Arquiteta inova em projetos com óculos do Facebook

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A realidade virtual que coloca os usuários em interação com um ambiente de 360 graus -, é uma das grandes apostas dos setores de entretenimento, principalmente os games, esportes e educação. Em busca de novas ideias para a arquitetura, o escritório liderado pela arquiteta Maria Lavinia traz ao mercado de arquitetura, o Oculus Rift, desenvolvido pela Oculus, empresa pertencente ao Facebook para substituir as apresentações em 3D e trazer maior realismo a qualquer tipo de simulação de ambientes.

A arquiteta conheceu a novidade na revista Wired (especializada em tecnologia), em uma matéria sobre Palmer Luckey (inventor dos óculos) e, viu na realidade virtual, os benefícios que ela traria à arquitetura. “Compramos um Cardboard (óculos de papelão da Google), assistimos alguns conteúdos e continuamos interessados. Depois de algum tempo, encontramos o site da ArchVirtual (empresa que desenvolve conteúdo específico para arquitetura) e, finalmente, descobrimos a Iris VR (startup que desenvolve softwares que faz a interface entre programas de arquitetura e o oculus). A ideia é que as pessoas tenham a sensação de se transportarem para dentro do projeto e que interajam com cada ambiente proposto, como se elas estivessem vivendo nele”, explica Maria Lavinia, proprietária do escritório de arquitetura que leva seu nome. “Essa tecnologia chegou para revolucionar a maneira com a qual as pessoas se relacionam com os projetos de arquitetura. Está sendo implementada para os meus clientes desde maio de 2016 e eles estão adorando”, complementa a arquiteta.

Diferenças da tecnologia

Ela permite maior interatividade, pois tem um controle remoto que admite ao usuário uma navegação pelos ambientes. Ele pode também andar para qualquer direção e ter uma visão ampla e não de apenas uma parte, como acontece com os outros modelos de óculos VR existentes. A tecnologia é indicada para qualquer pessoa, basta colocar os óculos e o usuário já estará vivendo a realidade virtual. O controle remoto permite os movimentos individuais dentro do espaço, mas também pode ser operado por um auxiliar, caso a pessoa não tenha intimidade tecnológica.