas não possuem estrutura dedicada, 36% não possuem recursos adequados e 23% afirmaram não possuir autonomia e independência.

– 19% das empresas informaram não ter atualizado os Códigos de Ética e Conduta, 36% afirmaram não possuir diretrizes sobre as medidas disciplinares aplicadas em casos de desvios e 29% afirmaram que os programas de compliance ainda não estão implementados de forma eficiente.

– Somente 31% dos entrevistados informaram que os profissionais da empresa tiveram um grau de conformidade alto (maior que 90%) em relação aos treinamentos mandatórios.

– 68% das empresas não possuem sistemas para monitorar a efetividade do programa de compliance.

– Apenas 14% monitoram a implementação dos planos de ação identificados.

– 20% das empresas declararam não possuir um canal de denúncias implementado e também não monitoram o volume de relatos.

– 24% dos respondentes afirmaram não possuir reporte regular e frequente à alta administração.

A Operação Lava Jato e o caminho do compliance

Por Yuri Sahione

Após quatro anos de Operação Lava Jato e demais operações correlatas, ainda não conseguimos apontar uma data para o seu fim. No entanto, já é possível extrair dos fatos algumas lições daquela que é a maior operação criminal de todos os tempos.

Como fato, temos que ao lado da constatação da corrupção político-partidária – que não era surpresa para ninguém, exceto pelas cifras alcançadas – a exposição das corporações como agentes propagadores do crime demonstrou um lado escuro do ambiente de negócios brasileiro.

A Lava Jato tentou de uma forma ou de outra, ressalvadas as críticas, provar que o crime não compensa para gerentes, diretores, conselheiros de administração e acionistas controladores. Para as pessoas jurídicas, a Lava-Jato mostrou que um longo caminho em busca do aprimoramento dos controles internos há de ser percorrido, sempre considerando a máxima detectar, prevenir e remediar.

O começo desse caminhar está na escolha das pessoas que ocuparão os cargos-chave de liderança e gestão. Agressividade comercial e jornadas extenuantes podem ser decisivas para o resultado da empresa, mas manter um board executivo que negocia colaboração premiada ou pagar multas de executivos que tiveram êxito na negociação de acordos de colaboração não parecem ser práticas que indiquem ser a preservação da empresa mais importante do que a preservação de seus dirigentes.

Mesmo com toda a precaução, quando notícias negativas começarem a sugerir o envolvimento da companhia ou de seus integrantes com crimes, há a necessidade da adoção de medidas internas mais efetivas pela maior instância corporativa. Um pedido de esclarecimentos meramente formal ou a falta de uma investigação interna por uma entidade independente coloca em risco pessoal os ocupantes dos órgãos corporativos de supervisão, tendo sido considerada a omissão em agir como prova da participação de um presidente de Conselho de Administração em um acordo espúrio.

É uma questão de conduta, pois até quando renomados escritórios e empresas de auditoria promovem investigações internas e nada encontram, permanece a surpresa quando a família fundadora faz revelações que comprometem os mais altos cargos da República.

Nesses casos, a virada por cima passa pela celebração de acordos de leniência e nomeação de um monitor externo que irá supervisionar as atividades empresariais ou até adoção de práticas padronizadas de conduta como normas ISO, facilitando o processo de auditoria interna e externa e até uma eventual certificação.

Talvez fosse necessário passar por toda essa turbulência criminal. Nenhum programa de compliance será efetivo sem comprometimento e, felizmente, o medo de ser preso causou um impacto melhor no mundo dos negócios do que os pregadores do deserto que não se cansam de repetir que não se deve praticar crimes.

Yuri Sahione é advogado, especialista em Direito Penal. Fundador e membro do Conselho Deliberativo do Instituto Compliance Rio (ICRIO)

4 razões para investir em gestão de processos

A era digital é responsável por permitir uma maior otimização de processos e, por isso, gera uma concorrência forte entre empresas que estão em uma corrida pela eficiência. O investimento em ferramentas que auxiliam a execução desses procedimentos passa a ser necessário, já que pode diminuir significativamente os custos de uma empresa e aumentar a produtividade da área de produções.

Empresas como a Wipro, líder global em Tecnologia da Informação, Consultoria e Serviços de Processos de Negócios, conseguiram reduzir em 95% o tempo de criação e implementação de processos utilizando ferramentas desenhadas para dinamizar a criação de processos, aprimorar o rastreamento e facilitar a construção ou reconfiguração de processos complexos pelos funcionários.

Alguns recursos disponíveis no mercado podem contribuir para a organização e estruturação de empresas, orquestrando e aplicando rapidamente novos processos sem depender do TI para a implementá-los, por exemplo, como é o caso da Pipefy, startup de gerenciamento de processos eficientes. A plataforma foi projetada exatamente para oferecer essas ferramentas e facilitar o processo lento, caro e muitas vezes incômodo enfrentado por muitos gestores.

A solução possui uma interface intuitiva e fácil de usar, além de modelos de processos específicos para diferentes departamentos que permitem modelar e rodar novos processos em pouco tempo.

Com a plataforma, novos processos operacionais para departamentos como serviço ao consumidor, RH, financeiro, marketing e vendas podem ser postos em prática dentro de horas ou dias, sem entraves de TI, otimizando os processos e aumentando a produtividade das empresas.

Fundada em 2015 pelo curitibano Alessio Alionço, a startup segue expandindo e já atua em 150 países, aproximadamente 77% de todo o mundo. Com um leque de 8 mil empresas atendidas, como Accenture, Santander e IBM, a Pipefy tem sedes em Curitiba e no Vale do Silício, nos Estados Unidos.

Veja, a seguir, 4 motivos elencados por Alessio Alionço para investir em gerenciamento de processos.

1. Aumento de competividade

As empresas estão sob constante pressão por eficiência devido à grande concorrência. Neste cenário, é importante que elas sigam linhas estratégicas eficientes para aumentar o faturamento ou reduzir custos, por exemplo, e se tornarem mais competitivas em comparação aos demais concorrentes do mercado.

2. Redução de custos

Trabalhar a melhoria de um processo, como o de redução de custos de uma empresa, impacta diretamente no resultado do negócio. As empresas que conseguem conter gastos e alargar a margem de ganho possuem grandes vantagens no mercado corporativo. Uma forma de economizar com gerenciamento de processos é investir em uma ferramenta que ofereça soluções de gestão de processos sem a necessidade de acionar o setor de TI, que acaba encarecendo a implementação. O empreendedor paga uma valor mensal pela utilização da ferramenta e, assim, não precisa de servidores ou técnicos alocados na empresa.

3. Melhoria dos serviços

Com a implementação de gerenciamento de processos, as empresas têm a oportunidade de aprimorar o tempo de execução e entrega de seus serviços. Além disso, a estruturação de procedimentos permite uma entrega mais uniforme ao torná-la menos sujeita a variações e garante a qualidade da ação independentemente de quem esteja encarregado dela.

4.Avanços tecnológicos

A tendência do mercado é que empresas invistam em tecnologias que automatizam o trabalho manual e, assim, otimizam recursos, diminuindo a taxa de erro. Com isso, aumenta a confiabilidade do serviço e os recursos humanos podem ser mais bem utilizados.

Bem-estar nas empresas aumenta produtividade dos colaboradores

Mais do que o aumento da qualidade de vida, o bem-estar dentro de uma empresa pode mudar a produtividade dos funcionários. De acordo com uma pesquisa realizada pela Winning With Talent, um ambiente agradável aumenta em até 65% o desempenho de quem trabalha na companhia. Por este motivo, startups como GetNinjas e Nubank oferecem benefícios fora do convencional, buscando levar conforto e satisfação aos colaboradores.

Fundado por Eduardo L’Hotellier, o GetNinjas, maior plataforma de contratação de serviços do Brasil, oferece aos seus mais de 100 funcionários serviços como massagem, mesa de sinuca, espaço para churrasco e descanso com puffs, redes e cadeiras de praia, além de frutas durante o dia. “Após a massagem rápida, volto para minha mesa com mais disposição e fico ainda mais concentrada nas atividades”, conta Sandya Coelho, funcionária da empresa, que é uma frequente utilizadora do serviço.

“Em geral, as pessoas passam uma parcela considerável do dia no trabalho. É necessário cuidar do bem-estar, da mente e da qualidade de vida de todos. Somos uma equipe e é importante que todos estejam alinhados e satisfeitos para conquistarmos um bom resultado final”, diz L’Hotellier.

O Nubank, líder em tecnologia de serviços financeiros na América Latina, é também uma empresa focada no bem-estar de seus funcionários, a começar pelo seu escritório. O espaço, localizado no bairro de Pinheiros, em São Paulo, foi montado pensando em oferecer conforto de uma maneira que incentive a criatividade e troca de ideias. Hoje, são mais de 1000 funcionários que contam com serviços de massagem, frutas frescas servidas ao longo do dia, videogame, mesa de pebolim e sinuca, mini quadra de basquete e futebol, piscina de bolinhas, e facilidades como manicure, pedicure e design de sobrancelhas. Além disso, os pets são muito bem-vindos e acompanham seus donos em todo o prédio.

“Vida pessoal e profissional estão cada vez mais conectadas e todas as facilidades que o Nubank dá estão alinhadas com os nossos objetivos. Sempre com isso em mente, temos liberdade para pensar em inúmeras possibilidades e implementá-las. Queremos que todos os Nubankers se sintam bem, mentalmente e fisicamente, para desenvolver o máximo de seu potencial de uma maneira saudável e produtiva”, afirma Ricardo Frias, responsável pela área de benefícios do Nubank.

Para levar bem-estar ao local de trabalho, existem algumas dicas que podem ser bem-vindas a qualquer empregador.

Tornar o ambiente divertido;

Integração entre os funcionários;

Flexibilidade de espaço e horário;

Feedbacks frequentes;

Comemorar as conquistas.

5 motivos que geram estresse nos profissionais e como gerenciar

Um ambiente de trabalho muito competitivo ou de muita pressão pode ocasionar situações que deixem os colaboradores estressados, prejudicando o rendimento e a motivação. “O nosso autoconhecimento é muito importante nesses casos, já que sabemos do nosso potencial, das habilidades e até que ponto podemos chegar e contribuir para a empresa”, afirma Elen Souza, assessora de carreira da Catho

Elen listou os cinco motivos mais comuns de estresse entre os profissionais e como gerenciá-lo.

1 – Acúmulo de funções

Algumas empresas têm o quadro de colaboradores reduzido, devido a crise que assolou o Brasil nos últimos anos, ou por sua estrutura mais enxuta, e com isso algumas pessoas acumulam mais funções dentro da organização.

Como lidar: Para a pessoa que está se sentindo sobrecarregada, a dica é fazer uma lista do que precisa, por ordem de relevância e prioridade. Outra alternativa é conversar com o líder direto, para organizar o dia a dia e discutir o melhor formato de trabalho. Paralelo a isso, no período da manhã e à tarde, é importante reservar um tempo entre 10 ou 15 minutos para tomar um café e descansar um pouco a mente.

2 – Resultados imediatos

Cada vez mais, as empresas buscam talentos que possam entregar resultados imediatos, o que acaba deixando o colaborador pressionado e, consequentemente, estressado.

Como lidar: Apesar da pressão, o profissional precisa entender qual seu papel na entrega dos resultados e tentar equilibrar a vida profissional com a pessoal, não deixando que essas cobranças prejudiquem sua saúde. Não levar trabalho para casa também é importante – é necessário descansar a mente e corpo.

3 – Aprender a lidar com frustrações

As frustrações dentro de uma empresa podem ser diárias: a meta não conquistada, a promoção que não veio, entre outras. Isso pode ser estressante e desgastante para o profissional.

Como lidar: O autogerenciamento é importante para aprender a lidar com as frustrações na vida pessoal e profissional, além disso, é essencial utilizar cada momento como aprendizado e criar planos de ação para situações futuras. E caso isso esteja atrapalhando o rendimento ou até mesmo influenciando de forma negativa fora do trabalho, é aconselhável conversar com familiares e amigos, ou até mesmo, procurar ajuda profissional.

4 – Falta de comunicação

Um grande problema das organizações é a falta de comunicação entre os gestores e os colaboradores, isso pode gerar uma insegurança sobre qual o melhor formato de trabalho, dúvidas sobre o que é esperado do profissional e seu futuro dentro da empresa.

Como lidar: Para vencer esse problema é necessário estabelecer uma relação de confiança dentro da empresa, além de conversar de forma transparente com superiores, pares e colegas de trabalho. Pedir um feedback periódico para o gestor, caso isso não ocorra, também é extremamente positivo.

5 – Relacionamento interpessoal

No ambiente corporativo, e fora dele, temos de lidar com diferentes opiniões, pontos de vista, e ideais, mesmo que, muitas vezes a diferença seja tão grande que acaba provocando situações desagradáveis.

Como lidar: É importante trabalhar a empatia, aprender a escutar, entender que cada pessoa é diferente e aproveitar isso de forma positiva.

Cloud é realidade para compliance fiscal

Por Eric Carvalho e Roberto Caetano, Gerentes de Desenvolvimento de Software da SYNCHRO

As mudanças da legislação tributária, impostas pelo Fisco, sempre causam impactos para os contribuintes brasileiros. Nos últimos anos, depois que a Receita começou a exigir um volume de informações cada vez maior, esse cenário piorou ainda mais. Para entender melhor do que estamos falando, é preciso conhecer alguns números. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), foram editadas em média 46 novas normas tributárias por dia, ou 1,92 normas por hora, toda estrutura criada pelas companhias para atender a burocracia do Fisco, consome em média 1958 horas por ano, e para piorar, no Brasil, 1 a cada 200 colaboradores trabalham na área fiscal.

Assim sendo, as empresas que buscam alcançar a conformidade tributária e reduzir o risco de atuações da Receita, têm no Cloud o seu grande aliado. Para atender as exigências do Fisco, a adoção da nuvem pode ajudar as empresas que pretendem alcançar a conformidade fiscal. Por meio de uma estratégia de gestão na nuvem, os gestores têm controle em tempo real de todo o processo tributário e fiscal; maior segurança, uma vez que todos os dados e informações movimentados pela empresa são armazenados na nuvem, além da escalabilidade do sistema.

Outro ponto favorável do Cloud é a possibilidade de reduzir drasticamente os custos com infraestrutura. A média de chamados por suporte dos usuários de soluções em nuvem é significativamente menor do que os usuários que utilizam soluções on-premises. Além disso, ao adotar uma solução na nuvem, as empresas eliminam gastos com servidor.

Mas apesar de todos os benefícios da nuvem para otimizar operações ou aumentar a competividade das empresas, ainda existe uma corrente de pensamento que o Cloud não é acessível para todas as companhias. Essa visão está baseada, talvez, no desconhecimento do mercado de TI em geral e, principalmente, do avanço do Cloud, que se tornou uma peça fundamental em qualquer estratégia de negócio bem sucedida. Na busca de entender melhor esse cenário, alguns números sobre o crescimento desse setor podem nos ajudar.

Quando o Gartner anunciou em 2010, que o cloud seria uma das tendências que os empresários iriam priorizar, não tínhamos ainda uma ideia desse potencial. Desde então, a tecnologia na nuvem não parou de crescer e alguns números comprovam que a tecnologia superou as previsões e passou a ser uma realidade. Segundo pesquisa da Associação Brasileira de das Empresas de Tecnologia e Computação (BRASSCOM) o segmento de nuvem foi um dos que mais cresceu no país em 2017, com 51,7%, e chegou a uma receita de R$ 4,4 bilhões.

Já um relatório apresentado pela IDC, mostra que quase 60% das empresas brasileiras preferem utilizar nuvem. Além da adoção maciça de cloud por parte das companhias, a IDC também revela que o setor de Tecnologia da Informação no Brasil deve chegar o final de 2018 com um crescimento de 5,8%.

Todos esses números apresentados indicam que o mercado de TI e, principalmente a tecnologia na nuvem, representam uma expansão e as empresas já perceberam que é importante contar com essa tecnologia em suas estratégias de negócio. E nesse contexto, a área tributária será a grande beneficiada com aumento de produtividade, maior eficiência operacional e redução de custos.

Conheça oito maneiras de melhorar o desempenho da equipe

Ser produtivo não significa estar sempre ocupado. Na verdade, tudo depende do gerenciamento e se manter de olho no tempo da forma correta. De acordo com o fundador da Febracis, Paulo Vieira, é preciso ter em mente quais são os “vilões” que roubam a produtividade. “Conhecendo essas atividades que atrapalham o desempenho individual e do time, é preciso aprender a criar hábitos saudáveis para a rotina”, indica.

Para o especialista, existem oito passos que podem ser seguidos para tornar os processos mais eficazes no dia a dia da equipe. São eles:

1- Reuniões improdutivas: cuidado com o excesso de reuniões. Elas podem mais atrapalhar a sua concentração no desenvolvimento de atividades complexas do que ajudar a resolver problemas;

2- Multitarefa: fazer muitas coisas ao mesmo tempo não é sinônimo de produtividade. Fique de olho no tempo, se programe para fazer uma atividade de cada vez com o máximo de foco e atenção;

3- Excesso de e-mails: evite se manter conectado o tempo todo ao e-mail. Ficar sempre de olho na caixa de entrada para ver se tem algo novo atrapalha o seu fluxo de trabalho. Separe dois ou três períodos do dia para se ater especificamente às mensagens;

4- Falta de planejamento: vale relembrar a importância do planejamento semanal e diário para organizar a sua rotina de trabalho, criar a sua agenda e priorizar as atividades, quebrando os grandes projetos em pequenas tarefas;

5- Apagando incêndios: sempre correr atrás do prejuízo e com tarefas urgentes significa que o planejamento não foi lá muito acertado, ou que não foi cumprido de forma eficiente. Separe as tarefas importantes para que elas não virem urgentes;

6- Atividades triviais: esse é o tipo de tarefa pequena e fácil de executar, mas sem muita importância. Elas são positivas para iniciar o dia ou retomar o ritmo após uma pausa, porém podem sabotar as mais complexas. Por isso, fique atento para não gastar todo seu tempo com elas;

7- Pausas: adote pequenos intervalos depois de um período de trabalho contínuo. Nem que seja cinco minutos de descanso ou se alongando após 1h ou 1h30 de afazeres. Trabalhar sem parar não garante mais produtividade;

8- Retrabalho: todos sabemos que a refação é uma das inimigas da produtividade. Então, para não desperdiçar o seu tempo, aprenda o que deve ser feito antes de executar.

Mensurar resultados de treinamento é tão importante quanto investir em qualificação

A forma mais inteligente de engajar e reter talentos nos negócios e, consequentemente, melhorar seus serviços é investir em pessoas. Quanto mais investimento houver para o desenvolvimento e crescimento dos colaboradores, maior será a vontade deles de se aplicarem e mais valorizados eles se sentirão para realizar as atividades diárias.

Para planejar a qualificação das equipes, a primeira coisa a se fazer, segundo especialistas que atuam neste segmento, é o levantamento das necessidades do treinamento. Existem algumas perguntas básicas que podem ajudar nesse processo: O que quero melhorar? Para que preciso treinar? Por que preciso treinar? Para quem esse treinamento é importante?

Alexandre Slivnik, especialista em gestão de pessoas, com especialização em Harvard – Graduate Schoool of Education, diretor da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) explica que somente através das respostas desses questionamentos, será possível identificar quais os pontos principais a serem desenvolvidos no negócio. “O desenrolar desse planejamento deve ser feito diariamente, através do treinamento formal em uma sala de aula ou, até mesmo, no dia-a-dia no próprio ambiente de trabalho. O ponto principal é estar em constante evolução”, defende Slivnik.

Pensando no Retorno Sobre Investimento (ROI), existem diversas ferramentas que ajudam a identificar esse resultado. “A mais fácil de ser utilizada é analisar um grupo que tenha recebido o treinamento e outro que não tenha participado de nenhum e fazer a comparação de resultados entre eles, antes, durante e depois das ações de desenvolvimento”, explica Alexandre.

Esses dados são importantes porque auxiliam na identificação de problemas e na implementação de treinamentos mais efetivos, ajudando a quantifica-los. Para usar essa informação, visando ajustes e melhorias nos processos, antes de mais nada é preciso entender que os números servem para ajudar o gestor a entender a eficácia das suas ações de desenvolvimento. “Ao analisar os números, será possível identificar se o treinamento obteve resultado e se existem colaboradores que precisam participar mais alguma vez dessa formação”, aponta o especialista em gestão de pessoas.

Infelizmente, de acordo com a PwC – prestadora de serviços de qualidade em auditoria – apenas 13% das empresas mensuram ações de treinamento para seus funcionários. Alexandre atribui a isso ao fato que muitos gestores ainda acham que mensurar essas atividades é algo subjetivo e por consequência essa parte de mensurar as principais fases do treinamento acaba não sendo realizada.

Contudo, ele ressalta que a educação corporativa pode trazer grandes benefícios e estratégias efetivas para o negócio e para isso é importante ter o ciclo completo: levantar as necessidades, planejar um treinamento adequado e avaliar os resultados efetivos. “Em cada etapa, é preciso sempre fazer associações aos objetivos da organização, para que tenhamos um alinhamento cada vez mais estratégico”, aponta.

“É preciso transformar em números as ações efetivas que foram implantadas após cada etapa de desenvolvimento”, destaca.

Como Tite pode ser referência em liderança

É quase unânime que Adenor Leonardo Bacchi, mais conhecido como Tite, está fazendo história à frente da Seleção Brasileira. Formado em Educação Física e ex-técnico de grandes clubes brasileiros, Tite é considerado um dos maiores técnicos do mundo. Seus ensinamentos e forma de liderar, porém, vão muito além dos campos de futebol. A importância que dá ao trabalho em equipe e como lida com crises são alguns exemplos que merecem destaque.

Hendel Favarin, cofundador da Escola Conquer, aceleradora de pessoas que desenvolve em seus alunos habilidades não ensinadas nas instituições de ensino tradicionais, relacionou algumas decisões do técnico à habilidade de liderar. Confira:

1) Tite é um dos únicos técnicos a fazer um rodízio da faixa de capitão

A faixa de capitão no futebol representa para um jogador uma grande responsabilidade, ele se torna um representante do time. Esse objeto significa que ele possui total liberdade para liderar os jogadores e também fazer reclamações ao juiz do jogo. O marco dessa atividade foi quando Gabriel Jesus, uma das estrelas do atual time, se tornou um dos mais jovens capitães da história da Seleção Brasileira. Esse rodízio é um grande exemplo de como dar autonomia ao time e demonstrar a confiança depositada em todos da equipe. A possibilidade de um funcionário liderar uma reunião por um dia, por exemplo, pode significar muito para ele.

2) Fez um time sair do período crítico para Campeão Brasileiro

No ano de 2015, o Corinthians passou por um período crítico onde os principais jogadores não estavam recebendo salário. Após conversar com a diretoria do clube, Tite alegou que não desejaria receber salário enquanto os jogadores também não recebessem. Desta forma, ele reforçou a união com a equipe, se colocou de igual para igual com os jogadores e ganhou a confiança e o comprometimento deles. O resultado dessa atitude foi a conquista do sexto título brasileiro da história do Corinthians.

3) Nunca abre mão de aprender coisas novas e diferentes

Em 2014, após conquistar quatro títulos para o Corinthians, Tite decidiu tirar o ano para aprender com técnicos mais experientes. Viajou para a Espanha para acompanhar treinos do maior campeão mundial, Real Madrid; e se aproximou de grandes líderes do futebol europeu, como Carlo Ancelotti e Carlos Bianchi.. Essa ideia deve ser adotada em todas as profissões. Um verdadeiro líder não pode ser arrogante ao ponto de achar que sabe de tudo, deve estar sempre disposto a aprender coisas novas e precisa ter a referência ou mentoria de profissionais que estão acima da média.

4) É solidário e empático

Saber ouvir e estar atento às questões emocionais cria situações sem imposição e torna o líder muito mais próximo e respeitado pelos colaboradores, que compreenderão melhor as orientações por vê-lo como alguém que entende e/ou compartilha do que eles pensam ou sentem. Em 2016, Tite fez questão de comparecer ao velório coletivo das vítimas do acidente com o avião que levava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, ocasião em que afirmou não se lembrar de um momento tão comovente antes no futebol.

7 características para um líder desenvolver

Por Celso Bazzola

O líder dentro de uma organização torna-se o ponto de equilíbrio e peça-chave para fazer a diferença e buscar resultados, ele deve mais que todos acreditar no potencial da empresa e de sua equipe, infelizmente, podemos notar nas empresas muito bons profissionais que são alçados ao papel de líderes, mas por inabilidade ou despreparo não conseguem desenvolver esse papel adequadamente, o que causa muitos problemas para empresa em relação à clima e resultados.

Assim, só poderá ser agente motivador quem estiver motivado e partido desse princípio, existem características de lideranças que devem ser identificadas e potencializadas. Desenvolver essas competências torna-se fundamental para o sucesso de um líder, resultado da empresa e aumento de sua capacidade de empregabilidade. Podemos destacar alguns pontos fundamentais para atingir este objetivo:

• O primeiro diferencial é que o líder deve ser um apaixonado pelo que faz, se isso não ocorre não haverá inspiração e entusiasmo, assim se quer se tornar um líder, tenha em mente que fazer o que ama e amar o que faz;

• Um líder deve ser um profissional em que as pessoas confiem, por isso deve ser sincero e ter engajamento. Também é importante que demonstre maturidade com base em experiências passadas e teóricas, pois tem que estar em busca pela melhoria contínua a reciclagem;

• O conhecimento do que faz e a curiosidade de estar buscando coisas novas é fundamental, assim, o líder deve ser a base de informações e alternativas, ele deve estar sempre se aprimorando, senão pode virar a liderança que não é muito respeitas;

• Saber arriscar é imprescindível, por isso é fundamental que se tenha audácia quando necessário e posicionar sua opinião, também é necessário que se assuma as responsabilidade e culpas;

• Autoconhecimento e autocontrole são fundamentais, pois só olhando para dentro de si, que o líder saberá como agir com os parceiros e os seus limites.

• Ter resiliência é fundamental, pois é necessário estar pronto para mudar de rota sem perder a serenidade e foco, conduzindo sua equipe nas mudanças que o mercado impõe.

• Comunicar bem é fundamental, hoje um dos grandes erros de uma líder é não saber deixar claro para equipe os caminhos tomados e os motivos, é preciso saber falar, fazer reuniões e convencer.

Enfim, muito se confunde o líder com o “chefe”, mas ser líder não é apenas coordenam os trabalhos, é preciso aprofundamento sobre o tema, onde o líder é inspirador, motivador de equipes, demonstrando o caminho a ser seguido. Com isto, tendem à serem mais respeitados, atingindo a eficiência e resultados necessários para a produtividade e lucratividade da empresa.

Celso Bazzola, consultor em recursos humanos e diretor executivo da BAZZ Estratégia e Operação de RH.

A desburocratização do setor de RH

Por Fredy Evangelista

Apesar de toda modernidade que tem impactado as empresas atualmente, o setor de Recursos Humanos ainda é um dos que tem muita resistência por conta de toda a burocracia que o envolve – desde a contratação de uma nova pessoa, até o armazenamento de documentos. Hoje, para se contratar um novo funcionário padrão em uma empresa brasileira, são necessários em média 20 tipos diferentes de documentos, que precisam ser analisados e guardados no período de 5 a 20 anos. No decorrer da vida desse empregado na empresa, o governo também exige o cadastro e armazenamento das informações referentes aos eventos periódicos como atestados, férias e afastamentos.

Pensando em desburocratizar esse setor, o governo lançou o E-SOCIAL, um sistema público de escrituração digital que unifica todas as obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas da empresa. Na prática, os profissionais que lidam com a gestão de pessoas terão de enviar os dados exigidos de maneira periódica por meio de uma plataforma on-line. O projeto trará alguns impactos significativos, porém as empresas continuarão a enfrentar desafios como: o que fazer para simplificar a gestão da documentação destes funcionários?; agora todos os documentos serão digitalizados, então todos os gestores serão obrigados a escanear os milhares de papéis que entram e saem do setor todos os dias?

Graças a tecnologia, diversas empresas já conseguem otimizar e simplificar muitos processos. Aqui na Vianuvem, criamos uma plataforma simples e intuitiva que tem como objetivo acelerar e dar mais controle aos documentos do processo de contratação, eventos trabalhistas e demissões. Trata-se de uma plataforma onde o próprio candidato é convidado, por meio de e-mail e SMS, a cadastrar seus documentos para a admissão no próprio celular, e estes são automaticamente organizados no workflow da plataforma, chegando para o setor de RH da empresa de forma on-line, evitando copias e burocracias no trâmite desta documentação.

Outros exemplos que posso citar de startups ligadas a desburocratização desse setor são a Convênia, software na nuvem de gestão de Departamento Pessoal, benefícios e folha e a Talent Brand, startup de recrutamento e seleção de candidatos. Não é à toa que as HRTechs, empresas que trazem inovações para o RH, estão em alta. Todos trabalhando a favor da inovação e avanço do segmento, facilitando e otimizando o setor de Recursos Humanos, da melhor maneira possível. Daqui para frente, fica a critério das empresas se adaptarem a essas modernidades e trabalharem junto conosco para que a desburocratização desse setor enfim ser concreta.

Fredy Evangelista é CEO da Vianuvem, startup especializada em gestão processos online

Conheça 6 startups que ajudam as empresas a contratar e reter colaboradores

Segundo uma pesquisa realizada pela IBM com seis mil executivos, 66% dos CEOs acreditam que a tecnologia vai gerar valor significativo ao RH, por estar sendo adotada pelas empresas de pequeno, médio e grande porte para reduzir e otimizar gastos nos processos, engajar colaboradores e ainda, diminuir riscos de erro humano, entre outras dificuldades enfrentadas pelo setor do departamento pessoal.

Ao perceberem essa oportunidade de negócio, as HRTechs, startups de soluções digitais para RH, trouxeram mudanças para o segmento oferecendo soluções e facilidades com o melhor custo e benefício para o mercado.

Segue abaixo algumas startups e seus benefícios que podem ajudar as empresas a contratar e reter melhor seus colaboradores:

Convenia: Software na nuvem de Gestão de Pessoas para PMEs, primeira plataforma de automação para o setor de RH que centraliza as informações dos colaboradores. Controlar férias, benefícios, administrar desligamentos, contratações e rotinas do departamento pessoal é um grande desafio para as empresas. Além disso, a startups oferece para o mercado soluções de gestão de benefícios. A empresa faz a venda de benefícios tradicionais como seguros saúde, vida, dental, previdência e opera um clube de vantagens próprio que oferece descontos para os funcionários de empresas clientes em mais de 300 estabelecimentos por todo o país.

Gupy: O sistema de recrutamento e seleção com inteligência artificial ajuda a empresa a estruturar seus processos seletivos, engajar todos os envolvidos e acertar nas contratações, em apenas alguns cliques. Por meio de Inteligência Artificial, e seus robôs programados para coletam informações, preferências e movimentações dos candidatos dentro do software para entender e conectar a empresa que mais combina com o aquele determinado perfil profissional.

Talent Brand: Startup de recrutamento e seleção de candidatos, Talent aposta no mercado de HRTech com soluções de big data e hunting automatizado para encontrar os melhores profissionais de marketing, relacionamento e vendas mais apropriados para empresas de tecnologia.

2XS: Boutique de recrutamento para alta gerência, presidência e vagas estratégicas de liderança. É uma executive search que trabalha do lado do cliente, aconselhando, encontrando e se aproximando dos melhores profissionais do mercado para auxiliar grandes empresas a encontrar a nova liderança. A empresa desenha soluções de recrutamento a partir do zero e de forma personalizada de acordo com as principais qualidades que as empresas parceiras estão buscando nos candidatos e assim, traçam a melhor estratégia para encontrar os profissionais que melhor se encaixam na vaga solicitada.

Love Mondays: Plataforma em que os profissionais avaliam as empresas onde trabalham, e por meio dessas avaliações é possível buscar a empresa ideal. Dessa forma é possível ter conhecimento dos salários e da satisfação dos colaboradores em cada uma das empresas disponíveis no banco de dados. De forma divertida, ela é considerada um instrumento muito legal de avaliação da empresa, além de ser uma ferramenta que avalia os salários de forma muito saudável.

Pin People: Solução de people analytics ajuda empresas a conhecer melhor suas pessoas ao longo da sua jornada – de candidatos a colaboradores -, permitindo uma tomada de decisão mais alinhada à estratégia/cultura organizacional e o aumento de engajamento, produtividade e retenção. A plataforma permite mapear as características de cada pessoa para saber qual empresa mais combina com ela. Além disso, pode ser usado tanto por quem busca empregos quanto por empresas que precisam recrutar novos funcionários.

Expo ABRH está com inscrições abertas

De 14 a 16 de agosto acontece a 44ª edição do CONARH (Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas), um dos maiores eventos sobre gestão de pessoas do mundo. No mesmo período será realizada também a Expo ABRH, principal feira de negócios do setor.

Os visitantes poderão assistir a mais de 50 palestras e conferir as novidades de 150 expositores. A expectativa é que mais de 20 mil pessoas circulem na feira durante os três dias de evento, conhecendo as novidades e tecnologias das principais empresas do segmento.

Para maior comodidade dos visitantes, as inscrições já podem ser feitas pelo site do CONARH (http://www.conarh.com.br) e vão até o dia 13 de agosto. O valor do ingresso antecipado é de R$ 30,00 por dia e agiliza o processo de entrada no dia do evento. O preço para quem optar por adquirir o ingresso a partir do dia 14 de agosto será de R$ 60,00. Estudantes e maiores de 60 anos pagam meia entrada.

Entre os expositores desta edição estão: Sodexo, Gympass, Sam’s Club, Compleo, Grupo Saúde e Vida, IEneagrama, Pecege, entre outros.

Neste ano, o CONARH traz o tema Protagonista da Transformação, com o objetivo de mostrar que todos são responsáveis por serem protagonistas e devem influenciar as pessoas de forma positiva, para colocar em prática ações que façam a diferença nas empresas.

44º Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas
Data: 14, 15 e 16 de agosto de 2018
Local: São Paulo Expo
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, s/n – Km 1,5 – Vila Água Funda

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