Mapa da Visa mostra que transações por aproximação cresceram 40% no primeiro semestre de 2020

O uso do pagamento por aproximação tem crescido nos últimos meses, principalmente por conta do trabalho intenso da indústria e do comércio bem antes da pandemia, que acabou por reforçar seus benefícios como segurança e agilidade nas compras realizadas presencialmente. A nova edição do “Mapa dos pagamentos por aproximação do Brasil”, criado pela Visa Consulting & Analytics, consultoria da Visa, mostra esse comportamento, e destaca um crescimento em junho de quase 40% em relação aos números de transações Visa por aproximação em janeiro de 2020.

O uso acentuado tem feito com que a tecnologia por aproximação ganhe mais representatividade frente ao total dos pagamentos eletrônicos no país. Entre janeiro e junho, a penetração praticamente dobrou. Alguns estados como Distrito Federal, Santa Catarina, Amapá, Paraná e Tocantins se destacaram por apresentar uma média de uso da tecnologia superior à média brasileira. No caso do Distrito Federal, teve uma penetração do pagamento por aproximação quase 3 vezes superior ao visto no Brasil.

Disponível em cartões, celulares, pulseiras e outros dispositivos móveis, a solução vem redefinindo a forma de comprar e vender produtos e serviços, principalmente a partir da propagação do coronavírus. Com mais praticidade e segurança tanto para o consumidor quanto para os estabelecimentos comerciais, o uso do pagamento por aproximação é mais rápido e pode ser mais higiênico, em alguns casos bastando apenas aproximar o dispositivo da maquininha, evitando assim qualquer contato físico.

O crédito por aproximação ainda é maioria, concentrando 65% das transações Visa em junho, com um ticket médio de gastos de R﹩ 86. Porém, nota-se um crescimento do débito por aproximação maior a cada mês, mais que dobrando se compararmos os resultados de junho e janeiro de 2020. Essas transações registraram um ticket médio em torno de R﹩ 46 em junho. Segundo análise do time da Visa Consulting & Analytics, isso demonstra que o brasileiro passa a ter mais clareza dos benefícios do pagamento por aproximação ao utilizá-lo cada vez mais no dia a dia. “O aumento do limite nas transações por aproximação sem senha de R$ 50 para R$ 100, que se espera acontecer em breve, vai permitir que mais pessoas efetuem pagamentos com a tecnologia, aumentando o ticket médio que vemos hoje. Percebemos que quando o consumidor tem a primeira experiência com este tipo de pagamento, ele assimila os benefícios e o incorpora em seu cotidiano”, conta Oscar Pettezzoni, diretor da Visa Consulting & Analytics.

Quando analisado o crescimento de uso da aproximação entre janeiro e junho nas soluções disponibilizadas pela Visa, é possível ver um crescimento em todos os segmentos. Vê-se um salto exponencial em categorias como Gold e Classic acima de 100%. E as categorias premium continuam nesse mesmo movimento: Visa Infinite e Platinum cresceram em torno de 70%. “Vemos que a tecnologia tem sido adotada por diferentes perfis da população, que passaram a incluir a inovação em seus hábitos de compra. Em parceria com importantes instituições financeiras, bancos digitais, estabelecimentos comerciais, credenciadores e segmentos como o transporte, a Visa tem trabalhado para que todos possam ter acesso à tecnologia”, conta Pettezzoni.

O “Mapa do pagamento por aproximação do Brasil” também verificou a penetração do uso por estado. Em relação ao crescimento no primeiro semestre, os dados da Visa Consulting & Analytics mostram que o Amapá se destacou com o uso da inovação, apontando o maior crescimento do país: 161%. Seguido pelo Rio Grande do Norte (147%), Tocantins (144%), Mato Grosso do Sul (136%) e Rondônia (114%).

Nos primeiros seis meses de 2020, os segmentos que mais se receberam pagamentos Visa por aproximação foram:

• Mercados e lojas diversas relacionadas à alimentação como hortifruti, conveniências, cafeterias, entre outros (não incluindo restaurantes e fast food)
• Postos de gasolina
• Farmácias
• Padarias

Sendo que o segmento de mercados/alimentação recebeu o triplo de pagamentos por aproximação em relação ao segundo setor, postos de gasolina.

O “Mapa do pagamento por aproximação do Brasil” foi elaborado pela Visa Consulting & Analytics com base nas transações Visa realizadas com a tecnologia no Brasil entre janeiro e junho de 2020.

LGPD e seus impactos na relação de emprego

Por Juliana Callado Gonçales, sócia do Silveira Advogados e especialista em Direito tributário 

A Lei nº 13.709/2018,conhecida como “Lei Geral de Proteção de Dados” ou “LGPD” interconecta-se com o direito do trabalho, na medida em que as relações de emprego, desde o seu momento prévio (recrutamento/seleção) até o período de vigência e rescisão contratual, exigem a realização de tratamento de dados pessoais.

Por força do contrato de trabalho, o empregado concede informações ao empregador (dados pessoais), tais como: nome completo, números de documentos, dados bancários, nome de familiares, endereço, data de nascimento, e até dados considerados como sensíveis pela LGPD como tipo sanguíneo, filiação de sindicato, dados biométricos e religião etc.

A partir da vigência da LGPD os empregadores deverão aditar os antigos contratos de trabalho e adaptar os novos para garantir a conformidade com a Lei. Dentre as suas cláusulas deverão conter informações sobre o tratamento de dados que será realizado, informações sobre o compartilhamento e a obrigação do colaborador em seguir as Políticas de Segurança da Informação e Proteção de dados da empresa.

Com a LGPD, outra cautela que deverá ser tomada pelo empregador é a observância do princípio da necessidade na coleta de dados pessoais. Assim, o empregador deve coletar apenas os dados do empregado que sejam estritamente necessários para a execução do contrato de trabalho/prestação de serviço.

Também deverá ser observado o princípio da finalidade, ou seja, os dados dos empregados devem ser utilizados exclusivamente para fins da execução do contrato de trabalho, não podendo ser destinado para outros fins, ainda que dentro da empresa, exceto se houver consentimento do empregado nesse sentido

Outra obrigação do empregador será garantir a segurança dos dados dos seus colaboradores, seja tomando as medidas para salvaguardar tais informações de ataques cibernéticos e acessos não autorizados, seja acautelando-se em compartilhar tais dados apenas com terceiros que também obedeçam aos comandos da LGPD.

Desse modo, o empregador também deverá aditar os contratos que mantém com parceiros comerciais onde há o fornecimento de dados pessoais dos seus colaboradores (ex: empresa que fornece vale-alimentação, escritórios de contabilidade, escritórios de advocacia, operadora de convênio médico, empresas cadastradas nas políticas de benefícios etc).

O aditamento contratual é importante na definição da responsabilidade dos agentes de tratamento de dados. A LGPD, no seu art. 42, fixa a responsabilidade dos agentes de tratamento de dados pessoais no caso de a atividade causar dano de ordem material, moral, individual ou coletivo.

Os agentes de tratamento ainda estão sujeitos as multas previstas no art. 52 da lei: de até 2% (dois por cento) do faturamento da pessoa jurídica de direito privado, grupo ou conglomerado no Brasil no seu último exercício, excluídos os tributos, limitada, no total, a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) por infração; suspensão da atividade de tratamento de dados, eliminação dos dados, dentre outras.

Cumpre esclarecer que, pelos termos da LGPD, no cenário em questão, o empregador será considerado como controlador dos dados de seus empregados ou prestadores de serviço. O art. 5º, inciso VI da LGPD define controlador como a pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, a quem competem as decisões referentes ao tratamento de dados pessoais. Ou seja, é o empregador que determinará como o dado pessoal do seu colaborador será tratado e por quem será tratado, daí a grande responsabilidade.

Para bem delimitar a sua responsabilidade, o empregador deve tomar, dentre outras, as seguintes cautelas: (i) exigir que os parceiros comerciais com quem compartilha os dados dos seus colaboradores também esteja em conformidade com a LGPD. Estes são chamados de operadores pela lei geral de proteção de dados; (ii) – delimitar contratualmente como estes operadores devem tratar os dados pessoais e (iii) fiscalizar como o tratamento está sendo realizado.

A importância de elaborar cláusulas contratuais bem definidas é justamente para buscar a mitigação da responsabilidade, dentro do legalmente possível, haja vista que a LGPD impõe, como regra, a responsabilidade solidária entre controlador e operador, ou seja, entre o empregador e os seus parceiros comerciais com quem compartilha dados dos seus colaboradores.

G-Shock: principal divisão da Casio ganha força e cresce no Brasil

A G- Shock , principal divisão da fabricante de relógios Casio, tem tido bons motivos para comemorar. Mesmo com o impacto da pandemia, a reconhecida linha de resistência absoluta vem ganhando força no mercado brasileiro e já figura entre as principais marcas de relógio do país. Os modelos da divisão G-Shock representam cerca de 60% da receita da Casio, globalmente, que é da ordem de US﹩ 3,4 bilhões. No Brasil, a marca G-Shock corresponde a 50% do faturamento da companhia e a expectativa é crescer 25% até 2021, quadruplicando de tamanho nos próximos cinco anos.

De acordo com Rodrigo Garavelli, Gerente de vendas da Divisão G-Shock no Brasil, o país é um mercado prioritário para a companhia. “Por tratar-se de um mercado emergente, é muito importante para nossa estratégia de crescimento. Estamos na contramão de outras marcas, pois enquanto a concorrência sofreu muito com a pandemia, a G-Shock apresentou um significativo crescimento e um maior reconhecimento de marca em 2020”, destaca o executivo.

Fazendo história

A empresa, que iniciou a comercialização da linha G-Shock em 1983 , tinha como objetivo oferecer ao mercado um novo tipo de relógio que fosse praticamente indestrutível, rejeitando o senso comum de que os relógios de pulso eram sempre frágeis e fáceis de quebrar. Depois de mais de 200 protótipos e um processo de desenvolvimento de dois anos, o primeiro modelo com uma estrutura resistente a impactos foi lançado e, desde então, a marca segue evoluindo embasada no conceito de “resistência absoluta”.

O lançamento do primeiro G-Shock desmistificou a ideia de fragilidade dos relógios de pulso e estabeleceu uma nova categoria de produto: o “relógio resistente”. Ao longo dos anos, a linha foi aprimorando-se e inovando ao prover modelos com tecnologias controladas por rádio, com calibração de tempo de seis estações no mundo, energia solar, suporte ao choque, força centrífuga e vibração, além de compatibilidade com Bluetooth que pode vincular-se com dispositivos móveis.

Casio assume distribuição no Brasil

Até setembro de 2020, parte da distribuição da linha G-Shock no Brasil era realizada por terceiros. Assumir a totalidade da comercialização está alinhada à estratégia da Casio de aumentar o market share e a identificação com o consumidor brasileiro.

Hoje, o público da G-Shock no país é 76% masculino e 24% feminino, especialmente na faixa dos 18 aos 44 anos. Dentre os modelos mais consumidos, a linha de maior preferência é a DW, com o design igual ao primeiro G-Shock lançado em 1983. “Além do melhor preço de mercado, essa linha possui um forte engajamento sentimental pelo público “, esclarece Rodrigo.

O executivo ressalta que o Brasil possui suas especificidades. “O mercado de relógios é conhecido por seu perfil mais conservador e tradicional, acarretando maior faturamento através de lojas físicas. Nesse sentido, apesar da pandemia ter impactado um pouco, já que nosso principal canal de vendas são as lojas físicas, percebemos uma rápida readequação do consumidor, que passou a utilizar amplamente o marketplace. Houve um crescimento significativo nos canais digitais”.

Entre os desafios para o crescimento no mercado brasileiro, Rodrigo Garavelli destaca a pirataria e o preço. “Além de enfrentarmos o mercado paralelo, o consumidor ainda faz o comparativo com marcas nacionais, não tendo a percepção de que ao comprar um G-Shock está fazendo um investimento de longuíssimo prazo, visto que nenhuma outra marca oferece tamanha resistência “.

Mercados esportivo e premium

Sucesso absoluto entre os amantes de relógios, a linha G-Shock sempre esteve ligada ao universo de surfe, skate, esportes radicais e moda urbana. No entanto, os modelos cativam outros estilos e a companhia vem intensificando esforços para ampliar o público consumidor. “Nossa intenção é reposicionar a marca para que também seja uma opção de produto premium. Design inovador, elementos refinados e estilo também estão entre nossos pilares e hoje a marca está muito ligada à moda e ao mercado de luxo. Queremos atingir cada vez mais consumidores com o conceito de que existe um G-Shock para você”, diz Rodrigo.

Com aproximadamente mil modelos já lançados desde a sua criação, em 2019 a G-Shock atingiu a marca de 100 milhões de modelos vendidos no mundo. No Brasil são disponibilizados aproximadamente 25 modelos novos todo ano e, ainda este ano, a companhia trará muitas novidades ao mercado brasileiro.

Andre Chaves é novo Vice-presidente Sênior do Mercado Livre

O Mercado Livre, líder em tecnologia para e-commerce e serviços financeiros da América Latina, anuncia Andre Chaves como Vice-presidente Sênior de Estratégia e Novos Negócios da companhia. Com mais 17 anos de experiência em varejo online e offline e serviços financeiros, o executivo passa a liderar a área que responde pelas frentes de Estratégia, Novos Negócios, M&A, Parcerias, Relações com Investidores e pelo MELI Fund, fundo de investimento do Mercado Livre em startups, com um escopo de atuação que envolve todas as nossas áreas de negócios na América Latina.

Entre seus principais desafios estão análises de oportunidades de mercado que possam contribuir com as estratégias de negócios da empresa em toda a América Latina, em linha com a missão do Mercado Livre e do Mercado Pago de democratizar o comércio e os serviços financeiros em toda a região.

O executivo trabalhou 14 anos na consultoria americana Bain & Company, onde atuou como Membro Sênior para Varejo, Serviços Financeiros e Práticas Digitais, na qual liderou a prática de Ciência de Dados para a América do Sul. André cursou Economia na Universidade Federal de Minas Gerais e concluiu MBA pela Northwestern University – Kellogg School of Management.

Saiba por que as novas tecnologias para manufatura impulsionam a inovação

Por Luciano Rodrigues Costa, Product Manager da Atech

Novas tecnologias, certamente, suportam e impulsionam a inovação. Os avanços tecnológicos podem permitir que o setor de manufatura crie produtos de alta qualidade mais rapidamente do que antes, com menos custos, e ajudar a realizar operações mais eficientes para se tornar mais competitivo. A inovação pode levar a novos modelos de negócios, ao desenvolvimento de novos processos e serviços e à melhoria dos produtos existentes.
Líderes inovadores buscam sempre aprimorar as tecnologias existentes para atender às necessidades não atendidas, fornecer produtos para mercados inexplorados e, o mais importante, para permanecer à frente da concorrência.

Essas novas tecnologias permitem que a manufatura integre os mundos físico e digital, combinando hardware com software, sensores, conectividade e grandes quantidades de dados e análises para implantar processos mais eficientes, ganhar mais eficiência em toda a linha de produção e entregar produtos mais inteligentes. Esse novo cenário enfatiza a velocidade, flexibilidade, customização e a capacidade de orquestrar e sincronizar cadeias de suprimentos globais, substituindo o antigo modelo onde a produção estava localizada onde o custo fosse mais baixo, em detrimento da qualidade do produto final.

Quais tecnologias vão levar inovação à manufatura?

Imagine um local de trabalho onde os equipamentos conectados possam se comunicar via Internet e os equipamentos possam “conversar entre si” e enviar / receber notificações sobre as condições de operação. Depois que um problema é detectado, uma notificação é enviada para outros dispositivos em rede para que todo o processo possa ser ajustado automaticamente. O resultado final será menor tempo de inatividade, melhor qualidade, menos desperdício e custos mais baixos. Já identificou qual é essa tecnologia? Claro que é a Internet das Coisas Industriais (IIoT).

E a IIoT está baseada na computação na nuvem, a cloud computing, que usa serviços remotos conectados à rede para gerenciar e processar dados. As empresas estão aumentando o uso dessa tecnologia em várias localizações geográficas para compartilhar dados e tomar melhores decisões de negócios. A computação em nuvem ajuda a reduzir custos, melhorar o controle de qualidade e reduzir o tempo de produção.

E também temos a fabricação aditiva, que é o processo de criar objetos sólidos tridimensionais a partir de modelos digitais – a impressão 3D. As impressoras 3D têm potencial para transformar indústrias e modelos de negócio de forma significativa. Como o resultado final é uma réplica de alta precisão de um design original, há menos desperdício durante o processo de produção e redução de custos.

Ao final, todas essas inovações estão relacionadas aos avanços das tecnologias cognitivas, que se enquadram em três principais aplicações: produto, processo ou Analytics, incorporando, em primeiro lugar, a tecnologia em um produto ou serviço para fornecer benefícios ao cliente final. Já nos processos incorporam a tecnologia no fluxo de trabalho de uma organização para automatizar ou melhorar as operações. E os aplicativos de Analytics usam tecnologias cognitivas – recursos analíticos avançados, como aprendizado de máquina – para descobrir insights que permitem tomar decisões operacionais e estratégicas mais assertivas em uma organização.

Golpe do Pix: cadastro do Pix é isca de sites falsos para roubar dados

Um golpe envolvendo o Pix, novo modelo para pagamentos eletrônicos do Banco Central, tomou as redes nesta semana em que foi liberado o cadastro para a chave do novo serviço. Criminosos se aproveitaram da adesão por bancos em todo o Brasil, para aplicar golpes de phishing e roubar dados pessoais de vítimas.

Engenheiros da ISH Tecnologia, que está há 24 anos no mercado de segurança de dados brasileiro, detectaram domínios falsos com o termo “pix”, o que mostra a intenção de cibercriminosos de usar a novidade como isca para aplicar golpes. Site assim, criados para ataques cibernéticos, muitas vezes são compartilhados pelas pessoas como se fossem confiáveis, o que é o mais preocupante, comenta o diretor de Inovação da ISH Tecnologia e especialista em segurança de dados, Allan Costa.

“Na maioria das vezes, os golpes acontecem no compartilhamento de algum link, com nosso próprio consentimento, por e-mail ou por WhatsApp”, diz Allan. O WhatsApp está presente em 99% dos smartphones do país. “O brasileiro confia no WhatsApp. O que chega por mensagem, as pessoas tendem a acreditar que é legítimo”, explica o diretor de inovação da ISH.

Aumento ataques

Durante a pandemia, os golpes cibernéticos cresceram significativamente. Com o Pix, haverá mais uma onda de ataques. “A gente tem observado, nos nossos centros de operação de segurança, um aumento de 300% nos incidentes de segurança nos meses de pandemia. Sempre usando palavras de assuntos do momento. Antes, COVID e coronavírus, e agora o pix”.

SUSEP divulga lista com startups que poderão criar seguros inovadores

A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) divulgou o resultado da seleção de empresas de tecnologia focadas em seguros (insurtechs em inglês) para sua experiência de Sandbox Regulatório. O Sandbox Regulatório é um ambiente controlado para testes de inovações e tem como objetivo flexibilizar os requisitos legais para novas seguradoras. As empresas selecionadas terão uma licença de seguradora, válida por três anos. Neste período elas poderão testar produtos, serviços e modelos de negócios inovadores.

O foco principal da iniciativa são produtos massificados e de curto prazo. Seguros complexos como previdência, resseguros ou grandes riscos não poderão ser criados pelas empresas selecionadas. As onze startups selecionadas foram: 88i.io, Coover, Emotion, Flix, Iza, Komus, Mag, Pier, Split Risk, Stone e ThinkSeg.

Segundo Rodrigo Ventura, fundador da insurtech 88i “antes do sandbox tínhamos que adaptar os produtos de seguradoras tradicionais para oferecer aos nossos clientes. Este processo pode ser muito demorado e caro. Agora poderemos criar seguros de forma mais eficiente e totalmente focado no que os clientes precisam”. A startup que hoje oferece seguros de celular aos clientes de empresas como Picpay, 99 e Allugator se propõe criar produtos para atender a dois mercados. O primeiro são bancos digitais e fintechs que passam a poder oferecer seguros diversos a seus clientes.

O segundo mercado são as empresas de delivery e entregas, que poderão cobrir perda de renda dos seus entregadores parceiros que adoeçam ou fazer a cobertura de danos a aparelhos celulares usado pelos trabalhadores, por exemplo.


A iniciativa da SUSEP é uma das pioneiras no mundo. Hoje poucos países como Cingapura, Austrália e China se utilizam de sandbox para incentivar a inovação no mercado financeiro.

Além da iniciativa em seguros, o Brasil também possui programas para incentivar inovação em investimentos, liderado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e há também uma iniciativa do Banco Central para fomentar inclusão financeira.

Fintech oferece soluções de gerenciamento a distância

Desejo de muitos brasileiros, abrir o próprio negócio muitas vezes é sinônimo de muito trabalho e dores de cabeça. A gestão financeira, controle de estoque, saber a quantidade exata de produtos que se deve adquirir para não ter prejuízos, ainda em meio à pandemia, cuidados redobrados desde o atendimento até a entrega do produto são apenas alguns exemplos que podem tirar o sono dos proprietários de pequenas e médias empresas. Diante disso, buscando facilitar a vida do empreendedor, a iZettle , fintech sueca de gestão e meios de pagamento, oferece diversas soluções de gerenciamento de negócios.

Ao se tornar um parceiro iZettle, o empreendedor pode começar a gerir seu negócio de qualquer lugar, usando apenas um smartphone ou tablet. O sistema de gestão está disponível gratuitamente nas versões para aplicativo em smartphones e tablets (Android e iOS), e para web, pelo portal my.izettle.com. Além da segurança de ter seus dados criptografados, é possível ter acesso a todo o histórico de transações já cadastrado no sistema, como reembolsos realizados com cartão ou dinheiro. A vantagem é que o cliente pode obter todas as informações a respeito das movimentações de forma simples e rápida, já que a plataforma da iZettle possui uma interface simples e bastante intuitiva. Havendo qualquer dificuldade, o parceiro pode contar com suporte em diferentes canais, seja pela central de telefonia da rede, por e-mail e até mesmo pelas redes sociais da empresa (Instagram e Facebook), sem nenhum custo adicional.

Cliente há cinco anos, Marcela Novaes possui um estabelecimento de impressão fotográfica e acredita que o sistema oferecido pela iZettle, facilita a administração do seu negócio. “Além do melhor atendimento e transparência, usar o sistema de gerenciamento pelo celular me possibilita acompanhar todo o meu negócio, mesmo estando longe. O sistema também agilizou o atendimento no momento de receber os pagamentos das minhas vendas. Assim, passamos mais credibilidade e atenção aos nossos clientes”, afirma.

O sistema de gestão também oferece uma galeria de produtos. Assim como Marcela, o parceiro também poderá realizar a venda de mercadorias e serviços, oferecendo mais agilidade no atendimento e integração com outros setores, como o controle do estoque com imagens, descontos para itens específicos (ou para todos os produtos) e organização por categorias. Para cada item criado na galeria, é possível disponibilizar informações detalhadas dos produtos, como imagem, preço, cor, peso etc. O desempenho de vendas também é fornecido, facilitando na decisão de manter ou não a disponibilidade de cada produto. Para colaborar com a rotina do empreendedor, o sistema envia um alerta sempre que algum item estiver com baixo estoque, permitindo a reposição e evitando a perda de negócios por falta de mercadoria. O sistema inteligente da iZettle é capaz de fazer com que o parceiro tenha respostas imediatas do quanto faturou na semana passada ou qual é o tamanho do seu estoque, por exemplo. Quanto mais o empreendedor tiver essas informações à disposição, melhores serão suas decisões.

A iZettle também oferece opções de relatórios de vendas, por dia ou por mês. Para empresas que trabalham com produtos sazonais, é possível ainda entender quais itens foram mais vendidos por dia, mês e ano. Essa é uma das facilidades que auxiliam o dia a dia do empreendedor Leandro Gonçalves, que possui uma micropadaria artesanal. Segundo ele, foi possível até aumentar o volume de vendas após se tornar parceiro da fintech.

“São três anos de pura satisfação. À primeira vista, o design da maquininha de cartão me chamou atenção. Depois fui pesquisar e me encantei com as facilidades do aplicativo. E por último, fiquei satisfeito com as taxas para operações de débito e crédito praticadas. Hoje uso todos os recursos disponíveis, o sistema de gestão me ajuda em vários aspectos. Sei quais são os melhores horários para produzir e vender cada produto, além do banco de dados dos clientes que me ajuda a oferecer um atendimento mais exclusivo e até mesmo oferecer promoções e divulgar meu negócio”, conta.

O sistema de gerenciamento também possibilita o acompanhamento do desempenho da equipe. É possível criar contas para cada membro e o colaborador pode checar o desempenho individual e o seu histórico de transações. De acordo com Leandro, com a iZettle fica muito mais fácil acompanhar o desempenho dos colaboradores em diferentes pontos de venda.

São muitas as vantagens que o sistema de gerenciamento da iZettle oferece aos parceiros e a emissão de nota fiscal, NFC-e, NF-e ou NFS-e, de forma gratuita, é mais um diferencial no mercado. Além das notas fiscais, o sistema também realiza o envio de recibos. É possível imprimir o recibo para entregar ao cliente ou enviar via e-mail. Caso o cliente prefira, o recibo pode ser emitido por SMS. E se no momento da venda o parceiro não tiver uma impressora disponível e o cliente não possuir e-mail ou um número de celular, é possível fornecer um recibo escrito à mão, com os dados da empresa, número do recibo, valor e data da venda e os últimos quatro dígitos do cartão de crédito.

Gartner: receita mundial com software de automação robótica de processos será de cerca de US$ 2 bilhões em 2021

O Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, prevê que a receita global do mercado de software para automação robótica de processos (RPA – de Robotic Process Automation, em inglês) deverá atingir a marca de US$ 1,89 bilhão em 2021, número que representa um aumento de 19,5% em relação a 2020. De acordo com a mais recente pesquisa do Gartner, apesar das pressões econômicas causadas pela pandemia de COVID-19, o segmento de RPA ainda deve crescer em taxas de dois dígitos até 2024.

“O principal motivador dos projetos de RPA é a capacidade de melhorar a qualidade, velocidade e produtividade dos processos, ganhos que são cada vez mais importantes para as empresas, principalmente à medida que as organizações tentam atender às demandas de redução de custos por conta dos impactos  gerados pelo COVID-19”, diz Fabrizio Biscotti, Vice-Presidente de Pesquisa do Gartner. “As empresas podem avançar r apidamen te em suas iniciativas de otimização digital investindo em software de RPA, e essa tendência não irá desaparecer tão cedo”.

A receita mundial do setor de software de RPA deve chegar a US$ 1,58 bilhão em 2020, o que representa um aumento de 11,9% em relação a 2019 (ver Tabela 1). Até 2020, porém, os preços médios de RPA deverão diminuir de 10% a 15%, com quedas anuais de 5% a 10% esperadas em 2021 e 2022, criando forte pressão de reduç&at ilde;o d e preços.

Tabela -Receita mundial de software para RPA (em bilhões de dólares)

 201920202021
Receita ($)1,4111,5791,888
Crescimento (%)62,9311,9419,53

Fonte: Gartner (Setembro de 2020)

COVID-19 aumenta interesse das empresas por soluções de RPA – A pandemia e a recessão que se seguiu aumentaram o interesse de muitas organizações em soluções de automação robótica de processos. Os analistas do Gartner preveem que 90% das grandes companhias em todo o mundo terão adotado o RPA de alguma forma até 2022, já que buscam capacitar digitalmente processos de negócios críticos por meio de resiliência e escalabilidade, enquanto recalibram o trabalho humano e o esforço manual.

“O Gartner avalia que a demanda de RPA deverá crescer e os provedores de serviços precisarão oferecer soluções de RPA de forma mais consistente a seus clientes, devido ao impacto do COVID-19”, destaca Cathy Tornbohm, Vice-Presidente de Pesquisa do Gartner. “A diminuição da dependência de uma força de trabalho humana para uma rotina de processos digitais será mais atraente para os usuários finais, n&atild e;o apen as pelos benefícios de redução de custos, mas também para garantir seus negócios contra impactos futuros como esta pandemia”.

Expectativa é que as organizações aumentem suas capacidades de lidar com soluções de RPA – Até 2024, as grandes organizações triplicarão a capacidade de seus portfólios existentes de RPA. A maior parte dos gastos “novos” virá de grandes organizações que estão adquirindo capacidade adicional de seu fornecedor original ou, ainda, de parceiros dentro do ecossistema.

“Conforme as organizações crescem, elas precisarão adicionar licenças para executar o software de RPA em servidores adicionais e adicionar núcleos para lidar com a carga”, explica Biscotti. “Esta tendência é um reflexo natural das crescentes demandas colocadas na ‘infraestrutura em todos os lugares’ (‘everywhere infrastructure’, em inglês) de uma organização”.

Os futuros clientes de RPA virão de compradores que não são da área de TI – A adoção das soluções de RPA aumentará à medida que a conscientização sobre as vantagens desses serviços aumentar entre os usuários comerciais. Na verdade, em 2024, o Gartner prevê que quase metade de todos os novos clientes RPA virão de compradores comerciais que não façam parte, especificamente, de uma equipe ou organização de TI.

“Os principais fornecedores de software RPA têm como alvo os diretores financeiros e operacionais, em vez de apenas executivos da área de TI. Esses profissionais de outras áreas são os que devem melhor aproveitar a implementação rápida de automação via low code e no code. O desafio dos fornecedores será integrar o RPA com sucesso, em ambientes heterogêneos e em mudança, que é onde a TI pode fazer a diferença”, diz Biscotti.

Fiemg lab e Fiat Chrysler automóveis (FCA) lançam programa de desafios de inovação aberta

O FIEMG Lab, maior hub de inovação aberta de startups industriais, em parceria com a Fiat Chrysler Automóveis (FCA), um dos maiores grupos automotivos do mundo, anuncia o lançamento do FCA Challenge FIEMG Lab, programa que tem o objetivo de aplicar novas tecnologias que atuem em duas importantes áreas de um dos maiores grupos automotivos do mundo, a de Supply Chain e de Manufatura.

“A realização destes desafios com a FCA é de grande importância para o setor automotivo e toda sua estratégica cadeia produtiva. Trata-se de um setor que historicamente alavanca novos processos e produtos inovadores. Com isso, também reafirmamos nosso propósito de acelerar o futuro da indústria, impulsionando novas tecnologias, conectando negócios e apresentando soluções inovadoras”, explica Mariana Yazbeck, gerente do FIEMG Lab.

As inscrições, que acontecem entre os dias 5 e 28 de outubro, podem ser feitas pelo por startups e demais empresas que apresentem soluções inovadoras em relação aos processos atualmente realizados nas áreas de Supply Chain e Manufatura. Ao todo serão dois desafios: um de Contratação Direta de Frete, com foco na gestão da contratação e operacionalização do transporte; e outro de Solução Dinâmica para Tempo Ciclo de Operação, que busca soluções que deem maior velocidade de análise e identificação das variações entre tempo padrão e real. Mais informações e inscrições no site fiemglab.com.br/challenge/fca.

“A transformação digital é algo que está cada vez mais presente no nosso dia a dia. E com ela trazemos cada vez mais inovação para nossos clientes. Nesse contexto, fizemos uma parceria muito interessante com o ecossistema do FIEMG Lab, que agora nos auxiliará no processo de nos inserirmos em um ecossistema de inovação extremamente fértil com pessoas comprometidas e empresas muito talentosas que têm como foco a melhoria contínua”, comenta André Souza, CIO (Chief Information Officer) e Líder de Transformação Digital da FCA para a América Latina.

Entre os benefícios do programa, estão a possibilidade de contratação para realização de testes industriais remunerados, onde os times selecionados para a fase de implantação poderão validar suas soluções em ambientes reais de operação; trabalho em conjunto com times de especialistas da FCA e do FIEMG Lab; a possibilidade de contratação definitiva e escala de fornecimento e apoio logístico para participação em possíveis deslocamentos.

Ao todo, serão selecionados até oito projetos que apresentem propostas e ferramentas altamente inovadoras, com grande potencial de impacto, boa aplicabilidade e viabilidade financeira. A fase seguinte será para nivelamento de conhecimentos, expectativas e potenciais e para a construção das propostas de fornecimento. A implantação dos testes industriais está prevista para 2021.

Para mais informações, basta enviar um e-mail para challenge@fiemglab.com.br

BID lança Concurso Innopolis para premiar inovação urbana

BID lança Concurso Innopolis para premiar inovação urbana

A Rede de Cidades do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lança hoje a primeira edição do Innopolis, um concurso de inovação urbana que premiará boas práticas de governos e agências de desenvolvimento locais para enfrentar desafios nas cidades da América Latina e do Caribe.

Concretamente, o prêmio reconhecerá iniciativas em desenvolvimento ou finalizadas que tenham tido um impacto significativo no ambiente urbano e na qualidade de vida dos cidadãos. O concurso premiará iniciativas em cinco áreas temáticas: COVID-19, reativação econômica e emprego local, moradia, mobilidade e conectividade, e sustentabilidade urbana e economia circular.

As propostas recebidas serão avaliadas por um comitê de especialistas da Rede de Cidades do BID. As dez propostas finalistas serão documentadas em uma série de estudos de caso que serão posteriormente publicados em vários canais de divulgação do BID. A documentação desses casos se realizará no contexto de uma oficina personalizada para as equipes finalistas, que será conduzida por um especialista acadêmico em composição de histórias de cidades.

Por fim, o BID selecionará três ganhadores entre as dez propostas finalistas. As três cidades ganhadoras receberão um reconhecimento formal em março de 2021.

As instituições interessadas em participar devem preencher um formulário na página de convocatórias do BID.

A convocatória está aberta de hoje até 30 de outubro de 2020.

Startup BossaBox aposta em squads-as-a-service e agiliza inovação dentro de empresas

Desde 2017, a BossaBox monta squads de profissionais de diversos cargos – como desenvolvedores, gerentes de produto e designers UI/UX, entre outros – para desenvolver produtos digitais e promover a inovação dentro das companhias de maneira ágil e qualificada. A solução tem se tornado cada vez mais essencial, já que, em média, 70% dos processos de transformação digital nas empresas falham e ainda apresentam um gap de 67% na contratação dos talentos necessários para iniciar essa transformação.

Primeira a operar por squads-as-a-service no Brasil, a BossaBox possui mais de 10 mil profissionais cadastrados e já desenvolveu mais de 90 projetos em todo o país. Com agilidade, excelência, segurança e praticidade, a plataforma monta em poucos dias o time que contribuirá em grandes projetos de inovação, além de absorver toda a responsabilidade pelo desenvolvimento das soluções adequadas a cada cliente. “Por meio de times qualificados e estratégias flexíveis, oferecemos aos nossos clientes uma entrega real e efetiva do produto esperado, por um preço justo. Acreditamos que não há barreiras geográficas para atrair os melhores profissionais”, afirma André Abreu, CEO da BossaBox.

Com base nesse modelo, a empresa já desenvolveu soluções para empresas como Unidas, Omo, Multicoisas e Hering, entre outras. As organizações apostam na expertise e agilidade dos profissionais da BossaBox para acelerar a inovação dentro de estruturas mais tradicionais e alocar suas próprias equipes de tecnologia em projetos internos voltados para a estrutura de TI da companhia.

Depois de enfrentarem um rigoroso processo seletivo criado pela BossaBox, os prolancers, como são chamados os profissionais freelancers cadastrados na plataforma da startup, praticam novas habilidades, se envolvem em projetos relevantes, possuem autonomia e acesso a uma fonte de renda estável, mesmo trabalhando de forma remota. A startup encontrou neste formato um meio de promover a diversidade e inclusão dentro da área de tecnologia, sem esquecer a qualidade.

“Temos um processo seletivo e de onboarding personalizado que inclui profissionais de cidades afastadas que nem sempre têm a oportunidade de atuar em grandes projetos devido a barreiras geográficas, já que grandes companhias estão localizadas na região sudeste e em grandes capitais brasileiras, por exemplo. Além disso, uma bandeira que sempre levantamos é a inclusão e diversidade dentro do setor de tecnologia, onde quase cerca de 70% é dominado por profissionais do sexo masculino”, ressalta Abreu.

A BossaBox também promove a educação e causas sociais relacionadas ao mercado de tecnologia. A empresa tem como um de seus propósitos empoderar profissionais transformadores por meio de treinamentos e acesso a conhecimento de qualidade, além de eventos como a Product Masterclass. Em 2020, o evento trouxe grande nomes do mercado de tecnologia para debater temas relevantes como: transformação digital, inovação durante a pandemia, product design, entre outros assuntos. Além disso, toda a renda arrecadada no evento foi revertida em 15 bolsas de estudos integrais no projeto de capacitação de mulheres no setor de tecnologia da Reprograma, instituição que visa inspirar, empoderar e educar mulheres com conhecimentos de computação por meio da educação.

Como funciona

Para os profissionais que desejam aderir à plataforma basta se cadastrar em http://bossabox.com/para-profissionais. Após o cadastro inicial, o usuário irá realizar testes e desafios práticos para que a empresa entenda suas habilidades e competências dentro da área em que atua. Por fim, caso o perfil do profissional se adeque a algum projeto, a BossaBox envia para o profissional a proposta para participar de uns de seus squads.

Para as empresas, a BossaBox entenderá exatamente qual é a necessidade e estratégia que o cliente espera e, com base nessa análise prévia, alocará os(as) melhores profissionais para executar o projeto.

Uso de assistente de voz cresceu 47% no Brasil durante a pandemia

O uso de voz para controlar aparelhos eletrônicos é algo que já faz parte da rotina de muitas pessoas e, com a popularização da inteligência artificial, cada vez mais empresas de diversos segmentos têm apostado e lançado produtos/serviços com assistentes inteligentes. Mas como os brasileiros se envolvem com a tecnologia – e o que mudou com a pandemia da Covid-19?

Segundo pesquisa* inédita realizada pela Ilumeo, consultoria especializada em Data Science, com 1.100 participantes, as assistentes virtuais por voz consolidaram seu lugar. Quase metade dos respondentes (48%) já utiliza a tecnologia ao menos uma vez na semana, sendo que aproximadamente 1 em cada 5 usa diariamente. Para 63%, se tornou comum ver outra pessoa controlando algum aparelho por meio da voz.

Com a pandemia e o distanciamento social, houve também uma aceleração em seu uso. Entre os participantes, 47% afirmaram utilizar mais aparelhos eletrônicos controlados pela tecnologia durante o isolamento, e 54% têm visto mais valor na funcionalidade. O aumento do uso de assistentes virtuais por voz é uma tendência que continuará no curto prazo: dois a cada três respondentes gostariam de usar mais aparelhos com a inteligência artificial nos próximos seis meses.

As pessoas também pretendem trocar seus aparelhos eletrônicos durante o próximo ano. Junto aos smartphones, as TVs inteligentes aparecem como o próximo aparelho do movimento de adesão aos assistentes virtuais, com 58% e 54% das respostas, respectivamente. Em terceiro ficaram os smartwatches (37%), na frente de aparelhos como computadores (31%) e Smart Speakers (27%).

Em relação aos comandos mais utilizados, 87% dos participantes relatam utilizar a voz para procurar informações em um buscador, enquanto 82% usam para tirar dúvidas. No entanto, outros comandos, como transformar fala em texto e realizar operações bancárias também são lembradas por 52% e 18% dos participantes, respectivamente.

A automação de atividades rotineiras da casa também parece ter altíssima afinidade com a tecnologia, com 76% dos respondentes afirmando que os aparelhos de TV são o que mais querem controlar com a voz. Para 71%, o que mais querem é utilizar aplicativos de transporte.

Para 84% dos participantes, usar assistentes virtuais por voz é mais prático do que digitar. Já para 76%, a principal motivação é poder realizar outras tarefas simultaneamente. Os principais lugares em que a tecnologia é utilizada são: na cama, para 52% dos respondentes, assistindo TV (48%), trabalhando (45%) e dirigindo (43%). Para 2 a cada 3, usar assistente de voz é algo que combina com seu estilo de vida.

Em diferentes momentos da pesquisa, pouco mais da metade dos participantes declararam sentir algum incômodo ou desconfiança de assistentes por voz em relação à privacidade dos seus dados e conversas. No entanto, apenas 22% encaram isso como uma barreira para o uso. Para 43%, aparelhos com a tecnologia são muito caros, enquanto para 33%, o principal impedimento para o uso é o fato da assistente por voz não entender com precisão o que é pedido.

Marcas e assistes virtuais por voz

Durante a pesquisa, a Ilumeo descobriu que as pessoas enxergam mais valor em uma marca que tenha a tecnologia – 70% dos participantes afirmaram perceber mais força nessas empresas. Para 68%, é mais inteligente comprar uma marca que oferece assistente virtual por voz.

Quando questionados abertamente sobre as marcas associadas à funcionalidade, as principais menções foram ao Google (72%) e à Apple (45%). No entanto, o Bradesco e a Vivo, que não só criaram, mas também lançaram seus próprios assistentes com fortes campanhas publicitárias, também foram lembrados por 6% e 3% dos participantes, respectivamente.

Pesquisa realizada entre março e julho de 2020 por meio de questionário online com 1.100 respondentes de todo o brasil

MessageBird levanta US$ 200 milhões e é avaliada em US$ 3 bilhões enquanto demanda global de plataformas ominchannel aumenta durante a pandemia

A MessageBird, plataforma líder mundial de comunicações omnichannel em nuvem, anunciou hoje o fechamento de uma nova rodada de US$ 200 milhões da Série C liderada pela Spark Capital do Vale do Silício e atinge uma avaliação de US$ 3 bilhões com participação de Bonnier, Glynn Capital, LGT Lightstone, Longbow, Mousse Partners e New View Capital e se torna o mais novo unicórnio da Europa. Como parte deste último investimento, o sócio geral da Spark Capital, Will Reed, fará parte do conselho da MessageBird. Os investidores existentes Accel, Atomico e Y-Combinator também participaram desta rodada.

Este último investimento, levantado remotamente durante o lockdown, vem como consequência de um aumento global na demanda por uma variedade mais ampla de ferramentas de comunicação de mensagens com o cliente em primeiro lugar, em uma gama muito mais abrangente de canais, enquanto as empresas globais lutam para oferecer opções ao atendimento presencial ao cliente na loja e por meio do call center, para migrar para uma força de trabalho totalmente remota e de vendas apenas online. Isso acelerou a evolução da MessageBird, uma empresa puramente de plataforma de comunicações como serviço (CPaaS) para a primeira e única empresa de plataforma omnichannel como serviço (OPaaS) do mundo. O financiamento será usado para triplicar o tamanho da equipe global da MessageBird e expandir ainda mais seus principais mercados na Europa, Ásia e América Latina, conforme a empresa lança oficialmente uma política de “Trabalhe de Qualquer Lugar”.

Eu só quero viver em um mundo onde eu possa enviar mensagens para uma empresa e não ficar esperando eternamente por uma resposta. A MessageBird foi pioneira em OPaaS (Omnichannel Platform as a Service) com base na ideia de que as empresas globais devem ter comunicação com zero atrito com seus clientes em qualquer lugar do mundo e em qualquer canal de sua preferência”, disse Robert Vis, fundador e CEO da MessageBird. “Esta última rodada é a validação de que há uma demanda reprimida de clientes em todo o mundo que também desejam que as empresas tradicionais entrem neste admirável novo primeiro-mundo multicanal, e temos o produto líder no mercado para ajudá-los a fazer exatamente isso.”

“A medida que os consumidores exigem cada vez mais que as empresas falem com eles nos aplicativos de sua preferência, as empresas estão finalmente sendo forçadas a adotar estratégias multicanais em escala”, disse Will Reed, General Partner da Spark Capital. “Robert e a equipe da MessageBird construíram a melhor plataforma para envolver qualquer cliente em qualquer canal, globalmente – junto com um conjunto de produtos de software que aprimoram e automatizam essas interações – permitindo que as empresas se destaquem no novo mundo de mensagens.”

Uma verdadeira experiência omnichannel consiste em mudar o envolvimento do cliente com os canais ineficientes de e-mail e voz para canais de mensagens mais dinâmicos. Isso exige que os produtos, tanto para empresas quanto para consumidores, completem o círculo de contexto unificado em torno de cada interação. Isso agora é possível graças ao pacote de produtos da MessageBird, incluindo:

• Inbox – Com suporte e envolvimento multicanais gratuitos, o Inbox permite que empresas de qualquer lugar do mundo se comuniquem e compartilhem informação relevante com qualquer cliente instantaneamente por meio do WhatsApp, SMS, Voice, Messenger, WeChat, Google Business Messaging, Line e Telegram. Mensagens recebidas em todos os canais são agrupadas em uma única conversa do cliente para facilitar a resposta.

• Omnichannel Chat Widget – Transforma páginas estáticas em conversas dinâmicas, permitindo que os clientes se comuniquem com suas equipes em sua página inicial, em seu aplicativo, no chat ao vivo ou em qualquer serviço de mensagens (WhatsApp, Messenger, WeChat, SMS e muito mais)

• Flow Builder – Uma plataforma RPA para mensagens de negócios, o Flow Builder permite que qualquer empresa também crie experiências multicanais personalizadas.

• Finalmente, MessageBird é a única plataforma com relacionamentos preferenciais de fornecedores com todas as principais plataformas de mensagens, permitindo que clientes em qualquer lugar do mundo se comuniquem e compartilhem informação relevante com qualquer empresa instantaneamente.

Um terço dos 15.000 clientes globais do MessageBird já fez a transição para o uso de comunicações omnichannel em nuvem por meio de seus produtos Flow Builder, Inbox ou Omnichannel Chat Widget. A MessageBird tem a confiança de mais de 20.000 clientes, de marcas estabelecidas como Lufthansa Airlines, Heineken, Hugo Boss, Rituals Cosmetics e SAP, bem como disruptores de rápido crescimento, como Uber, Glovo, HelloFresh e Deliveroo.

Estudo global aponta que 86% dos trabalhadores brasileiros acreditam que os robôs podem apoiar melhor sua saúde mental do que os humanos

2020 foi o ano mais estressante da história para os trabalhadores de todo o mundo e, de acordo com um novo estudo realizado pela Oracle e Workplace Intelligence, uma empresa de consultoria em pesquisa de RH; no Brasil não seria diferente. O estudo contou com mais de 12 mil funcionários, gerentes, líderes de RH e executivos C-level em 11 países, descobriu que a pandemia do COVID-19 aumentou o estresse, a ansiedade e o esgotamento no local de trabalho para pessoas em todo o mundo, e eles preferem a ajuda de robôs em vez de outras pessoas.

COVID-19 impactou negativamente a saúde mental da força de trabalho brasileira

Pessoas em todo o mundo estão lutando contra o aumento dos níveis de ansiedade e depressão no trabalho devido ao COVID-19 e os trabalhadores brasileiros são os que mais perdem o sono de acordo com os resultados.

• 70% dos brasileiros tiveram mais estresse e ansiedade no trabalho este ano em comparação com qualquer outro ano anterior.

• Este aumento afetou negativamente a saúde mental de 73% dos trabalhadores brasileiros.

• Os brasileiros são os que mais perdem o sono devido ao estresse e ansiedade relacionados ao trabalho (53%), em comparação com 40% no mundo todo.

• As novas pressões apresentadas pela pandemia global foram adicionadas aos fatores estressores diários do local de trabalho, incluindo a pressão para atender aos padrões de desempenho (44%), lidar com tarefas rotineiras e tediosas (46%) e lidar com cargas de trabalho imprevisíveis (39%).

Problemas de saúde mental no trabalho estão afetando negativamente a vida pessoal dos profissionais

A pandemia global acentuou os problemas de saúde mental no local de trabalho e o impacto não se limitou à vida profissional – as pessoas também estão sentindo os efeitos em casa.

• 90% dos brasileiros e 85% dos trabalhadores globais dizem que problemas de saúde mental no trabalho (estresse, ansiedade e depressão) afetam sua vida doméstica.

• À medida que as fronteiras entre os mundos pessoal e profissional se tornam cada vez mais confusas, 42% dos brasileiros e 35% dos entrevistados globais estão trabalhando mais de 40 horas extras por mês e 21% dos trabalhadores brasileiros estão passando pela experiência da síndrome de Burnout.

• Apesar das desvantagens percebidas do trabalho remoto, as pessoas (63% do Brasil e 62% da força de trabalho global) consideram o trabalho remoto mais atraente agora do que antes da pandemia.

Os funcionários querem ajuda e estão usando a tecnologia ao invés das pessoas

As pessoas querem mais da tecnologia do que somente ferramentas de colaboração e, por isso, querem que a tecnologia apoie sua saúde mental:

• Apenas 14% dos trabalhadores brasileiros preferem humanos a robôs para apoiar sua saúde mental, pois acreditam que os robôs fornecem uma zona de teste livre (46%), uma saída imparcial para compartilhar problemas (31%) e respostas rápidas a perguntas relacionadas à saúde (30%).

• 68% da força de trabalho global prefere falar com um robô sobre estresse e ansiedade em vez de seu gerente – enquanto no Brasil esse número é de 64%.

• A grande maioria dos entrevistados (86% do Brasil e 80% dos entrevistados globais) está aberta a ter um robô como terapeuta ou conselheiro.

• 87% dos entrevistados brasileiros disseram que a IA ajudou sua saúde mental no trabalho. Os principais benefícios observados foram fornecer as informações necessárias para fazer seu trabalho com mais eficácia (42%), automatizar tarefas e reduzir a carga para evitar a síndrome de Burnout (41%) e reduzir o estresse ajudando a priorizar tarefas (34%).

• AI também ajudou metade dos brasileiros a encurtar a semana de trabalho. 72% disseram que a tecnologia de IA aumenta a produtividade (63% globalmente), melhora a satisfação no trabalho (62% para o Brasil e 54% globalmente) e melhora o bem-estar geral (58% do Brasil e 52% globalmente).

Os problemas de saúde mental no trabalho não estão desaparecendo e não podem ser ignorados

Funcionários em todo o mundo esperam que seus empregadores apoiem mais a saúde mental e, se essa ajuda não for fornecida, terá um impacto profundo na produtividade global, bem como na vida pessoal e profissional da força de trabalho em todo o mundo.

• A maioria dos entrevistados do Brasil (84%) e globalmente (76%) acredita que sua empresa deveria fazer mais para proteger a saúde mental. Os brasileiros (52%) observaram que suas empresas começaram a fornecer serviços ou apoio em saúde mental como resultado do COVID-19.

• 92% dos trabalhadores brasileiros gostariam que sua empresa fornecesse tecnologia para apoiar sua saúde mental, incluindo acesso por autoatendimento a recursos de saúde (43%), serviços de aconselhamento sob demanda (43%), ferramentas proativas de monitoramento de saúde (45%), acesso a aplicativos de bem-estar ou meditação (43%) e chatbots para responder a perguntas relacionadas à saúde (26%).

• 87% dos brasileiros enfrentaram desafios enquanto trabalhavam remotamente, com os maiores fatores sendo a falta de distinção entre vida pessoal e profissional (43%) e lidar com desafios crescentes de saúde mental, como estresse e ansiedade (45%).

• 66% dos brasileiros disseram que o estresse, ansiedade ou depressão no local de trabalho reduzem a produtividade e aumentam a falta de tomada de decisão (61%). A maioria dos entrevistados no Brasil (90%) e na força de trabalho global (85%) disse que o estresse, a ansiedade e a depressão relacionados ao trabalho afetam sua vida doméstica.

“O home office funcionou como um divisor de águas para muitos trabalhadores durante a pandemia, já que a pandemia acelerou a implementação de novas formas de trabalho. Nunca a tecnologia foi tão necessária para o mundo corporativo como agora. As inovações devem estar no centro das discussões sobre como melhorar a experiência do trabalhador em casa e onde quer que ele esteja, como forma de fomentar o bem-estar de cada um deles”, pontuou Maicon Rocha, gerente de Soluções de Recursos Humanos na Oracle Brasil.

“Com as novas expectativas de trabalho remoto e linhas confusas entre a vida pessoal e profissional, o custo do COVID-19 em nossa saúde mental é significativo – e é algo com que os trabalhadores de todos os setores e países estão lidando”, disse Dan Schawbel, gerente parceiro da Workplace Intelligence. “A pandemia colocou a saúde mental na frente e no centro – é o maior problema da força de trabalho hoje e será na próxima década. Os resultados do nosso estudo mostram o quão difundido este problema se tornou e porque agora é a hora das organizações começarem a falar sobre ele e a explorar novas soluções”.

“Com a pandemia global, a saúde mental se tornou não apenas uma questão social mais ampla, mas um grande desafio no local de trabalho. Tem um impacto profundo no desempenho individual, eficácia da equipe e produtividade organizacional. Agora, mais do que nunca, é uma conversa que precisa acontecer e os funcionários estão procurando os empregadores para preparar e fornecer soluções”, disse Emily He, vice-presidente sênior, Oracle Human Cloud Management. “Há muito que pode ser feito para apoiar a saúde mental da força de trabalho global e há muitas maneiras pelas quais tecnologias como a IA podem ajudar. Mas, primeiro, as organizações precisam considerar a saúde mental em sua agenda. Se pudermos iniciar essas conversas – tanto nos níveis de RH quanto nos executivos – podemos começar a fazer algumas mudanças. E a hora é agora”.

Movida passa a atuar no segmento logístico de e-commerce com carros leves e furgões

Atenta ao crescimento exponencial do comércio online, a Movida inova mais uma vez e amplia o seu papel no setor de mobilidade urbana ao criar uma nova unidade de negócios que atuará no processo da última etapa de entrega de uma encomenda, também conhecida como “última milha” ou “último quilometro”.

O lançamento da Movida Cargo acontece a partir da primeira parceria neste segmento realizada com o Magalu, principal plataforma de compras e vendas da internet, permitindo a locação de veículos utilitários a motoristas com condições exclusivas, proporcionando, assim, melhor atendimento aos clientes e padronização para a empresa, além de assistência e serviço de manutenção.

“Atualmente, uma a cada cinco entregas online é realizada com carro de passeio. Com o avanço do comércio online, identificamos a formação de um importante nicho que verá a locação de utilitário como uma ótima opção para melhorar o serviço de entrega e ganhar eficiência logística e financeira”, comenta Jamyl Jarrus, Diretor Executivo Comercial e de Marketing da Movida. De acordo com pesquisa sobre os impactos da Covid-19 no comportamento de consumo dos brasileiros, realizada pela AT Kearney, consultoria global de gestão estratégica, o e-commerce deve registrar R$ 111 bilhões em 2020. A cifra é 49% superior à registrada em 2019, quando o mercado faturou R$ 75 bilhões.

A nova unidade de negócios promete às empresas parceiras e aos seus terceirizados ganhos de imagem, de produtividade e em segurança. Entre as principais vantagens desse modelo estão a padronização da frota, incluindo a plotagem da logomarca; carros novos com a maior parte dos veículos zero quilômetro; baixíssima barreira de entrada para novos motoristas e assistência 24 horas. Além disso, os custos com licenciamento, documentação, impostos, como o IPVA, proteção e manutenção ficam a cargo da locadora.

Com o Movida Cargo, o motorista só para quando quiser. A nova unidade de negócios já têm a opção de carro reserva, permitindo que o serviço de entrega possa ser realizado mesmo quando acontece algum imprevisto com o veículo. Esta é uma vantagem competitiva que garante a continuidade do trabalho e possibilita que o cliente consiga faturar todos os dias do mês.

Alavancando a TI híbrida para impulsionar a transformação digital

Por Sebastian Grady, Presidente Rimini Street

A nuvem é um elemento dominante quando se fala em software corporativo atualmente. A turbulência do mercado global está forçando algumas empresas a acelerar a movimentação de certas áreas da TI para a nuvem antes do esperado, com o objetivo de se adaptar às novas demandas dos clientes. Em outras, está havendo uma pausa forçada na transformação, fazendo com que os projetos de nuvem ocorram em um horizonte de tempo mais longo do que o planejado. Ambos os cenários criam um ambiente de TI híbrido – uma estratégia pragmática e inteligente que prevalecerá por um longo tempo à medida que os CIOs reduzem os custos de TI, gerenciam dados, fornecem uma plataforma estável para inovar mais rapidamente e obter vantagem competitiva, aumentando sua capacidade de crescimento. 

TI híbrida é tendência

O que é TI híbrida? Trata-se de um ambiente de TI que contém uma combinação de hardware e software em nuvem e em ambientes internos. É a estratégia líder que as empresas estão usando para migrar seletivamente dados ou cargas de trabalho para ambientes cloud-based, enquanto mantêm outras tecnologias em um ambiente com servidores internos ou on-premise.

O ambiente de TI híbrido pode conter uma variedade de modelos operacionais híbridos, incluindo multicloud (serviços em nuvem de vários provedores), nuvem híbrida (nuvem pública e privada) ou alguma combinação de ambos, além de componentes on-premise (Figura 1). Na verdade, a maioria das empresas já usa mais de um provedor de nuvem.Um cenário frequente para muitas empresas é o uso de um software tradicionalmente licenciado em seu datacenter local em conjunto com novos e modernos aplicativos de nuvem SaaS, adquiridos de um ou mais fornecedores (na nuvem). Em alguns casos, o software licenciado pode ser transferido (“lifted and shifted”) para um provedor de infraestrutura como serviço (IaaS) em hiperescala, como AWS ou Microsoft. Ambos os cenários são configurações comuns de TI híbrida.

Por que a TI híbrida é importante

A transformação digital NÃO exige um recomeço com todas as aplicações e infraestrutura implantadas na nuvem. As soluções de TI híbrida são uma realidade pragmática para a maioria das empresas – suas soluções on-premise fornecem uma base sobre a qual podem executar seus roadmaps de transformação digital. Novas etapas de transformação incrementais, como migrar para a nuvem o desenvolvimento de aplicativos e testar cargas de trabalho, capacidade de recuperação de desastres, data warehouses e grandes quantidades de dados (como em IoT), ou investir estrategicamente em aplicativos SaaS em nuvem são exemplos que resultam em um portfólio de nuvem e ambientes internos – também conhecidos como TI híbrida.

Dado o investimento significativo em tempo, dinheiro e horas de trabalho já feito pelas empresas em seus ambientes de TI atuais – incluindo customizações – é difícil justificar o abandono de soluções que estão funcionando bem e de acordo com as necessidades. Embora algumas empresas possam simplificar suas necessidades de TI o suficiente por meio da virtualização para fazer uma mudança completa para a nuvem, a maioria terá alguma tecnologia (seja infraestrutura ou aplicações) que permanece em ambientes internos – especialmente aplicações complexas, essenciais e críticas aos negócios.

Mudanças recentes no mercado obrigaram algumas empresas a postergar seus projetos de nuvem. Para outras, os cronogramas para roadmap de nuvem foram acelerados a fim de se adaptar às novas demandas dos clientes. No entanto, uma abordagem de migração cadenciada ainda é necessária porque as soluções existentes não podem ser substituídas todas de uma vez, ou pode não fazer sentido para os negócios substituí-las por completo. Para empresas que vivenciam qualquer um dos cenários, uma arquitetura híbrida de TI prevalecerá. O período de transição provavelmente durará muitos anos, enquanto os projetos de nuvem fazem mudanças incrementais no portfólio de hardware e software de uma empresa. A TI híbrida persistirá durante os anos de transição; em algumas companhias, pode existir indefinidamente.

Outro fator que está contribuindo para a duração do cenário de TI híbrida é a falta de paridade funcional nos produtos em nuvem quando comparados com seus equivalentes on-premise. Muitos componentes de TI (particularmente aplicações altamente complexas e customizadas que requerem robustez significativa) não têm um equivalente funcional na nuvem. Os CIOs estão optando por virtualizar sua infraestrutura e aguardar o amadurecimento desses produtos em nuvem. Enquanto esperam – ou seja, enquanto tiram o máximo proveito dos ativos existentes- , eles estão investindo em serviços em nuvem alinhadas às prioridades de negócios.

O poder da TI híbrida e da computação em nuvem

Um modelo de TI híbrido permite que os CIOs se concentrem em investimentos em nuvem que criam diferenciais, reduzem custos, apoiam a inovação para obter vantagem competitiva ou aumento da capacidade de crescimento. Na maioria dos casos, as empresas não irão jogar fora todas as suas soluções on-premise tão cedo (se o fizerem), particularmente onde essas soluções estão funcionando bem e/ ou movê-las para a nuvem não vai melhorar o negócio. O custo de uma migração cara e em grande escala para a nuvem de todos os componentes do pacote ERP, em alguns casos, pode roubar a inovação e deixar a empresa atrás de seus concorrentes que estão focados em investimentos estratégicos que gerem valor corporativo imediato. Por exemplo, a maioria das empresas não precisa trocar seus sistemas ERP por novos produtos Oracle ou SAP SaaS.

Um ambiente de TI híbrido permite que hardware e softwares em ambientes internos que atendam às necessidades de negócios coexistam com serviços em nuvem. Em vez de mover aplicações “comoditizadas” – como ERP- para a nuvem, mantenha-as on-premise. Use projetos estratégicos de nuvem não apenas para permitir, mas também para acelerar a transformação por meio de tecnologias digitais. Exemplos de opções de nuvem que podem ser aproveitadas em um ambiente de TI híbrido incluem o uso de Coupa (plataforma cloud para gestão de gastos corporativos), IOT para criar conexões digitais com clientes e fornecedores, plataformas de aplicações low-code/no-code para desenvolvimento profissional e headless commerce para desenvolvimento de sites de comércio eletrônico. 

Um ambiente de TI híbrido fornece aos CIOs a flexibilidade para dar suporte a qualquer caminho para o qual o roadmap de negócios esteja indo, sem forçar a substituição de tecnologia no “atacado”. Isso ajuda a reduzir os custos da mudança de tecnologias, especialmente se os recursos que mudam com frequência (ou precisam ser escalonados rapidamente) são retirados do pacote ERP principal e movidos para a nuvem.

Empresas globais adotam a TI híbrida como um elemento-chave de sua experiência de suporte

Tempel Steel – Objetivo de Inovação: Transformar-se em uma Empresa Orientada a Dados

Tempel Steel é um grande fabricante global de laminações de aço magnético para as indústrias automotiva, de motores, geradores, transformadores e iluminação. Ela se viu obrigada a inovar para competir no crescente setor de mercado de veículos elétricos e híbridos (HEV). Precisava investir em soluções de nuvem e em soluções de analytics que impulsionassem a inovação e o crescimento. Isso incluiu a implantação de intercâmbio eletrônico de dados (EDI) para e-commerce, segurança avançada de banco de dados e uma nova solução de gerenciamento de capital humano (HCM) SaaS.

As restrições de orçamento significaram redirecionar os recursos usados para “manter as luzes acesas” para implantar recursos de nuvem. O ambiente de TI híbrido da Temple Steel começou com a decisão de manter o seu ERP Oracle on-premise e usar serviços de suporte independente para liberar pessoas e orçamento para inovação. Desde a implementação de um modelo de TI híbrido, a empresa equilibrou seu foco em nuvem / on-premise atualizando seu banco de dados Oracle on-premise para 11g.

Metropolitan Water Reclamation District – Meta de inovação: Transformar completamente o cenário de TI

Com a tarefa de revitalizar um ambiente de TI antigo e profundamente customizado, o Metropolitan Water Reclamation District of Greater Chicago (MWRD) arquitetou uma estratégia para transformar completamente a equipe de TI e seu impacto no MWRD. A solução ERP existente – SAP Business Suite – permaneceu implantada internamente, mas o suporte foi direcionado para serviços independentes, a fim de liberar 50% dos fundos de manutenção anteriormente consumidos por um contrato anual junto à SAP para serviços de suporte. 

Uma parte do orçamento realocado foi investido em um aplicativo de gerenciamento de serviços de tecnologia da informação (ITSM) baseado em nuvem – um sistema que formalizou o design, entrega e monitoramento do portfólio completo de serviços de TI do MWRD. Essa mudança para um ambiente de TI híbrido ajudou a posicionar o MWRD como um modelo para o setor de serviços públicos.

A TI híbrida é uma estratégia real, pragmática e inteligente

A TI híbrida tem um poder de perenidade que a posiciona como uma estratégia de TI de longo prazo. Como as empresas usam a nuvem para ajudar a criar capacidades diferenciadas, elas não devem perder de vista os elementos de TI que não estão na nuvem. Deve-se encontrar um equilíbrio entre os investimentos e o suporte de recursos em nuvem e on-premise. Permitir que as prioridades de negócios, como gerenciamento de custos, inovação para vantagem competitiva e crescimento conduzam a composição do ambiente de TI híbrido.

Airbnb lança Práticas de Segurança Covid-19 para anfitriões e hóspedes

Com a retomada gradual das viagens, de acordo com as orientações de governos e autoridades sanitárias nos diversos países, o Airbnb reforça seu compromisso com a saúde da comunidade e o turismo responsável. A plataforma anuncia hoje as Práticas de Segurança COVID-19 do Airbnb, que incluem, para anfitriões e hóspedes, o compromisso com o uso de máscara e o distanciamento social, e, para os anfitriões, a adesão ao Protocolo Avançado de Higienização da plataforma, lançado no início do ano e disponível no Brasil desde junho.

O Protocolo Avançado de Higienização foi desenvolvido com orientação de autoridades sanitárias especialistas internacionais, como o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), nos EUA, instituto que é referência nos esforços de combate à COVID-19. As diretrizes incluem orientações à comunidade de anfitriões sobre como higienizar todos os cômodos de uma casa e um selo para acomodações que adotam o Protocolo.

Desde junho, quase 1,5 milhão de anfitriões aderiram ao Protocolo no mundo todo, e os hóspedes deram nota média de 4,8 (sendo 5 a nota máxima) em limpeza às acomodações em acordo com as diretrizes. No início da pandemia, o Airbnb também divulgou diretrizes de saúde e segurança sobre o uso de máscara e a prática do distanciamento social, segundo as orientações da Organização Mundial da Saúde e do CDC.

Agora, com as Práticas de Segurança COVID-19, solicitamos que todos os anfitriões e hóspedes se comprometam com os seguintes pontos:

•Todos os hóspedes e anfitriões devem usar máscara e praticar o distanciamento social ao interagirem.
•Todos os anfitriões de acomodações devem aderir ao Protocolo Avançado de Higienização.

A partir da semana que vem, os anfitriões terão que se comprometer com essas orientações de segurança e saúde ao se logarem no Airbnb, e os hóspedes serão solicitados a fazer o mesmo ao reservarem uma acomodação. Essa iniciativa complementa as orientações do Airbnb sobre Experiências presenciais nos países em que elas já estão reabertas, que envolvem uso de máscara e prática do distanciamento social.

Central de Recursos para anfitriões

Para ajudar os anfitriões e seus parceiros a manter os padrões, atualizamos a Central de Recursos com as informações necessárias. Além disso, desenvolvemos o Hub de Higienização do Airbnb, uma página com artigos, vídeos explicativos e lista de equipamentos recomendados, que pode ser acessada após login na plataforma.

Na retomada das viagens, algo que está claro é que aspectos de limpeza ganharam uma relevância ainda maior para os hóspedes. Em suas experiências de viagem pós-pandemia, cerca de três em cada quatro hóspedes entrevistados recentemente pelo Airbnb afirmaram se sentir mais confortáveis ​​em se acomodar com suas famílias em uma casa via plataforma, com cozinha privativa e lavanderia, por exemplo, do que em locais com maior rotatividade e circulação de pessoas.

Globalmente, as acomodações do Airbnb que já seguem o Protocolo Avançado de Higienização estão entre as mais procuradas, com três vezes mais chance de serem reservadas.

Enquanto os anfitriões fazem sua parte para apoiar estadias mais saudáveis, o Airbnb continua a incentivar a comunidade a seguir as diretrizes locais mais recentes. Para saber mais, visite a Central de Recursos do Airbnb.

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