Como planejar a migração de data centers de alta velocidade

Por Carlos Morrison Fell

Tendências como Big Data, mobilidade e Internet das Coisas (IoT) estão gerando um enorme volume de dados. E os provedores de serviços de data centers precisam encontrar formas de suportar velocidades cada vez mais altas. Muitos data centers foram projetados para suportar tráfego de 1 GB ou 10 GB entre os servidores, roteadores e switches. Só que o roadmap Ethernet de hoje vai de 25 /40 GB a até de 100/400 GB, e dentro de alguns anos, até 1 TB. Como resultado, os operadores de data centers têm uma necessidade imediata de migrar sua infraestrutura Layer 1 para suportar velocidades mais altas, e essa nova infraestrutura também deve fornecer latência mais baixa e maior agilidade e densidade.

As tendências recentes apontam que os requisitos de banda larga continuarão crescendo de 25% a 35% ao ano, e o ponto fundamental para isso é a mudança para maiores velocidades de comutação. De acordo com um estudo recente realizado pela consultoria Dell’Oro, as receitas de switches Ethernet continuarão em crescimento até o final da década, com maiores vendas previstas para portas 25G e 100G. A mudança para 25G está bem encaminhada, já que os switches de comprimento de onda para adoção dessa tecnologia estão se tornando mais comuns. Espera-se que as capacidades desses switches continuem se duplicando, chegando em 100G até 2020 e proporcionando uma próxima geração de links de alta velocidade para switches. Uma série de fatores está impulsionando o aumento da velocidade de throughput nos data centers:

• A densidade dos servidores tem aumentado aproximadamente 20% ao ano

• As capacidades dos processadores estão crescendo

• Processadores com vários núcleos e unidades de processamento gráfico (GPUs)

• A densidade de virtualização tem crescido em 30%, o que está impulsionando as velocidades de uplink para switches;

• O tráfego leste-oeste nos data centers ultrapassou o volume do tráfego norte-sul.

Desafios da Migração

Há vários aspectos de design e evolução de cabeamento de data centers que apresentam desafios para aqueles que desejam migrar para velocidades mais altas.

Todo data center é diferente: não existe um método padrão de implantação de cabeamento. Embora os padrões sejam continuamente refinados em torno de tecnologia de cabo e conector de fibra óptica, não existe um roadmap para implementação que se adapte a todos ou à maioria dos data centers.

O ritmo das mudanças está acelerado: o movimento de 1G para 10G Ethernet levou quase uma década, mas a migração de 10G para 25G e 100G levará metade do tempo. Muitas redes foram projetadas inicialmente com infraestrutura que não é tão escalável quanto precisa ser; os especialistas poderiam antecipar um eventual movimento de 1G para 10G, por exemplo, mas, na maioria dos casos, o cabeamento que foi instalado há alguns anos está desatualizado. Os gerentes de data centers precisam atualizar a fibra ou adicionar mais fibras, e essas devem suportar avanços rápidos para 100G ou mais.

Os padrões estão evoluindo: muitos data centers usam fibra multimodo para conectar servidores e switches, mas há alguns anos o estado da arte nessa área de fibra era OM3 ou OM4. Em 2016, os órgãos de regulamentação aprovaram o padrão OM5, que tem rendimento quatro vezes maior de throughput que o OM3.

Os data centers estão se densificando: nos data centers multi-tenant, em particular, os clientes estão reduzindo o tamanho de suas implantações, consolidando a estrutura de rede em etapas menores. Como resultado, eles precisam ser capazes de expandir sua capacidade de rede dentro de um ambiente menor. Alguns sistemas de gerenciamento de cabos mais antigos e painéis de patch não suportam densidades mais altas.

A migração é cara e disruptiva: substituir o cabeamento é um grande salto, mas quando o data center também precisa de sistemas de gerenciamento de cabos de alta densidade e painéis de patch, pode ser um verdadeiro pesadelo. Em grandes data centers empresariais, onde muitas vezes há mais espaço, a migração pode ocorrer em seções, o que reduz a quantidade de interrupções provocadas pela mudança, mas essa não é uma opção nos multi-tenants, por exemplo.

Planejamento da Migração

A estratégia mais importante para a migração de alta velocidade é o planejamento em longo prazo. Muitos data centers permanecem com sua principal infraestrutura atualizada para suportar a próxima geração de switches, roteadores e servidores. O ritmo de mudança está acelerado, por isso, o melhor é fazer um planejamento longo. Escolha um ponto (400G, por exemplo), suponha que o data center exigirá mais fios de fibras do que os disponíveis hoje e compre as fibras mais recentes (multimodo ou monomodo) disponíveis, para que possam suportar a migração futura sem perder o que já foi investido.

Além disso, os arquitetos de data centers devem adotar projetos de baixa latência – atualmente importante para as aplicações para mercado financeiro – e que será um requisito cada vez mais exigido para suportar serviços de IoT, como o uso de carros conectados, por exemplo. Os cabos e conectores que utilizam componentes de perda ultrabaixa oferecerão maior flexibilidade para alcançar baixa latência.

Os responsáveis pela migração devem considerar também as fibras monomodo e multimodo. A primeira delas fornece a mais alta taxa de transferência e alcance, importante em data centers maiores, enquanto a fibra multimodo é mais acessível economicamente e mais fácil de implantar.

Finalmente, escolha o provedor Layer 1 de solução de infraestrutura certo. Os maiores provedores têm operações globais, dessa forma, eles podem fornecer soluções efetivas em todo o mundo. Esses provedores também contam com times de engenheiros na área de aplicativos que vão aos data centers e fazem recomendações apropriadas sobre quais produtos devem ser instalados para que atendam por um longo período de tempo, e garantias de que suas soluções de infraestrutura podem suportar qualquer aplicativo.

Construindo para o futuro

Enquanto o roadmap Ethernet estende-se para mais de 1TB e as aplicações de data centers exigem maiores velocidades de transmissão, a arquitetura deve ser planejada para atender ao futuro. Com a infraestrutura de conectividade adequada, é possível fornecer uma base sólida para a migração de alta velocidade.

Carlos Morrison Fell é diretor de engenharia de aplicações da CommScope para as regiões da América Latina e Caribe

Westcon-Comstor inaugura Data Center virtual para que revendedores e fabricantes demonstrem seus produtos aos clientes finais

Uma combinação de sala de reuniões e showroom que permite aos convidados, em um ambiente hands-on, realizar reuniões em um local que atrai e promove conhecimento, especialização técnica e geração de negócios. Assim é o Westcon Technical Briefing Center (WTBC), que a Westcon-Comstor apresenta ao mercado e aos seus parceiros.

O WTBC é mais que um ambiente físico. Por meio de acesso remoto, é possível demonstrar soluções para o cliente onde quer que ele se encontre. Além disso, para responder à tendência da migração para a nuvem, o data center virtual da Westcon-Comstor em São Paulo está conectado a nuvens públicas e pode simular a geração de tráfego do mesmo tipo e volume de determinado cliente para testar o comportamento de soluções da maneira mais próxima possível à sua realidade.

Como funciona

O WTBC é formado por duas salas que simulam um Data Center e promovem aos usuários a experiência com soluções dos principais fabricantes representados pela empresa em um ambiente integrado. O Data Center contempla dois racks (40Us) e uma plataforma Hypervisor para hospedar ambientes virtuais que são integrados por meio de Switch Core 10GB a soluções físicas.

Esses racks irão compartilhar soluções do portfólio Westcon, oferecendo a revendedores e fabricantes a possibilidade de demonstrar, de maneira prática, os seus produtos aos clientes finais. Ou seja, o WTBC fornece um ambiente de laboratório flexível onde fabricante, revendedor e usuário final podem se juntar para o hands-on, demonstrações e capacitação para avaliar melhor as suas soluções. “Nós capacitamos os parceiros para testar e utilizar tecnologias de ponta. E isso sem custo, com o objetivo de ajudá-los a obter melhores ganhos e ciclos de vendas mais curtos”, explica Marcelo Murad, diretor de produtos e engenharia da Westcon para o Brasil.

Interatividade total

No Westcon Technical Briefing Center, a apresentação acontece no modelo de retroprojeção invertida aplicada ao vidro que une as duas salas, o que possibilita a visualização dos produtos e total interatividade. Dessa forma, o WTBC ajuda na capacitação dos parceiros para entender, articular, ganhar experiência prática e fornecer perspectivas sobre como gerar novos fluxos de receita.

O WTBC tem uma abordagem baseada em soluções que incluem tecnologias de áreas como servidor, virtualização e armazenamento, segurança e rede, backup, computação (mobilidade do usuário final) e colaboração (voz IP e vídeo), entre outras. Assim, trata-se de um ambiente estruturado constituído por quatro pilares:

– learn – para entender claramente como essas tecnologias produzirão valor;

– architect – para projetar uma arquitetura de alto nível para seu ambiente específico;

– experience – para tocar, experimentar, testar e aprender sobre essas tecnologias; e

– plan – para estabelecer um plano de integração do centro de dados real.

Ascenty inicia a operação de seu oitavo data center no Brasil e o primeiro no Rio de Janeiro

A Ascenty, líder no mercado de Data Center com foco na América Latina, iniciou a operação de sua primeira unidade no Rio de Janeiro, com capacidade de 15 MVA de energia. Este é o oitavo data center da companhia em operação no Brasil. Os outros sete estão localizados em Campinas, Jundiaí, Hortolândia, Sumaré, região metropolitana de Fortaleza e dois em São Paulo.

“O início das operações na unidade do Rio de Janeiro é mais um passo importante na disponibilização de serviços de alto desempenho de data center e telecomunicação. Além disso, faz parte do planejamento da empresa de expandir sua atuação no Brasil e América Latina nos próximos anos, por conta da crescente demanda do mercado por infraestrutura e conectividade”, afirma Chris Torto, CEO da Ascenty.

Recentemente, a empresa anunciou a chegada de sua rede de telecomunicações no Rio de Janeiro, que deve apresentar 150 km de extensão na primeira fase do projeto. A Ascenty oferece serviços personalizados de infraestrutura de TI e atingiu a marca de 4.000 km de extensão de sua rede própria de fibra óptica, presente nas regiões metropolitanas de São Paulo, Jundiaí, Campinas e Fortaleza. Atualmente, já são mais de 20 mil estabelecimentos comerciais abordados pela rede de telecomunicações da companhia.

Presente no mercado há sete anos, os grandes diferenciais da Ascenty são agilidade, flexibilidade e foco na prestação de serviços, associados à uma infraestrutura de classe mundial. Todos os data centers da empresa são certificados Tier III, além de importantes certificações como ISO 27001, ISAE 3402, SSAE 16, dentre outras.

Ficha Técnica

O data center foi planejado para uma potência total de energia de 15 MVA, com redundância Tri-bus. Possui sistema de geração a diesel, que permite uma autonomia de 48 horas sem reabastecimento.

Para garantir a refrigeração, opera com sistema de água gelada, com chillers a ar de alto desempenho, sempre com redundância N+2.

O data center é monitorado por câmeras CFTV 24×7, que detectam movimento em alta definição e armazenam as imagens por mais de 90 dias. Possui controle de acesso por dupla autenticação, sendo biometria e cartão magnético, além de contar com o profissionalismo de uma equipe própria de segurança 24×7.

No quesito conectividade, o data center possui duas salas de telecom, com entrada redundante subterrânea de fibra ótica, que possuem conectividade com as principais operadoras de telecom.

TI Híbrida e a ascensão dos negócios digitais

Por Fabiano Ribeiro, Gerente de Produtos da Sonda Ativas

As infraestruturas de TI já são reconhecidas como um dos principais pilares de qualquer empresa que queira crescer no mercado. As transformações ao longo dos anos mostram a influência que esse segmento tem de alavancar completamente os negócios de uma organização, melhorando a eficiência e a eficácia dos processos da companhia. Além disso, em diversos e recorrentes casos, as soluções e plataformas digitais relacionadas à infraestrutura de TI promovem a descoberta de novos nichos e viabilizam modelos de operação mais modernos nas empresas.

Entre os principais avanços recentes em infraestrutura de tecnologia, está a TI Híbrida e, em especial a Cloud Híbrida. As organizações estão sendo obrigadas a adotar novas estruturas e abordagens de TI a fim de operarem e gerenciarem seus sistemas legados junto a todos os demais sistemas associados.

A TI Híbrida inicialmente concentrava-se em sistemas operacionais e linguagens de desenvolvimento de aplicações. O próprio termo há alguns anos não era quase difundido e estava relacionado à uma combinação de interoperabilidade (comunicação entre sistemas de forma transparente) e integração, exatamente o oposto do que é considerado hoje. Todo sistema diferente exercia uma função exclusiva no ambiente de computação e a integração era apenas uma necessidade para a troca de dados.

Hoje, a TI Híbrida atingiu todos os aspectos da tecnologia, desde servidores e infraestrutura até aplicativos e dispositivos. O objetivo de seu uso está relacionado à otimização para obter o máximo de benefícios de cada elemento de infraestruturas altamente digitalizadas.

Em relação a Data Centers, por exemplo, a abordagem híbrida traz a capacidade de consolidar e correlacionar dados em Nuvem e proporcionar mais amplitude, profundidade e visibilidade. Ela faz com que os profissionais de TI tenham mais segurança e rapidez na gestão de suas informações, aplicações e dados. O conceito híbrido vai também além da Nuvem Híbrida e integra itens como experiência do usuário, aplicações, dispositivos, estrutura de dados, modelos de segurança, entre outros. Ela oferece uma variedade de opções de tecnologia para otimizar a forma como o trabalho é executado.

Estudos apontam que empresas que adotam modelos híbridos de infraestrutura têm três vezes mais chances de alcançar seus objetivos de negócios, revelando que a transformação digital e o uso da TI Híbrida são essenciais para o sucesso competitivo das organizações.

Combinar eficiência, automação, economia de tempo e de custo, simplicidade, conveniência e a melhor experiência para usuários finais são alguns dos objetivos comuns de empresas brasileiras. Com a transformação digital, elas conseguem aplicar esses itens, seja na maneira como os colaboradores trabalham, seja como são executados os processos e a gestão de dados e aplicativos da empresa.

As empresas dos mais variados setores vivem hoje uma grande pressão do mercado, que exige mudança e atualização como uma questão de sobrevivência. A TI híbrida é mais uma frente importante nesse processo de evolução para um modelo de negócios verdadeiramente digital.

SAP inicia operação de um novo datacenter no Brasil

A SAP anuncia a abertura de seu primeiro Datacenter na América Latina para a plataforma de serviços SAP Cloud Platform. A iniciativa atende à demanda do mercado por serviços inovadores, seguros e ágeis para as aplicações SAP na nuvem, que desde o ano passado têm registrado crescimento expressivo de três dígitos no Brasil.

“Nosso País se consolidou entre os mais importantes mercados da SAP Cloud Platform em todo o mundo. O data center responde ao grande interesse das empresas pelas soluções na nuvem e mostra o comprometimento da SAP com o suporte aos nossos clientes da região, comprovando o interesse da empresa em ser a parceira de negócios e suportar suas jornadas de transformação digital”, destaca Cristina Palmaka, presidente da SAP Brasil.

A executiva destaca que além de impulsionar a utilização de todas as possibilidades inovadoras do portfólio Leonardo, a inauguração do Datacenter abre um grande leque de oportunidades para diversos segmentos, como governo, bancos, seguradoras, e empresas de economia mista, que podem sofrer restrições na colocação de seus dados fora do País.

A solução SAP Cloud Platform é importante para a estratégia da SAP, que trabalha para impulsionar a necessária transformação digital das empresas. Ela é a base para a adoção de inovações, como as que podem ser proporcionadas pelo portfólio SAP Leonardo, que reúne tecnologias como Internet das Coisas, Blockchain, Aprendizado de Máquina (Machine Learning) e Inteligência Artificial, entre outras.

O novo Datacenter está operando desde o final de outubro e funciona em alocado no espaço do parceiro global Equinix, em São Paulo. Além do novo Datacenter em São Paulo, a SAP mantém Cloud Data Centers nos EUA, Alemanha, Austrália, Japão, Rússia e Canadá.

A SAP possui no Brasil outras duas operações de processamento de dados operando em data centers de parceiros. Um deles atende os clientes da solução SuccessFactors de Gestão de Capital Humano, e o outro dá suporte aos clientes que utilizam a plataforma de processamento de dados em tempo real SAP HANA em ambiente de nuvem.

Família de soluções fiscais ganha versão cloud

A SAP também anuncia que já está disponível no mercado o seu primeiro produto de uma nova Família Fiscal na Nuvem, a NFE Cloud. A solução foi especialmente desenvolvida pela SAP Labs Latin America para facilitar, com agilidade, segurança e conformidade com as legislações fiscais, a emissão de notas fiscais e materiais para todo o País.

A NFE cloud também já pode ser utilizada para emissão de notas de serviços para a cidade do Rio de Janeiro e em breve para São Paulo. A nova Família Fiscal Cloud atende ao grande número de empresas que estão migrando seus processos para a nuvem, proporcionando economia de gastos com infraestrutura, manutenção e suporte 24X7, além de escalabilidade e atualizações permanentes. As soluções fiscais da SAP já existentes no modelo on premise continuarão disponíveis no mercado.

Concur amplia portfólio no Brasil

A Concur, também empresa SAP, e líder mundial em soluções de controle de viagens, despesas e faturas, que iniciou suas operações no Brasil em março deste ano, disponibilizou mais uma solução para o mercado de viagens corporativas – o Concur Expense.

A solução permite solicitações automatizadas de reembolso, rápidas e precisas, bastando fotografá-las e enviá-las digitalmente para que sejam provisionadas e lançadas nos arquivos. Um dos primeiros clientes a aprovar e adotar a nova solução Concur Expense foi a companhia Votorantim.

Uptime Institute e DatacenterDynamics assinam acordo global

O líder em design, operações e eficiência assinou um acordo de parceria com a líder em organização de eventos da indústria. A intenção é colaborar com o programa de eventos da DCD em 2018

O Uptime Institute e a DatacenterDynamics (DCD) anunciaram um acordo mundial definitivo para colaborar com conteúdo e produção para uma série de eventos de infraestrutura de data center em 2018. O acordo reúne as duas principais potências da indústria, emparelhando o conhecimento do Uptime Institute e a experiência da DCD no mercado de data center, como produtora global de eventos e empresa de mídia. A parceria se traduzirá na realização de mais de 20 eventos pelo mundo.
Com este acordo, o Uptime Institute assumirá o papel de Global Content Provider para eventos realizados pela DCD ao longo de 2018. O Uptime Institute e o recém-anunciado Uptime Institute Research Group fornecerão conteúdos para especialistas do setor, que serão palestrantes nos eventos da DCD que começam em meados de fevereiro de 2018, em Bangkok – Tailândia; com o último sendo realizado no final do ano, em Istambul – Turquia.

“Estamos satisfeitos em poder contar com a DCD como nosso Global Event Partner”, disse Lee Kirby, presidente do Uptime Institute. “A combinação DatacenterDynamics e Uptime Institute reúne imensos recursos intelectuais e capacidades de produção. É uma relação complementar perfeita entre os dois provedores mais fortes do setor. Mas o verdadeiro beneficiário desta parceria é o dono do data center e a comunidade de operadores, que verá imediatamente, em uma única fonte, profundo conhecimento, agora disponível nos principais mercados”.

O acordo abrange todos os eventos da DCD no mundo em 2018. O Uptime Institute trabalhará com a DCD em conteúdos que serão usados em congressos, painéis, sessões de conferência e workshops. Proprietários e operadores não terão mais que escolher entre eventos da indústria para ter acesso ao conhecimento necessário para administrar seus negócios de forma eficiente. Em vez disso, os eventos unificados fornecerão o mais alto nível de conhecimento da indústria em um só lugar, o que, por sua vez, reduzirá o tempo que os profissionais do setor precisam para se manterem atualizados sobre tendências e observações necessárias para executar suas próprias infraestruturas digitais.

“Por mais de 10 anos, temos desfrutado de uma relação informal produtiva com o Uptime Institute”, disse George Rockett, CEO e fundador da DatacenterDynamics. “Juntando forças de forma mais estratégica, iremos beneficiar os operadores de data centers e os fornecedores de tecnologia, produzindo eventos ainda mais técnicos, com melhores oportunidades de conteúdo e redes. Esta estreita colaboração produzirá os eventos mais imperdíveis da indústria, em todos os principais mercados do mundo”, conclui.

Para obter mais informações sobre os próximos eventos do Uptime Institute em parceria com a DCD, clique:
https://uptimeinstitute.com/events/uptime-institute-datacenterdynamics-global-partnership-2018

Startup curitibana é pioneira em Cloud Corporativa

Com o objetivo de impactar positivamente a vida de empresas, a Winov, startup de Curitiba, oferece soluções inovadoras de Cloud Corporativo que unem alta performance, personalização e segurança. Compreendendo que o setor de serviços em nuvem é disputado por gigantes da tecnologia – como Google, Microsoft e Amazon –, a jovem empresa, fundada em 2015, estabeleceu um patamar inovador de desempenho na área. É a primeira a investir mais de 20 milhões de reais em equipamentos hiperconvergentes da Nutanix, tecnologia que dispensa o NAS (sistema de armazenamento distribuído) e reúne storage, rede e servidores em uma única plataforma.

“O ganho de performance é absurdo em comparação com os servidores tradicionais. A plataforma é baseada em virtualização de servidores, o que simplifica o gerenciamento sem perder eficiência e performance. O investimento é muito maior, quando comparado a uma infraestrutura tradicional como o NAS, mas o ganho de performance pode chegar a oito vezes o gerenciamento da estrutura, sendo mais simples e seguro”, explica Richardt Steil, chefe de tecnologia da Winov. A infraestrutura hiperconvergente da Winov foi desenvolvida com o objetivo de expandir o processo e gerenciamento interno de forma linear. “Como o sistema é integrado na plataforma, abandonando a ideia do NAS, os custos operacionais são reduzidos e o processo se torna mais simples de ser gerenciado. Sendo assim, conseguimos entregar ao cliente um serviço único e performático por custos competitivos”, completa Steil.

Para Diego Coimbra, chefe de marca e marketing da Winov, o propósito da startup é entregar a melhor tecnologia em infraestrutura e softwares aos clientes, viabilizando custos competitivos e mensais, conforme o uso do cliente. “É pelo modelo de Cloud que fazemos com que nossos clientes foquem apenas no seu core business, sem se preocuparem com performance ou questões relacionadas à demanda de altos processamentos. Nossa tecnologia permite uma alta performance sob demanda de forma escalável”, comenta Coimbra.

Com mais de 300 lojas espalhadas pelo Brasil, a grande varejista Mercado Móveis (conhecida como Lojas MM) utiliza a solução de Cloud Corporativo da Winov. Segundo Fernando Silveiro, gerente de controladoria da Mercado Móveis, a experiência que a hiperconvergência proporciona é fascinante. “Há alguns meses, quando passamos a nossa primeira grande experiência dentro da Winov e em equipamentos hiperconvergentes, nossa performance melhorou cinco vezes. Além disso, pudemos experienciar toda a agilidade e praticidade do modelo em nuvem”, completa o gerente.

Atualmente, a Winov está localizada em um amplo Data Center desde 2012. Seguindo as melhores práticas e métricas de TIER 3 em todo seu ecossistema, a estrutura é dinâmica, altamente segura, constantemente monitorada e autossuficiente em energia elétrica. Além disso, o Data Center possui uma excelente conectividade que previne acidentes envolvendo dados.

Maior evento do País direcionado ao mercado de datacenters começa na próxima segunda, em São Paulo

A 9ª edição do Congresso DCD Brasil será realizada nos dias 30 e 31 de outubro, no Centro de Eventos Pro Magno

O DCD Brasil, maior evento do País direcionado a empresas e profissionais do segmento de datacenters, começa na próxima segunda-feira, 30 de outubro, em São Paulo (SP). A 9ª edição do Congresso será realizada no Centro de Eventos Pro Magno, localizado à Rua Samaritá, 230, no bairro da Casa Verde. O evento prossegue também no dia 31 e, ao todo, terá mais de 50 palestras e conferências, apresentadas por especialistas tanto do Brasil quanto do exterior.

Mais de 1.200 profissionais do setor de TI devem participar do Congresso, compondo um perfil formado principalmente por decisores neste segmento – presidentes, vice-presidentes, líderes de projetos.

A conferência de abertura do DCD Brasil será apresentada por Gustavo Caetano, fundador e CEO da Samba Tech, empresa que fornece soluções para a distribuição de vídeos online. O especialista apresentará a palestra “Pense Simples” (na segunda, 30, às 9h20), que leva o nome de seu livro. Considerado o “Mark Zukerberg” brasileiro, Gustavo contará o que as empresas devem fazer para conseguirem inovar de forma simples e, assim, se diferenciarem num mercado cada vez mais competitivo.

Também se apresentam durante o Congresso:

• Valdecy Urquiza, Chefe do Escritório Central da Interpol Brasil, que apresentará a palestra “Como estão evoluindo os ciberataques e a atuação da Interpol para combatê-los” – segunda, 30/10, às 15h;

• Andrea Iorio, gerente do Tinder para o Brasil e América Latina, que participará do painel “Impacto da Transformação Digital nas empresas e novas oportunidades de negócios” – segunda, 30/10, às 10h;

• Ileana Aquino, Engenheira Global de Infraestrutura Crítica do LinkedIn, que abordará o tema: “O datacenter de Linkedin em Oregon – inovação, desenho e sustentabilidade” – terça, 31/10, às 9h40.

A programação completa do Congresso pode ser consultada no site: https://goo.gl/XAMNA6

DCD Brasil 2017
Quando: 30 e 31 de outubro
Onde: Centro de Eventos Pro Magno
Endereço: Rua Samaritá, 230 – Casa Verde – São Paulo (SP)
Mais informações: https://goo.gl/VtZbdD

Ascenty anuncia a entrega das fases 2 e 3 do Data Center Sumaré que somam juntas um investimento de R$120 milhões

A Ascenty, empresa líder no mercado de Data Centers do Brasil, anuncia o início das operações das fases 2 e 3 de sua sétima unidade própria na cidade de Sumaré, localizada no interior do Estado de São Paulo. As fases 2 e 3 responderam por um investimento de R$ 120 milhões, e o investimento total na unidade Sumaré já acumula o montante de R$ 200 milhões. Com a entrega dessas fases, o data center de Sumaré passa a operar em sua totalidade.

“A demanda por Colocation de alta densidade no Brasil é crescente, além disso o mercado busca parceiros que ofereçam qualidade na prestação de serviços de infraestrutura de tecnologia, como é o caso da Ascenty. Sumaré é o segundo maior município da região metropolitana de Campinas e apresenta um crescimento relevante da demanda para esse tipo de serviço. A unidade de data center Sumaré já possui cerca de 75% do espaço contratado por grandes empresas”, afirma Roberto Rio Branco, diretor de marketing e institucional da Ascenty.

A unidade possui 20 mil metros quadrados de área construída e conta com uma subestação própria com capacidade de até 50MV de energia. O site também é equipado com um sistema de geração a diesel, por meio de UPS dinâmicas que proporcionam uma autonomia de 48 horas sem reabastecimento.

A Ascenty é fornecedora de infraestrutura de data centers de alta densidade para as principais empresas globais de tecnologia e possui uma rede de fibra ótica de 4 mil km que conectam seus data centers com as principais operadoras, data centers e centrais de tráfego de dados no Brasil. As soluções oferecidas pela companhia têm o objetivo de aumentar a eficiência de seus clientes em seus respectivos core business, promovendo a inovação e a diminuição dos custos. Os diferenciais das soluções da Ascenty são a qualidade da infraestrutura e do atendimento, as certificações internacionais (qualidade e segurança) e a agilidade na prestação de serviços.

Cisco apresenta plataforma transformacional em nuvem para gestão de data center

A Cisco anuncia uma plataforma de gerenciamento, orquestração e análise operacional que dá início a um programa estratégico de longo prazo e que visa a transformar o modelo de gerenciamento de data center. O Cisco Intersight é uma solução baseada em nuvem que simplifica operações nos centros de processamento de dados a partir de recursos analíticos.

A ferramenta permite que clientes gerenciem sistemas computacionais Cisco Unified Computing System (Cisco UCS) e Cisco HyperFlex com uma solução acessada como um serviço, a partir de cloud, aliviando a TI das tarefas de manutenção e gestão de infraestrutura local de equipamentos. A tecnologia acelera a introdução da aprendizagem de máquinas e análises operacionais para melhorar a eficiência de data centers através de mecanismos de recomendação e automação avançada.

Os data centers de hoje se tornaram organismos cada vez mais complexos à medida que as arquiteturas de aplicações se tornam mais distribuídas por meio de ambientes computacionais heterogêneos e em cloud, bem como orientadas para a borda. Soma-se a isso os modelos de desenvolvimento, que se deslocam para um processo de integração e entregas contínuas. Dessa maneira, o desafio dos sistemas e infraestruturas distribuídas em múltiplas nuvens, combinado com o acelerado ritmo de mudança trazido pela economia digital, começa a exceder a capacidade humana para gerenciar em tempo real.

O Intersight resolve esse problema, estendendo a estratégia de centro de dados baseada em intenção e contexto da Cisco para empregar análises em escala de nuvem e, assim, fazer com que a infraestrutura dos data centers seja capaz de aprender, adaptar e proteger constantemente. Essa abordagem ajuda a equipe de TI a otimizar as operações enquanto oferece e desfruta de uma experiência de usuário mais intuitiva.

Durante anos, a Cisco investe em pesquisa e desenvolvimento para criar inovações de software que melhoram tanto a operação quanto a segurança dos centros de processamento de dados. Falhas e paradas inesperadas na infraestrutura de TI podem acarretar prejuízos gigantescos para as organizações. A automação do ambiente computacional é uma forma de mitigar e reduzir riscos.

Alguns clientes participaram da prova de conceito de engenharia da plataforma Intersight, conectando milhares de servidores UCS e sistemas hiperconvergentes HyperFlex para testes e fornecendo comentários de desempenho. As empresas que testaram a solução observaram redução no tempo gasto em manutenção e otimização de infraestrutura e, com isso, puderam dedicar mais recursos para a construção de novas capacidades que habilitem oportunidades de negócio.

É sobre gerenciamento, não sobre máquinas

O avanço exponencial na quantidade de pontos e conexões para configuração de sistemas adicionada no data center, bordas computacionais, nuvem e dispositivos de Internet das Coisas (IoT) ampliou a complexidade operacional para a TI. O Cisco Intersight ajudará a construir uma ponte que habilita a evolução dos data centers a partir de três frentes:

Expertise: a soma de recursos de aprendizagem de máquina à integração aperfeiçoada da comunidade de usuários UCS e especialistas Cisco fornecem recomendações e orientações para melhorar o ambiente computacional.
Processos: melhores práticas e políticas instanciadas globalmente nos perfis de serviços do UCS e orquestração para facilitar a automação de ponta a ponta, tornando-a mais rápida e consistente.
Ferramentas: através de gerenciamento baseado em nuvem entregue, os clientes podem escalar perfeitamente seus ambientes e sistemas, tirando proveito de novas funcionalidades sem complexidade adicional e despesas gerais operacionais.

Uma nova era de gerenciamento para a nova era da computação

O Intersight foi projetado para oferecer um nível novo e superior de simplicidade e inteligência que é intuitivo desde o início e continua a aprender e evoluir ao longo do tempo.

Simplicidade pervasiva: O Cisco Intersight possui uma interface dinâmica que pode ser personalizada por atribuição e função de usuário. Como um serviço baseado em nuvem, a solução é fornecida por meio de um portal que não requer nenhum trabalho de atualização de ferramentas por parte do cliente, e a experiência é escalonada de forma fluida à medida que os usuários conectam diretamente novos sistemas para serem gerenciados através da ferramenta. A plataforma é projetada para aprender constantemente a ajudar a tornar as operações de TI diárias mais fáceis.

Conhecimento: A análise automatizada dos equipamentos é combinada com uma integração estreita com o Centro de Assistência Técnica da Cisco (TAC) melhora constantemente a assistência prestada através do mecanismo de recomendação.

Otimização contínua: A capacidade da plataforma Intersight de fornecer inteligência acionável aumentará ao longo do tempo, impulsionada pelo poder da aprendizagem em máquina baseada em nuvem. A tecnologia pode aprender com a experiência coletiva da comunidade de usuários dos servidores Cisco UCS, bem como as melhores práticas dos especialistas Cisco. Isso permitirá uma análise preditiva melhorada e a utilização de recursos a serem fornecidos através do mecanismo de recomendação.

Entrega ágil: A TI pode responder rapidamente às demandas do negócio e às mudanças frequentes, mantendo a aplicação da política necessária para garantir serviços seguros e confiáveis. O Cisco Intersight é orientado por APIs e o Cisco UCS e HyperFlex são sistemas completamente programáveis, suportando cadeias de ferramentas de desenvolvimento e operações para integração e entrega contínuas.

Proteção constante: O serviço Cisco Intersight adere aos rigorosos padrões de segurança do Cisco InfoSec e fornece políticas consistentes desde o perímetro até o ponto final, permitindo que aplicativos sejam implantados e atualizados de forma segura.

A solução estará disponível no quarto trimestre de 2017 e está integrada e projetada para potencializar as ferramentas de gerenciamento já existentes nos servidores Cisco UCS e sistemas hiperconvergentes Cisco HyperFlex. Dessa forma, os clientes podem adotar o Cisco Intersight de acordo com suas demandas atuais e futuras. O Intersight é construído em uma arquitetura extensível com uma API baseada em padrões OData e uma estrutura de conector para integrações de software e hardware de terceiros. Inicialmente, serão duas modalidades:

– The Cisco Intersight Base Edition estará disponível gratuitamente. A ferramenta inclui monitoramento e inventário global de disponibilidade, painel de controle customizável, o instalador HyperFlex para implantação rápida de clusters e a capacidade de lançar os gerenciadores de elementos UCS Manager, IMC e HyperFlex Connect.

– The Cisco Intersight Essentials Edition inclui todas as funcionalidades da edição Base, bem como a configuração baseada em políticas com perfis de serviço, gerenciamento de firmware com atualizações agendadas, verificações de conformidade de lista de compatibilidade de hardware (HCL) e recomendações de atualização, além de outros recursos.

Trazendo o gerenciamento de sistemas de próxima geração a mais de 60 mil clientes

A Cisco lançou recentemente o Cisco UCS M5, quinta geração dos servidores Cisco Unified Computing Systems. Os equipamentos já vem com o UCS Manager, solução que fornece suporte a conectores para o Cisco Intersight para todas as gerações de sistemas UCS. O Cisco UCS M5 também compõe a estrutura computacional da família de soluções hiperconvergentes Cisco HyperFlex, incluindo o HyperFlex Edge, com o Cisco Intersight fornecendo recursos de implantação de cluster baseados em nuvem a partir da modalidade Base Edition.

À medida que clientes incluem Cisco UCS, HyperFlex e Intersight em suas iniciativas de modernização de TI, a Cisco oferece um ciclo de vida abrangente de serviços para otimização, gerenciamento e aprendizado para melhorar a eficiência e reduzir riscos do data center. O portfólio de serviços aproveita a experiência global da Cisco, suportada por processos comprovados e metodologias inovadoras que ajudam clientes a acelerar e simplificar suas operações de TI.

Truckvan cria Departamento de TI e produz Contêiner Data Center

Foto: Toni Branco/Studio Norte

Especializada na fabricação de unidades móveis e implementos rodoviários, a Truckvan tem investido cada vez mais em novos segmentos e acaba de criar um Departamento de Tecnologia da Informação (TI) com o objetivo de oferecer maior segurança para as empresas protegerem diversos tipos de dados e equipamentos.

Após lançar, em maio deste ano, a primeira sala-cofre do País com certificado de segurança emitido pela UL do Brasil, a empresa agora produziu um Contêiner Data Center (CDC), seguindo a norma NBR 10636.

“Nós fizemos uma solução de data center modular outdoor com estrutura total, com piso, paredes e teto, composta de painéis com 150 milímetros de espessura, o que possibilita suportar enchentes, arrombamento, explosão e incêndios”, destaca Marcelo Ranieri, responsável comercial da divisão TI e Energia.

A evolução dos servidores e o data center digital

Por Adriano Gaudêncio, Diretor de Arquiteturas e Soluções da Cisco Brasil

O negócio de data center mudou drasticamente nos últimos anos. Ao longo desse processo, em muitos casos, a discussão se perdeu e deixou de ser orientada ao potencial da inovação desses equipamentos para uma conversa apenas focada em preço. Mas o que esperar dessa tecnologia nos dias de hoje: Será que os centros de processamento de dados viraram commodity?

Cada vez mais, o papel da tecnologia da informação se intensifica e impacta rotinas de toda organização. Foi-se o tempo da TI como suporte ou mal necessário para ocupar a posição de elemento crucial para habilitar inovações e novas oportunidades de negócios.

Nesse contexto, a resposta à pergunta do primeiro parágrafo é um sonoro “não”. O cenário complexo dos dias atuais exige plataformas computacionais consistentes, integradas e capazes de se adaptarem dentro um contexto, construídas para entregar recursos rapidamente, com altos níveis de segurança, disponibilidade total e garantir uma excelente experiência aos clientes.

O servidor é a peça fundamental no alicerce tecnológico que impulsiona a transformação digital das empresas e cumpre o papel que não pode se resumir ao de uma commodity. Esses equipamentos precisam atuar como um sistema completo, capaz de conectar e integrar todas as peças da infraestrutura, e assim funcionar como uma alavanca de crescimento.

Um verdadeiro data center digital deve ser capaz de ampliar o desempenho das aplicações, além de aumentar a segurança e a confiança por meio de múltiplas nuvens provendo uma rede que possa aprender, proteger e se adaptar, constantemente, de acordo com as demandas que movem os negócios de cada empresa.

As mudanças nos cenários de negócio têm um impacto significativo no ambiente tecnológico e criaram um “novo normal” que desafia a TI. Os líderes de tecnologia precisam pensar nos servidores de data center como ferramentas capazes de lidar com três cenários específicos:

1. Nuvens por todos os lados. As aplicações não são mais monolíticas e habitam diferentes espaços. Com isso, uma abordagem que contempla múltiplas nuvens se faz fundamental. Servidores aptos a potencializar, de forma simples e automatizada, um cenário composto por diversas nuvens públicas e privadas deixam de ser uma opção para se tornarem uma necessidade.

2. Aplicações movem negócios. Em qualquer empresa ou indústria, as aplicações são um fator-chave de sucesso. Toda nuvem ou data center construído no planeta precisa ter servidores para garantir o melhor desempenho e disponibilidade dos apps, potencializando a experiência dos usuários. Além disso, o ambiente tem que oferecer a agilidade para que times de desenvolvimento e operações entreguem inovações rapidamente que habilitarão novas oportunidades de negócio.

3. A segurança deve ser pervasiva. Esse avanço na importância dos data centers exige elevação nos níveis de proteção para diminuir falhas e reduzir superfície de ataques. A segurança das aplicações, infraestrutura, dados, usuários e dispositivos deve ser ininterrupta para barrar qualquer ameaça. E essa abordagem precisa estar intrínseca no próprio equipamento computacional, sem que isso comprometa sua performance.

Tudo isso é primordial em um momento em que as demandas estão se tornando mais diversas e complexas, conforme as aplicações de novos negócios, e as tecnologias estão cada vez mais avançadas por meio da ascensão da inteligência artificial como o cloud-as-a-service, IoT, machine learning e mobilidade. Veja alguns exemplos que dão essa dimensão aos negócios:

Atualmente, a maior parte das empresas tem implantado uma média de 13 aplicações de negócios por meio de nuvens nativas, sendo que novas já estãoacaminho;¹
Hoje em dia, há, aproximadamente, 20 milhões de desenvolvedores de software no mundo e este número deve ultrapassar 25 milhões até 2019²;
Em 2020, o consumidor terá mais interações e conversas com bots do que com seus próprios cônjuges, conforme a inteligência artificial se tornará comum na prática dos negócios³;
Como vimos, o mundo digital demanda novas formas de pensar a infraestrutura de data center, e mais do que nunca os servidores precisam suportar a inovação digital a partir do data center para quem necessita de alto desempenho, simplicidade e velocidade para além da caixa. Servidor não pode ser encarado apenas como uma commodity, mas como o alicerce para a inovação de TI e aceleração de negócios. Sua organização está preparada?

¹ – Okta Business @ Work Report
² – Estudo “Global Developer Population and Demographic” desenvolvido por Evan Corp.
³ – Pesquisa “Gartner Predicts a Virtual World of Exponential Change”
4 – The annual report on IT budgets and tech trends

Adriano Gaudêncio é Diretor de Arquiteturas e Soluções da Cisco Brasil.

Infobip investe mais de R$ 3 milhões em seu primeiro data center integrado no Brasil

A Infobip, empresa que opera uma das maiores plataformas de mensageria e comunicação móvel do mundo, reforça seu compromisso com o Brasil e anuncia um investimento de mais de R$ 3 milhões (€ 1 milhão) no projeto de seu primeiro data center integrado no país, que também é o único na América Latina. O sistema estará conectado a outros seis da empresa, distribuídos pelo mundo. A operação está prevista para começar em setembro.

“A Infobip tem como objetivo conectar operadoras de redes móveis, empresas e o cliente final. Esse investimento vai de encontro com a nossa misão, além de contribuir com o aumento da oferta de nossas soluções em toda a América Latina, sobretudo no Brasil. Assim, teremos a redução da latência do serviço e o aumento da segurança dos dados trafegados”, explica Yuri Fiaschi, diretor de vendas da Infobip na América Latina.

A Infobip registrou um número anual de mais 100 bilhões de transações, 300 mil clientes conectados, em mais de 500 conexões diretas. A empresa vai migrar os clientes em estágios, o que permitirá o uso de todos os serviços e configurações com a manutenção de qualidade no nível máximo.

Equinix fará a maior implantação de células de combustível para o setor de data center

A Equinix, Inc. (Nasdaq: EQIX), companhia global de interconexão e data center, anunciou a assinatura de um contrato de compra de energia (Power Purchase Agreement – PPA) de 15 anos de duração, junto a subsidiária Southern Company, no qual células de combustível da Bloom Energy serão instaladas em doze data centers International Business ExchangeTM (IBX®) nos Estados Unidos. O projeto fornecerá mais de 37 megawatts de energia, com uma instalação em fases que terá início no final de 2017 e seguirá até 2019.

O novo projeto instalará células de combustível em sete data centers IBX da Equinix no Vale do Silício (SV1, SV2, SV3, SV4, SV5, SV6, SV10), três na região de Nova York (NY2, NY4, NY5) e dois na região de Los Angeles (LA3, LA4). Ele se baseiam no programa piloto do data center IBX SV5 da Equinix no Vale do Silício, que iniciou em 2015. Esse investimento é um marco importante no programa de sustentabilidade corporativa da Equinix, que tem como objetivo causar um impacto positivo nos funcionários da empresa, nas comunidades nas quais opera e no meio ambiente.

“Na medida em que os data centers da Equinix, e a interconexão que eles facilitam, tornam-se cada vez mais críticos à infraestrutura do nosso mundo digital, essa expansão de células de combustível é um passo em direção a diminuir o impacto da economia digital no planeta. Este investimento permite que possamos servir nossos clientes com os mais altos níveis de desempenho, ao mesmo tempo em que auxiliamos seus esforços de manter sua cadeia de abastecimento limpa e eficiente”, comenta o presidente da Equinix para as Américas, Karl Strohmeyer.

Além do significativo impacto na sustentabilidade, o projeto fornece energia altamente confiável, 24h por dia, perfeitamente combinada com os requisitos operacionais do data center.

Produção de energia limpa

Com a célula de combustível existente no IBX SV5, e as instalações existentes de célula de combustível em dois IBXs obtidos da Verizon nesse ano (LA7 e NY13), o novo projeto irá trazer à Equinix um total de mais de 40 megawatts de energia fornecida a partir de 15 locais.

Uma vez instalado e em operação, o projeto de célula de combustível da Equinix irá operar com eficiência de líder mundial, fornecendo energia que é 20-45% mais limpa que o serviço equivalente fornecido de geração por gás natural. Durante o tempo de vida do projeto, 660.000 toneladas de emissões de carbono serão evitadas e 87 bilhões de galões de água serão economizados em comparação aos projetos gerados por gás natural ou carvão mineral.

As células de combustível da Bloom Energy utilizam tecnologia proprietária de óxido sólido para gerar eletricidade por meio de um processo eletroquímico limpo, utilizando ar como combustível e resultando apenas em água e uma pequena porção de dióxido de carbono como subprodutos. SOx (óxidos de enxofre), NOx (óxidos de nitrogênio) e emissões de outras partículas formadoras de poluição atmosférica nocivas são virtualmente eliminadas com o uso das células de combustível Bloom Energy.

“Não há maior reconhecimento e validação da nossa plataforma de energia que ter os nossos clientes atuais continuamente expandindo suas instalações de Servidores Bloom Energy. Hoje, a Equinix está fazendo isso de forma grandiosa”, celebra o fundador, presidente e CEO da Bloom Energy, KR Sridhar.

O projeto é financiado pela Southern Company e reflete uma parceria estratégica entre a Bloom Energy e a companhia para apoiar soluções de células de combustível on-site.

“A nossa parceria estratégica com a Bloom Energy foi estabelecida para entregar grande valor aos clientes ao fornecer soluções inovadoras de energia diretamente no estabelecimento do cliente. Esse projeto com a Equinix demonstra ainda que essa abordagem está atendendo às demandas de energia inteligente das principais companhias atuais”, diz o presidente e CEO da Southern Company, Tom Fanning.

Esse projeto irá aliviar o estresse do dia a dia dos provedores de serviços locais, ajudando novas gerações de serviços e fornecendo eletricidade diretamente onde é necessário.

Sustentabilidade

A Equinix recentemente liberou seu segundo Relatório de Sustentabilidade Corporativa anual, que inclui uma revisão do progresso em direção ao objetivo de longo prazo da Equinix de utilizar energia 100% limpa e renovável, assim como o progresso rumo ao outro objetivo da Equinix, de desenvolver uma empresa responsável e sustentável. Desde 2016, a Equinix atingiu 56% de cobertura mundial de energia renovável.

Além dessas iniciativas de células de combustível, a Equinix também está engajada em Acordos de Compra de Energia para energia eólica do Oklahoma e Texas, fornecendo um total de 225 megawatts de capacidade.

Ascenty conquista certificação Tier III Design e Facility em novos Data Centers

A Ascenty, empresa líder no mercado nacional de data centers, conquistou a certificação Tier III do Uptime Institute nas versões Design e Facility em dois de seus recém-inaugurados Data Centers, localizados na cidade de São Paulo. Trata-se de uma certificação relevante e reconhecida no mercado, que atesta a qualidade e a confiabilidade da infraestrutura.

“Esta conquista comprova que todos os nossos Data Centers são planejados e construídos a partir de um padrão internacional de qualidade. Nosso objetivo é garantir aos nossos clientes uma infraestrutura moderna, eficiente e segura”, afirma Chris Torto, CEO da Ascenty.

A certificação Tier III Design e Facility, concedida aos Data Centers da Ascenty em São Paulo, está disponível no site do Uptime Institute, pt.uptimeinstitute.com/TierCertification/certMaps.php. Além destas unidades, os certificados conquistados pelas unidades de Campinas, Jundiaí, Fortaleza e Hortolândia também estão disponíveis neste link.

Os níveis indicados pelo Uptime Institute são utilizados e reconhecidos em mais de 40 países. Estas classificações servem para diferenciar os Data Centers de acordo com a sua infraestrutura, com base nos padrões de redundância. Os Tiers são importantes para assegurar a disponibilidade da infraestrutura para todos os clientes, mantendo assim ambientes sempre disponíveis, não colocando em risco sua operação.

São Paulo 1

A unidade São Paulo 1, que entrou em operação em março, conta com uma potência total de 10 MVA e uma subestação própria de energia. Além disso, possui redundância Tri-bus e sistema de geração a diesel com autonomia de 48 horas sem reabastecimento. A unidade também possui o certificado ISO 27001.

São Paulo 2

A unidade São Paulo 2 foi inaugurada em abril e o Data Center conta com uma potência de 20 MVA e subestação própria de energia, além de possuir o mesmo sistema a diesel de fornecimento de energia do SP 1, o que garante mais estabilidade e segurança para as operações. Assim como todas as outras unidades, conta também com a certificação ISO 27001.

Automação de operações de TI: a nova revolução do datacenter?

Por Leandro Lopes

De certa forma, a tecnologia de nuvem e a comoditização dos recursos computacionais vêm contribuindo para a democratização e para maior competitividade das empresas, permitindo que organizações de todos os tamanhos possam operar em alto nível, com plataformas escaláveis e elásticas.

Demonstrando essa tendência crescente de migração para a nuvem, principalmente às clouds privadas, a IDC está prevendo para este ano, um crescimento de 16,6% em infraestrutura para implantação de nuvem privada on-premises. Contudo, a nuvem privada sozinha não é capaz de atender à progressiva demanda de aplicações não planejadas de uma organização. Os desafios das equipes da TI giram em torno de suportar os negócios para que a empresa se torne cada vez mais competitiva e, ao mesmo tempo, realizar os desejos de gestores e usuários com necessidades de aplicações.

Para entregar essa lista de desejos aos gestores e aos usuários, acredito que simplificar o datacenter não basta, é necessário ir além e facilitar a maneira como as aplicações são entregues. Por isso, a compreensão e a adoção do conceito DevOps (metodologia de integração entre desenvolvedores e administradores de sistemas) é importante para fazer o delivery dessas solicitações.

As equipes de Desenvolvimento de Software e de Operação precisam trabalhar juntas a fim de encontrarem processos e ferramentas comuns que ajudem as duas áreas, seguindo o próprio fundamento do DevOps – que foi desenhado para automatizar as fases sequenciais do ciclo de vida de uma aplicação, tais como: construir, testar, implantar, escalar, promover o failover, recuperar etc.

A automação permite às organizações evoluir e elevar a velocidade dos produtos a uma capacidade infinitamente mais rápida do que processos tradicionais de desenvolvimento de software e de gerenciamento da infraestrutura. Dentre os benefícios básicos da automação de processos de TI estão: a eliminação de tarefas repetitivas, diminuição do tempo de resposta, redução de riscos com gestão constante e precisa. Isso sem falar do resultado de uma engenharia baseada em rápido aprendizado.

As equipes que adotaram em suas infraestruturas um modelo DevOps permitiram às empresas entregar ambientes de desenvolvimento completos várias vezes ao dia. A Sirion, uma empresa de gestão de contratos, entrega novos ambientes pelo mundo 5x mais rápido com a solução Calm.io, uma empresa de automação de aplicação e gerenciamento de ciclo de vida que adquirimos no ano passado. Com a automação dos processos, a empresa consegue implantar código confiável e instantaneamente pelo mundo através do ambiente na nuvem hibrida, resultando em zero erros e no consequente tempo de atividade de 99% para as aplicações voltadas aos clientes. Para a Druva, empresa de gestão de informação na nuvem, o Calm.io ajudou a otimizar os esforços de Desenvolvimento/QA, permitindo a implantação do ambiente de produção em KVM, reduzindo o tempo gasto por implantações de 1 dia para 15 minutos.

A adoção do DevOps para a automação de aplicações agrega vantagens a curto e a longo prazo, como ser replicável, auditável, com baixo risco de implementação e rápida interação de ciclos de vida de um produto. Esse tipo de solução é a nova revolução dos datacenters para conquistar redução do tempo de resposta e o apoio às novas demandas relacionadas às aplicações.

Alguns institutos de pesquisa como o Forrester e a IDC, em estudos relacionados a DevOps, mostram claramente que esse movimento vem promovendo revoluções organizacionais globalmente, dando origem a organizações de alto desempenho, que já estão colocando código em produção com agilidade muito maior e com taxas de falhas bem menores em relação ao mercado. Porém, a transformação organizacional começa pela cultura da empresa e as lideranças devem operar como verdadeiros agentes de mudanças para que o DevOps consiga ser utilizado como se deve. Portanto, mais do que uma tecnologia, o DevOps pode ser interpretado como uma nova cultura que impacta positivamente a estrutura organizacional e a área de TI.

Leandro Lopes é gerente geral de Pré-Vendas da Nutanix para a América Latina

DCD Brasil apresenta novas tendências para o setor de data centers

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O DatacenterDynamics Converged Brasil – DCD Brasil, maior evento do País direcionado ao setor de data centers, está de volta a São Paulo para apresentar e debater temas centrados na infraestrutura tecnológica e na Transformação Digital. A 9ª edição do congresso acontece nos dias 30 e 31 de outubro, em São Paulo, e reunirá mais de 1.200 profissionais e especialistas do setor de TI para discutir as questões mais críticas relacionadas à infraestrutura, sem deixar de lado as novas tendências.

A programação completa do Congresso já está disponível e pode ser consultada no site: https://goo.gl/SEKDYJ. A abertura do evento ficará a cargo de Gustavo Caetano, fundador e CEO da Samba Tech, empresa que fornece soluções para a distribuição de vídeos online. O especialista apresentará a palestra “Pense Simples”, que leva o nome de seu livro. Considerado o “Mark Zukerberg” brasileiro, Gustavo contará o que as empresas devem fazer para conseguirem inovar de forma simples e, assim, se diferenciarem num mercado cada vez mais competitivo.

O Congresso também contará com a participação de especialistas de empresas brasileiras como Vale, Santander, Saraiva, General Motors e B3, além de palestrantes internacionais, como Mohammad Shokoohi-Yekta, da Apple; Yiseul Cho, do HSBC; e Ileana Aquino-Otero, do LinkedIn.

Chefe da Interpol Brasil falará sobre cybersegurança

Devido aos ataques cibernéticos ocorridos em escala global em 2017, a cybersegurança também será um dos temas de destaque no evento. Valdecy Urquiza, chefe da Interpol Brasil, falará sobre a evolução dos ataques e como a agência internacional está tratando essa questão.

Impactos da Transformação Digital nas empresas

O DCD Brasil também se posiciona como ponto de encontro para debater e refletir sobre o impacto da Transformação Digital nas organizações brasileiras, sejam elas públicas ou privadas. Nesse sentido, o evento contará com uma sala específica sobre esta temática e os melhores especialistas nacionais da área.

Ricardo Cancela, vice-presidente da Agência Brasil de Inovação e Desenvolvimento Sustentável, fará uma “viagem ao futuro” com os participantes para mostrar as tendências de inovação para os próximos 20 anos. Na sequência, Cezar Taurion, Partner & Head of Digital Transformation da Kick Ventures, discutirá sobre o novo papel dos líders de TI e Ruy Shiozawa, CEO da Great Place to Work Brasil, abordará as mudanças no clima organizacional na atual conjuntura tecnológica.

Líderes de grandes empresas e órgãos públicos já estão convidados para mostrar como a Transformação Digital está mudando o dia a dia e a direção dos negócios.

DCD Brasil 2017

Quando: 30 e 31 de outubro

Onde: Centro de Eventos Pro Magno

Endereço: Rua Samaritá, 230 – Casa Verde – São Paulo (SP)

Mais informações: http://dcd.events/conferences/brasil2017/

Inscrições para o DCD Awards 2017 vão até 28 de julho

No dia 26 de setembro, será realizada a 6ª edição do DCD> Awards, no Foro Masaryk (Cidade do México). Pela primeira vez, a entrega do maior prêmio direcionado a profissionais e empresas do segmento de datacenters da América Latina será unificada na mesma cerimônia. Outra novidade é que foram incluídas três novas categorias, cujos vencedores serão escolhidos pela indústria através do voto popular.

Os principais protagonistas da indústria latinoamericana dos centros de dados têm um encontro marcado no DCD Awards 2017, que acontece no dia 26 de setembro, em Foro Masaryk (Cidade do México). Nesta noite, jurados e convidados de toda a América Latina, incluindo o Brasil, vão celebrar as melhores práticas da indústria e reconhecer os projetos mais destacados do último ano.

A edição de 2017 conta com oito categorias, que premiarão desde o conceito de design, construção e inovação até a aplicação de novas tecnologias e os melhores projetos de pessoas e equipes que lideram o setor.

Também foram incluídas três novas categorias, cujos vencedores serão escolhidos por voto popular. Assim, o prêmio deseja envolver mais a comunidade dos centros de dados e conseguir um maior reconhecimento para as empresas participantes. Estas categorias são: Provedor de Colocation do Ano; Engenharia-Consultoria do Ano e Integrador de Sistemas do Ano.

O prazo para inscrições de candidaturas vai até 28 de julho. Para as categorias decididas por voto popular, o período de votação começa dia 3 de agosto e termina dia 8 de setembro.

DCD Awards: mais de 65 vencedores em 6 anos

Ao longo dos anos, muitas organizações e profissionais latino-americanos foram premiados pelo DCD Awards, que reconhece as melhores práticas de mercado.

Após o sucesso do prêmio DataCenter Leaders, concedido na Europa e no Japão há 10 anos; em 2011, o Brasil foi escolhido para receber os primeiros troféus de DCD na América Latina. Nesta primeira edição, foram apresentadas 62 candidaturas para 3 categorias.

Um ano mais tarde, em 2012, foi realizada a primeira edição do DatacenterDynamics Awards no México. Desta vez, os prêmios foram estendidos a 6 categorias.

Organizações de peso, como Aceco TI, Afip, Antel, Ascenty, Bradesco, BT, Embratel, Entel, Kio, Ministerio de Cultura de Perú, Santander, Tecnológico de Monterrey, Telefónica e a Universidad Nacional de Colombia, são algumas das premiadas.

Sobre o DCD

DCD é uma plataforma de informação global focada na indústria de datacenter. Abrange 5 continentes e mais de 100 países, tem 6 escritórios e oferece um acesso incomparável para os clientes, através de 26 eventos anuais, além do alcance da plataforma de comunicação global.

DCD busca sua proximidade com o setor de datacenter em todas as regiões dos eventos, estabelecendo relações individualizadas com os profissionais. Este contato pessoal, juntamente com um amplo conhecimento da dinâmica do setor, faz da DCD muito mais do que apenas uma fornecedora de mídia B2B, destacando-se pela quantidade e pela qualidade dos relacionamentos de longo prazo que são realizados internacionalmente no mercado.

DCD Eventos

Com 26 congressos anuais consolidados nas principais capitais do mundo, os eventos da DCD são reconhecidos como o ponto de encontro para o setor, onde os principais especialistas compartilham seus conhecimentos e experiência com os operadores de centros de dados de cada mercado.

Em 2016, mais de 26.000 profissionais seniores participaram dos congressos da DCD, criando o fórum mais influente da indústria na atualidade.

Para mais informações, visite o site: www.dcdawards.lat