‘Global Workers’: profissionais ganham em média R$ 29 mil por mês, revela pesquisa inédita de fintech

Em primeira edição, o estudo ‘Global workers 2023 – Panorama sobre os profissionais brasileiros que trabalham para o exterior’, realizado pela Husky, traça o perfil deste público

É possível trabalhar para uma empresa estrangeira, sem, necessariamente, sair do Brasil e com um salário confortável? Sim, esta é a realidade de muitos profissionais brasileiros que trabalham remotamente, viajam e procuram vagas em qualquer lugar do mundo, os chamados Global Workers, como define a pesquisa inédita ‘Global Workers 2023 – Panorama sobre os profissionais brasileiros que trabalham para o exterior’. 

Realizado pela Husky, fintech brasileira que facilita transferências internacionais, principalmente, para global workers e criadores de conteúdo, o estudo mostrou o perfil destes profissionais: 81,5% são homens, sem filhos e com uma idade média de 31 anos, que moram com seus parceiros (67,9%), possuem pets (60,3%) e tem nível superior (94,9%), com destaque para a área de Exatas e em cursos ligados à tecnologia (75,7%). Dessa forma, ganham, em dólares, uma média de R$ 29 mil por mês. 

“Nossa pesquisa reforça o quanto esses profissionais valorizam relações de trabalho mais flexíveis, em que possam conciliar experiências pessoais e profissionais com viagens e momentos de lazer, sem deixar de lado a parte financeira”, ressalta Tiago Santos, CEO da Husky. De acordo com o executivo, além de ter uma remuneração acima da média de boa parte dos brasileiros, a quantidade dos Global Workers aumentou 491%, entre 2020 e 2022, conforme dados da própria fintech.

Outro dado que a pesquisa aponta sobre estes profissionais é o estilo de vida: 77,7% não se identificam como nômades digitais, logo têm residência fixa. Além disso, 98,1% residem no Brasil, sendo que apenas a metade deles está concentrada na região Sudeste. Do total, 46% preferem a vida em cidades menores e 54% estão em grandes capitais, como São Paulo (26,7%), Florianópolis (10,1%) e Curitiba (9,4%). “Vimos também que essas pessoas não querem morar fora do país, até porque ganham bem, trabalham remotamente, conseguem aproveitar seu ciclo social em meio à família e amigos, com a vantagem de ainda receberem em moedas bem mais valorizadas do que o real”, comenta Tiago. 

Sobre as áreas de atuação dos Global Workers, no topo do ranking está Ciências da computação, seguida de Sistemas da informação e Engenharia da computação. “Em um levantamento feito pela Husky em 2022, a gente já havia identificado que a maioria dos profissionais que têm uma carreira remota no exterior trabalha no segmento de tecnologia, atuando principalmente como desenvolvedores de software para empresas estrangeiras”, diz o CEO.

O levantamento da fintech ouviu 1.629 global workers e foi realizada em fevereiro deste ano, com participação aberta a internautas. O questionário permitiu a segmentação entre as respostas de brasileiros que efetivamente trabalham para o exterior e os respondentes interessados em ter uma carreira internacional, mas que atualmente não trabalham para empresas estrangeiras. 

Empresa alemã com sede no Brasil investe em progressão de carreira para profissionais acima dos 50 anos

Para multinacional Gemü, presença de profissionais na faixa etária traz ganhos e promove troca de experiências entre as gerações

Desenvolver-se no mercado de trabalho ou realocar-se nele após os 50 anos é um desafio já conhecido. Durante a pandemia, mais de 700 mil profissionais na faixa etária perderam seus empregos, de acordo com registros do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) — muitos, ainda hoje, seguem em busca de uma nova chance profissional.

Mas a procura esbarra em um cenário preocupante: o mesmo levantamento aponta que cerca de 60% das empresas consideram complexa a contratação de profissionais acima dos 50 anos. Isso acontece por conta de uma espécie de tabus a respeito das competências, habilidades e expectativa de vida do grupo.

Na contramão desse cenário, a Gemü do Brasil conta com funcionários 50+ em diferentes áreas da empresa e enxerga neles um ganho em experiência e conhecimento para toda a empresa. A indústria alemã é uma das principais fabricantes de válvulas para os setores farmacêutico, cosmético, mineração, alimentos e bebidas do mundo.

“Durante os nossos processos seletivos, sempre destacamos que não importa a idade ou o gênero. Para nós é mais valioso que o profissional tenha vontade de somar à empresa, construir resultados e desenvolver novos conhecimentos”, afirma Cintia Cristina Santos Klingbeil, supervisora de Recursos Humanos da Gemü do Brasil.

De acordo com a supervisora, ter profissionais nessa faixa etária traz resultados positivos, uma vez que eles trazem uma rica bagagem de atuação e já chegam com competências desenvolvidas. Além disso, o compartilhamento de experiências entre gerações contribui para o crescimento da organização e para um ambiente de cooperação no dia a dia.

Para Renato Weis, supervisor de TI da Gemü do Brasil aos 60 anos, estar em constante desenvolvimento é uma forma de autocuidado e de vencer o preconceito da maturidade no mercado de trabalho. “O aprendizado com os jovens é uma via de mão dupla. Ao mesmo tempo, eu posso ensinar novas habilidades e aprender com os mais jovens, o que abre a oportunidade de continuar o meu desenvolvimento profissional”, afirma Renato.

Anos de experiência influenciam de geração em geração

Profissionais experientes influenciam as gerações mais novas e mostram novas perspectivas dentro das empresas. Giovanna Sielsk experimentou isso dentro da própria casa.

Aos 19 anos, a analista de logística na Gemü do Brasil participou de um processo seletivo na mesma empresa em que sua mãe trabalha há 35 anos, mas em outra unidade, na Alemanha, e aproveitou o aprendizado da outra geração para alavancar sua carreira à posição que ocupa hoje. “A imagem de profissional da minha mãe foi muito bem construída, e a empresa teve um papel fundamental por oferecer recursos e oportunidades para que ela desenvolvesse sua própria trajetória profissional. Isso me levou a desejar trilhar o mesmo percurso, valorizar as oportunidades de troca e adquirir conhecimento ao lado de profissionais mais maduros. Hoje, tenho brilho nos olhos para continuar sempre em evolução”, ressalta Giovanna.

KPTL vence edital de R$ 45 milhões da Finep para o Fundo Startup 1

A KPTL, uma das principais gestoras de Venture Capital do País, acaba de ser anunciada pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) como a ganhadora do edital de gestão do Fundo de Investimento em Participações – FIP Finep Startup 1. O capital inicial será de R$ 45 milhões para que o fundo possa receber a atual carteira de empresas investidas pelo Programa Finep Startup, que conta hoje com 25 empresas. A Lions Trust Administradora de Recursos foi a administradora selecionada.


A Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) é uma agência pública que financia a inovação, desde a pesquisa básica até a preparação do produto para o mercado. A Finep concede recursos reembolsáveis e não-reembolsáveis a instituições de pesquisa e empresas brasileiras. O apoio da Finep abrange todas as etapas e dimensões do ciclo de desenvolvimento científico e tecnológico: pesquisa básica, pesquisa aplicada, inovações e desenvolvimento de produtos, serviços e processos.

Lançado em 2017, o Programa Finep Startup faz parte de um trabalho antigo da agência de fomento na área de Venture Capital, e tem como objetivo fortalecer o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Assim, a estruturação de um FIP é importante para que a iniciativa possa seguir crescendo, além de conferir a governança adequada para o exercício das opções de compra da Finep.
 

“A gestora profissional selecionada pelo edital ficará responsável, dentre outras funções, pelo apoio ao desenvolvimento das startups investidas. Ela deverá, ainda, recomendar investimentos adicionais nas empresas (follow-ons), e buscar oportunidades de saída para a Finep”, explica o superintendente da Área de Empreendedorismo e Investimento da Finep, Maurício Marques.

Renato Ramalho, CEO da gestora KPTL. Foto: Daniel Mascarenhas/Divulgação

Para Renato Ramalho, CEO da KPTL, a chancela da agência de fomento pode ser o começo de uma grande história, como a que a gestora começou em 2006 com os fundos Criatec, do BNDES. “É o primeiro capital da Finep que a KPTL irá gerir, estamos muito animados. Do mesmo jeito que ajudamos a criar uma jornada de Criatec com BNDES, podemos estar assistindo a criação de uma jornada semelhante”, afirma Ramalho.
 

A KPTL atua há quase 20 anos como gestora de Venture Capital, detém R$ 1 bilhão sob gestão e já investiu em mais de 110 empresas, sendo que 51 delas constam do portfólio atual (10 delas contam com corporações como co-investidoras). Com experiência na gestão dos fundos agnósticos Criatec, criados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), a KPTL também desenvolveu fundos de Corporate Venture Capital, como o criado para o Banco Regional de Brasília, BRB.
 

Os fundos setoriais da KPTL para AgTechs, Govtech e de Floresta e Clima contam com parceiros estratégicos como a Multilaser, a Positivo, a Jacto e o Fundo Vale. A gestora tem o maior histórico de investimentos em inovação B2B do Brasil e mais de 20 de seus desinvestimentos foram para grandes corporações.
 

O programa Programa Finep Startup disponibiliza recursos financeiros para que novas companhias, com alto potencial de crescimento e retorno, possam enfrentar, com sucesso, os principais desafios de seus estágios iniciais de desenvolvimento. Desta forma, ajuda a contribuir para a criação de empregos qualificados e geração de renda para o País.
 

“É um reconhecimento aos mais de 20 anos de trabalho da Finep na área de investimento, já que a gestora e administradora herdam um portfólio qualificado pela Financiadora”, diz Janaina Prevot, diretora de administração da Finep, com ampla carreira no setor de Venture Capital e Private Equity.

Google apresenta dados inéditos sobre impacto econômico das plataformas em cada região

O Google apresentou nesta quinta-feira (14), em Brasília, em evento realizado na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), dados inéditos sobre o impacto econômico gerado pelo uso das plataformas da empresa – Busca, Google Ads, AdSense, Play, Google Cloud e YouTube– por organizações de todos os tamanhos nas cinco regiões do país. Os novos números revelam que o impacto econômico do Google foi de R$ 75,8 bilhões na região Sudeste, R$ 27,5 bilhões na região Sul, R$ 26,4 bilhões no Nordeste, R$ 14,4 bilhões no Centro-Oeste e R$ 9,2 bilhões na região Norte.

Os números representam o impulso econômico local estimulado pelo uso das plataformas da empresa e serve como uma demonstração de como organizações de todos os tamanhos estão usando a internet para crescer em suas respectivas localidades. O relatório também detalha a oportunidade gerada pela adoção da computação em nuvem e da oferta de jogos e aplicativos por meio da Play Store, a loja virtual para dispositivos com sistema operacional Android.

Impacto Econômico no Brasil

Os números divulgados nesta quinta-feira representam a divisão do impacto econômico total do Google no Brasil, estimado em R$ 153 bilhões em 2022, entre as cinco regiões do país. Os dados complementam as informações compartilhadas durante o Google for Brasil, principal evento da companhia no país, realizado em junho. Além das estimativas, realizadas pela consultoria global Access Partnership, o Relatório também inclui as histórias de organizações que têm utilizado as plataformas do Google em todas as regiões do país (veja as histórias completas no Relatório e materiais em anexo).

O levantamento também mostra informações detalhadas sobre o impacto de Google Cloud, divisão de computação em nuvem do Google, no Brasil. No total, as soluções oferecidas pelo Google Cloud geraram R$ 883 milhões na forma de ganhos de eficiência proporcionados diretamente pelo uso da nuvem. Além disso, o Google Workspace – que reúne ferramentas colaborativas e de produtividade como, por exemplo, o Drive, o Fotos, o Docs, o Apresentações e o Planilhas – gerou R$ 31 bilhões em benefícios para os brasileiros, como otimização do tempo gasto para realizar tarefas, gerando uma economia de 264 horas por ano, o equivalente a 33 dias de trabalho.

Outra informação que compõe o Relatório estima o impacto positivo do ecossistema de desenvolvedores de aplicativos para o sistema operacional Android. Em 2022, a loja de aplicativos Google Play gerou R$ 4 bilhões em receita para os desenvolvedores. Além disso, ao todo, mais de 238 mil vagas de emprego foram geradas para atender esse mercado, a partir do crescimento econômico das empresas desse ecossistema.
 

Metodologia de pesquisa

Os dados do Relatório foram estimados pela consultoria global Access Partnership, contratada pelo Google para realização do estudo. Os números são calculados pela consultoria a partir de informações públicas que são combinadas a uma metodologia concebida exclusivamente para estimar os benefícios econômicos gerados pelo Google.

O cálculo envolve o retorno de investimento gerado aos anunciantes ao fazer campanhas de publicidade em plataformas do Google, a receita compartilhada pelo Google com editores, desenvolvedores, criadores de conteúdo e o ganho de receita pelas organizações brasileiras a partir do uso da nuvem.

Ford anuncia o lançamento do Mustang Mach-E no Brasil, 100% elétrico, 100% Mustang

A Ford confirmou que o Mustang Mach-E está perto de chegar ao Brasil, em outubro, por meio da divulgação de um vídeo teaser – veja aqui. O novo Mustang 100% elétrico é um dos dez lançamentos programados pela marca este ano no mercado brasileiro e um dos ícones do seu programa global de eletrificação.
 

A Ford já havia anunciado no final do ano passado a decisão de trazer o modelo para a região, sem no entanto precisar uma data. O esportivo chega na versão topo de linha, GT Performance, com a missão de ser o primeiro veículo elétrico vendido pela marca no país, ao lado da E-Transit, que já roda em um programa de testes com grandes frotistas da América do Sul, além da Maverick Hybrid, primeira picape híbrida do Brasil.
 

“O Mustang Mach-E não é só um veículo elétrico inovador, versátil e empolgante com emissões zero. Ele é um Mustang, um carro que incorpora o espírito de liberdade e o carisma do cupê esportivo mais vendido do mundo”, diz Daniel Justo, presidente da Ford América do Sul. “É mais um ícone que vem para ampliar nossa linha e abre caminho para a nova era de carros 100% elétricos, trazendo para o consumidor brasileiro toda a inovação e experiência global da marca.”
 

O teaser destaca a personalidade única do carro. “Ninguém esperava que o Mustang um dia seria elétrico. Mas, também ninguém esperava que um dia um elétrico seria um Mustang”. Sucesso de vendas nos EUA, onde foi lançado em 2021, o Mustang Mach-E é hoje vice-líder da categoria e já soma mais de 90 mil unidades. Na Europa, também foi muito bem aceito e superou o marco de 50.000 unidades em março. Além de conquistar importantes prêmios da indústria, o veículo recebeu nota máxima de segurança do EuroNCAP e do IIHS, entidades oficiais de avaliação de segurança veicular nesses dois mercados.

74% dos profissionais brasileiros acreditam que a Inteligência Artifical mudará a forma como trabalham no próximo ano, segundo LinkedIn

Em um cenário em que a Inteligência Artificial (IA) traz, cada vez mais, novas formas de trabalho, o LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, lança uma nova pesquisa sobre o sentimento dos profissionais brasileiros em relação às transformações proporcionadas pela IA, como a IA generativa.  

Os dados mostram que a maioria (74%) dos entrevistados acreditam que já no próximo ano a Inteligência Artificial deve mudar a forma como trabalham. Isso faz com que 25% se sintam sobrecarregados, e 33% preocupados que não conseguirão acompanhar os desenvolvimentos de IA no trabalho.  

Os profissionais brasileiros estão enfrentando essa apreensão com disposição para abraçar a mudança. Mais da metade (56%) dos profissionais entrevistados estão preocupados que deveriam saber mais sobre IA, inclusive, 62% afirmam que querem aprender mais sobre IA, mas não sabem como, e 38% afirmam ainda não terem recebido nenhum treinamento em IA do seu empregador. 

Esse nível de interesse é esperado, já que quase metade (48%) dos trabalhadores disseram que já começaram a experimentar ferramentas de IA como o ChatGPT em seu dia a dia, e 85% estão confiantes em integrar a IA no seu fluxo de trabalho para alcançar melhores resultados, crescimento profissional e sucesso pessoal. 

As possibilidades da IA no trabalho são infinitas

Embora existam barreiras, o mercado está animado sobre o potencial que a IA pode trazer para suas carreiras, com mais da metade (52%) dos profissionais afirmando que estão entusiasmados para usar a IA para os ajudar a serem mais produtivos e 58% dizendo acreditam que a Inteligência Artificial os ajudará a avançar em suas carreiras.

A maioria dos entrevistados já está pensando em maneiras de usar as novas ferramentas para serem mais produtivos e progredirem em suas carreiras, com 76% planejando usar IA para dizer adeus às tarefas de trabalho mais repetitivas ou operacionais, 67% dizendo que isso os poupará de situações embaraçosas, pois usarão a IA para fazer perguntas que teriam vergonha de fazer aos colegas e 65% planejando usá-la para aconselhamento profissional.

Quando questionados sobre a possibilidade da IA reduzir suas cargas de trabalho, os trabalhadores listaram os três principais tópicos para os quais destinariam seu tempo extra:

  1. Melhorar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal (55%)
  2. Aprender novas habilidades para o trabalho (48%)
  3. Trabalhar em projetos pessoais ou empreendimentos paralelos (42%)

Habilidades interpessoais e de IA são a combinação para o futuro

No geral, o clima do mercado brasileiro é de abraçar a mudança e as pessoas estão se concentrando nas habilidades que mais complementarão a IA.

Os profissionais acreditam que habilidades como resolução de problemas (77%), pensamento estratégico (77%), comunicação (76%), liderança (70%) e gestão de pessoas (69%) serão ainda mais importantes à medida que a IA ganha destaque. 

Karuna Daswani Lopes, Head de Comunicação do LinkedIn para América Latina e Ibéria, afirma que “a ascensão da Inteligência Artificial está nos proporcionando um novo momento de adaptações no mercado de trabalho, intensificadas por todas as transformações causadas pela pandemia. E, apesar da apreensão, a pesquisa nos mostra um cenário positivo, em que a maioria dos profissionais demonstram entusiasmo em dedicar esforços para abraçar e integrar a IA no dia a dia de trabalho, aproveitando os benefícios que as novas tecnologias podem trazer para suas carreiras, incluindo mais tempo para focar nas tarefas que gostam.  

No LinkedIn, notamos um aumento considerável nas conversas sobre IA e em usuários e usuárias adicionando habilidades de IA aos seus perfis. Vemos também o enorme valor das capacidades interpessoais e como elas serão importantes para o futuro à medida que continuamos a navegar com esta nova tecnologia e com a mudança que ela traz.” 

Dicas para se preparar para IA no trabalho

  1. Aprenda o jargão: saber a linguagem para falar e compreender a IA é muito importante. Você pode aprender tudo isso com os recursos do LinkedIn Learning, que está disponibilizando cursos gratuitos até o fim do ano, incluindo: Como pesquisar e escrever usando IA generativa e O que é IA generativa (ambos disponíveis em inglês, com legendas em português geradas automaticamente) e você pode encontrar a lista completa aqui.
  2. 2Acompanhe os especialistas: você também pode se atualizar sobre IA seguindo líderes de opinião e especialistas da área no LinkedIn. Descubra as principais vozes que falam sobre inteligência artificial aqui
  3. Aprimore suas habilidades: Não subestime a importância de destacar suas habilidades, inclusive interpessoais, pois a IA continua a mudar a forma como trabalhamos. Dados do LinkedIn mostram que as competências necessárias para muitos empregos mudaram 25% desde 2015, e as pessoas podem esperar que mudem ainda mais, atingindo pelo menos 65% até 2030. 
  4. Aproveite as ferramentas: Utilize as ferramentas de IA disponíveis no LinkedIn, incluindo artigos colaborativos, que em breve estarão disponíveis no Brasil. Esses materiais podem ser úteis para iniciar conversas na plataforma e são desenvolvidos por nossa equipe editorial.
  5. 5Reconheça suas preocupações com a IA: É normal sentir um pouco de insegurança ou sobrecarga com as novas tecnologias. Algumas pessoas têm comparado esse sentimento, por exemplo, com a época em que a internet foi introduzida em nossas vidas. São mudanças de longo prazo e não acontecem da noite para o dia.

Metodologia

Pesquisa realizada em agosto de 2023 pelo Censuswide e baseada em 1504 trabalhadores brasileiros com mais de 18 anos. O Censuswide segue e emprega membros da Market Research Society, que se baseia nos princípios da ESOMAR. Confira a metodologia completa no relatório Future of Work Report – AI at Work.

Por que nem toda segurança cibernética oferece proteção contra os ataques de phishing modernos?

Sofisticação do ciberataque vence 90% da segurança tradicional com táticas elaboradas de ocultação de conteúdo mal-intencionado

O phishing não é um desafio recente para a Tecnologia da Informação. Este ataque, que consiste em enganar os usuários para obter informações confidenciais ou realizarem ações prejudiciais por meio de um link ou arquivo malicioso, é uma das variedades mais simples porém com alto potencial de dano a rede. À medida que a cibersegurança evolui, criminosos desenvolvem técnicas mais sofisticadas para ludibriar usuários e sistemas de segurança. Apesar disso, processos proativos, controles e novas tecnologias podem minimizar o risco desses ataques, colocando empresas e usuários um passo à frente das investidas.

Engana-se quem pensa estar livre dos ataques somente com uma segurança cibernética convencional. Dados de uma pesquisa realizada pela Palo Alto Networks, líder mundial em cibersegurança, acusaram que até 90% dos kits de phishing incorporam técnicas de evasão, ou seja, utilizam meios para evitar sua detecção na varredura convencional de segurança, neutralizando essa defesa. 

O sistema de segurança tradicional da web conta com uma base de dados contendo os endereços eletrônicos maliciosos detectados por rastreadores. Caso o endereço não esteja contido nessa base, a defesa é impossibilitada de reconhecer a ameaça. Sabendo disso, operadores elaboram táticas para que seus links driblem os detectores de ameaças. Outra atividade observada foi o abandono do uso de softwares maliciosos, que facilmente acionariam essas tecnologias de detecção comumente implementadas.

O phishing moderno é extremamente furtivo e emprega diferentes técnicas para evitar o escaneamento tradicional. Além dos métodos de evasão, as formas variadas e não tão óbvias do ciberataque “camaleão”, que é um tempo de ameaça altamente adaptável e capaz de se disfarçar de diferentes maneiras para evitar a detecção e facilitar o acesso não autorizado a sistemas ou dados, também dificultam a detecção do link de phishing. Nem todo ataque de phishing ocorre via e-mail, desse modo, apenas a autenticação de multifator não protege outros meios de entrada vulneráveis como anúncios em páginas da Web e SMS. 

Hoje, por exemplo, são elaboradas táticas de ocultação de conteúdo mal-intencionado por meio de camuflagem, como links de phishing escondidos em etapas benignas como os desafios do CAPTCHA  e criação de endereços eletrônicos maliciosos novos, de uso único e comprometimento de sites legítimos estabelecendo uma página de phishing dentro deles. 

Para reduzir o risco de phishing na organização, Marcos Oliveira, Country Manager da Palo Alto Networks no Brasil, recomenda um ecossistema de prevenção e ação contra o ciberataque. “Superar o desafio do phishing envolve ter um processo integrado de ponta a ponta, desde o proativo até o reativo, porque se você tiver um e não o outro, não estará realmente preparado para lidar com a ameaça.”, comenta o executivo.

Entre as ações necessárias de proteção, o primeiro passo é instaurar um  protocolo de segurança que lide com ataques avançados e invasivos de phishing. Para isso é necessário implementar tecnologias como o Machine Learning que viabilizam a análise do conteúdo da página em tempo real para garantir que não haja ameaças ocultas. “Na Palo Alto Networks, essa tecnologia é utilizada nos módulos de Deep Learning que são capazes de identificar e combater as ameaças desconhecidas e evasivas.”, afirma Oliveira.

Além do investimento em tecnologias, é preciso investir no fator humano, sendo prudente realizar constantes treinamentos com os funcionários da organização, aumentando a conscientização sobre o perigo do phishing e as possíveis portas de entrada dessa ameaça, de forma a reduzir os riscos de serem vítimas dessas armadilhas.

Para completar a trinca de prevenção contra uma possível crise cibernética, é preciso pensar também nos cenários desfavoráveis como o caso de ocorrência de phishing na organização. Assim, a gerência das organizações deve se responsabilizar para trabalhar em planos de detecção e reação do acesso mal-intencionado, possibilitando uma resposta mais rápida e efetiva a essas crises. O investimento na abordagem completa do ciclo de vida da segurança dispõe desses recursos proativos e reativos e é elementar para a preservação de toda organização e seus colaboradores, evitando prejuízos maiores em casos de ataques efetivos. 

Com 3 mil visitantes, abertura do Blockchain Rio Festival é marcada por debates relacionados a inovação e transformação no agronegócio

O primeiro dia do Blockchain Rio Festival 2023 (12, 13 e 14 de setembro) no Expo Mag, Cidade Nova, foi marcado por debates relacionados à inovação e transformação no agronegócio e a indústria de óleo e gás e energia. Com oito palcos diferentes, o maior evento de Web3, negócios e tendências reuniu cerca de 3 mil visitantes só no primeiro dia. 

Na abertura, o Fórum Blockchain Gov, realizado pelo BNDES e ministrado por Helena Tenório, apresentou temáticas sobre o uso de tecnologias inovadoras pelos governos. Na sequência, o holofote foi para os painéis agro ‘Mesa de Abertura do XIII PetroTIC Conference: tecnologia conectada com a indústria de Óleo, Gás e Energia’; ‘Startups e Tecnologia no Agro’; ‘Transformação Digital no Setor de Óleo e Gás’; e ‘Ambientes de Inovação no Agronegócio’.

Para o Senador Carlos Portinho, o Festival evidencia a cidade do Rio como hub de tecnologia no Brasil: “O Blockchain Rio soma a outros grandes eventos de tecnologia, já no seu segundo ano de realização na Cidade do Rio de Janeiro, consolidando a cidade como principal hub de eventos sobre tecnologia no nosso país.”

O evento também permite ao público um networking qualificado, parcerias entre startups, investidores e empresas interessadas no ecossistema global de tecnologia, inovação e negócios. “Esse Festival é o maior catalisador de negócios, reconhecido por promover conexões de alto nível junto aos decisores de empresas e geradores de oportunidade. Nos destacamos por ser um evento nativo de Web3 reunindo renomados especialistas em tecnologias disruptivas”, compartilha Francisco Carvalho, CEO do Blockchain Rio sobre o evento B2B que reúne decisores de toda a indústria representada.

Ao longo dos três dias, 300 palestrantes, distribuídos em 21 trilhas, debatem sobre o presente e o futuro da inovação tecnológica. Além da blockchain, a programação também traz espaços para debates sobre inteligência artificial, IOT, startups, empreendedorismo, metaverso e muito mais. Os visitantes podem viver experiências imersivas, atrações, rodas de conversa, workshops, exposições e ativações que integram tecnologia, educação, sustentabilidade, cultura e entretenimento. A estimativa para essa edição é receber cerca de 5 mil pessoas por dia, superando a última programação ocorrida em São Paulo em junho deste ano.

O Drex no Blockchain Rio 

Criada pelo Banco Central, a versão digital do Real chega para facilitar as negociações e transações virtuais no mercado brasileiro. Vale destacar que, pela primeira vez, este assunto será tema de discussões em painéis exclusivos durante os três dias de Blockchain Rio. Com expectativa, “Nossa aposta para essa edição é trazer em primeira mão o holofote para as transformações digitais no setor financeiro através da tecnologia Web3. Durante todo o evento vamos promover um grande encontro sobre esse ecossistema de inovação com cinco trilhas que evidenciam o futuro dos pagamentos”, reforça Francisco.

Segundo o Senador Federal Carlos Portinho, o DREX “foi um grande passo que o Brasil deu, pioneiro ao lançar a sua própria moeda digital, e eu não tenho dúvida de que, com o tempo, assim como foi com o pix no governo passado, o real digital vai se inserir no dia a dia das nossas relações, facilitando a vida de todo mundo e simplificando as operações financeiras”.

Mais sobre o poder da tecnologia blockchain 

A tecnologia blockchain é um avançado mecanismos de banco de dados que permite o compartilhamento transparente de informações através de blocos encadeados e interligados. Sem que haja a possibilidade de modificações ou exclusões, a ordem cronológica de registros é mantida. Deste modo, a blockchain se torna uma ferramenta inviolável, capaz de acompanhar pedidos, pagamentos e outras transações em diferentes setores e operações. Dentre eles estão o setor imobiliário, varejo, e-sports, agricultura e pecuária, mobilidade urbana, bibliotecas, entre outros. A rastreabilidade é útil até para advogados. 

Blockchain Rio Festival 2023

Data: de 12 a 14 de setembro DE 2023

Horário: 9h às 20h 

Local: Expo Mag

Endereço: Rua Beatriz Larragoiti Lucas, s/n Cidade Nova – Rio de Janeiro

Ingressos: https://www.sympla.com.br/evento/blockchain-rio/2065562 

Passaporte para a área vip: https://www.sympla.com.br/evento/blockchain-rio/2065562 

Site: https://blockchainfestival.io/   

Mercado Pago lança nova edição de programa gratuito para mulheres empreendedoras

Para fortalecer o apoio à educação financeira e ao empreendedorismo feminino, o Mercado Pago abre 1.500 vagas para a nova edição do Agora Vai, Mulher, programa de capacitação gratuita para microempreendedoras. Realizado pelo banco digital do grupo Mercado Livre, o programa é voltado a empreendedoras mulheres de todo Brasil e que faturam até R$ 5 mil mensais. A iniciativa busca capacitar mulheres para que elas desenvolvam habilidades de gestão financeira, permitindo melhorar a administração das suas finanças e vendas, além de incorporar ferramentas digitais em seus negócios. As inscrições para acesso imediato à trilha de conteúdo têm início em 28 de agosto e poderão ser feitas por meio do site.

“Para além da inclusão financeira que o Mercado Pago já possibilita ao democratizar seus produtos e serviços, nosso papel é contribuir para  que uma empreendedora tenha oportunidade de desenvolver capacidades para gerenciar bem seus recursos financeiros. Junto a isso, acreditamos que potencializar negócios liderados por mulheres contribui para a redução da desigualdade de gênero e gera benefícios para toda a sociedade”, diz Laura Motta, gerente sênior de Sustentabilidade do Mercado Livre no Brasil. “Com o Agora Vai, Mulher, ampliamos o conhecimento em gestão e educação financeira, apoiamos empreendimentos na região e fortalecemos empreendimentos liderados por mulheres para gerar impacto positivo nas suas vidas, famílias e comunidades em que estão inseridas”, completa.  

Em formato 100% digital, o conteúdo do ‘Agora Vai, Mulher’ engloba temas como organização financeira pessoal, gestão financeira para negócios, uso inteligente do crédito e introdução a investimentos. Para democratizar o acesso e atender às demandas das microempreendedoras, que muitas vezes realizam multitarefas, o conteúdo será disponibilizado pelo WhatsApp, por meio de recursos tecnológicos interativos e humanizados que foram desenvolvidos em parceria com a Barkus, edtech que tem atuado para democratizar o acesso à educação financeira por meio da tecnologia.

“Entendemos profundamente o impacto da educação financeira na vida pessoal dessas mulheres e na sustentabilidade de seus empreendimentos. Por isso, é um orgulho para a Barkus colaborar no desenvolvimento deste programa. Reconhecemos a necessidade de um conteúdo prático, acessível e alinhado com a realidade vivida por essas empreendedoras. Assim, criamos uma jornada de aprendizagem com linguagem clara e envolvente, disponibilizada por meio de uma ferramenta amplamente utilizada pelos brasileiros, como o WhatsApp”, diz Gabriel Orsi, diretor de produto da Barkus.

Ao final da capacitação, todas as participantes receberão um certificado. Em uma segunda fase desta edição do programa, 200 mulheres receberão uma assessoria personalizada que será promovida por especialistas da Aliança Empreendedora, para que possam aplicar na prática, em seus negócios, as soluções e aprendizados desta trilha. “O potencial dessas microempreendedoras é vasto, pois elas trazem perspectivas únicas, uma resiliência notável e habilidade para identificar oportunidades, onde muitos não enxergam. Ao fornecer o apoio adequado, seja por meio de orientação, acesso a recursos ou capacitação, o potencial dessas mulheres pode ser catalisado, trazendo não apenas sucesso individual, mas também um impacto significativo nas áreas em que atuam”, destaca Marina Paula Egg Batista, Líder de Negócios da Aliança Empreendedora.

No ano passado, o programa capacitou mais de 2.300 mulheres da América Latina.  Somente no Brasil, quase 600 microempreendedoras participaram do programa. No Brasil, em parceria com a Aliança Empreendedora, constatou-se que 95% acreditam que o programa melhorou a gestão de seus negócios. Além disso, 74% conseguiram incorporar o planejamento financeiro em seus negócios e 98% adotaram ferramentas digitais para vender. O Mercado Pago e o Mercado Livre são as plataformas preferidas das mulheres que participaram do programa para realizar vendas e cobranças digitais – no Brasil 72% das empreendedoras utilizam essas plataformas.

“Pesquisas mostram que, na América Latina, a desigualdade de gênero se reflete no acesso ao sistema financeiro. Apesar de ser visível em todos os níveis socioeconômicos, ela é mais latente no setor de micro e pequenas empresas, que é liderado por 50% de mulheres. Mesmo esse setor sendo responsável por 99% da economia, contribuindo com 25% do PIB da região e gerando 60% dos empregos, muitas vezes opera na informalidade, reduzindo a capacidade de escalar negócios. Queremos ajudar justamente aí, para potencializar a geração de renda e planejar um futuro sustentável para os negócios de milhares de mulheres”, conclui Laura Motta.

Projeto: Agora Vai, Mulher

Início das inscrições e curso:28/08/2023

Pré-requisitos: microempreendedoras do gênero feminino, e que faturam até R$ 5 mil mensais

Formato: 100% online

Investimento: gratuito

Inscrições: www.empreendedores.mercadopago.com.br/agora-vai-mulher

Vetor AG abre seu 6º ciclo de inovação com o tema Inteligência Artificial

O Vetor AG, programa de inovação aberta da construtora Andrade Gutierrez, lançou seu 6º ciclo. Ao todo, serão três desafios sobre Inteligência Artificial voltados a startups, nacionais e internacionais, nos segmentos de construção (uso de IA no canteiro de obras), engenharia (a aplicação de tecnologias para aprimorar a eficiência, a precisão e a agilidade em projetos) e suprimentos (gestão de estoques e materiais). Há ainda uma opção de inscrição aberta àquelas empresas que acreditam terem fit com a AG em outros setores de atuação.
 

“O programa passou por diversas transformações desde o primeiro ciclo, se adaptando às necessidades da AG, mas também em busca do que o mercado da Engenharia 4.0 está precisando. Neste 6º ciclo vamos explorar as possibilidades da IA e solucionar desafios que antes eram inimagináveis”, explica André Medina, Gerente de Inovação da Andrade Gutierrez e responsável pelo Vetor AG.
 

O uso da inteligência artificial no Brasil está ganhando cada vez mais destaque em diversos setores, e por isso a engenharia e construção não poderia ficar de fora. A expectativa é que nesse ciclo seja possível potencializar o uso da IA e incorporá-la a outras tecnologias já utilizadas, além de fomentar startups que já atuam nesse segmento, proporcionando uma nova possibilidade de aplicação.
 

A primeira etapa do ciclo de inovação é a inscrição de soluções alinhadas aos desafios, aberta até o dia 10 de outubro, no site do Vetor AG. Depois, serão selecionadas as empresas que passarão pelo Pitch Day, quando cada uma delas apresentará sua solução para os profissionais da Andrade Gutierrez avaliarem. Por fim, na última etapa, até 8 empresas irão testar suas soluções nas obras da AG.
 

Desde sua primeira edição em 2018, o Vetor AG se conectou com mais de 1500 startups e 30 delas tiveram seus projetos pilotos aplicados em obras da Andrade Gutierrez. É o caso da Mentor Construção, participante do 3º ciclo. A startup desenvolveu uma ferramenta de geração de KPIs em tempo real, capaz de centralizar todo o processo de planejamento e produção da obra em uma única plataforma digital, disponível tanto na web quanto no mobile. Atualmente a solução está sendo implementada em todas as obras da AG, tornando-se uma solução padrão da companhia.

A Andrade Gutierrez, idealizadora do Vetor AG, é reconhecida pela excelência operacional, BIM (Building Information Modeling) e inovação. Neste ano, conquistou o 1º lugar setorial em Construção e Engenharia pela quarta vez, sendo o terceiro ano consecutivo, no Prêmio Valor Inovação Brasil.
 

Período de inscrição: 12 de setembro a 10 de outubro

Site: Vetor AG

3 em cada 4 pequenas empresas usam ferramentas digitais para fazer negócios

Pesquisa do Sebrae e IBGE mostra que a digitalização das MPE alcançou o melhor resultado desde o início da pandemia de Covid-19

Os empreendedores que utilizam a internet, os aplicativos de mensagens e as redes sociais para fazer negócios já representam 3 em cada 4 pequenas empresas do país. É o que aponta a 4ª edição da pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o melhor resultado de toda a série histórica da pesquisa iniciada logo após a chegada da pandemia de Covid-19 ao Brasil. Em maio de 2020, 59% das micro e pequenas empresas haviam digitalizado seu negócio.

O levantamento mostra uma evolução de 6 pontos percentuais quando comparado à edição anterior da pesquisa feita no último mês de abril, quando 69% do universo das MPE utilizava ferramentas digitais para impulsionar as vendas. Entre os Microempreendedores Individuais (MEIs), a proporção identificada em julho é ainda maior (76%), enquanto as micro e pequenas atingiram 73%.

De acordo com o presidente do Sebrae, Décio Lima, o comportamento dos clientes mudou definitivamente, forçando as empresas a se adequarem a este novo modelo de consumo, incorporando as estratégias digitais ao negócio. “Essa é uma mudança que veio para ficar. No próprio portal do Sebrae, já havíamos identificado um crescimento de 220% na procura por conteúdos sobre o mercado digital, somando 8 milhões de acessos entre 2019 e 2022”, comenta.

Ainda segundo Décio Lima, a pesquisa mostra que é fundamental hoje que a pequena empresa tenha uma presença digital e que ela busque profissionalizar o uso de ferramentas como o WhatsApp e o Instagram para ampliar as vendas e fidelizar o cliente. “Toda empresa que abre as portas atualmente, já precisa nascer atuante nos dois ambientes, físico e digital”, destaca.

No entanto, Décio Lima ressalta que o número de empresas que ainda não utilizam a internet para comercializar seus produtos e serviços é ainda muito alto. “Essa é questão de sobrevivência para os pequenos negócios. Por isso, é importante estar inserido nesses canais digitais, usar de forma proficiente os recursos que a internet oferece”, comenta o presidente do Sebrae. As estimativas de comércio eletrônico, de acordo com as associações do ramo, apontam para um faturamento de R$ 186 bilhões em 2023.

Capacitação


Para apoiar os empreendedores nessa jornada, o Sebrae disponibiliza uma série de conteúdos e consultorias, inclusive por meio do próprio celular. “O dono do pequeno negócio pode encontrar orientação no Sebraetec, por exemplo, onde terá um passo a passo para montar sua loja virtual. Temos ainda o programa UP Digital, que oferece mentorias para quem quer aumentar sua presença digital, e os cursos on-line que podem ser feitos até pelo WhatsApp. Além disso, disponibilizamos uma série de conteúdos e estratégias voltados aos marketplaces que ajudam os empreendedores a criarem diferenciais da concorrência nas plataformas de vendas”, conclui Décio Lima.

As 7 competências profissionais mais requisitadas pelas empresas

O que é necessário para uma pessoa candidata ter seu perfil em destaque nos processos seletivos?

Essa é uma pergunta que sempre acompanhou e acompanhará a trajetória de pessoas que procuram pela sua vaga no mercado. Até pouco tempo atrás, muitas empresas ainda focavam em encontrar as candidatas e candidatos com o “modelo ideal de currículo”, ou pessoas que conseguissem acertar o gabarito de perguntas capciosas feitas em uma entrevista de emprego. No entanto, as prioridades na avaliação vêm mudando ao longo dos últimos anos.

As habilidades e qualificações profissionais exigidas pelas organizações acompanham as transformações ocorridas na sociedade, como a ascensão da Inteligência Artificial e inovações tecnológicas. Aspectos que antes não eram considerados em um processo de recrutamento ou avaliação de desempenho, hoje podem definir uma contratação ou promoção. 

Parte dessas competências, que ultrapassam características e conhecimentos técnicos, são as chamadas Soft Skills: habilidades que conversam, por exemplo, com a capacidade de relacionamento, comunicação e raciocínio de uma pessoa, e que podem ser desenvolvidas tanto ao longo de experiências profissionais e pessoais, quanto por meio de diversos cursos e capacitações disponíveis no mercado hoje em dia.   

A Gupy, HRTech líder em soluções para RH na América Latina, reuniu dados a partir das vagas abertas pelas mais de 3500 empresas clientes da sua plataforma de Recrutamento & Seleção,  para entender as 7 competências mais requisitadas em processos seletivos, comuns entre organizações de portes e segmentos diferentes. Confira as dicas:

1. Organização

A organização é uma habilidade essencial para a maioria das posições. Por isso, é importante que o candidato seja capaz de planejar e organizar sua carga de trabalho, especialmente setores que são orientados por prazos. Isso porque, para realizar um serviço com qualidade e eficiência, é preciso fazer uma boa gestão de tempo. Nesse caso, falamos não apenas em manter um ambiente de trabalho organizado, mas sim, de ser organizado em seus processos. Algumas características de quem tem essa competência profissional inclui atenção e cumprimento dos prazos, avisando com antecedência quando houver contratempos e problemas que influenciam na sua conclusão.

2. Autoconfiança

Além da capacidade de respeitar, confiar e acreditar em si próprios, essa habilidade profissional também envolve propor novas ideias e aceitar desafios no trabalho, o que pode trazer benefícios para a organização. Sendo assim, a autoconfiança significa que o profissional acredita em seu potencial, seja de alcançar metas e objetivos, de mudar e transformar sua realidade ou de tornar quem deseja ser. Vale lembrar que ser um profissional com autoconfiança em suas entregas, não significa não ter inseguranças.

3. Trabalho em equipe

Outra competência profissional que os gestores de RH costumam analisar é a capacidade de trabalhar em equipe. No entanto, essa é uma característica delicada, porque envolve posicionamento — muitas vezes divergentes — e a aceitação de ideias. Portanto, além do indivíduo demonstrar atividades de cooperação, parceria, respeito e valorização, é preciso apresentar habilidades de liderança quando necessário. Geralmente, quando a equipe se reúne para alcançar os objetivos e metas, nenhum membro se sobrecarrega. Com isso, o trabalho se torna mais produtivo e as chances de sucesso são maiores.

4. Relacionamento interpessoal

Estabelecer bons relacionamentos interpessoais é extremamente importante para favorecer o clima organizacional. Isso porque precisamos lidar com pessoas o tempo todo, seja no ambiente social, em casa ou no trabalho. Diante disso, essa competência profissional é fundamental na empresa e será avaliada desde o onboarding.  

5. Liderança

A liderança não é valorizada apenas nos gestores e chefes. Afinal, cada profissional tem uma influência na organização e em suas equipes de trabalho. Portanto, um líder deve ser responsável pelas suas atitudes e assumir riscos, conhecendo os pontos positivos e negativos da sua equipe e de si mesmo. Além disso, um colaborador com perfil de liderança consegue engajar e motivar os colegas na busca por um melhor desempenho, o que gera melhores resultados para a empresa.

6. Pensamento criativo

Essa competência trata-se da capacidade do indivíduo de encontrar soluções para os processos da empresa. Por isso, é importante que os candidatos sejam criativos e capazes de impulsionar inovações e aumentar a eficiência das tarefas. Isso é muito valorizado pelas empresas e pode ser um diferencial no processo seletivo.

Uma dica é que, geralmente, é essa competência que é avaliada nas dinâmicas de grupo. 

7. Conhecimento Técnico

Se o cargo exige habilidades técnicas, é importante que o profissional adquira conhecimento na área e saiba utilizar programas ou outras ferramentas para a execução das tarefas. Assim, ele consegue aplicar sua competência com sucesso e ter um bom desempenho nas atividades. Isso também permite que o colaborador identifique e administre quaisquer problemas com mais facilidade e entregue um serviço de qualidade aos clientes. Nos casos em que a vaga não exige conhecimento técnico, é importante que a pessoa candidata tenha vontade de aprender para agregar valor à organização e oferecer um bom trabalho no futuro.

Como big techs e startups podem trabalhar colaborativamente para prosperar nos negócios

Por meio das grandes corporações, empresas da nova economia têm à sua disposição suporte para obter grande sucesso nas áreas de IA, Data Centers e Ativação de Softwares

O “casamento” entre big techs e startups pode ser bastante feliz. Isto porque muitas dessas empresas estão encontrando maneiras de operar colaborativamente e, com isso, gerar grandes benefícios para os dois lados e apesar de, à primeira vista, parecerem rivais no mercado, podem funcionar muito bem juntas. Os últimos anos reformularam o quanto o mundo depende de tecnologia, mudando nossa forma de trabalhar, estudar, consumir e nos relacionar.  “A conexão entre big techs e startups é uma prática que tem se popularizado bastante, justamente em função dos benefícios que se pode colher com este tipo de parceria. Nesse caso, em vez de sofrer com a entrada de novos concorrentes, mais novos e dinâmicos, as grandes empresas aproveitam essa ‘energia’ para inovar mais e entregar maior valor a seus consumidores em grande escala”, afirma Sérgio Santos, Diretor Geral da AMD Brasil. “Sabemos que áreas como a segurança, exigem constante evolução, então trabalhamos para entregar soluções cada vez mais completas, com amplas camadas de segurança do software ao hardware em conjunto com outras marcas

”As startups têm em seu DNA a inovação. Por terem uma estrutura mais fluida e altamente adaptável, são capazes de moldar seus fluxos de trabalho de maneira bastante rápida de modo a realizar testes A/B em seus produtos e serviços e entregar uma versão funcional em questão de meses. Isto é algo muitas vezes impensável para uma grande empresa, que precisa submeter as novas ideias a diversas instâncias de aprovação até que esta chegue ao mercado.

Por outro lado, as Big Techs possuem a escala para que as inovações sejam financeiramente sustentáveis e lucrativas, algo que é bastante interessante para as startups, são anos de planejamento e desenvolvimento para entregar componentes líderes em desempenho.A AMD está amplamente inserida neste movimento ao investir cada vez mais em criar um portfólio líder em computação e gráficos para todo o ecossistema de tecnologia.

Para atingir as mudanças necessárias ao mundo, as marcas vêm estreitando relacionamentos para trazer soluções inovadores com antecedência. Neste sentido, temos visto a expansão da capacidade operacional de data centers e aceleração do uso da Inteligência Artificial nas mais diferentes plataformas de software.“Por mais inovadoras que sejam, as startups enfrentam uma combinação única de desafios, como ameaças crescentes à segurança cibernética, orçamentos enxutos, branding muitas vezes ainda modesto, entre outros.

Neste contexto, a tecnologia desempenha um papel crucial para lidar com esses problemas ao otimizar processos e garantir maior eficiência operacional e sustentabilidade financeira”, afirma Sérgio Santos, Diretor Geral da AMD Brasil. “Também precisamos destacar nosso papel como líderes do setor ao nos comprometermos a liderar o impacto social e ambiental destes avanços por meio de nossos negócios, fornecedores e parceiros de forma colaborativa para benefício de todos”, completa.As marcas continuarão tendo que expandir seu compromisso em trazer inovação e evolução sem deixar de lado seu compromisso com o meio ambiente, por isso temos grandes investimentos em produtos com cada vez maior eficiência energética.

Audi inaugura na Alemanha a sua quinta estação de recarga para veículos elétricos na Europa

A Audi anuncia a inauguração na cidade de Munique, na Alemanha, da seu Charging Hub, o complexo de recarga ultrarrápida para veículos elétricos. O novo local representa o quinto hub global da marca das quatro argolas para carregamento de veículos elétricos – já existem estações semelhantes nas cidades de Salzburgo (Áustria), Zurique (Suíça), Berlim e Nuremberg (Alemanha).

O novo Charging Hub possui quatro estações de carregamento de alta potência de até 320 kW e pode ser usado por veículos de outras marcas além da Audi. Clientes da marca das quatro argolas possuem descontos na recarga e podem realizar as reservas com antecedência pelo aplicativo myAudi. O local oferece comodidades e permite pagamentos via cartão de crédito, Apple Pay e Google Pay.

A inauguração marca também o início da parceria com a &Charge, companhia que permite aos usuários avaliarem publicamente as estações de carregamento elétrico, em quesitos como limpeza e usabilidade, por exemplo, fornecendo benefícios aos avaliadores. O objetivo é fornecer a melhor experiência de carregamento possível e implementar melhorias rapidamente.

“Com este quinto Charging Hub, estamos definindo um novo padrão de qualidade para os carregadores das áreas públicas urbanas”, afirma Bastian Geretshauser, Gerente de Projeto do Centro de Carregamento da Audi em Munique.

“Além de oferecer até 320 kW de potência de recarga em cada estação, garantimos também uma potência de carregamento constante por meio dos powerbanks. Eles consistem em baterias de íons de lítio usadas em veículos de testes internos e já desativados que ganham uma segunda vida como unidades de armazenamento temporário nos centros de carregamento. Graças a essa solução, atingimos uma impressionante capacidade energética de 1,05 megawatts-hora. Teoricamente, isso seria suficiente para carregar 60 veículos sem interrupção antes que a potência de carregamento começasse a diminuir lentamente”, conclui Bastian.

O novo Charging Hub está localizado no sul de Munique, em uma área residencial com diversos estabelecimentos comerciais, restaurantes e cafés, assim como instalações esportivas e de lazer.

Realidade aumentada

A Audi segue aprimorando os seus serviços digitais e, juntamente com a Vodafone, está com um projeto piloto que consiste em um novo aplicativo de realidade aumentada no centro de carregamento em Nuremberg, na Alemanha. O objetivo é agregar uma experiência de realidade aumentada ao ecossistema digital da fabricante.

“Você pode explorar com seu smartphone o centro de carregamento da Audi em Nuremberg e encontrar mais informações em cinco pontos de interesse diferentes”, explica Maximilian Oberacher, Gerente de Projetos de Serviços Inovadores do Centro de Carregamento da Audi.

“Ao integrar elementos digitais no mundo real, os usuários podem esperar soluções surpreendentes. Por exemplo, o aplicativo mostra um Audi e-tron GT quattro virtual, ilustrando como baterias de segunda vida interconectadas são usadas para carregá-lo.” Os usuários também se beneficiam de uma ampla variedade de dispositivos digitais que podem ser usados gratuitamente durante o carregamento.

Toyota do Brasil inicia testes da tecnologia híbrida plug-in flex para a produção no País

A Toyota do Brasil anuncia que iniciou testes internos utilizando etanol em conjunto com a tecnologia híbrida plug-in e que, neste primeiro estágio, os estudos se mostram promissores.

A iniciativa reforça o pioneirismo da marca no desenvolvimento de novas rotas tecnológicas rumo à neutralidade de carbono, enquanto também aumenta o uso de componentes brasileiros nos modelos híbridos. A montadora ressalta que esses testes estão alinhados com os planos de investimento em avaliação para o próximo ciclo e a uma possível futura produção nacional de veículos PHEV-FFV (híbridos plug-in flex fuel), reforçando seu compromisso com a inovação e sustentabilidade no mercado automotivo brasileiro

O modelo utilizado nesses testes internos é um híbrido plug-in (PHEV), e está sendo estudado no laboratório da Toyota do Brasil. Sua base é um sistema “híbrido full”, similar ao utilizado no Corolla Sedan e Corolla Cross, que tem bateria de alta capacidade e um motor elétrico de maior potência, gerando uma eficiência energética em torno de 70% maior quando comparado com modelos movidos somente a combustão, pois tem energia suficiente para mover o carro exclusivamente no modo elétrico por longas distâncias.

“Partindo do princípio de que o híbrido flex possui um dos mais altos potenciais de compensação e reabsorção na emissão de CO2 gerado desde o início do ciclo de uso do etanol extraído da cana-de-açúcar, passando pela disponibilidade nas bombas de abastecimento e sua queima no processo de combustão do carro, estamos animados com os testes em um híbrido plug-in”, afirma Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil. “A indústria vem olhando cada vez com mais atenção aos benefícios do uso do etanol, o que é muito positivo, ainda mais quando combinado com a eletrificação – que é o caso dos veículos híbridos da Toyota”, comemora.
“E por isso, é de extrema importância que ressaltemos o contínuo adensamento da cadeia produtiva como parte integral do nosso compromisso. Ao fortalecermos a produção local de componentes, estamos não apenas impulsionando a inovação e a qualidade, mas também contribuindo para a sustentabilidade, o crescimento e a autonomia da indústria automotiva brasileira”, afirma Rafael.

Globalmente, a Toyota acredita que a melhor tecnologia em eletrificação seja aquela que se encaixa perfeitamente na infraestrutura existente em seus diversos mercados de atuação, sem deixar de considerar a matriz energética do País como ponto crucial para essa virada de chave da indústria como um todo, em busca da efetiva descarbonização. Dentro deste contexto, após a consolidação do híbrido flex, a companhia defende que a inclusão de outras tecnologias também contribui com o processo de eletrificação de seu portfólio no Brasil e na região. E, no mercado brasileiro, o etanol é parte fundamental para que a eletrificação avance, de fato, com ganhos reais em baixas emissões de CO2, considerando que a infraestrutura existe e sem impactar os hábitos de uso dos consumidores.

“Fomos os primeiros a defender os híbridos e híbridos flex como peças fundamentais, em nosso contexto atual, para começarmos a reduzir emissões de CO2 imediatamente, pois são soluções práticas, acessíveis e que não dependem de infraestruturas importantes. O híbrido plug-in flex combina o melhor de dois mundos: elétrico com zero emissões para viagens urbanas diárias e combustão com baixas emissões para longas distâncias. Além disso, ainda estamos contribuindo com a pesquisa do uso de hidrogênio a partir de etanol para carros de passageiros no Brasil”, completa Rafael Chang.

“É importante ressaltar que esses testes estão alinhados com nossos planos de futura produção nacional de veículos PHEV-FFV (híbridos plug-in flex fuel), reforçando nosso compromisso com a inovação e o crescimento sustentável da indústria nacional, e que se traduz em geração de empregos e benefícios para a economia”, adianta o presidente.

Pioneirismo e evolução

Recentemente, a Toyota celebrou dez anos da introdução de seu primeiro veículo híbrido no mercado brasileiro. O Prius, lançado por aqui em 2013, colaborou para a popularização de uma tecnologia até então desconhecida no País.

Seguindo uma trajetória de pioneirismo e evolução no desenvolvimento de novas tecnologias, a fabricante também foi a primeira a lançar, em 2019, o consagrado sistema híbrido, que combina três motores, dois elétricos e um a combustão com tecnologia flex, apresentado oficialmente no Corolla sedã, e que também equipa o SUV Corolla Cross, lançado em 2021.

Além disso, os modelos híbridos-flex da Toyota são todos “híbrido full”, ou seja, veículos que melhoram a eficiência em até 40%, pois são capazes de mover o veículo somente com energia elétrica, enquanto um veículo híbrido leve (ou mild-hybrid), que melhora a eficiência em cerca de 5%, pois não chega a ter força para mover o veículo.

Este ano, a Toyota também anunciou participação no projeto de pesquisa e desenvolvimento para avaliar a utilização de hidrogênio de baixo carbono em carros de passageiros junto com Shell, Raízen, Hytron, Senai e USP.

Atualmente, a marca é líder na venda de eletrificados no País com seus modelos Corolla e Corolla Cross, ambos produzidos em suas fábricas brasileiras, com a tecnologia híbrido flex. Somados, os modelos já venderam somente no Brasil quase 65 mil unidades, ou cerca de 37% de todo o mercado de eletrificados. E os números de exportação também impressionam em relação aos híbridos: foram mais de 55 mil unidades exportadas para países da América Latina, destacando a competitividade global do parque tecnológico e de produção brasileiros.

Crédito negado: apenas 3 de cada 10 empresários que buscam empréstimo têm sucesso

Resultado é o pior desde agosto de 2022. Apesar disso, nível de inadimplência nos pequenos negócios caiu segundo a Pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios

 

Somente três em cada dez donos de pequenos negócios que buscaram empréstimos em julho conseguiram obter o crédito junto aos agentes financeiros. O resultado é o pior apresentado desde agosto de 2022, início da série histórica de uma pesquisa realizada pelo Sebrae e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número é 10 pontos percentuais menor do que o apontado pelo levantamento anterior, em abril.
 

A queda no acesso ao crédito vai na contramão da procura dos empreendedores por empréstimos. De acordo com a pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, o percentual de empresários que buscou crédito cresceu cinco pontos entre abril e julho – quando, no quarto mês do ano, 27% dos empreendedores tentaram obter empréstimo, contra 32% no início do segundo semestre.
 

O presidente do Sebrae, Décio Lima, acredita que a criação de uma nova linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com aporte de R$ 600 milhões feito pelo Sebrae, deve diminuir as dificuldades de acesso pelas micro e pequenas empresas (MPE). “A expectativa é que esse aporte de garantias do Sebrae possa proporcionar até R$ 10 bilhões em empréstimos”, avalia.
 

Na visão do Sebrae, além de trabalhar para reduzir a taxa de juros, o país deve apoiar e estimular o surgimento de outros atores no sistema financeiro para ampliar e diversificar a oferta de crédito. As cooperativas de crédito e as Empresas Simples de Crédito (ESC), entre outros agentes, podem facilitar o acesso dessas empresas ao recurso tão necessário para a realização de investimentos que permitam a retomada do crescimento. “É preciso pensar o crédito para a MPE: o dono da padaria, aquela empresa do bairro. Estamos falando de quem movimenta a economia e gera emprego na ponta. Não podemos imaginar que o dono de uma micro ou pequena empresa pode obter crédito com essas taxas de juros atuais”, frisa Décio Lima.
 

Queda da Inadimplência
 

A Pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios mostra que apesar do cenário adverso no acesso a crédito, a inadimplência das MPE registrou queda no último mês de julho. De acordo com o levantamento, 25% dos pequenos negócios estavam com dívidas em atraso no começo do semestre. O resultado é 2 pontos percentuais inferior ao verificado em janeiro, quando a proporção de pequenos negócios inadimplentes havia registrado alta.
 

Apesar desse movimento, em julho, cresceu a proporção de pequenos negócios que têm 30% ou mais dos seus custos comprometidos por dívidas. Em abril, esse percentual era de 52% dos pequenos negócios. Já a pesquisa feita no começo do semestre mostrou que 56% das empresas estavam nessa situação.
 

Cai a pressão dos custos
 

O estudo do Sebrae revela também que as medidas do governo federal para controle da inflação e recuperação da economia estão gerando resultados positivos para os pequenos negócios. Pela primeira vez na série histórica, o aumento dos custos deixou de ser a maior preocupação desses empreendedores. O levantamento aponta ainda uma queda no percentual de empresários que relataram alta nas suas despesas nos últimos 30 dias. Houve um recuo de 10 pontos percentuais quando comparado com o levantamento feito no último mês de abril.
 

“Percebemos uma gradativa e consistente melhora nas condições gerais da economia brasileira. O dono do pequeno negócio já sente isso nos seus custos diretos com energia, combustíveis, entre outras despesas da empresa”, comenta o presidente do Sebrae.
 

De acordo com o levantamento, 32% dos donos de pequenos negócios apontaram o aumento dos custos como principal dificuldade enfrentada no mês de julho, o mesmo percentual de empreendedores que indicaram a falta de clientes como maior preocupação. Esse resultado é melhor do que o apresentado na pesquisa de abril (quando 38% estavam apreensivos com o aumento de despesas com energia, aluguel, combustível, matéria-prima etc.) e 10 pontos percentuais abaixo do número identificado na pesquisa de agosto de 2022.
 

Investimentos
 

Pouco mais da metade dos pequenos negócios (51%) realizou investimentos nos últimos três meses. Segundo a Pesquisa Pulso, o resultado é seis pontos percentuais melhor que o identificado em abril. O levantamento indica que os investimentos foram feitos principalmente em Máquinas e Equipamentos (26%), Instalações (9%) e Informática (7%).

Mercado de energias renováveis segue atrativo para Fusões e Aquisições no Brasil

Em 2023 já foram realizadas 24 transações de M&A envolvendo empresas de geração de energia limpa; bom desempenho do setor e regulamentação interna dos ativos ambientais devem impulsionar atração de financiamentos sustentáveis ao país

O potencial brasileiro para a geração de energia limpa e a regulamentação dos ativos ambientais no mercado interno devem atrair mais investimentos verdes ao Brasil e impulsionar atividades de fusões e aquisições (M&A) no setor de energias renováveis, que já vem crescendo nos últimos anos. Em 2022, o volume de M&A envolvendo empresas do segmento cresceu 58%, chegando a 49 operações. Para 2023, a tendência é seguir neste ritmo, uma vez que foram concluídas 24 transações até meados de agosto, segundo um levantamento da Redirection International, consultoria especializada em assessoria de M&A e desenvolvimento corporativo.

“A busca por soluções mais sustentáveis para resolver as questões climáticas está acelerando a transição para uma economia verde em todo o mundo e, aqui no Brasil, as corporações estão dando mais atenção à agenda ESG, incorporando as boas práticas de sustentabilidade ambiental, responsabilidade social e de governança às suas atividades”, destaca o economista e sócio da Redirection International, Adam Patterson.

Ele alerta que, do ponto de vista das fusões e aquisições, as indústrias e as empresas que apresentam as melhores métricas ESG, em geral, atraem mais a atenção dos investidores. “A corrida global por produtos mais sustentáveis e energia de baixo carbono abre um universo de possibilidades para as empresas e, como sempre, as transações de M&A são um caminho interessante para explorar, tanto para aquisições de ESG, quanto como forma adicional de se pensar as fusões e aquisições, como alvos, avaliação, due diligence e integração, por exemplo”, afirma Patterson.

E não é somente no mundo corporativo que a agenda ambiental tem ganhado mais espaço no Brasil. O poder público também corre contra o tempo para criar mecanismos de regulação interna dos ativos ambientais. Uma das iniciativas, em discussão no Congresso Nacional, é a regulamentação do mercado de crédito de carbono, que estabelece limites para a emissão de gases pelas empresas e cria novas regras para compra e venda dos créditos. Além disso, o Comitê Soberano de Finanças Sustentáveis, criado pelo governo federal em maio deste ano, deve fazer ainda em setembro a primeira emissão de títulos públicos verdes no mercado internacional.

De acordo com uma projeção da Global Market Insights, a economia sustentável deve crescer 22,4% nos próximos dez anos e chegar a US$ 30,9 trilhões em 2032. “É um mercado que está em plena expansão e deve crescer muito nos próximos anos. Governos de todo o mundo, incluindo o Brasil, estão criando regulamentações e políticas próprias para incentivar as práticas sustentáveis e isso é muito positivo para desenvolver um ambiente de negócios favorável para as atividades de M&A, trazendo mais segurança jurídica aos investidores”, destaca Patterson.

Protagonismo brasileiro

Além do segmento de energias renováveis, outros setores ligados à economia verde que devem continuar ativos para as atividades de M&A no Brasil são da agricultura, de saneamento básico e gestão de resíduos, de serviços financeiros, de tecnologia da cadeia de abastecimento, da saúde e da educação. “O Brasil apresenta um potencial enorme de atração de investimentos externos para projetos sustentáveis, devido principalmente à grande biodiversidade e à matriz energética limpa e renovável. Segundo um levantamento de 2021 do Programa de Investimentos Verdes no Brasil (BGFP), a demanda para obras de infraestrutura neste segmento é de R$ 3,6 trilhões para os próximos 20 anos”, destaca Adam Patterson.

Outros fatores que colocam o Brasil no radar dos investidores internacionais são os recursos naturais, a abundância da agricultura e silvicultura, as oportunidades do mercado de carbono, o crescimento da bioeconomia e economia circular, a adoção de uma política de uso sustentável da terra na Amazônia, a criação de programas de investimentos e fundos verdes para projetos de sustentabilidade e o compromisso do país com as questões climáticas internacionais.

Para debater o protagonismo do país na transição para uma economia verde, o associado da Redirection International no Reino Unido, Simon Davies, realiza no próximo dia 26 um evento em parceria com a Câmara Brasileira de Comércio na Grã-Bretanha. “Estamos atuando em várias frentes para ampliar a visibilidade do mercado brasileiro e apresentar aos investidores internacionais as oportunidades de financiamentos sustentáveis. Ao mesmo tempo em que participamos de eventos no exterior, atuamos de forma bastante próxima à indústria nacional em feiras e congressos aqui no Brasil, para identificar as possibilidades de M&A com empresas estrangeiras”, destaca o diretor da Redirection International, João Caetano Magalhães.

Cenário econômico global, incertezas política e incorporação de tecnologias disruptivas são os principais desafios de negócios dos executivos brasileiros nos próximos três anos

As empresas latino-americanas estão navegando em um cenário complexo – alta inflação e baixo crescimento – enquanto evitam a instabilidade geopolítica que continua impactando o mercado. Não à toa, o cenário econômico global (45%) e as incertezas políticas (40%) foram apontados pela maioria dos executivos brasileiros como os dois maiores desafios externos de negócios para os próximos três anos. Empatada em segundo lugar, está a incorporação de tecnologias disruptivas, apontada por 40% dos respondentes. Aumento dos custos e dos preços das matérias primas (31%) e entradas de novos concorrentes local e global (28%), completam o TOP 5.


Do ponto de vista local, os desafios externos são estabilidade econômica (64%), incerteza política (50%), inflação (37%), requisitos e incertezas regulatórias (33%) e taxa cambial (18%).


Os dados são do estudo Desafios e Tendências das Empresas em Latam 2023, produzido pela EY, uma das mais reconhecidas auditorias e consultorias do mundo, realizado com cerca de mil executivos de altos cargos em dezoito países, incluindo o Brasil. Do ponto de vista global, os dois primeiros itens também foram os principais desafios apontados pelas empresas dos demais países da América Latina, com 47% (cenário global) e 41% (incerteza política).


Internamente, os desafios das empresas brasileiras estão relacionados a melhorias operacionais, produtividade e custos (46%); crescimento da participação no mercado (36%) e tecnologia e transformação digital (33%). Em quarto lugar vem inovação (32%) e, em quinto, estratégia e transformação de negócios (31%).


E como lidar com esses desafios? A pesquisa mostra que ainda há um caminho importante a ser percorrido: 51% das lideranças dizem ter um modelo de negócios que lhes permite enfrentar a situação atual e os desafios futuros e 40% apontam o mesmo em relação ao seu modelo operacional. Em toda a amostra, 56% dos respondentes afirmam que o seu modelo de negócios está preparado e 49% dizem o mesmo em relação ao seu modelo operacional.


Em relação às tendências globais mais importantes para as indústrias, nos próximos três anos, as companhias brasileiras estão colocando o foco em inovação (87%), produtividade impulsionada por tecnologia (84%) e segurança cibernética e segurança de dados (78%). Na quarta e quinta posição estão a digitalização e indústria 4.0 (77%) e novos requisitos regulatórios (66%)


“As empresas latino-americanas enfrentarão uma economia frágil e políticas incertas nos próximos anos, tanto local, quanto internacionalmente. Contudo, três anos após o início da pandemia, as empresas sentem-se mais preparadas para enfrentar os altos e baixos do mercado. Os seus principais desafios serão continuar com a transformação digital, manter o crescimento e melhorar suas operações, além de aumentar a sua produtividade e reduzir custos”, ressalta Manuel Solando, sócio líder regional de EY para América Latina.
 

Quando perguntados sobre qual frase reflete o momento da empresa, na América Latina, 34% dizem que sua empresa está avançando na nova realidade, ou seja, implementando estratégias ou novos modelos de negócios, e 30% apontam que estão acelerando, crescendo e aproveitando essas oportunidades. Outros 20% dizem que estão reagindo à contingência e procurando maneiras de se adaptar e reinventar o negócio. Enquanto isso, 10% estãosobrevivendo para dar continuidade aos negócios e 5% estãoesperando pelo cenário político para agir. No Brasil, 31% dos entrevistados afirmam que sua empresa está avançando; 39%, acelerando; 23%, reagindo e 5% sobrevivendo.
 

“Embora o percentual não seja maior que 50%, podemos observar que os dois primeiros itens assinalados pela maioria são os mais otimistas das opções. Parte desse otimismo e resiliência é reflexo da pandemia que obrigou as organizações a acelerarem seus planos de transformação digital. Após esse período conturbado no mundo inteiro, os executivos aprenderam a ‘trocar o pneu com o carro em movimento’. Isso significa que estão pensando e implementando soluções a curto prazo e, para isso, investem cada vez mais em tecnologia como um agente facilitador para os seus negócios”, afirma Victor Guelman, Sócio-líder de Markets e Business Development da EY Brasil.
 

O estudo Desafios e Tendências das Empresas em Latam 2023 foi realizado entre 20 de fevereiro e 6 de abril de 2023, com cerca de mil executivos, diretores e C-suite de diversos setores de 18 países: Argentina, Honduras, Bolívia, México, Brasil, Nicarágua, Chile, Panamá, Colômbia, Paraguai, Costa Rica, Peru, Equador, R. Dominicana, El Salvador, Uruguai, Guatemala e Venezuela.