A Bayer está entre as cem empresas mais inovadoras do mercado apresentadas no IT Fórum Expo 2017. A empresa ficou em primeiro lugar na categoria Indústria Química, Petroquímica, Óleo e Gás, e foi a segunda colocada no ranking geral do prêmio As 100+ Inovadoras no Uso de TI, um estudo promovido pela IT Mídia em parceria com a PricewaterhouseCoopers. O case apresentado foi o WeedScout, aplicativo que reconhece plantas daninhas, desenvolvido pela equipe de Digital Farming da divisão agrícola da empresa alemã.
Promovido pela IT Mídia, “As 100+ Inovadoras no Uso de TI” é o mais importante balizador da aplicabilidade da tecnologia em prol da inovação empresarial. A premiação leva em consideração a visão e a capacidade das organizações de criar, investir e aplicar projetos de tecnologia da informação. Para isso, foi feita uma pesquisa que avaliou o quanto as empresas estão experimentando novas tecnologias, criando áreas e programas de fomento à inovação tecnológica. E nesses quesitos a Bayer liderou nos rankings de 2017 apresentados terça-feira, dia 7, durante o fórum.
“Pesquisa e inovação correm nas veias da nossa empresa. Este ano promovemos diversas iniciativas de intraempreendedorismo e estamos aplicando e experimentando tecnologias como realidade virtual, drones, IoT, dentre outras, para apoiar os desafios das áreas. Apresentamos também a nossa iniciativa de Digital Farming, área dedicada ao desenvolvimento de novos produtos digitais a fim de ajudar nossos clientes do agronegócio no dia a dia na lida com a lavoura”, diz Emilio Burlamaqui, diretor de TI da Bayer.
Para Hiran Zani, gerente de Inovação em Digital Farming da Bayer, o compromisso da empresa com a agricultura sustentável e a cultura de inovação da organização não se limita apenas a desenvolver sementes inovadoras e a proteger as culturas. “Os avanços tecnológicos também oferecem aos agricultores métodos mais eficientes de monitoramento de suas plantações para a tomada de decisões. Com soluções digitais, eles podem entender melhor os processos do campo e lhes permitem tomar decisões mais rápidas e assertivas”, afirma o executivo.
Sobre o WeedScout
Nas últimas décadas, o desenvolvimento de plantas resistentes e de difícil controle tem tirado o sono dos agricultores, elas crescem de forma involuntária no meio da lavoura, competindo pelos nutrientes do solo, atrapalham o desenvolvimento das plantações e diminuem a produtividade da lavoura. A fim de tornar o combate desse tipo de problema mais assertivo, a Bayer desenvolveu o WeedScout, que faz o reconhecimento da espécie de planta daninha com uso da câmera do celular, e com isso mune o produtor de informações necessárias para que ele tomes as decisões mais adequadas para o seu negócio.
Disponível nas plataformas Android e IOS, o aplicativo já foi baixado por mais de 15 mil pessoas no Brasil e já conta com um banco de 150 mil imagens registradas. O aplicativo possui um sistema de atualização colaborativa, ou seja, utiliza as fotos tiradas pelos usuários para aprimorar os seus algoritmos e se tornar cada vez mais preciso. “Com isso atingimos uma precisão global de 86% de assertividade”, afirma Hiran.
Segundo Hiran, a planta daninha é uma ameaça que pode prejudicar qualquer lavoura. Por isso, é imprescindível que a base de dados do aplicativo seja ampla, quanto mais imagens, mais plantas serão identificadas e com maior precisão. “É isso que aumentará a assertividade de identificação das espécies que já estão no WeedScout e a capacidade de reconhecer novas espécies. E queremos que isso seja feito de forma colaborativa”, comenta.
Fruto de um projeto global, este aplicativo possui algoritmos de reconhecimento para as principais espécies de plantas daninhas do mundo. O WeedScout funciona sob o conceito de MVP, sigla em inglês para Minimum Viable Product, ou seja, mesmo depois de disponibilizado, o app continua a ser aprimorado de acordo com a experiência dos usuários. “Temos um time de pesquisadores especializados no tema que fazem a validação e aprimoramento dos algoritmos baseados no banco de dados conforme novas imagens são submetidas”, completa o executivo.