Apenas 23% das empresas utilizam efetivamente as licenças de software adquiridas, aponta pesquisa da KPMG

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Sem excesso ou sobra dos recursos investidos, apenas 23% das organizações utilizam a totalidade das licenças adquiridas para os softwares, revela a pesquisa “Como a prática de SAM (software asset managment) é exercida no Brasil”, realizada pela KPMG no Brasil.

“Os custos anuais de TI (Tecnologia da Informação) são responsáveis por 20 a 35 por cento dos custos anuais nas organizações. Os ativos de software, além de muito importantes para que a utilização de novas tecnologias sejam alinhadas às estratégias de produtividade, beneficiam a busca pelas reduções de custos”, comenta Diogo Dias, sócio-líder da prática de Contract Compliance Services da KPMG no Brasil.

Dentre os possíveis fatores responsáveis pela má utilização das licenças, os participantes da pesquisa alegam não ter controles de gerenciamento de ativos de software (23%); 14% realiza alterações em estruturas de TI sem a discussão de impacto em licenciamento; 14% reconheceu mudanças constantes nas regras de licenciamento; 7% tem desconhecimento sobre o licenciamento com inventário (24%), controles de gerenciamento (23%) e complexidade do licenciamento (14%) como os principais motivos dos resultados obtidos através das auditorias realizadas.

Outra condição totalmente influente é que mais de 50% das empresas não possuem uma área ou profissional dedicado exclusivamente ao SAM.

“O relatório também ajudou a identificar que para cada licença comprada, outra é utilizada irregularmente; e nos casos avaliados em que houve instalação de licenças em quantidade maior do que a adquirida, para cada licença, outras três foram instaladas irregularmente. Isso mostra erros no gerenciamento de softwares, normalmente ligados à desatenção no momento de aquisições dos produtos e utilização das licenças, que podem ser desnecessários ou insuficientes para a utilização de acordo com o estabelecido em contrato”, acrescenta Marcelo Lira, sócio-diretor da prática de Contract Compliance Services da KPMG no Brasil.

Por outro lado, muitos são os benefícios que um bom gerenciamento pode proporcionar às organizações, tais quais: melhor controle de fraudes; exposições legal e financeira decorrente da superutilização de software; evitar custos desnecessários por meio de compras controladas; facilitar a padronização, a estabilidade e as economias indiretas; monitorar custos e viabilizar estornos; viabilizar a gestão de mudanças; alinhar a área de TI aos negócios: impacto previsível sobre os negócios; viabilizar um nível superior de otimização de TI; entre outros.

Para ver o estudo completo, acesse: http://www.kpmg.com/BR/PT/Estudos_Analises/artigosepublicacoes/Paginas/pratica-de-sam.aspx